Eduarda.Lima 14/05/2023
Um livro bom, mas não espetacular...
Quero começar falando do ponto positivo dessa história, não é apenas um romance clichê, apesar de Colin passar o livro inteiro tentando superar o término do seu último relacionamento com a Katherine XIX, está longe de ser um clichê, mostra um adolescente de 17 anos tentando superar um término junto com o seu melhor amigo (mesmo que algumas recaídas aconteçam)
O maior ponto negativo dessa história é o próprio teorema, desde o início do livro sabemos que Colin é um garoto prodígio, um garoto com QI acima da média, que está tentando se tornar um gênio (o livro deixa claro algumas vezes que você pode ser prodígio e nunca se tornar um gênio e que você pode ser um gênio sem nunca ter sido prodígio e ainda usa Albert Ainsten de exemplo) então ele começa a criar um teorema (daí que vem o nome do livro) e esse teorema é basicamente ele tentando provar que é possível prever, através da linguagem universal da matemática, como um relacionamento vai acabar antes mesmo que as duas pessoas se conheçam. Pra mim, as partes que mostram a construção desse teorema são extremamente chatas, até porque esse teorema não faz sentido nenhum na minha cabeça, ao meu ver só foi colocado ali para mostrar o quanto Colin era um prodígio de QI altíssimo.
Esse livro tem uma carga emocional muito menor que "quem é você Alaska?" mas ainda sim nos traz algumas boas reflexões a respeito de nossa própria personalidade, da nossa essência e dos nossos objetivos de vida.