Sob o Céu do Nunca

Sob o Céu do Nunca Veronica Rossi




Resenhas - Sob O Céu do Nunca


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Desi Gusson 26/01/2014

Tempestades de Éter me Mordam!
WOW!
Quero dizer wow!
Não consigo
Wow.

Tempestade de emoções à frente

Antes de qualquer coisa: mocinhos fofos, cresçam, bad boys manjados, corram para as suas mães! Vem aí Perry, o Perfeito.

Em Never Sky Rossi nos entrega uma Terra devastada por tempestades de Éter e completamente hostil, onde metade das pessoas se esconderam em cidades encapsuladas, núcleos, e a outra metade voltou para a idade média. Enquanto seus vizinhos nem-um-pouco-queridos vivem em tribos e passam fome, os habitantes dos núcleos podem frequentar cópias virtuais e multidimensionais do mundo que deixaram para trás através do olho mágico. E, é claro, fingir que está tudo lindo.

Essa alienação é explorada na Ária, que, apesar de ser uma garota naturalmente centrada, demora a entender o quanto as coisas são diferentes fora do conforto do seu núcleo. Mesmo depois de um Selvagem ter quebrado um galhão pra ela (pois é, não vou contar o que é, vivam sem spoilers) a menina continua indo e voltando na concepção de que ele não passa disso, um Selvagem.

Ária, ah, Ária. Sabe quando um personagem principal tem o poder de destruir ou transformar em ouro o livro? Olhem novamente a nota acima e vocês saberão o que a Ária fez.

Talvez seja só a identificação falando. Como eu sob efeito da cafeína ou numa crise de ansiedade, Ária simplesmente não cala a boca, conversando por ela e por Perry, mesmo quando fica claro que ele não está dando a mínima. Ela também não é tonta, apesar de ser mimada, e fica deslumbrada com cada coisa emocionante que descobre no novo mundo.

É curiosidade e medo ao mesmo tempo, deixando a situação bem crível, pelo menos pra mim. Tenho certeza que a narrativa de Rossi também foi uma mão na roda. Bem feita, bem pensada, assim como o restante do livro, a narrativa foi desenvolvida para envolver e prender o leitor em todos os acontecimentos. Me amarro numa boa escrita, aquela que é bem mais do que uma mera listagem dos acontecimentos -sem sentimentos nem tom- e é bem por aí que minha simpatia eterna pela Veronica começou ok, por aí e por Perry também.

É claro que ele e lindo de morrer, charmoso até não poder mais, mas que mocinho não é? A questão do irmão do Soberano de Sangue dos Marés é que ele não é perfeito. Ah, mas blogueira, tem tantos mocinhos que não são perfeitos, e daí se ele não é? Eu sei leitor, eu sei, mas já parou pra reparar que mesmo esses imperfeitos são na verdade perfeitos com imperfeições aperfeiçoadas??? Do estilo me ame porque você não tem escolha? Então, Perry não é assim, você pode escolher odiá-lo genuinamente e será totalmente compreensível,ele é humano e verdadeiro nesse nível! Eu sei que soa loucura amar um personagem simplesmente porque eu posso odiá-lo sem parecer do contra, mas é bem mais fácil e natural se conectar com alguém (é, alguém, Perry é uma pessoa para mim) se ela for parecida com você, ou seja, com falhas e incertezas inatas.

"- As nuvens se dissipam? Perguntou ela.
- Completamente? Não. Nunca
- E quanto ao Éter? Ele some em algum momento?
- Nunca, Tatu. O Éter nunca some.
Ela olhou pra cima.
- Um mundo de nuncas sob o céu do nunca."

Agora, sabe o Éter? Eu também não. Veronica Rossi não explica o que é o Éter, nem pra serve, como surgiu nem qual sua cor preferida, ela fez aquela coisa magica que pode tanto levar um leitor a loucura de frustração quanto ganhar respeito forever and ever: incorporou o negócio à paisagem, como uma verdade universal na estória e na vida dos personagens e você que se vire para acompanhar.

Como eu falei na resenha de A Corrida do Escorpião, meu livro preferido de 2012, a gente pega o bonde andando e não senta na janelinha logo de cara, mas aproveita a narrativa de uma maneira unica. Admito que foi frustrante no começo, mas depois passei para o time do respect e vivi feliz para sempre nele.
Posso só compartilhar um dado com vocês? NÃO TEM TRIANGULO AMOROSO

Enfim, poderia dizer que Never Sky é delicado, pelo cuidado do texto de Rossi, mas nenhum livro delicado é capaz de deixar o leitor tão vidrado, necessitando saber o que vem em seguida tanto quanto eu fiquei. Ele é um YA de gente grande, na minha concepção, e espero que as continuações sejam tão de gente grande assim. Quem sabe alguns autores que brincam de escrever não se inspirem e procurem fazer melhor? Never Sky é leitura obrigatória para quem ainda está na onda dos distópicos (nem me conto mais nessa onda, distopia para mim só perde para épicos com meninas phodas que lutam com espadas) e para quem gosta de acompanhar a evolução de personagens como se eles fossem gente de verdade! Não é um Perr digo, livro que vou esquecer tão cedo.

Ok, ok, como o moço Selvagem é minha nova obsessão literária, não poderia faltar uma música para ele, podia?
Imagine Dragons - Demons

A má noticia (você sabe que sempre tem uma) é que Through The Ever Night está previsto apenas para o 2º semestre de 2013.
Sem desespero, quando formos ver já se passou meio ano e o Perry voltou para nós. Né? NÉ?!

Para essa e outras resenhas na íntegra, acesse:
www.desigusson.worpdpress.com
Sério, vamô lá!
Paulinha 06/08/2013minha estante
Amei a resenha!! Com certeza vou ler!!!




Flavia 05/04/2013

Incriiiveeell!!
Sob o Céu do Nunca é o primeiro volume da trilogia distópica Never Sky, da autora brasileira Veronica Rossi, lançado nos EUA e traduzido para mais de 20 países.
Estamos no futuro e o mundo que conhecemos não existe mais. Quimera é uma cidade sob uma cúpula que impede que seus habitantes tenham contato com o mundo exterior devido aos perigos das terríveis Tempestades de Éter, canibais e outras coisas horripilantes que existem lá fora... A única forma de "viajar" em Quimera, é virtualmente, através do Olho Mágico, onde plataformas multidimensionais são projetadas, chamadas de Reinos e os Ocupantes podem ir e ser quem quiserem nesses locais. Ária é uma das Ocupantes de Quimera e nunca se imaginou fora dalí, porém, quando Lumina, mãe dela, desaparece e a última mensagem deixada não consegue ser acessada, Ária se junta a Soren, filho do Cônsul, a fim de procurar por respostas e é levada pro mundo exterior. Mas o inesperado acontece: Soren além de colocar a vida de todos em risco, ainda tenta matar Aria, que foi salva por um Forasteiro misterioso que havia invadido a cúpula em busca de remédios para Talon, seu sobrinho enfermo, causando uma grande confusão. Ao tentar voltar para Quimera, Ária é banida e acusada de ter feito parte da confusão com o Forasteiro e descobre que teria que se virar para sobreviver do lado de fora. Ela, então, se une ao Forasteiro, chamado Peregrine, que agora está desesperado em busca de Talon, que foi sequestrado após a confusão. Peregrine prometeu ao irmão, Vale, que resgataria Talon custe o que custar. Eles partem atrás de seus entes queridos para resgatá-los e ao mesmo tempo tentarem sobreviver sob as constantes Tempestades de Éter e escaparem de outros habitantes perigosos.
Em Never Sky, os capítulos são alternados entre Aria e Peregrine, ou Perry como é chamado pelos outros, o que pra mim foi muito bacana, pois a visão dos acontecimentos não fica focada em somente um dos personagens, o que traz outros pontos de vista ao leitor.
A ideia de um mundo praticamente inabitável devido ao clima, pós apocalíptico, onde os habitantes do lado de fora se tornaram selvagens e tentam sobreviver como podem, mesmo que para isso tenham que matar outras pessoas e comê-las (o_O), e os que vivem sob a cúpula acreditando estarem em segurança, talvez fiquem em dúvida com relação ao sistema que até então parecia perfeito é incrível!
Os personagens são únicos e cativantes e alguns ainda tem habilidades que são um tipo de poder. Ária é bonita, forte, corajosa e não se deixa abater. Perry (suspiros), além de ser um caçador e guerreiro, ainda é Olfativo (ele consegue sentir os cheiros a distâncias imensas e consegue distinguir emoções alheias através dos cheiros que a pessoa em questão exala) e também Vidente (consegue enxergar no escuro).
O relacionamento dos dois é bem complicado, pois Perry, apesar de sempre fazer de tudo para protegê-la, considera Aria como um estorvo e só topa seguir junto com ela pra salvar o sobrinho, mas a medida que convivem e passam por muitos perigos juntos, ele começa a ceder e a demonstrar que é um verdadeiro companheiro, e o interesse entre os dois, gradualmente e de forma bem convincente, passa a ser recíproco e mui intenso.
O trabalho de diagramação da editora foi ótimo. As páginas são amareladas, a fonte tem um tamanho agradável, não percebi erros na revisão e a capa metalizada ajudou no visual do éter.
Sob o Céu do Nunca é uma história bem original, encantadora e fantástica, que me conquistou desde o início e a medida que evoluía me prendia de um jeito que não conseguia desgrudar mais. Estou super ansiosa pela continuação e é leitura obrigatória para os fãs de distopias! Às vezes nas horas mais sombrias encontramos o que menos esperamos...
Thamy 30/03/2014minha estante
adorei a resenha!




Nathalia859 04/07/2023

Não estava esperando muita coisa desse livro, mas a história me prendeu muito.
No começo não gostei muito da Ária, mas ela melhora muito conforme a história vai se desenvolvendo.
Achei um livro rápido de ler, só fiquei com algumas questões que espero que sejam explicadas nos próximos livros, como por exemplo: as pessoas começaram a ser sedentárias por viverem nos reinos? Ou se exercitar nos reinos também é benéfico? As pessoas vivem duas coisas ao mesmo tempo? Nos reinos e na vida real?
Enfim, não acho que essas coisas serão respondidas, mas seria muito interessante se fosse.
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Jo 14/03/2021

Apaixonante e divertido!
No começo eu não estava botando muita fé nesse livro. Uma série de coisas estavam acontecendo ao mesmo tempo e a autora não permitiu que o leitor respirasse ou processasse tudo. Mas com o desenrolar da trama, tudo começou a ser explicado, a fazer sentido.

Ária se apresentou como alguém meio estúpida e nervosinha que está disposta a tudo para reencontrar a mãe. Perry (meu personagem favorito) é resultado de uma infância de culpa e sofrimento, um garoto que quer o melhor para sua tribo e para as pessoas que ama. Os dois acabaram se juntando de maneira improvável para alcançar seus objetivos e a partir daí a estória deslancha junto com o amadurecimento dos dois.

A interação deles sempre me rendiam boas risadas e gritinhos. Shippei demais e senti que tudo seguiu no ritmo que deveria ser. Várias coisas foram explicadas e autora manteve uma escrita divertida e rápida. Me convenceu a ler o resto da trilogia, e eu estou totalmente rendida pelo universo que ela criou.

Recomendo demais a leitura!

P. S.: A cena final me deixou em frangalhos! Preciso da continuação na minha mão pra ontem!
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Dan 17/02/2013

Resenha: Never Sky - Sob o céu do nunca
Agradeço a Prumo por mandar esse livro maravilhoso pra mim. Adorei desde a primeira página, ele me arrebatou e o devorei em dois dias, ficando bem triste por ter chegado ao fim. Super recomendo!
A resenha é surpresa galera! Pois não havia divulgado que estava lendo ele, estou preparando mais uma surpresinha pra vocês, rs. Sem mais enrolação, vamos à história, mas vou me ater ao começo para não divulgar muito a trama, quero somente que vocês conheçam e fiquem com água na boca!

“Eles chamavam o mundo além das paredes de núcleo de “a Loja da Morte”. Havia um milhão de maneiras de morrer por lá. Ária nunca achou que chegaria tão perto.” Pág. 7.

Área é uma jovem bonita, com uma voz de soprano falcon (uma voz potente e forte em todos os timbres), de cabelos negros, ela também é uma Ocupante. Vive em Quimera, uma cidade em forma de cúpula, com vários núcleos isolandos do exterior, protegendo os Ocupantes dos efeitos devastadores que o Éter (tempestades de fogo) causam.
Com uma tecnologia avançada os Ocupantes desenvolveram vários reinos, com uma espécie de olho mágico eles podem se deslocar rapidamente, visitando outros lugares, estando assim em dois lugares ao mesmo tempo, caso desejam.
Isso tudo é bem complexo, estou tentando explicar da melhor forma, rs, a autora consegue nos transmitir com uma riqueza de detalhes em que podemos imaginar tudo.

A mãe de Ária é uma cientista, ela está trabalhando em outro núcleo, o de Nirvana. Há algum tempo Ária perdeu contato com a mãe, ela tenta descobrir algo com Soren, filho do chefe de segurança, jogando seu charme, Soren propõe que entrem, ele mais dois amigos e Ária com sua melhor amiga, no Ag 6, uma cúpula agrícola.
Para isso Soren, que é um gênio em códigos de segurança, precisa desativar seus olhos mágicos a fim de não serem descobertos, afinal a Ag 6 era uma área restrita que estava com algum problema. Mas ao desativar o dispositivo Soren e os outros enlouquecem, colocam até fogo no lugar. Como Área está com seu olho mágico desligado ela e a amiga não conseguem sair dali, ela tenta reconectar, mas Soren a ataca, Ária consegue gravar uma parte daquela loucura, porém ele arranca seu olho mágico, deixando-a ferida.
Misteriosamente um Forasteiro salva Ária, ele havia entrado de forma proibida nas instalações.
Quando Ária acorda, seu mundo está de ponta a cabeça...
Sua amiga e os dois amigos de Soren morreram no incêndio, ele está muito ferido e o chefe de segurança quer interrogá-la sobre o ocorrido. Ária conta tudo, acreditando estar perante ele e outro Cônsul, em uma audiência. O pai de Soren não está interligado com mais ninguém. Ela só pode dizer o que aconteceu, ele acaba insinuando que ela deixou o Forasteiro entrar, Ária não tem provas, pois a gravação que fez está armazenada em seu olho mágico que sumiu no meio da confusão. Ele a escuta e diz que irá seguir com os procedimentos, que agora ela iria ser levada até a mãe. Ária acreditou nele, tudo o que ela queria era saber se a mãe está bem.
Tudo mentira... Ária é jogada, ainda ferida, na Loja da Morte, no mundo exterior, tudo o que ela sabia era que um Ocupante logo morreria sob aquelas condições. O pai de Soren armou tudo, agora ela estava entregue a própria sorte.

Peregrine, ou Perry, é o Forasteiro que invadiu a cúpula e salvou a vida de Ária. Ele tentava buscar remédios para salvar seu sobrinho, Talon, que está sofrendo com a mesma doença que matou a mãe dele há poucos meses. Mas o que Perry conseguiu foi se meter em uma bela confusão, havia salvado a Tatu, estava com o olho dela, talvez conseguisse vender para ajudar Talon. O que ele não contava era que os Ocupantes viessem atrás dele... Talon é sequestrado por eles e Perry é quase morto. Ele retorna para a aldeia e jura para o irmão dele (chefe dos Marés) que irá resgatar o sobrinho, mas Vale não quer saber, isso poderia colocar todos em perigo, porém Talon é Talon e Perry jamais o abandonaria.
Perry é um Olfativo e Vidente, ele consegue sentir cheiros distintos, conseguindo até distinguir emoções, a parte da Vidência permite ele enxergar a noite, tonando-o assim um poderoso guerreiro.

O destino coloca Ária e Perry no mesmo caminho. Ele a encontra no meio de uma tempestade de Éter, salvando-a pela segunda vez. Juntos fazem um acordo para tentar consertar o olho mágico a fim de Ária contatar a mãe e também pedir ajuda para salvar Talon. Mas o Selvagem, como Ária o chama, age realmente como um bruto sem modos, Perry é extremamente arrogante com Ária, mas a protege, na medida do possível. Lá fora era a lei da sobrevivência, ou matava ou morria e ela ainda não havia entendido isso.
Ele não estava feliz em tê-la ao seu lado, mas era preciso, para salvar Talon ele iria até o fim do mundo.

Uma Terra quase inabitável, sofrendo constantes tempestades de fogo, os últimos sobreviventes tentam prosseguir da forma que conseguem, morrendo de fome ou comendo uns aos outros. Uma elite com um sistema que parecia perfeito, mas que está apresentando falhas. Talvez viver entre os Selvagens seja a melhor chance...

A história é incrível! Os personagens nos surpreendem constantemente. Nos sentimos telespectadores da história.
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Lavy 03/06/2021

no começo do livro, a escrita é um pouco confusa, demorei um pouco para entender oq tava acontecendo ali. mas depois que você pega o ritmo, tudo melhora, a escrita da autora é leve, mas não tão fácil de compreender. o final... esse maldito desse final. tava tudo mil maravilhas, mas, a partir do capítulo 40 tudo ficou muito rápido e mal desenvolvido, o pior é tinha tudo, TUDO pra ser incrível, mas deixou muito a desejar, não digo que foi horrendo e péssimo, mas eu estava esperando muito mais. o desenvolvimento na maturidade da personagem principal foi o que eu mais gostei. o livro é bom, mas me deixou um pouco bleh no final. jurei que iria chegar aqui com 5 estrelas e o livro favoritado
??
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Yasmin 09/04/2013

Enredo sedutor, personagens críveis e evolução única.

Desde que conheci o livro ano passado no Goodreads fiquei curiosa para ler. Primeiro porque era um dos poucos distópicos com avaliação tão alta no site conhecido por suas resenhas ácidas. Por isso fiquei exultante quando soube que a Prumo lançaria o livro no começo desse ano. Veronica Rossi nos apresenta uma distopia única, com um enredo sedutor e um desenvolvimento perfeito de ambiente, personagens e relacionamentos humanos.

A sinopse introduz bem o conceito dos núcleos e dos reinos, que são a única distração que restou para aqueles que vivem neles. Ária está preocupada com a mãe, não tem notícias dela faz mais de uma semana e os boatos sobre uma tempestade no núcleo que ela estava como a se espalhar. Para descobrir algo ela combina de sair a noite com sua amiga e o filho de um dos guardiões. O pai dele é chefe da segurança e ele deve ter alguma informação sobre Nirvana. Só que ao se desconectar do olho mágico que usam para acessar os Reinos as coisas saem do controle. Ária assiste pasma seus colegas perdem o controle e é salva por um Selvagem que estava na ala destruída do núcleo. Para ocultar o acontecido o guardião joga Ária no desolado mundo exterior. Ela está desolada e mal sabe como sobreviver quando no meio de uma tempestade de Éter é salva pelo mesmo selvagem que a salvou no núcleo. Perry está em uma jornada própria. Acredita que suas ações no dia anterior levaram os habitantes do núcleo a sequestrar seu sobrinho. Expulso de sua própria tribo planejava trocar de lugar com Talon, mas ao encontrar Ária e descobrir que o olho mágico tem algo que interessa ao Guardião os dois se aliam e partem em busca de alguém para consertar o dispositivo. Ela precisa chegar a Nirvana, ele encontrar o sobrinho.

É a partir dessa união improvável que surge uma das jornadas mais interessantes e bem construídas que li nos últimos tempos. Veronica Rossi nos apresenta personagens tão reais e um relacionamento tão humano e palpável que fica impossível não se envolver com a história de Ária e Perry. A narrativa é dividida entre os dois protagonistas e um dos pontos que merece destaque é a diferença entre as vozes narrativas. São poucos os autores que conseguem dividir a narração sem esbarrar no problema de vozes similares demais.

A linha de evolução de ambos é outro mérito de Rossi que nos presenteia com o amadurecimento de Ária e a desconstrução emocional de Perry. Dos diálogos a impressões visuais, tudo tem um ar sedutor e a dinâmica que se forma entre Ária e Perry é única, repleta de estranheza e beleza. A maioria das vezes a principal curiosidade nas distopias é o mundo e como ele chegou a aquele ponto, mas aqui a interação de Ária e Perry absorve o leitor de tal forma que todo o resto é secundário. O choque de costumes e vidas tão diferentes é belamente explorado, e as análises que os dois fazem uns dos outros é extremamente crível, repleta de comentários diretos, nu e crus das sensações. Assim como a ligação e a admiração que eles constroem um pelo outro ao longo da história.

Aliado a esse fator temos pequenas partes da trama central da trilogia, as mudanças genéticas, a tecnologia que tirou dos habitantes do núcleo o senso da realidade e as mudanças genéticas naturais que ocorreram em algumas pessoas que vivem no exterior. Adorei o conceito dos sentidos super apurados. Olfativos, audis, videntes, etc e fiquei curiosíssima para saber mais sobre o que aconteceu para a atmosfera ser transformada de tal maneira. As tempestades de Éter é uma coisa fantástica, a ideia da autora de usar o elemento descrito pelos gregos, considerado o quinto elemento por alguns físicos e alquimistas foi brilhante. A comparação que Ária faz do céu revolto em éter com a famosa tela de Van Gogh, "A Noite Estrelada" foi pontual e perfeita. Espero ver uma explicação mais clara do que aconteceu para o céu se transformar...

Leitura agradável, com ritmo envolvente e que prende o leitor pela bela narrativa e pelas sensações vívidas que a história e a relação dos personagens transmitem. A edição da Prumo está ótima, com uma diferente que me surpreendeu, mas que eu gostei de ver ao vivo, uma diagramação boa e marcações bonitas. Adoraria ver a (...)

Leia o final do último parágrafo aqui: http://www.cultivandoaleitura.com/2013/04/resenha-sob-o-ceu-do-nunca.html

Never Sky - Veronica Rossi
1- Sob O Céu do Nunca
2- Through The Ever Night
3- Into The Still Blue

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Peh2 23/05/2021

Umas das melhores distopias que li.
Maravilhoso, incrível, uma das melhores distopias que li com certeza. Não entendo porque esse livro não hypou. Deveria ter havido mais divulgação. E o romance? Adorei o romance.
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Tori 25/09/2021

“Todos se sentem perdidos às vezes. É a maneira de agir de uma pessoa que a distingue das demais.”
O início dessa trilogia foi bem escrito e o universo criado pela autora é bem interessante e espero que seja ainda mais explorado nos próximos livros.

Os personagens principais, Aria e Perry, são bem interessantes e os relacionamentos, sejam familiares, amorosos ou de amizades, são incríveis e bem complexos. Eu amei os dois pontos de vistas, que trazem duas visões completamente diferentes, mas que se complementam.

A parte fantástica do livro foi bem trabalhada, a autora consegue inserir o leitor naquele universo facilmente. Além disso, a parte tecnológica e distópica foi bem interessante e espero que os próximos livros explorem mais isso.

Ainda fiquei confusa sobre algumas partes políticas, mas todo o resto foi muito bem escrito e explicado. As reviravoltas finais foram bem chocantes e eu estou ansiosa para ler os próximos livros, que espero que sejam ainda melhores.
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O Livreiro 22/03/2013

www.o-livreiro.com/
Combinando o melhor dos elementos distópico e fantástico, Never Sky: Sob o Céu do Nunca é o primeiro volume de uma trilogia explosiva, com personagens, enredo e romance cativantes, em um universo cuja única saída disponível é: não parar de ler.

Aria passou toda sua vida no núcleo protegido de Quimera. Confinada dentro desse espaço, seu único contentemente são os Reinos, plataformas virtuais multidimensionais. Ela nunca imaginou que estaria fora da proteção de Quimera, mas quando sua mãe desaparece, Aria entra em uma perigosa jornada, e a busca por respostas traz terríveis consequências. Aria é expulsa de seu lar e obrigada a viver no mundo além das paredes do núcleo, onde canibais estão à espreita e violentas tempestades de Éter também. Então Aria encontra um estranho chamado Perry. Ele está à procura de alguém também. Ele um é Forasteiro – um selvagem – mas pode ser sua única forma de permanecer viva. Um caçador de sua tribo em uma paisagem impiedosa, Perry vê Aria como uma protegida e frágil garota – tudo o que se pode esperar de uma Ocupante. Mas ele também precisa de ajuda de porque só ela possui a chave para sua redenção. Opostos em quase tudo, Aria e Perry devem aceitar uns aos outros para sobreviver.

Um mundo de nuncas sob o céu do nunca.

Sob o Céu do Nunca é contado em terceira pessoa por capítulos que alternam entre Aria e Perry. Inicialmente, achei que esse poderia ser um aspecto preocupante, tornando as vozes dos protagonistas mecânicas e precariamente atraentes. Contudo, a prosa de Veronica Rossi mostra-se vívida, objetiva, primorosa e cheia de frescor, fornecendo duas narrativas completamente interessantes e distinguíveis. É possível saber o que os protagonistas estão pensando e sentindo, ainda que o “eu” não esteja presente.

O mundo desenvolvido é agradável e complexo, e, mesmo que peque na falta de esclarecimentos, compensa na execução. A ideia por trás do universo ficcional é fascinante: duas sociedades em diferentes níveis de complexidade; uma, altamente tecnológica, outra, primitiva. Veronica discute questões como a alienação através das tecnologias, sobre mentiras e intrigas, e se mostra competente em entrelaçar esses elementos; conseguindo potencializar a eficácia com a qual obra nos atinge.

As pessoas podem ser mais cruéis para aqueles que amam.

Provavelmente, uma das únicas fraquezas que descobri em Sob o Céu do Nunca é seu início. Ele acontece de maneira lenta e gradual, e os primeiros capítulos podem representar empecilhos em prender a atenção de alguns leitores. Porém, uma vez que a história de Rossi atinge o ritmo esperado, é viciante.

Perry e Aria são personagens únicos. Em essência, ambos possuem particularidades agradáveis que nos fazem querer acompanhá-los de forma frenética. São fortes e suas interações são críveis e naturais. Eles se transformam no decorrer do livro com uma lentidão perfeitamente agonizante; preconceitos são quebrados, visões de mundo alteradas, traições expostas. Eles descobrem admiração e respeito um para com o outro, e que a verdade única e irrevogável não existe; e, sobretudo, que criar uma ponte mesmo no abismo entre eles e seus mundos é plausível.

O romance entre o casal foi um dos melhores que descobri em YA’s. É verossímil, não acontece de maneira abrupta e desenvolve-se gradualmente. Rossi nos surpreende com a maturidade com a qual conduz a relação entre Perry e Aria, ressaltando que o amor nem sempre pode vencer tudo, e que às vezes nossos objetivos, nossas motivações, estão acima dele.

Envolvente, Sob o Céu do Nunca é um livro adorável, onde o encanto está, sobretudo, na fusão gradual de duas narrativas, duas vidas e dois mundos, e o que isso pode representar para um universo de nuncas.
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Amanda.Lobato 02/08/2021

Inesperado
Achei esse livro em uma banquinha e me interessei pela capa. Ao ler a palavra ?canibais? na sinopse, fiquei um pouco relutante mas me forcei a começar. Minha surpresa foi me deparar com um livro gostoso de ler e uma história mega envolvente! Os canibais não são parte principal da história e o plot do final foi épico, na minha opinião. Estou ansiosa pelo próximo livro! 5 estrelas e favoritado!!!
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Nati Amend @livrosdanati 09/01/2014

Instigante. Inovador. Apaixonante!
Para início de conversa, “Never Sky: Sob o Céu do Nunca” foi o meu livro favorito em 2013!! =)

Ele me chamou atenção logo pela capa. Adoro quando escolhem imagens dos personagens, sejam elas fotografia ou desenho. O segundo ponto foi a Sinopse. Como estou em uma onda literária de distopias, o que me interessou nessa obra é saber que ela se passa em um novo planeta e que tem como tema a realidade virtual. Isso até então era novidade para mim!

Bem, “Never Sky: Sob o Céu do Nunca”, é o primeiro livro da trilogia da brasileira Verônica Rossi e devo dizer: me surpreendi! Fiquei apaixonada pela história, pela dinâmica do livro, pelo cenário inovador e, principalmente, pelos personagens.

A ideia central do livro é a divisão entre população do planeta, tendo os que vivem em cidades encapsuladas (núcleos), e as que sobreviveram nas áreas externas (áreas muitas vezes devastadas por tempestades de Éter). Através de um dispositivo eletrônico, os habitantes dos núcleos frequentam ambientes de realidade virtual (reinos), cópias perfeitas do mundo que já não existe mais. Nesses reinos é possível fazer qualquer coisa, sem consequências no mundo real.

Já para os que vivem fora das paredes dos núcleos, a vida é outra. Cheia de perigos e formas primitivas de sobrevivência. Tudo começa quando os dois personagens centrais se cruzam e são forçados a viver no mundo externo.

A narrativa é em terceira pessoa e dividida entre Ária, habitante de um dos núcleos, e Perry, o forasteiro selvagem (tudo de bom!). A princípio, os dois são completamente opostos, vivendo em lados diferentes, como inimigos. Mas ao longo do livro, o convívio torna-se imprescindível para a sobrevivência de ambos, e o romance que se inicia é delicioso! Nada de muito clichê, muito menos triângulo amoroso (pelo menos não nesse primeiro livro). O amor dos dois nasce aos poucos e é explosivo!

Ária, apesar de ser uma personagem mimada, tem um crescimento notável. Ela não se limita à sua realidade e nem coloca seus conhecimentos como verdade absoluta. Tem sim, momentos em que é relutante, mas aos poucos, Ária nos surpreende com sua vontade de aprender e descobrir mais sobre esse novo mundo em que é forçada a viver. É simplesmente linda a cena em que ela se torna "mulher" pela primeira vez, muito delicada e tocante!

Já Perry, o que falar sobre o personagem masculino mais instigante e apaixonante de todos? É um caçador da tribo dos Marés, rude e cheio de defeitos. Comete muitos erros de julgamento e também é fechado, mas por outro lado, tem um amor incondicional pelo sobrinho e um coração de ouro! Pela narrativa sobre ele, descobrimos muito sobre seu caráter e personalidade, sendo quase impossível não se apaixonar!

Sobre o enredo, achei fascinante a ideia dos óculos que projetam os “Reinos” – lugares perfeitos que os habitantes de Quimera podem acessar através da realidade virtual. Isso remete um pouco à nossa geração atual, onde a convivência e os relacionamentos são mais virtuais do que concretos, e nos mostra as dificuldades de Ária em encarar os problemas do mundo real devido a isso.

Como ponto negativo, posso citar a ausência de detalhes e explicações sobre o “Núcleo” e as tempestades de Éter que destroem algumas regiões, mas acredito que a autora deixará isso para os próximos volumes.

Enfim, se você gosta de distopias e procura algo novo, “Never Sky” é definitivamente um livro para ser apreciado!! Enjoy it!
Debbie 22/01/2014minha estante
Me convenceu Naty! Sem contar que adoro distopias e estou realmente cansada da fórmula padrão! Vamos ver o que Never Sky me reserva!




Thai.LittleFox 16/08/2022

Tatus, Selvagens e tempestades de éter...
Sob o Céu do nunca é uma distopia em que por causa de tempestades de éter, o mundo foi dividido entre pessoas que vivem enclausuradas em núcleos embaixo da terra e passam a maior parte do tempo em mundos virtuais, que são os Ocupantes, e os Forasteiros que vivem do lado de fora e tem alguns sentidos super desenvolvidos.

Ária, a protagonista que vive nos núcleos, ao procurar sua mãe acaba indo para o lado de fora e encontra Perry, que está procurando seu sobrinho. Os dois se juntam para um ajudar o outro.

Apesar de não ser uma história super surpreendente, fui cativada pela simplicidade, pela escrita da autora. Apesar de ser narrado em terceira pessoa, gostei que os capítulos são intercalados entre os dois protagonistas, e são capítulos curtos.

A Ária não é aquele tipo de protagonista irritante, que só toma decisões impensadas, tipo donzela em perigo, pois apesar de não saber quase nada sobre o mundo do lado de fora, ao longo da história ela vai ficando forte e independente. E o Perry, apesar de ser um "Selvagem" não é rude nem insensível, mesmo não gostando muito da Ária a princípio e não fica achando que ela é incapaz ou fraca.

O relacionamento entre os dois é bem construído e acontece aos poucos, não é enjoativo e os dois são muito fofos juntos, me apaixonei pelo casal. Também gostei muito dos outros personagens.

Amei a história como um todo e quero muito ler os próximos!
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Smurf 26/05/2020

O início foi bem maçante kkk eu pensei em desistir umas 500 vezes, mas perto do final ficou interessante... Espero que o segundo seja menos cansativo.
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Breh Lee 14/05/2022

Simplesmente amando e amando essa história. Que leitura incrível.
Fiquei vidrada e empolgada com tudo, foi espetacular essa experiência.
Na primeira vez que li, quase 10 anos atrás eu tinha sentido que a história era ótima. Mas com o passar dos anos fui esquecendo ao ponto de não lembrar de nada e nessa releitura, que me pareceu uma experiência de leitura, tudo ficou maravilhoso. Ansiosa demais pelos outros livros da trilogia.
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