Resenhas - Alguém para Amar

Sarah 03/01/2023

Uma agridoce surpresa
Minha primeira leitura de 2023 (que na verdade começou com atraso no final de 2022) foi na verdade, um presente de aniversário inesperado que a minha melhor amiga queria me dar. O planejado era outro livro, mas como não achamos, escolhei Alguém para Amar pois me encantei com a capa e o título. Insisti que não me importava tanto com o livro, e que queria apenas uma dedicatória bonita. Pois eu estava muito errada hahahahahahahaha. O livro é surpreendente em todo e qualquer bom sentido. A história não se baseia inteiramente em cliches e tropes como estamos acostumadas a ver ultimamente, mas sim na boa escrita e no carisma e dimensão dos personagens. Não há nenhum personagem que não nos desperte diversos sentimentos, seja o amor fiel aos protagonistas, o carinho pelos criados e amigos que estão preparados para enfrentar tudo por pura lealdade e profundo nojo e raiva dos "vilões". O livro não foca em apenas um vilão mas sim em como a sociedade da época dita a vida inteira dos personagens, o que é bem realista e ajuda na imersão. Embora eu tenha sentido extrema ansiedade em alguns momentos porque parecia que eu nunca conseguiria acabar (um defeito mais da minha falta de foco do que do livro), cada capítulo tinha acontecimentos demais e, talvez não seja intencional, mas a autora consegue passar a sensação de envelhecimento a cada página, pois ao longo dos curtos anos que se passam a história, ambos Elizabeth e Ian amadurecem demais. Por vezes lembra os leitores, por meio de mais de um personagem e sempre com ternura, de que Elizabeth tem apenas 20 anos enquanto Ian tem 30. Embora eu não suporte diferença de idade, não consigo imaginar os protagonistas de outro jeito, foram escritos perfeitamente e em nenhum momento senti, como é tão recorrente para nós; fãs que se apegam aos personagens; que qualquer um deles tomou uma decisão que não está de acordo com seu caráter e personalidade. É delicioso ler as diversas transformações que Ian, Elizabeth e outros personagens passam ao longo do livro, e em como seus relacionamentos e interações se transformam completamente. É o primeiro livro que leio da autora e saio com uma ótima impressão, pois não só todas as pontas soltas foram amarradas do começo ao fim, como a sucessão de eventos é de uma naturalidade e genialidade indescritível. Amei como não é uma história água com açúcar, pelo menos pra mim, que sofri demais com todas as angústias e separações do casal principal, além de suas histórias familiares. Elizabeth e Ian são implacáveis, inteligentes, determinados e capazes de grande crueldade para protegerem a si mesmos e aos que amam (embora não chegue a lançar mão disto), ou seja, um bálsamo para quem está acostumado com mocinhas e interesses românticos que trazem a honra e a bondade (leia-se auto-sacrificio) acima da própria felicidade e do amor verdadeiro. Embora vejamos como o destino os une, é ainda mais belo ver como lutaram um pelo outro em todo o livro, mesmo quando seus adversários eram um ao outro. Gostaria de agradecer profundamente à minha melhor amiga, Millena, por ter me dado esse livro que se tornou o meu favorito de época e um dos meus romances favoritos. Guardarei sempre com carinho a dedicatória e a história e sempre lhe serei grata pelo presente e pela sua amizade.

Milla 02/10/2022

Maravilhada
Eu já amei os dois primeiros livros esse terceiro foi maravilhoso. Nele encontramos Ian um lindo escocês com fama de frio . Que logo se encanta pela linda e jovem Elizabeth. Eles se sentem atraídos . Uma armação acaba atrapalhando e criando um ódio entre os dois. Dois anos depois eles se reencontram. E terão que lidar com os empecilhos para viver esse amor.

Patricia 02/01/2016

Leitura que vale a pena
Sou totalmente apaixonada por esta história. Adoro de coração o Ian e a Elizabeth. Sabe aqueles personagens que adoraríamos que fossem pessoas reais?
Para mim,este é um dos melhores livros de romance que ja li.

Tudinha's 26/12/2017

Bom, mas...
Primeiro livro da Judith que leio. Gostei muito da escrita dela, tem um pouco de tudo nessa história porém, achei que ela encheu muita linguiça desnecessariamente com detalhes que não tinham a menor necessidade. Mas, obviamente que isso não me desanimou em ler mais livros dela. Afinal, não dá pra acertar em todas, né?

Samy 04/10/2023

Um romance emocionante e divertido
Vamos lá, adorei os 3 livros porém o apesar do primeiro ser o melhor (em minha humilde opinião) ele tem uma cena de 4bu$0 nojentissima de ler, o casal do segundo livro é definitivamente o com a melhor dinâmica porém o casal desse terceiro livro é mais intenso e apaixonado, um casal que se separou no passado por mal entendido de ambas as partes mas que agora no presente apesar de vários desentendimentos e desconfianças, ambos sempre apelam pro bom senso e sentam num sofá e conversam.
Admito que o começo do livro é longe de ser atrativo, dando a impressão de um drama desnecessariamente forçado, porém com o decorrer do livro ele vai ficando muito bom, só creio que ele poderia ter sido resumido a umas 200 páginas a menos, se considerarmos que a história de fato só começa lá pela página 200.

Sakuragome 25/08/2023

Uns momentos de raiva...
Sério... As coisas ficariam tão melhores se as pessoas simplesmente conversassem nos livros e.e Mas daí não teria história ahuahuahauahuahuahuahua O livro é envolvente o casal é muito inteligente, mas se deixam levar por coisas pequenas que não virariam uma bola de neve se fossem honestos. Porém resolvem lindamente seus problemas *-*

Bárbara 25/12/2023

Meia hora de conversa resolveria grande parte dos problemas. O querido quase que morre de graça.
Que homem turrao e cabeça dura, os dois são iguaiszinhos por isso que deram certo.

Tamara 17/02/2021

Depois de ler muito romance de época, achei que não teria nenhum que me impressionaria mais, mas fui surpreendida.
Foi o primeiro livro que li dessa autora, que sempre evitei por causa das polêmicas, então comecei já com um pé atrás, porém foi um um dos melhores romances que eu já li. Personagens engraçados, personalidades fortes, explicações plausíveis, contexto e coerência... Eu fiquei apaixonada por Elizabeth e Ian, pela forma que o relacionamento foi trabalhado, com o crescimento do casal e desenvolvimento do afeto (que levou anos e não dias kkkk chocada Lisa Kleypas?) Fiquei triste com o fim e já estou com vontade de reler

Kelly Viana 08/02/2021

Finalizando com chave de ouro
Eu não conhecia essa autora e com certeza foi uma feliz descoberta. Li os dois primeiros livros da série, e apesar de ter gostado muito, posso dizer que esse é o meu favorito.
Esse livro conta a história de Ian, um escocês aparentemente frio e implacável que se rende ao amor por Elizabeth, uma jovem linda, forte, inteligente e ingênua.
Uma história cheia de amor, ódio, desejo, traição e perdão.
As tramas são muito bem construídas, e me prenderam de uma maneira que devorei o livro.
Judith nos brinda com um romance cheio de reviravoltas, quando pensamos que estamos chegando no: e foram felizes para sempre, ela vem e nos surpreende.
Também matamos a saudade de Jordan e Alex, protagonistas do segundo livro da série.
Enfim, uma linda e bem construída história de amor.

Gisela.Bortoloso 16/12/2019

Alguém para Amar, Vol. 03 - Série Sequels [Judith McNaught]
Não sei se é possível, mas gostei deste livro ainda mais do que dos anteriores desta série. Gosto muito da escrita de Judith McNaught e quando ela cria dois personagens que te cativam, consegue ficar melhor ainda. Também queria agradecer a editora Bertrand Brasil por estar republicando os livros da autora e espero que não pare por aqui.

Alguém para Amar é o terceiro e último volume da série Sequels, tem uma pequena ligação com o segundo volume, mas nada que impeça de ser lido separadamente.

Lady Elizabeth Cameron é dona de uma beleza deslumbrante, quando debutou em Londres aos dezessete anos, fez um tremendo sucesso, chegando a receber quinze pedidos de casamento. E era muito importante para Elizabeth se casar com alguém rico, pois depois da morte de seu pai, ela e seu meio-irmão, Robert, ficaram praticamente na pobreza e para manter seu legado, o castelo de Havenhurst, a única solução seria um casamento vantajoso.

Infelizmente, apesar de todo o sucesso que fez na sua primeira temporada, nada deu certo para Elizabeth, ela foi o centro de um escândalo (os motivos vocês vão descobrir lendo o livro) e seu irmão acabou fugindo dos credores e ela ficou sozinha para cuidar da propriedade de sua família, tendo como seus únicos amigos os antigos empregados que conseguiu manter. Agora, com dezenove anos, é uma espécie de pária da sociedade, mas seu odioso tio resolve casa-la de qualquer maneira. Então envia 15 cartas para os seus 15 ex-pretendentes, propondo-lhes a mão da menina. Doze deles enviaram respostas imediatas, declinando a oferta, somente três sentiram-se interessados.

Quando descobre o que seu tio fez, Elizabeth quase morre de vergonha, entretanto resolve encarar o problema, indo visitar seus "pretendentes" para faze-los desistir, convencendo-os que não "combinavam". Elizabeth só não entendeu porque Ian Thornton respondeu ao seu tio, já que este odioso homem nunca desejou casar-se com ela. Na verdade, Ian não respondeu a carta de seu tio, ele mandou seu secretário não responde-la, contudo o desajeitado acabou derrubando todas as cartas no chão, embolando-as, indo parar na mão do tio de Elizabeth uma resposta destinada a outra pessoa.

“Isto aqui - disse Ian, brevemente - foi enviado para mim por engano ou por zombaria. Em todo caso, é de um mau gosto excruciante.”

Judith McNaught me surpreendeu criando um personagem masculino fora dos seus padrões (normalmente ficamos com vontade de soca-los diante de algumas atitudes arrogantes), ela aqui nos apresenta Ian Thornton, não que ele não seja arrogante algumas vezes, contudo quando o faz é por um mecanismo de defesa contra a insuportável aristocracia inglesa, que acredita estar acima dos meros mortais, muitas vezes humilhando aqueles que não fazem parte de seu meio.

Sendo o pai de Ian Thornton filho de um duque, que foi deserdado quando largou tudo para se casar por amor com sua mãe, filha de um aldeão escocês, ele cresceu sabendo que precisava abrir seus próprios caminhos no mundo, e assim ele o fez, teve sucesso e tornou-se um homem com poder e riqueza.

Se tive vontade de socar alguém neste livro foi a Elizabeth, que mesmo sendo uma menina muito inteligente, muitas vezes foi ingênua demais, fazendo com que em alguns momentos, tomasse as piores decisões.

“Disse a si mesma que não se importava com ele, não podia importar-se. Tinha suas obrigações para com Robert e Havenhurst, que sempre viriam em primeiro lugar. Apesar do que Ian achava, não podia unir seu futuro ao de um jogador imprudente, mesmo que fosse o escocês mais atraente que já existira - e talvez o mais gentil.”

Neste livro encontramos novamente Alexandra Lawrence, de Algo Maravilhoso, segundo volume da série, pois ela é amiga de infância de Elizabeth, e a única pessoa que tenta ajuda-la. A autora também menciona Clayton Westmoreland, que na ocasião, ainda estava solteiro.

Os personagens secundários são apaixonantes e trazem o humor para dentro da história, tornando-a perfeita. Enfim, Judith McNaught, em Alguém para Amar faz você rir, chorar, ficar brava, torcer e se apaixonar, tudo em um só romance.

site: http://www.lerparadivertir.com/2019/12/alguem-para-amar-vol-03-serie-sequels.html

Nalí 15/08/2020

Antes de contar um pouco sobre a trama do livro, gostaria de dizer-lhes porque amo romance de época.
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* Na maioria das histórias, temos personagens inspiradores que superam ou ajudam outrem a superar dificuldades, ou defeitos de caráter (tipo ser libertino 😜).
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* São histórias ficcionais, que apesar de se passar em uma época que existiu, é completamente fora da nossa realidade nos transportando para séculos passadas.
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* E o principal motivo é que mesmo tendo drama, choro, desencontros, etc. sempre terá um final feliz. Eu amo finais felizes! Acredito que precisamos de mais “finais felizes” para encantar nossas vidas.
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E levando em consideração esses aspectos, é simplesmente impossível não ficar completamente fascinada pela escrita da Judith McNaught, uma vez que ela traz todos esses elementos, e muitos outros, em sua escrita. Ler seus livros é imergir em um mar de emoções. E em “Alguém para amar” não foi diferente.
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Elizabeth Cameron é uma jovem, que ficara órfã quando ainda era uma criança e fora criada por seu meio-irmão mais velho, Robert. Quando chega aos 17 anos, seu irmão a pressiona para fazer seu debute na sociedade londrina. Tudo corre bem até que seu caminho cruza com o misterioso Ian Thornton.
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Ian é um homem inteligente e charmoso, que apesar de haver muitas especulações sobre sua origem, ninguém sabe ao certo quem ele é e quais segredos guarda.
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Envoltos em uma chama de sedução Ian e Elizabeth são atraídos um pelo outro e o que poderia ser um belo romance se torna um pesadelo, principalmente para Elizabeth.
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Com uma escrita fluida e envolvente, a autora nos transposta para uma história emocional cheia de altos e baixos, que nos deixa ávidos e cheios de expectativas. Os personagens são cativantes e criveis. A trama é desenvolvida com maestria.
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Se ainda não leu nada da Judith McNaught, recomendo fortemente que se entregue a esse prazer!

Camila Westphal 05/08/2020

Esse foi o meu primeiro contato com a escrita da autora , os personagens bem ok assim como a história. Fiquei com o coração na mão em várias partes do livro porém acredito que a história poderia ter sido mais bem construída, em algumas partes ela é muito muito muito previsível e sem graça.

Flávia HBS 23/07/2020

Que livro delicioso ??. Vou ter que reler! Vale muuiittooo a leitura

Ana Lua 13/08/2023

Me surpreendi
No começo entojei a personagem que passava a vibe de ?sou mais do que um rostinho bonito?, mas com o desenvolver da história comecei a ter afeição por ela e passei até pano pra mulher ?.
Tinha me assustado com a gente quantidade de páginas pra um romance, mas o livro em momento nenhum ficou entediante, sempre acontecia algo novo pra me deixar aflita e reforçar o amor desses pobis. ????

Lane @juntodoslivros 02/07/2020

Apaixonada por esse livro!
Mesmo sendo uma condessa, Elizabeth Cameron foi criada longe dos salões londrinos e como consequência ela não entende todas as regras sociais. Seu irmão a leva para Londres para que seja apresentada à sociedade e que possa conseguir um casamento vantajoso, para que assim ela mantenha bem cuidado o castelo de Havenhurst, que é seu por direito. Sua beleza atrai vários pretendentes e pedidos de casamento, porém um único erro causou um grande escândalo e ela volta para casa devastada e magoada com tudo que aconteceu.

No entanto, o destino não lhe parece sorrir quando seu irmão foge deixando dívidas e seu tio quer casa-la de qualquer jeito para que assim ele não precise dar um vintém de seu dinheiro para manter a sobrinha e o castelo. Esse ato acaba por trazer alguém por quem Elizabeth nutre um profundo ódio depois de sua estadia em Londres. Será que um dia nossa mocinha encontrará paz novamente?

Gostei muito do livro! Judith McNaught se superou depois do meu desagrado com o livro anterior. Apesar de longo, Alguém Para Amar não foi entediante e maçante, pois havia muitos encontros e desencontros para deixar toda a trama mais interessante e angustiante para essa leitora aqui. Sofri bastante durante a leitura, pois Elizabeth, apesar de sua força e determinação, sofreu todos os males por ser mulher e não poder fazer o que quisesse. Um desses momentos é justamente por se envolver com um homem com quem não é comprometida e isso a faz ser rechaçada por toda a sociedade londrina. É de partir o coração!

E por várias outras ocasiões, meus olhos se encheram de lágrimas por conta dos vários conflitos que os protagonistas tiveram que passar. Foi tudo uma verdadeira provação essa leitura! Alguém Para Amar despedaçou meu coração ao mesmo tempo em que o aqueceu. Um romance lindo e cheio de reviravoltas que vai fazer você prender o fôlego a cada desventura.

“Não posso deixar de pensar em quanto é injusto eu ter nascido mulher e que, portanto, jamais terei a chance de viver tais aventuras, ou de conhecer pelo menos alguns desses lugares.”

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