Humilhados e Ofendidos

Humilhados e Ofendidos Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Humilhados e Ofendidos


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Diana 31/08/2023

Amor e orgulho
Primeiro achei que seria mais uma história de romance, mas é incrível como nos leva para uma história de pai e filha. O drama, as personagens, a forma como cada um vê as coisas e toda a história retrata os tempos antepassados, tudo é bem trabalhado. Uma história de amor mas também de humilhação e orgulho mas que nos faz entrar em todo o dramatismo da história.
A única coisa que, também é habitual em outros livros desta época, e que não aprecio, é o facto de apresentar nomes de pessoas ou locais apenas pela letra inicial do nome seguido de reticências.
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Alessandra600 22/08/2023

"Essa qualidade dos seres ingénuos, que talvez lhe viesse do pai, de apreciar uma pessoa, considerando-a por melhor do que verdadeiramente é e exagerar exaltadamente tudo quanto tem
de bom, tinha-se desenvolvido nela num grau violento. A essas criaturas custa-lhes depois muito refazerem-se da sua desilusão e ainda mais quando sentem que são elas mesmas as culpadas. Para quê esperar de uma pessoa mais do que aquilo que ela pode dar? Dizem que, a tais pessoas, uma desilusão as espera a cada momento.

Fiódor Dostoiévski
Math 22/08/2023minha estante
Lindo, meu amor!


Alessandra600 23/08/2023minha estante
???




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Romeu Felix 03/07/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
"Humilhados e Ofendidos", do renomado autor russo Fiódor Dostoiévski, é uma obra que mergulha profundamente nas complexidades da natureza humana, explorando temas como redenção, sofrimento, amor e moralidade. Publicado originalmente em 1861, o livro foi relançado pela editora 34 em 2018, trazendo uma nova tradução em português que captura toda a riqueza e sutileza da escrita de Dostoiévski.

A história gira em torno de diversos personagens que se entrelaçam em uma trama cheia de reviravoltas. O protagonista principal é o escritor Ivan Petrovitch, que narra a história em primeira pessoa. Ele se envolve com uma série de personagens marcantes, como o príncipe Valkóvski, a jovem órfã Nádia e o cruel aristocrata Fiódor, que causa grande sofrimento a todos à sua volta.

O enredo se desenvolve em torno de um amor proibido entre Nádia e o príncipe Valkóvski, bem como a relação conflituosa entre Ivan e Fiódor. A trama é habilmente construída, apresentando uma série de reviravoltas surpreendentes que mantêm o leitor envolvido do início ao fim. Dostoiévski utiliza a história como uma plataforma para explorar as profundezas da psicologia humana, examinando a natureza do bem e do mal, da culpa e do perdão.

Uma das características marcantes da obra de Dostoiévski é sua habilidade em retratar personagens complexos e cheios de contradições. Cada personagem em "Humilhados e Ofendidos" é profundamente humano, com suas fraquezas, desejos e dilemas morais. Através de suas ações e diálogos, Dostoiévski examina questões filosóficas e éticas, levando o leitor a refletir sobre a natureza da vida e do propósito da existência.

Além disso, a prosa de Dostoiévski é extremamente envolvente, repleta de descrições vívidas e diálogos ricos. Sua escrita possui um poder emocional impressionante, capturando os mais sutis matizes de emoção e explorando a psicologia dos personagens de forma profunda e penetrante.

Outro aspecto notável do livro é sua crítica social e política, que reflete as preocupações do autor com a desigualdade, a injustiça e a corrupção presentes na sociedade russa do século XIX. Dostoiévski retrata vividamente a miséria e a opressão sofridas pelos mais vulneráveis, expondo as falhas morais e estruturais de uma sociedade hierarquizada.

No entanto, "Humilhados e Ofendidos" não é apenas um retrato sombrio da condição humana. O livro também carrega uma mensagem de esperança e redenção. Dostoiévski mostra que, apesar das circunstâncias mais desafiadoras, o amor, a empatia e a compaixão podem prevalecer, oferecendo a possibilidade de um futuro melhor.

Em suma, "Humilhados e Ofendidos" é uma obra-prima da literatura russa que continua relevante até os dias de hoje. Com uma trama complexa, personagens cativantes e uma escrita emocionante, Dostoiévski mergulha nas profundezas da alma humana, explorando questões universais que ecoam além do tempo e do espaço. Uma leitura obrigatória para todos os amantes da literatura clássica e da exploração da condição humana.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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Clodoviews 31/05/2023

Romance sem tédio
Romance bem gostoso de se ler, claro que se tratando de Dostoiévski partes tensas e psicológicas estarão na história. Recomendo
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Lia Earnshaw 24/03/2023

A obra é uma reflexão profunda sobre as relações humanas, a moralidade e a natureza humana. Dostoiévski apresenta personagens complexos e profundos, que enfrentam dilemas éticos e morais em meio a um ambiente opressivo e hostil.

O livro tem dois núcleos de personagens, um deles são os "humilhados e ofendidos" e o outro são os ricos perversos. Dentre esses núcleos, alguns personagens são cinzas, o que dá mais complexidade pro livro.

A obra é uma reflexão profunda sobre as relações sociais, a moralidade e a natureza humana. Dostoiévski apresenta personagens complexos e profundos, que enfrentam dilemas éticos e morais em meio a um ambiente opressivo e hostil.


Confesso que achei que a narrativa demorou um pouco para se desenvolver, o que pode afastar alguns leitores menos pacientes. Mesmo assim, no geral, eu gostei muito do livro e recomendo para aqueles que buscam uma leitura densa e enriquecedora.

Outra coisa que eu não gostei tanto é que ele desenvolveu toda uma trama em cima de um fato mas deixou o final completamente a mercê do leitor para que ele pensasse o que quisesse. Parece que o objetivo não era tanto contar uma história, e sim elaborar uma crítica.
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Teo Sales 13/03/2023

Humilhados e Ofendidos me surpreendeu positivamente porque ele não faz parte da geração dos grandes romances de Dostoiévski, mas mesmo assim tem uma narrativa que te prende e te cativa do início ao fim da leitura. As personagens não são memoráveis ou execráveis como estamos acostumados a ler em obras do autor, todavia elas são seguras e entregam tudo que prometem! Em suma, me sinto com a sensação de que li uma excelente história cujo final foi grandioso, triste e poético.
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Romeu Felix 01/03/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
A história começa com a apresentação dos personagens principais: Ivan Petrovich, um escritor fracassado que vive em um quarto de um pequeno apartamento de São Petersburgo com seu cachorro, o cão de rua chamado Frisk; Natasha, uma jovem que mora com sua avó, a duquesa, mas que é abandonada por seu pai e que, por acaso, conhece Ivan Petrovich em um passeio pelo parque; e o Príncipe Valkóvski, um aristocrata corrupto e egoísta que é pai de Natasha, mas que se recusa a reconhecê-la como sua filha.

Natasha se apaixona por Ivan, mas ele a rejeita, porque acredita que não pode dar a ela a vida que ela merece. Enquanto isso, o Príncipe Valkóvski tenta manipular a situação para seus próprios fins, ao mesmo tempo em que se envolve em uma série de negócios corruptos que acabam por arruiná-lo. Ivan, Frisk, Natasha e a duquesa acabam sendo envolvidos nas consequências desses eventos, o que leva a uma série de conflitos emocionais e éticos.

O romance explora temas como a redenção, a humilhação, a dignidade humana e a ética da responsabilidade pessoal. Ele retrata a sociedade russa do século XIX, com todas as suas desigualdades e injustiças, mas também com sua beleza e humanidade.

Comentário:

"Humilhados e Ofendidos" é uma obra importante na obra de Dostoiévski, pois explora temas que são centrais em muitas de suas obras, como a redenção e a ética da responsabilidade pessoal. O romance também apresenta uma imagem poderosa da sociedade russa do século XIX, com suas complexidades e contradições. Além disso, os personagens são retratados de maneira vívida e realista, tornando-se figuras complexas e multifacetadas em vez de simples tipos literários. No geral, este é um romance que oferece uma visão poderosa e comovente da condição humana.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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Toni 22/01/2023

Esse foi o quarto livro de Dostoievski que tive o prazer de ler. Mesmo não sendo um dos principais do autor, gostei demais.

Uma obra sobre perdão, mas também sobre amor e sofrimento. Outro ponto que me chamou a atenção foi o foco que o escritor russo deu para a luta de classes. Isso sem falar na riqueza e complexidade das personagens - marca registrada de D. Inclusive, apesar de ter mais de 400 páginas, achei o livro bem leve e facil de ler.
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Misa 27/12/2022

Impressões
É um livro interessante, trás boas reflexões enquanto humanos. Mas é uma leitura um pouco difícil e densa. Então eu demorei mais de ler. Mas acredito por eu não estar acostumada com esse tipo de leitura.
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Soraya.Utsumi 02/11/2022

As diferentes nuances do insulto e suas consequências no século XIX
Humilhados e ofendidos é um livro de narrativa ágil com vários acontecimentos que se intercalam e é difícil saber, mesmo já perto da conclusão, qual será o desenlace final. Um processo judicial injusto, de iniciativa de um nobre príncipe, Valkovski, antes aliado de Nikolai Ikhmeniev, contra o mesmo, gera uma dívida considerável a Nikolai com a destituição de sua propriedade, o que trará enormes ressentimentos e ímpetos de vingança por parte deste personagem ante a humilhação sofrida. O príncipe criou a intriga judicial devido aos rumores de envolvimento de seu filho Aliocha com a filha de Ikhmeniev, Natasha. E o príncipe desejava que seu filho Aliocha se casasse com uma jovem da nobreza. No entanto, Natasha contraria seu pai e o pai de Aliocha, causando um grande atrito nas relações familiares, além do próprio atrito interno e do sofrimento de Natasha, personagem doce, mas ao mesmo tempo bastante emotiva e explosiva, ao desafiar as pessoas que mais ama em nome de uma paixão e ao desafiar alguém com quem não poderá ter nenhuma afinidade, o príncipe e pai de Aliocha, cujo poder e capacidade de persuasão na relação com o filho ingênuo e “leviano” serão a ruína de Natasha. O enredo é narrado por Ivan Petrovitch, amigo de infância de Natasha que possui conexão com todos os personagens. Não necessariamente Ivan é um narrador confiável, pois nutre amor por Natasha e precisa conviver com o amor dela por outro. No entanto, ele é bastante sensato e humano. Em meio a esse enredo, Ivan conhece Nelly, uma garota de 13 anos que poderá mudar o curso de partes da história, enquanto outras não poderão ter o destino alterado, pois prevalecerá a vontade de poderosos usurpadores… Apesar de ser um clássico, não é um livro cansativo ou difícil.

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Geovana114 23/10/2022

Sim, meu deus, eu terminei. Acreditei por muito tempo que esse dia nunca chegaria, mas ele finalmente chegou. Eu adorei o livro, não me entendam mal, mas já estava óbvio que as coisas não dariam certo do jeito que eu esperava e quando descobrir (faltando 50 páginas) que meu personagem favorito morreria de maneira tão miserável aí sim eu perdi a motivação. Dostoiévski escreve lindamente e isso é inegável. O que mais me agradou foi a análise crua do mundo e das pessoas nele, sem nenhuma filosofia rebuscada que normalmente me deixaria a impressão de que sou o ser humano mais estúpido a ler esse livro. Por outro lado, três coisas me irritaram e geraram um incômodo tão grande que se daqui 50 anos me perguntarem sobre esse livro eu ainda estarei reclamando disso.
Primeiro: Aliocha, o idiota. Eu já havia comentado o quanto odiei esse personagem, essa merda humana que ousou preencher as página do livro. Eu digo e repito: Nunca encontrei personagem tão estúpido e insípido quanto esse. O que mais me irrita, além dele próprio, é o fato de que ninguém parece vê-lo como o idiota que é e sim com alguém de coração extremamente puro, inocente e infantil.
Segundo: O pseudoromance entre Nelli e Vânia. Juro que quando vi esses dois juntos pensei que o Fiodor só poderia estar drogado ao escrever isso. É claramente problemático que um homem adulto mantenha trancada em sua casa uma menina de 13 anos que sabe-se lá pq se apaixonou por ele, e mais problemático ainda que expresse na narração o desejo de beija-la e ela o abrace como se fossem amantes ou sei lá. Confesso que em certos momentos eu não via mais esperança e esperava que houvesse um certo final feliz para eles.
Terceiro e último: Personagens idiotas. Desses a gente tem aos montes. Esses personagens que possuem péssimas filosofias de vida que são as verdadeiras responsáveis por suas disgraças. Coisas como a honra que existe na pobreza, em se calar quando o outro está obviamente arruinando a própria vida e só tentar ajudar quando a merda já tá feita. Dentro disso também temos aquele velho clichê dos clássicos dos séculos passados que é "morrer ou adoecer de desgosto". Como isso me aborrece! Para mim não faz sentido algum, faz parecer que nem o próprio autor foi capaz de oferecer algum apoio psicológico para os personagens e eles vão e morrem de problemas que obviamente não deveriam matar eles!
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