Sâmella Raissa 21/01/2014Resenha original para o blog SammySacional
Desde pequena, não entendo bem o porquê, mas sou simplesmente apaixonada por histórias que envolvam viagens no tempo, alteração no tempo e coisas do gênero. Ou, mesmo, que se passem em uma época totalmente diferente - vide Os Flintstones e Os Jetsons #momentonostalgia -, então, bem, a premissa de O Futuro de Nós Dois, apesar de não ser bem uma viagem no tempo, mas só por permitir a visualização de um futuro antes nunca sonhado, foi o bastante para que me deixasse curiosa a ponto de querer ler o livro. E, por ter uma vibe temporal, achei que a história viraria uma de minhas favoritas do ano. Não foi bem assim...
Seguinte, é 1996, ano em que apenas metade dos alunos de escolas de ensino médio dos EUA já haviam tido acesso à internet, e Emma está no meio deles. Acaba por ganhar seu primeiro computador e receber, de seu melhor amigo e vizinho, Josh, o CD-ROM da America Online, e então sua vida - e seu futuro - começa a se ver modificada aos poucos quando ela se vê cara a cara com o Facebook - a rede social top do nosso tempo, mas que a Emma, por sua vez, nem fazia ideia do que era. Ela e Josh decidem vasculhar o site achando se tratar de uma brincadeira - muito bem desenvolvida e programada, se fosse o caso - mas as coisas começam a se mostrar sérias e reais, e, uma vez que ambos já estiveram expostos à realidade de suas vidas no futuro, cabe agora à eles a fazerem tudo certinho para não alterá-lo... Ou, em outras circunstâncias, fazer de tudo para modificá-lo...
Primeiramente, ressalto eu, mais uma vez, o quanto essa sinopse instiga. Quem em 1996 acharia que, um dia no futuro, fosse existir algo como o Facebook? Que a tecnologia pudesse evoluir tanto? Ou, bem, que sua vida estivesse tão ruim assim? É o caso de nossos protagonistas. Se de um lado Emma leva toda essa história à sério demais, lendo nas entrelinhas e tentando, a todo custo, fugir do futuro que lhe aguarda, Josh, por outro lado, está mais preocupado em manter a vida que sabe que terá. Mas ele e Emma são amigos e qualquer pequena alteração no passado, digo, presente, automaticamente gera uma reverberação no tempo capaz de modificar qualquer coisa no futuro. E, sejamos realistas, entregar esse peso à dois adolescentes indecisos, que vivem aos trancos e barrancos, diga-se de passagem, é pedir para ver uma verdadeira besteira acontecer.
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