/https://skoob.s3.amazonaws.com/livros/308/A_SENHORA_DA_MAGIA_1561989178308SK1561989183B.jpg "As Brumas de Avalon")
Resenhas - A Senhora Da Magia
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Steinbach 07/07/2023
Igraine foi dada em casamento ao duque da Cornualha aos 15 anos. Juntos tiveram uma filha chamada Morgana.
Após 3 anos, sua irmã mais velha, Viviane- a senhora do lago de Avalon- veio a sua visita informar sobre o futuro da Bretanha: O grande rei iria morrer e Igraine deveria casar-se com seu sucessor, Uther Pendragon, e com essa união, preservar os velhos costumes de adoração a grande Deusa.
Igraine foi dada em casamento ao duque da Cornualha aos 15 anos. Juntos tiveram uma filha chamada Morgana.
Após 3 anos, sua irmã mais velha, Viviane- a senhora do lago de Avalon- veio a sua visita informar sobre o futuro da Bretanha: O grande rei iria morrer e Igraine deveria casar-se com seu sucessor, Uther Pendragon, e com essa união, preservar os velhos costumes de adoração a grande Deusa.
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PorEssasPáginas 08/10/2015
Era uma vez Morgana, que ama Lancelote, que ama Gwenhwyfar, que também ama Lancelote, mas tem que se casar com Arthur, que ama Morgana. Espera um pouco… Arthur não é irmão de Morgana? Sim, pois é. Para complicar ainda mais toda essa situação, a história não se resume apenas ao romance mas também de toda a ascensão e queda de um reino, a disseminação do Cristianismo (e a alienação das pessoas) sobre a Religião Antiga – e tudo isso sob a ótica das mulheres da época, abordando muito o psicológico das personagens.
Mas vamos com mais calma: A história começa muitos anos antes, com Dumbledore Viviane, a Senhora do Lago e Sacerdotisa de Avalon, fazendo história pelo bem maior pela união dos povos da Bretanha contra os saxões através de um Grande Rei, uma vez que o povo saxão não respeitava a Deusa. Viviane convence sua bela irmã Igraine a se casar com Uther Pendragon, rei recém-coroado. Com a revelação de que ela e Uther são almas gêmeas (não perguntem, leiam), ela se casa com Uther após a morte de Gorlois (seu primeiro marido e pai de sua filha, Morgana) e ambos tem um filho chamado Arthur.
A partir desse ponto, a história passa para o ponto de vista de Morgana, que até então ocupava o segundo plano. Viviane vê em Morgana um grande potencial para ser uma sacerdotisa e a leva para Avalon, escondida entre as brumas, próxima ao mosteiro de Glastonbury, onde dizem que José de Arimateia (personagem bíblico) levou o Santo Graal, o cálice de Cristo.
Desculpem o “resumão”, mas é complicado falar desse livro sem explicar alguns pontos.
Uma coisa que vocês tem que saber sobre As Brumas de Avalon: Não é porque tem ponto de vista feminino que é um romance estilo chick-lit. Esqueçam isso, aqui a coisa é séria. É uma leitura densa, que você tem que fazer se estiver realmente disposto e com mente aberta, porque questiona muitos conceitos de certo e errado e também é uma crítica muito grande ao Cristianismo, principalmente quando mostra a forma como as pessoas na época começavam a se alienar e oprimiam outras crenças ou rituais (não necessariamente com violência, mas alimentando a culpa e tecendo uma lista de pecados e subsequente condenação ao inferno se essa pessoa não se convertesse). Com tudo isso, é uma ótima leitura.
Confesso que fiquei muito fascinada com alguns detalhes dos rituais antigos, a forma como o povo daquela época interagia e se comportava com respeito em relação às sacerdotisas de Avalon. É ainda nessa primeira parte que conhecemos Lancelote e Gwenhwyfar. E por último, e não menos importante, conhecemos Arthur, que é coroado rei da Bretanha (ou melhor, Gamo-rei) primeiramente nos ritos da Antiga Religião.
Nessa primeira fase da história vemos, então, surgir uma nova Bretanha, governada por Uther e em seguida pelo jovem Arthur. A passagem do tempo é gradativa e muitas vezes você mal percebe quantos anos se passaram. Eu fazia as contas aqui conforme a leitura avançava (isso em todos os volumes). O ápice dessa parte é justamente o Rito de Beltane e suas consequências no futuro.
Detalhe interessante foi a autora inserir aqui o Bispo Patrício, o famoso St. Patrick (ou São Patrício), aquele mesmo que os irlandeses celebram seu dia com uma grande festa regada a cerveja e roupas verdes. Diz a lenda que ele expulsou todas as serpentes da Irlanda e em As Brumas de Avalon ele tem uma grande influência como conselheiro de Arthur, assim como Taliesin, o Merlim da Bretanha, sendo este o conselheiro de Arthur e representante de Avalon. Percebam que Merlim na verdade é um título de mais alto grau concedido a um druida e não o nome do personagem.
Como eu disse lá em cima, a história é ótima. Ela flui sem você perceber, porque por mais que tenhamos conhecimento no mínimo supérfluo da lenda do Rei Arthur (como era meu caso), sentimos que esses personagens são mais reais, mais “humanos”, com paixões, dúvidas, tristezas, inseguranças e também amargura. A história se desenvolve e ganha vida de tal forma que não tem como você não querer acompanhar até o final.
Eu acho que falei demais por aqui e mesmo assim não passei tudo o que eu queria em relação a esse livro. Eu recomendo muito a leitura dessa obra, como um todo, e seria muito interessante ela ser relançada no Brasil como livro único (o que assustaria no tamanho, mas valeria a pena). Em breve eu postarei as resenhas das demais partes que correspondem às Brumas.
site: http://poressaspaginas.com/resenha-as-brumas-de-avalon-1-a-senhora-da-magia#more-20396
Era uma vez Morgana, que ama Lancelote, que ama Gwenhwyfar, que também ama Lancelote, mas tem que se casar com Arthur, que ama Morgana. Espera um pouco… Arthur não é irmão de Morgana? Sim, pois é. Para complicar ainda mais toda essa situação, a história não se resume apenas ao romance mas também de toda a ascensão e queda de um reino, a disseminação do Cristianismo (e a alienação das pessoas) sobre a Religião Antiga – e tudo isso sob a ótica das mulheres da época, abordando muito o psicológico das personagens.
Mas vamos com mais calma: A história começa muitos anos antes, com Dumbledore Viviane, a Senhora do Lago e Sacerdotisa de Avalon, fazendo história pelo bem maior pela união dos povos da Bretanha contra os saxões através de um Grande Rei, uma vez que o povo saxão não respeitava a Deusa. Viviane convence sua bela irmã Igraine a se casar com Uther Pendragon, rei recém-coroado. Com a revelação de que ela e Uther são almas gêmeas (não perguntem, leiam), ela se casa com Uther após a morte de Gorlois (seu primeiro marido e pai de sua filha, Morgana) e ambos tem um filho chamado Arthur.
A partir desse ponto, a história passa para o ponto de vista de Morgana, que até então ocupava o segundo plano. Viviane vê em Morgana um grande potencial para ser uma sacerdotisa e a leva para Avalon, escondida entre as brumas, próxima ao mosteiro de Glastonbury, onde dizem que José de Arimateia (personagem bíblico) levou o Santo Graal, o cálice de Cristo.
Desculpem o “resumão”, mas é complicado falar desse livro sem explicar alguns pontos.
Uma coisa que vocês tem que saber sobre As Brumas de Avalon: Não é porque tem ponto de vista feminino que é um romance estilo chick-lit. Esqueçam isso, aqui a coisa é séria. É uma leitura densa, que você tem que fazer se estiver realmente disposto e com mente aberta, porque questiona muitos conceitos de certo e errado e também é uma crítica muito grande ao Cristianismo, principalmente quando mostra a forma como as pessoas na época começavam a se alienar e oprimiam outras crenças ou rituais (não necessariamente com violência, mas alimentando a culpa e tecendo uma lista de pecados e subsequente condenação ao inferno se essa pessoa não se convertesse). Com tudo isso, é uma ótima leitura.
Confesso que fiquei muito fascinada com alguns detalhes dos rituais antigos, a forma como o povo daquela época interagia e se comportava com respeito em relação às sacerdotisas de Avalon. É ainda nessa primeira parte que conhecemos Lancelote e Gwenhwyfar. E por último, e não menos importante, conhecemos Arthur, que é coroado rei da Bretanha (ou melhor, Gamo-rei) primeiramente nos ritos da Antiga Religião.
Nessa primeira fase da história vemos, então, surgir uma nova Bretanha, governada por Uther e em seguida pelo jovem Arthur. A passagem do tempo é gradativa e muitas vezes você mal percebe quantos anos se passaram. Eu fazia as contas aqui conforme a leitura avançava (isso em todos os volumes). O ápice dessa parte é justamente o Rito de Beltane e suas consequências no futuro.
Detalhe interessante foi a autora inserir aqui o Bispo Patrício, o famoso St. Patrick (ou São Patrício), aquele mesmo que os irlandeses celebram seu dia com uma grande festa regada a cerveja e roupas verdes. Diz a lenda que ele expulsou todas as serpentes da Irlanda e em As Brumas de Avalon ele tem uma grande influência como conselheiro de Arthur, assim como Taliesin, o Merlim da Bretanha, sendo este o conselheiro de Arthur e representante de Avalon. Percebam que Merlim na verdade é um título de mais alto grau concedido a um druida e não o nome do personagem.
Como eu disse lá em cima, a história é ótima. Ela flui sem você perceber, porque por mais que tenhamos conhecimento no mínimo supérfluo da lenda do Rei Arthur (como era meu caso), sentimos que esses personagens são mais reais, mais “humanos”, com paixões, dúvidas, tristezas, inseguranças e também amargura. A história se desenvolve e ganha vida de tal forma que não tem como você não querer acompanhar até o final.
Eu acho que falei demais por aqui e mesmo assim não passei tudo o que eu queria em relação a esse livro. Eu recomendo muito a leitura dessa obra, como um todo, e seria muito interessante ela ser relançada no Brasil como livro único (o que assustaria no tamanho, mas valeria a pena). Em breve eu postarei as resenhas das demais partes que correspondem às Brumas.
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Gangrel 02/12/2015
Que livro!
Poucos livros tem a capacidade de proporcionar cenas que me marcam, e esse é um deles! Eu adorei o livro, adorei a versão feminina, celta e pagã das lendas de Artur, e não tive problema nenhum em relação a falta de ação e guerra, como muitos reclamaram nas resenhas.
Quem esperava ação e guerra em Brumas de Avalon, é sinal que não se informou muito bem antes de comprar e ler, porque não tem nenhuma indicação disso...além de ser bem antigo e conhecido!
Sou fã das lendas arturianas desde a infância, e adorei "assistir" nos "bastidores", que é mais ou menos do que o livro proporciona. E é incrível como tudo se encaixa quase que perfeitamente com a lenda, complementando-a muito bem, sem perder o sentido.
Para quem curte o lado lúdico da vida, e não só ação, ação e ação...vale muito a pena! E se você fizer parte de alguma religião pagã, eu acredito que você irá ficar fascinado com o livro.
Recomendadíssimo! E vou partir para a leitura do DOIS em breve...
Que livro!
Poucos livros tem a capacidade de proporcionar cenas que me marcam, e esse é um deles! Eu adorei o livro, adorei a versão feminina, celta e pagã das lendas de Artur, e não tive problema nenhum em relação a falta de ação e guerra, como muitos reclamaram nas resenhas.
Quem esperava ação e guerra em Brumas de Avalon, é sinal que não se informou muito bem antes de comprar e ler, porque não tem nenhuma indicação disso...além de ser bem antigo e conhecido!
Sou fã das lendas arturianas desde a infância, e adorei "assistir" nos "bastidores", que é mais ou menos do que o livro proporciona. E é incrível como tudo se encaixa quase que perfeitamente com a lenda, complementando-a muito bem, sem perder o sentido.
Para quem curte o lado lúdico da vida, e não só ação, ação e ação...vale muito a pena! E se você fizer parte de alguma religião pagã, eu acredito que você irá ficar fascinado com o livro.
Recomendadíssimo! E vou partir para a leitura do DOIS em breve...
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Jessy 15/01/2016
Sensacional
Toda a história desde o livro 1 ao 4 maravilhosa. É de prender do início ao final, muito bem escrito, personagens forte e bem articulados e uma história muito bem escrita, dá pra ver que foi fruto de uma boa pesquisa, conheci um pouco sobre a cultura pagã celta graças aos livros da Brumas de Avalon.
Sensacional
Toda a história desde o livro 1 ao 4 maravilhosa. É de prender do início ao final, muito bem escrito, personagens forte e bem articulados e uma história muito bem escrita, dá pra ver que foi fruto de uma boa pesquisa, conheci um pouco sobre a cultura pagã celta graças aos livros da Brumas de Avalon.
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Daniela.Marques 06/11/2016
Louco
A autora estava muito doida quando escreveu! -Ainda assim curti.
Louco
A autora estava muito doida quando escreveu! -Ainda assim curti.
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Lili
25/08/2018
A Senhora da Magia
Um livro sobre a história de Artur, contado de uma perspectiva mágica e feminina. Resumindo, eu gosto da parte ~histórica~ mesmo que se limite a ~intrigas de castelo~ e não mostre cenas do front, digamos assim. Mas as partes mágicas, os rituais, as normas e caprichos da Deusa... esses me cansam.
Recomendo para quem gosta do estilo.
25/08/2018A Senhora da Magia
Um livro sobre a história de Artur, contado de uma perspectiva mágica e feminina. Resumindo, eu gosto da parte ~histórica~ mesmo que se limite a ~intrigas de castelo~ e não mostre cenas do front, digamos assim. Mas as partes mágicas, os rituais, as normas e caprichos da Deusa... esses me cansam.
Recomendo para quem gosta do estilo.
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Fefa 13/09/2018
As narrativas sobre o Rei Artur sempre atraíram muitos admiradores ao longo do tempo, mas até hoje não se tem certeza sobre sua veracidade histórica. Se fato ou mito, o certo é que o lendário monarca continua sendo forte inspiração para diferentes versões romanceadas de sua jornada.
No clássico A Senhora da Magia, primeiro volume que compõe a quadrilogia As Brumas de Avalon, Marion Zimmer Bradley resgata a lenda arturiana sob uma perspectiva inovadora, a lente feminina. Traçando os acontecimentos que antecederam a chegada de Artur à Coroa e até mesmo seu nascimento, somos levados a uma Bretanha mística e conflituosa.
O mundo das fadas e o mundo como conhecemos estão cada vez mais distantes um do outro devido ao crescente domínio do cristianismo e o esforço incessante de seus sacerdotes por impor sua fé religiosa como absoluta, negando o poder da Grande Deusa e relegando a Ilha Sagrada de Avalon ao esquecimento.
Nesse contexto, existe uma profecia que enreda a vida de todos e para evitar que os dois mundos sejam separados e não haja mais caminhos que cheguem a Avalon, o Povo Antigo de tradição pagã, na figura de Viviane, a Suma Sacerdotisa, pressagia a ascendência de um líder que una e pacifique os dois povos.
No cerne dessa profecia está Igraine, meia-irmã de Viviane, designada a gerar o herdeiro e única esperança da Bretanha. Ela introduz o leitor nos caminhos cheios de reviravoltas e mistérios da história, entretanto, é sua filha Morgana a figura central do livro, marcado essencialmente por um protagonismo feminino forte e de espírito independente.
É fácil mergulhar nos pensamentos de Igraine e Morgana e nos deixar conduzir por seus medos, paixões, decepções e mágoas. Muito da resignação das personagens é apenas espelho da consciência de seus papéis como filhas da Ilha Sagrada, o que exige de cada uma valentia e um coração disposto a se sacrificar pelo bem comum.
A escrita de Marion é precisa, inteligente e quase sempre recorre a críticas ferrenhas sobre a intolerância da Igreja e o modo como os homens usam Deus para amedrontar e dominar o povo, os mesmos homens que se aproveitaram do cristianismo para apagar o poder intrínseco da mulher, subjugando-a a simples serva do lar, do marido e do Cristo.
Impossível é ficar aquém e não experimentar extremos com as escolhas que as personagens fazem, ao mesmo tempo que estão atreladas a um destino já calculado. Elas são muito reais e humanas e isso se faz evidente em suas falhas e complexidades. A magia inerente a cada uma não as torna infalíveis, sendo preciso um longo processo para o decorrer do aprendizado e amadurecimento.
O jogo de manipulação vem de todos os lados, embora, no final, possamos concluir qual desígnio se mostra mais justo ao bem do todo. A Senhora da Magia é um livro introdutório aos acontecimentos que marcam o reinado de Artur, mas não por isso se deixa cair em fatos superficiais ou simplórios, pelo contrário, adentramos fundo as inquietações e esperanças das mentes femininas por trás dos grandes rumos que a história toma.
Por fim, a pergunta que fica é: o que teria sido do mundo se, ao invés da força bruta dos homens, ele tivesse sido regido pela sabedoria das mulheres?
As narrativas sobre o Rei Artur sempre atraíram muitos admiradores ao longo do tempo, mas até hoje não se tem certeza sobre sua veracidade histórica. Se fato ou mito, o certo é que o lendário monarca continua sendo forte inspiração para diferentes versões romanceadas de sua jornada.
No clássico A Senhora da Magia, primeiro volume que compõe a quadrilogia As Brumas de Avalon, Marion Zimmer Bradley resgata a lenda arturiana sob uma perspectiva inovadora, a lente feminina. Traçando os acontecimentos que antecederam a chegada de Artur à Coroa e até mesmo seu nascimento, somos levados a uma Bretanha mística e conflituosa.
O mundo das fadas e o mundo como conhecemos estão cada vez mais distantes um do outro devido ao crescente domínio do cristianismo e o esforço incessante de seus sacerdotes por impor sua fé religiosa como absoluta, negando o poder da Grande Deusa e relegando a Ilha Sagrada de Avalon ao esquecimento.
Nesse contexto, existe uma profecia que enreda a vida de todos e para evitar que os dois mundos sejam separados e não haja mais caminhos que cheguem a Avalon, o Povo Antigo de tradição pagã, na figura de Viviane, a Suma Sacerdotisa, pressagia a ascendência de um líder que una e pacifique os dois povos.
No cerne dessa profecia está Igraine, meia-irmã de Viviane, designada a gerar o herdeiro e única esperança da Bretanha. Ela introduz o leitor nos caminhos cheios de reviravoltas e mistérios da história, entretanto, é sua filha Morgana a figura central do livro, marcado essencialmente por um protagonismo feminino forte e de espírito independente.
É fácil mergulhar nos pensamentos de Igraine e Morgana e nos deixar conduzir por seus medos, paixões, decepções e mágoas. Muito da resignação das personagens é apenas espelho da consciência de seus papéis como filhas da Ilha Sagrada, o que exige de cada uma valentia e um coração disposto a se sacrificar pelo bem comum.
A escrita de Marion é precisa, inteligente e quase sempre recorre a críticas ferrenhas sobre a intolerância da Igreja e o modo como os homens usam Deus para amedrontar e dominar o povo, os mesmos homens que se aproveitaram do cristianismo para apagar o poder intrínseco da mulher, subjugando-a a simples serva do lar, do marido e do Cristo.
Impossível é ficar aquém e não experimentar extremos com as escolhas que as personagens fazem, ao mesmo tempo que estão atreladas a um destino já calculado. Elas são muito reais e humanas e isso se faz evidente em suas falhas e complexidades. A magia inerente a cada uma não as torna infalíveis, sendo preciso um longo processo para o decorrer do aprendizado e amadurecimento.
O jogo de manipulação vem de todos os lados, embora, no final, possamos concluir qual desígnio se mostra mais justo ao bem do todo. A Senhora da Magia é um livro introdutório aos acontecimentos que marcam o reinado de Artur, mas não por isso se deixa cair em fatos superficiais ou simplórios, pelo contrário, adentramos fundo as inquietações e esperanças das mentes femininas por trás dos grandes rumos que a história toma.
Por fim, a pergunta que fica é: o que teria sido do mundo se, ao invés da força bruta dos homens, ele tivesse sido regido pela sabedoria das mulheres?
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duda @seboprivado 20/04/2020
finalmente acabei
achei um saco mas eh isso aí
vamo vê se continuo a série
20/04/2020finalmente acabei
achei um saco mas eh isso aí
vamo vê se continuo a série
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Bel 09/04/2020
Ótimo livro!
Leitura super envolvente!
Fantasia de primeira!
09/04/2020Ótimo livro!
Leitura super envolvente!
Fantasia de primeira!
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Andrea 08/04/2020
Ávalon!!
Estava ansiosa pela leitura! Adorei o livro!!!
Ávalon!!
Estava ansiosa pela leitura! Adorei o livro!!!
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Natália | @tracandolivros 28/10/2019
A Senhora da Magia
Com certeza você já ouviu falar sobre o Rei Arthur, ou sobre a espada Excalibur. Pois bem, em "As Brumas de Avalon", temos a história da lenda do Rei Arthur, mas dessa vez com foco completo nas mulheres e nas suas histórias, como heroínas, e não nos homens.
A história do livro é narrada principalmente por Morgana, meia-irmã de Arthur, e quando ela ainda era uma criança. Conforme os anos passam, ela cresce, e ela cresceu em Avalon, como uma mulher da Senhora, para assim sucedê-la.
Além de Morgana, também tem as vozes de Viviane, a Senhora do Lago, Igraine, Morgause e Gwenhwyfar. Todas as mulheres fortes que existiam atrás do trono.
.
Eu li a lenda do Rei Arthur naquela edição da Zahar, achei bem interessante e tudo mais, mas não me prendeu. Depois disso peguei As Brumas de Avalon, e nossa, é muito melhor!
A história é sim basicamente a mesma no todo, mas a forma da narrativa e pela visão das mulheres dá toda uma nova visão de tudo. E já respondendo, não é necessário ter lido a versão básica, apenas lendo esse aqui dá para entender perfeitamente tudo.
Para quem gosta de livros de fantasia, medievais, com lutas, reviravoltas, romances e traições, eu indico, e muito esse livro. Me encantou demais, e eu queria que nunca terminasse. Eu teria seguido com Morgana.
site: https://www.instagram.com/p/B3u9s5FjLgZ/
28/10/2019A Senhora da Magia
Com certeza você já ouviu falar sobre o Rei Arthur, ou sobre a espada Excalibur. Pois bem, em "As Brumas de Avalon", temos a história da lenda do Rei Arthur, mas dessa vez com foco completo nas mulheres e nas suas histórias, como heroínas, e não nos homens.
A história do livro é narrada principalmente por Morgana, meia-irmã de Arthur, e quando ela ainda era uma criança. Conforme os anos passam, ela cresce, e ela cresceu em Avalon, como uma mulher da Senhora, para assim sucedê-la.
Além de Morgana, também tem as vozes de Viviane, a Senhora do Lago, Igraine, Morgause e Gwenhwyfar. Todas as mulheres fortes que existiam atrás do trono.
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Eu li a lenda do Rei Arthur naquela edição da Zahar, achei bem interessante e tudo mais, mas não me prendeu. Depois disso peguei As Brumas de Avalon, e nossa, é muito melhor!
A história é sim basicamente a mesma no todo, mas a forma da narrativa e pela visão das mulheres dá toda uma nova visão de tudo. E já respondendo, não é necessário ter lido a versão básica, apenas lendo esse aqui dá para entender perfeitamente tudo.
Para quem gosta de livros de fantasia, medievais, com lutas, reviravoltas, romances e traições, eu indico, e muito esse livro. Me encantou demais, e eu queria que nunca terminasse. Eu teria seguido com Morgana.
site: https://www.instagram.com/p/B3u9s5FjLgZ/
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Aline Serrão 21/11/2019
Existe um sentimento diferente de ler um livro narrado apenas por mulheres e entender as complexidades do que elas passam e sentem... Muito ansiosa pro próximo livro.
Existe um sentimento diferente de ler um livro narrado apenas por mulheres e entender as complexidades do que elas passam e sentem... Muito ansiosa pro próximo livro.
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Aline Michele 13/12/2019minha estante
Pois é, é diferente mesmo. Sou suspeita em elogiar este livro porque é minha saga favorita. O primeiro livro é incrível e para o segundo A Grande Rainha é ainda melhor!
Pois é, é diferente mesmo. Sou suspeita em elogiar este livro porque é minha saga favorita. O primeiro livro é incrível e para o segundo A Grande Rainha é ainda melhor!
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Giovanna.Charrone 21/01/2020
Uma fantasia madura
A escrita te emerge no universo muito bem. Amei a forma em que os conflitos entre o paganismo e o cristianismo foi abordado. Os personagens são incríveis e os plot twists me deixaram no chão, perfeito.
Uma fantasia madura
A escrita te emerge no universo muito bem. Amei a forma em que os conflitos entre o paganismo e o cristianismo foi abordado. Os personagens são incríveis e os plot twists me deixaram no chão, perfeito.
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