Frankenstein

Frankenstein Mary Shelley




Resenhas - Frankenstein


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Jessica692 13/05/2022

Assim como muitas outras pessoas, fui surpreendida ao constatar que essa não é uma obra de terror como esperado. São cometidas sim atrocidades, mas o clima geral que o livro transmite é mais uma reflexão sobre a necessidade humana de não estar só, de apreciar as coisas simples e se sentir apreciado e parte de uma sociedade. É um livro muito mais melancólico do que de terror.
Por não ser um livro longo, achei que seria uma leitura ágil, mas não foi. Acredito que devido a algumas coisas: primeiro, a dificuldade que tive em me conectar com Vitor Frankenstein em sua empreitada por dar vida a algo inanimado e as consequências que isso trouxe. As partes narradas pela criatura foram muito mais interessantes, para mim, trazendo muito mais reflexões sobre as emoções, desejos e reações da condição humana. Segundo, as longas e descritivas passagens sobre paisagens. Acredito que tenha sido proposital, para indicar como, até nos momentos mais sofridos, a simples beleza da natureza e sua apreciação podem trazer um alento. Mesmo assim, eram partes densas e mais lentas.
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Kauã 18/07/2022

Terror que não é terror
Primeiramente quero levar em consideração que a versão por mim lida é uma história resumida e meio que adapatda em ralação a linguajem pois comprei quando menor para praticar o inglês mas só hoje depois de muito tempo consegui ler, então além da versão adaptada temos ainda que essa é minha primeira leitura em língua estrangeira.
É interessante analisar que antes um livro que definia o gênero terror hoje nem mesmo se enquadra nas definições atuais do mesmo gênero.
Além de uma leitura clássica serve de exemplo para a demonstração da evolução da literatura em apenas um século
A historia em si não me cativou mas entendo sua importância mas a acho exacerbada levando em consideração a história não muito complexa e pouco desenvolvida em diversos níveis alem da história principal
Repito que talvez minha visão seja modificada ou não uma completa apreciação da história por ser minha primeira leitura de um livro estrangeiro mas de qualquer forma essa e minha visão geral
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rafa 22/12/2022

bom, mas esperava mais
a historia e boa o problema e q e um livro bem arrastado e demorado de der, tem partes sao chatas q eu ate pulei kkjkk
as melhores partes sao as da criatura, se ela aparecesse mais o livro seria bem melhor ?
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Daiane 05/01/2023

Frankestein mostra a verdadeira face humana. A verdadeira dor e o sofrimento que a solidão nos traz.
Mary Shelley é sincera e dura, uma das escritas mais sofridas e sinceras que já li, conseguindo impactar desde o início do livro.
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Tabita.Maier 09/02/2023

Mary, Mary, Mary!
A gente sabe que um livro é bom quando foi escrito há séculos e continua atual né?! A história de Frankenstein é cheia de nuances, riquíssimos personagens e intensas reflexões. É muito mais que um cientista louco que cria um monstro em seu laboratório.

Frankenstein fala sobre a miséria e a feiúra humana a mercê das mais vis emoções. Das primaveris cenas da Itália, ao nevados picos da Suíça até os confins do Polo norte, a gente acompanha a saga de um homem egocêntrico e fraco em sua jornada miserável da vida e das suas escolhas.

E pra completar, a história da autora também é bastante perturbadora, vale a pena pesquisar sobre a Mary Shelley, uma mulher adepta ao poliamor, muito provavelmente bissexual e além do seu tempo. Viva à literatura gótica escrita por mulheres! Viva as mulheres!
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mabe 31/01/2023

Frankstein poderia ser mais humano que os próprios humanos
A cada página lida Frankstein se tornava cada vez mais humano, mas um humano com dúvidas e insegurança. Eu me identifiquei com ele em algumas partes do livro pois, eu me sentia tão perdida quanto ele, questionava a minha existência e o meu propósito no mundo. Frankstein é para pessoas confusas que querem encontrar seu lugar no mundo.
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Leandra.Goulart 04/02/2023

Ai de mim!
A história se centra em um jovem cientista de nome Victor Frankenstein, interessado no estudo da filosofia natural e fisiologia. Muito ambicioso, Frankenstein une suas duas paixões e tenta criar uma nova forma de vida a partir de partes mortas. No entanto, sua criatura, conhecida como o Monstro, é rejeitada pela sociedade e até mesmo por seu próprio criador. A história que se desencadeia é dotada de acontecimentos que nos levam a refletir sobre várias questões sociais. Assim, a obra destaca questões éticas e morais sobre a ciência e a responsabilidade pessoal por nossas ações e suas consequências.
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melissa 16/02/2015

Um clássico
http://livrosdefantasia.com.br/2014/09/01/frankenstein-de-mary-wollstonecraft-shelley/

Como todo mudo, passei a infância assistindo desenhos que faziam menção a Frankenstein. O doutor num laboratório sinistro animando uma espécie de monstro inerte não era novidade para mim. Li o livro pela primeira vez na adolescência, acho que tinha uns 14 ou 15 anos. Era uma edição traduzida para o português que meus pais tinham. Eu peguei o livro sem querer e resolvi ler. A princípio, estranhei. Afinal, não tinha muito a ver com a ideia que eu tinha na cabeça sobre a história (terror e horror). Foi aí que descobri que Frankenstein era o sobrenome do cientista, Victor, e não de sua criatura.

A leitura não fluía como os livros que costumava ler – a narrativa era mais lenta, um pouco truncada – mas minha curiosidade falava mais alto: eu queria saber qual seria o destino de Frankenstein e sua criatura (às vezes chamada de monstro). No entanto, logo me acostumei. Algumas pessoas reclamam que livros do século 19 são difíceis, que o vocabulário é impossível, mas eu sempre digo duas coisas sobre isso: 1) a gente se acostuma e 2) não tem como ampliar seu vocabulário se você não lê livros que pedem que você amplie seu vocabulário. Tenho uma memória muito vívida dessa primeira leitura: estava esperando meus pais saírem de uma reunião e eu lia o livro, econstada numa parede fria, estava exatamente na parte em que Victor conta como foi se apaixonar por Elizabeth.


Rascunho de Frankenstein.
Foi uma obra que me marcou muito na época. Lembro de ter terminado o livro e ficar uns dias pensando sobre as consequências das coisas que fazemos. Frankenstein criou um monstro para satisfazer a própria vaidade e nunca se preocupou que aquela criatura pudesse ter uma vida sua, sonhos e anseios. Sempre achei que as cenas mostrando a vida do monstro uma das coisas mais tristes da literatura em língua inglesa. O modo como ele olhava a vida por uma fresta, sabendo que nunca seria aceito… e quando finalmente tem sua chance, ele é perseguido. O monstro é o eu marginalizado às últimas consequências.

A segunda e a terceira vez (sim, teve uma terceira) foi na faculdade. Li em inglês, como parte do currículo das matérias de literatura que fiz (eu me formei em Letras/Inglês). Essas duas leituras me fizeram ler o livro além do óbvio. Como por exemplo prestar mais atenção na estrutura narrativa. Afinal, o livro começa com a narrativa do Capitão Waldon, que é feita em formas de cartas que ele escreve para sua irmã sobre sua viagem no Ártico, vai para a narrativa em primeira pessoa do Victor Frankenstein e termina de novo com as cartas do Capitão. Outra questão foi também dar mais atenção ao subtítulo do livro: O Prometeu Moderno. Assim como o Prometeu da mitologia, que roubou o fogo dos deuses e foi condenado, também Frankenstein teria que viver com as consequências de suas ações.

Frankenstein foi publicado em 1818 em Londres de forma anônima. Apenas cinco anos depois, numa publicação na França, o nome de Mary Wollstonecraft Shelley apareceria. A obra é considerada um das primeiras publicações de ficção científica por muitos teóricos. Além disso, o livro tem vários elementos do gótico: laboratórios escuros, lugares ermos, escuro, etc.


Retrato de Mary Shelley por Richard Rothwell (1840).
Mary Wollstonecraft Godwin Shelley era filha do filósofo William Godwin e da feminista Mary Wollstonecraft. Ela teve uma educação informal, mas bastante sólida, encorajada por seu pai. Durante alguns anos, foi amante do poeta Percy Shelley, com quem se casou mais tarde. Segundo algumas declarações da autora, a ideia para Frankenstein surgiu durante uma viagem à Suíça, quando Mary Shelley, seu marido e outros convidados (incluindo aí o também poeta Lord Byron) resolveram fazer uma espécie de concurso para saber quem seria capaz de escrever a história de horror mais assustadora. Mary diz ter pensado muito sobre o assunto, mas que a ideia lhe veio num sonho: um homem dando vida a uma criatura horrenda. A partir daí, escreveu sua história. Ela foi a única a fazê-lo.

Existem várias controvérsias em relação à publicação de Frankenstein. Muitos dizem que seu marido, Percy Shelley, modificou o texto e fez um imenso lobby mais tarde para que fosse publicado. Controvérsias à parte, Percy Shelley morreu em 1822 e Mary fez sucesso como escritora profissional durante as décadas seguintes. Ela escreveu outros romances, dentro os mais famosos, o pós-apocalíptico O Último Homem (The Last Man, 1926). Mary Shelley é tida como pertencente a um pensamento político radical e seus biógrafos endossam a ideia de que ela defendia que a sociedade civil poderia ser mudada através de simpatia e cooperação entre as pessoas (uma visão totalmente oposta ao individualismo de seu marido e de seu pai).

Mary Wollstonecraft Shelley morreu em 1851, aos 53 anos de idade, provavelmente vítima de um tumor cerebral. Não é preciso falar de seu legado. Frankenstein é considerado um marco da literatura de língua inglesa e é lido nos círculos acadêmicos e populares. Existem inúmeras adaptações fílmicas, teatrais e artísticas para essa história.

E aí, vai animar de ler? Frankenstein é uma obra de domínio público para quem quiser ler em inglês (você pode baixar de graça no Kindle aqui) e é fácil encontrar inúmeras traduções em português.

site: http://livrosdefantasia.com.br/2014/09/01/frankenstein-de-mary-wollstonecraft-shelley/
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Café & Espadas 28/02/2015

Frankenstein ou Moderno Prometeu
Mary Shelley nessa magnifica obra reproduz cirurgicamente a pretensão da criatura em ser Criador e o produto deste feito. O ideal romântico de Victor Frankenstein em seu discurso sobre “trazer a luz nas trevas do mundo”, “romper os laços entre a vida e a morte”, “criar uma nova raça de seres puros”, trouxe à vida um ser que nem o pintor mais prodigioso poderia esboçar o retrato.

Victor era um rapaz que desde cedo foi contagiado pela curiosidade. Dotado do maravilhoso desejo de saber, de conhecer, capaz compreender o porquê das coisas. Membro da ilustre família Frankenstein, era cidadão de Genebra. Dedicou-se ao estudo das ciências naturais, e o aprofundamento desse conhecimento fomentou um ensandecido anseio de encontrar os “mistérios da criação” para revelá-los ao mundo. Porém todo esse torvelinho de sua alma acabou por explorar forças desconhecidas que o levaram a ruina.

Shelley também entra na questão da tendência social em rejeitar o esquisito, o incompreensível, acompanhando o mito do bom selvagem. Nesse determinado momento da narração o enfoque é diretamente no intelecto que o monstro consegue construir através do contato com livros e ao observar um modesto ambiente familiar. A criatura começa a ter questionamentos existenciais, admira a virtude, abomina o vício e tem a generosidade sempre presente.

Contudo, o monstro tem acesso ao diário em que Victor escreve detalhes do processo de criação e os principais desejos de sua alma em cria-lo. Depois de constatar que é fruto de sentimentos egoístas, pueris e que foram necessárias tais atrocidades em laboratório para sua construção, o monstro sente asco de si. Amaldiçoa seu criador e o dia em que recebeu vida. Esse sentimento de maldade acaba levando-o a uma vingança doentia.

A imprudência do homem carrega consequências malignas, ao ponto de causar danos com proporções extremas e irreversíveis à vida humana. No caso do jovem protagonista do nosso romance, o que resultou foi apenas angustia e morte. Sua inconsequência criou um monstro assassino, sequioso por vingança, “miserável além da expressão”. O mais perfeito reflexo do negrume de sua alma.

As poucas páginas de Frankenstein ou Moderno Prometeu conseguem tratar de assuntos complexos e conflitantes em harmonia impecável com uma escrita polida e lacônica. A história é contada através de cartas escritas por Robert Walton a bordo de um navio nos mares do extremo norte, endereçadas a Margaret sua irmã, que está na Inglaterra. Robert acaba por encontrar Victor Frankenstein quase morto nas superfícies geladas do polo e o resgata; a partir daí a história começa a ser narrada.

O drama, as paixões tão verdadeiramente expostas e a originalidade, faz com que a obra ultrapasse o tempo tornando-se um clássico. A leitura desse volume é impagável. Apesar da polêmica que causou na sua época Frankenstein ou Moderno Prometeu tornou-se um dos livros mais populares e influentes da literatura moderna, devido ao seu cunho filosófico existencialista profundo, amalgamado ao pioneirismo na ficção cientifica. Sem mencionar no terror.

Não deixem de ler!

site: http://cafeespadas.com/?p=2390
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Eduardo.Silva 23/03/2018

Who is the Monster?
The book brings us many questions about the being human, the cien
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Cílio Lindemberg 01/09/2018

My third time reading Frankenstein
Again, for academic purposes, did I read Frankenstein by the end of 2017. My task, this time, was to prepare a timeline being guided by the monster’s biological growth, but following his linguistic development for what became my final term with which I successfully finished and got my undergraduate degree as an English teacher.

Given this short introduction to the reading moment, I should like to address this review to what else I did in the post-reading phase. I had only noticed one possibility as to how my final paper could actually help me derive other researches from the amount I had analyzed. After being assessed and approved, though, I realized how many other possibilities could I research from such a short, but, at the same time, complete and complex literary work as that of Shelley’s.

For example, comparing the monster’s development to that of human beings, as described by the authors I consulted, was my first idea for an upcoming research. As soon as I wrote it down, I realized sociological, sociolinguistic, filmic, translational, and even cartoon-related implications could be compared and studied from the original novel. These ideas, so I believe, came as a result of the amount of reading and reflecting I had been exposed to during the production of my final term.

This way, could I not again recommend that you read it? And not just that! Also, that you read articles on the issues dealt with in the novel, and not just this novel, several others! I have this feeling that most quality novels are classics, but classic definitely does not stand for old, but for well-thought-out or well-written or even real literature, and not just “literature” to be sold...
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Beca 04/11/2018

Frankenstein é um idiota
Não vou dar spoiler porque esse livro merece ser lido. Muitos pensam que a criatura é o vilãoda história... Pois bem, essa leitura mostra que cobiça e arrogância podem ser fatais. Amei a leitura, o inglês foi super tranquilo, super acessível no app Ewa! Recomendoa leitura neste app.
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Aly 19/08/2022

É um clássico da literatura, não é exatamente um terror horripilante, mas até que é um pouco assustador, nada que lhe faça perder o sono!
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