Marina 25/02/2021Vale a pena lerClássico, entremeado por questões filosóficas e morais que continuam tão vivas hoje quanto no século XIX.
Frankenstein é narrado pelo capitão Robert Walton para sua irmã. O capitão embarcou numa viagem de exploração pelo Polo Norte em busca de aventuras e descobertas científicas, e ao chegar encontra o Dr. Frankenstein que está quase morrendo.
Ao se recuperar, Frankenstein começa a contar da sua vida e de como ele foi parar sozinho no Polo Norte. Essa primeira parte do livro é um pouco lenta, mas basicamente contextualiza a vida e infância de Frankenstein, e sua paixão por ciências da natureza, além de um especial interesse por alquimistas muito anteriores ao seu tempo.
Em seguida, ficamos sabendo de seu período na universidade. Seus estudos incansáveis, sua negligência por ciências humanas e filosóficas e o início de sua obsessão por criar um ser humano.
A história se torna mais empolgante depois que é narrado o sucesso na empreitada da criação da ?Criatura?, que não tem nome.
Frankenstein imediatamente a rejeita e sente nojo e repulsa pelo homem que ele mesmo criou, e que uma vez vivo lhe parece mais um monstro.
Aqui tem início a série de tristezas e rejeições que vive a ?critatura?, e que a leva por fim ao desejo de vingança e perseguição que irão consumir ambos criador e criatura até o fim dos seus dias.
É empolgante, o final não decepciona e as cenas em que vemos e ouvimos a ?criatura? são incríveis.