Frankenstein

Frankenstein Mary Shelley




Resenhas - Frankenstein


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Kate.Chitarrelli 30/08/2023

O quão humano pode ser um monstro?
?(?) não consigo mais ver o mundo como via antes, achando que as histórias de maldade e injustiça eram contos imaginários. Às vezes os humanos me parecem monstros, sedentos de sangue uns dos outros. ?
?Lembre-se, eu seria o seu Adão, mas me tornei um anjo caído, a quem você negou a alegria. Por todo lado eu vejo a felicidade, que me é negada. Eu era bom, mas a desgraça fez de mim um demônio. Torne-me feliz e eu serei outra vez virtuoso.?

Devo começar essa resenha citando um aprendizado que um ótimo professor de letras um dia me passou: não se conhece uma obra sem conhecer seu autor, assim como também não se conhece um autor sem conhecer sua obra.
É imprescindível que para a leitura e completa compreensão de Frankenstein o leitor conheça a história de Mary Shelley. Pesquise profundamente e veja filmes sobre ela. Admito que apenas depois que fiz isso, o conto do Monstro de Frankenstein me atingiu completamente.
Sinceramente não sei colocar em palavras o sentimento e o entendimento gigantesco que eu tive com Frankenstein. As atitudes de Victor mostram o quão volátil o homem pode ser, odiando com tanta força a própria criação, agindo com tanto egoísmo e se mostrando tão mesquinho que quando penso muito no assunto, meu estômago se contorce.
Um dos aspectos que eu mais gostei no livro foi a completa manipulação de narrativa, uma vez que quando se lê o livro pela perspectiva de Victor, é quase inevitável odiar o Monstro, mas quando essa visão é ao contrário, o efeito é automaticamente reverso.
Frankenstein é um livro para aqueles que alguma vez na vida já se sentiram isolados ou a margem de algo. De todas as minhas leituras, acho que nunca vi algo tão cru e ainda sim tão fantástico.
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L. 16/08/2011

Outra génese?
Ficando, talvez, apenas atrás de Bram Stoker e o seu Conde Drácula, Mary Shelley, surpreendentemente aos 21 anos, criou um dos monstros de maior repercussão na história ocidental; seu personagem transcendeu tempo virando mito, semeando medo, e mexendo com a imaginação dos curiosos das ciências naturais ao incrementar teorias galvanistas que especulam que a corrente elétrica pode excitar o sistema nervoso dos seres vivos.

A agradável surpresa que vem com a estória do Frankenstein, é muito mais do que a desconstrução de tudo aquilo que é exposto desfigurada e incompletamente em: desenhos, filmes e citações. Um dos inesperados choques da obra se dá no conhecimento de que o nome Frankenstein, é na verdade sobrenome e não a denominação da criatura verde - que nos remete a idéia de zumbi gigante, irracional e aterrorizante.
Em uma escrita simples Mary Shelley nos leva a acompanhar relatos de uma destemida viagem em descoberta ao Pólo Norte na qual o maior descobrimento equivale ao encontro do moribundo Victor Frankenstein ilhado em um bloco de gelo.
Resgatado, o verdadeiro Frankenstein, se põe comedidamente a detalhar o processo que o deixou em tal miserável naufrágio. Retrocedemos à formação e crescimento da família Frankenstein, assim como do pequeno Victor e de sua paixão descomedida pelas ciências.
Somos enredados por uma trama superficialmente simples, onde estórias se desenrolam dentro de estórias sem notarmos que estamos mergulhando em várias memórias. E vemos, mais uma vez, os defeitos humanos moldando os pensamentos de seus personagens através de seus medos e falhas, dando realismo a trama; sem forçar a perfeição e sem excessos, dando liberdade ao leitor em questionar os atos de seus personagens.
Assistimos o nascer de uma nova espécie, e temos a chance de conhecê-la mais profundamente, vemos sua ascensão intelectual e sua luta pela vida; para os leitores mais vulneráveis, pode haver um apegamento por esse ser estranho que chega a aflorar uma empatia justificando uma enraivecedora sensação de injustiça e desleixo praticada por Victor.
Temos até mesmo a livre escolha de nos apegar ao que enoja o inconseqüente Victor. Victor não é o mocinho esperado, para alguns ele pode até ser o verdadeiro vilão, é só dar uma chance ao que é repudiado e você pode acabar tendo compaixão pela estranha criatura criada tão insanamente e chegar a justificativas plausíveis para coisas incabíveis.
Cabe a cada um ler e avaliar o que seu instinto lhe diz.
...
O que acabou realmente por me fascinar são as questões filosóficas e os “se”s não acontecidos. Me pego ainda pensando, e se ele tivesse feito o que a criatura pediu seria este o surgimento de uma nova espécie mais forte que a sua criadora? Seria esta a forma como surgimos e acabamos por fim a matar nosso “Deus” por sermos mais fortes e criados inconseqüentemente, dotados de força acima dos nossos criadores? Viajo em especulações e me vejo amarrada romanticamente a saborosas teorias que trazem uma sensação de alucinação.

PS: A resenha acabou ficando aérea por medo de sair algum spoiler

Mary Shelley jovem e sagaz em seu Frankenstein parece se fundir em sua biografia a sua obra; não pude deixar de notar uma previsão do trágico futuro da autora, pareceu no fim se unir ao seu protagonista. Alguém mais notou isso?
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Paula Horn 27/12/2021

Um clássico é um clássico!
Sempre tive preguiça de iniciar essa leitura, mas aproveitei o ?hype? do mês de outubro pra ler livros de histórias de terror/horror.

Me surpreendi com um enredo super interessante é uma história bem contada e super cativante. Tudo o que eu pensava saber sobre essa história eram na verdade releituras: desde o nome, até a cor da pele da criatura?

Vale a leitura!
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wkwsmoke 19/08/2023

Frankenstein
Que delícia!!!
definitivamente um dos melhores livros que já li, a mary shelley criou a humanidade quando escreveu isso
é lindo, é poético, o jeito que os sentimentos foram descritos foi maravilhoso, tudo é tão humano, tão cheio de nuances, principalmente o monstro !!
simplesmente insuperável
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Bruno 30/03/2022

Frankenstein
Me sinto enganado por todo uma vida! O Frankenstein que vi no cinema e em todas aparições televisivas que vi ao longo da vida não são nem de perto o monstro descrito pela Mary Shelley!

O livro começa lento e demora para ficar emocionante, mas vale cada página, por volta do capítulo 17 o narrador da história vira o próprio monstro, e partir daí cada página te prende a casa segundo.

Se prepare para uma história envolvente que coloca criador e criatura frente a frente, seria o criatura má agradecida por não aceitar apenas o dom da vida como maior presente? Ou seria o criador próprio culpado por ter negado amor e empatia à sua própria criatura?

Em dado momento eu me questionei quem era o verdadeiro monstro da história. Ótima leitura!
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Gabriel 03/05/2021

Brincar de criador pode ser perigoso
Um livro sobre sentimentos de morbidade causados pelas perdas e consequências de suas ações.

Victor e seu monstro alimentam um sentimento de vingança um contra o outro que é explicado durante a narrativa de uma forma totalmente descritiva, deixando a cada leitor entender perfeitamente o sentimento e as motivações de cada um, tornando ambos profundos e complexos, mas deixando a narrativa lenta.

Não é um livro de terror, puxa para algo mais gótico, mas é uma leitura pesada. Temas depressivos e doloridos junto com personagens egoístas. No final fica o questionamento de quem é o verdadeiro monstro.
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dmitrivileheart 23/12/2023

Frankenstein é tragicamente belo e ele consegue fazer tudo que propõe de uma forma excelente. Desde a construção dos personagens até o desenvolvimento da narrativa, todos os sentimentos, discursos, confrontos e toda a escrita trabalham em conjunto para produzir uma história envolvente que se mantém interessante até o final.

Acho que a parte que mais gostei de todo o livro é a dualidade do Victor e do Frankenstein e de como o amor negado de Victor, junto com desprezo, raiva e nojo transformam o Frankenstein no monstro que ele é. Os dois funcionam um a favor e contra o outro, de forma que não existiria história se o Victor simplesmente amasse o que ele criou.

A escrita é simples mas crua, Mary Shelley criou uma história recheada dos mais diversos sentimentos, além de elementos tenebrosos de terror que em conjunto sustentam uma narrativa rápida, que segurou meu interesse do começo ao fim. Os personagens descendem cada vez mais, sem sanidade, sem controle e aos poucos sem ninguém, é uma história triste mas evitável, o que só faz ela ser mais lamentosa.

A única parte que me chateou foi o final, mas apesar de tudo é um livro muito bom, recomendo que todos deem uma chance pelo menos uma vez na vida.
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Cristiane 14/07/2023

MUITO BOM
Que livro fascinante!
Narrativa envolvente, história incrível, simplesmente perfeito.
Mary Shelley foi grandiosa na construção dos personagens e ao descrever tão bem os sentimentos de cada um.
Amei demais e sempre vou recomendar esse livro.
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Bea 04/11/2021

Minha análise sobre Frankestein - julho/2021
De tudo o que li, me veio a seguinte metáfora: o monstro do Frankenstein poderia ser uma analogia a toda a brutalidade e defeitos irreparáveis do nosso caráter, nosso lado obscuro em pensamentos e ação. A partir do momento em que não damos chance para abraçar tal verdade, fica difícil de dominá-la cada vez quando se sobressai em alguma circunstância. A arte de abraçar a própria escuridão traria paz e maior autoconhecimento. Se déssemos mais chances a cada vez que erramos, não importa quantas vezes, conseguiríamos trazer nossos monstros ao nosso lado, e não contra. E assim, sejamos com os dos outros, sem julgar aparências e saber discernir com convicção verdades com base na intuição/no coração. Geralmente o que vemos no mundo externo é um reflexo intrínseco. Refutar os próprios defeitos irá te consumir e cegá-lo da felicidade. É um processo tão simples, mas tão letal. Cada um de nós tem luz e escuridão, eles fazem parte de você como um todo. Se há ódio em você mesmo, está destinando seu próprio futuro uma tortura até seu último sopro.

Também é normal você não ficar totalmente satisfeito com você as vezes, de não gostar de alguma característica sua e querer mudar. Você pode! Mas se respeitando e se aceitando do jeito que é e no seu tempo, sempre!

Gosto de pensar que Victor olha para o monstro como se fosse um espelho, horrorizado em encarar seus próprios pesadelos. Mas se ele tivesse cuidado do monstro, teria uma vida plena ao lado das pessoas que amava, sem ter medo do amanhã. Teria transmutado seus pontos ruins em coisas positivas, aprender e evoluir mais ainda. Compreender a graça de ser ser humano, que erra, peca e segue em frente. Ver beleza na tempestade e não temer o frio nem a calada da noite. Victor poderia ter usado o monstro ao seu favor, usá-lo como sua maior arma e defesa, mas o medo de arriscar falou mais alto e aniquilou todas suas oportunidades de evoluir.
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Thiago.Avila 30/01/2022

Frankenstein - Janeiro2022
Meu primeiro clássico de 2022. A imagem do Mostro de Frankenstein é um tanto quanto deturpada na imagem popular.

Apesar de, não creio ser spoiler, a criatura matar e se ser algo imparável não vi a obra como um terror mas sim uma história de busca de identidade, altoentendimento e vingança.

De um lado temos a busca desenfreada e obsessiva de Vitor pela sua criação que o deixa cego até que a criatura manifesta vida... é uma boa analogia de como as vezes brigamos cegamente por conceitos e ações, e em boa parte delas nao enxergamos as consequências de cada uma... e, apesar de não admitido na maioria, o arrependimento, se faz necessario enfrentar o resultado dessas ações.

Do outro a criatura que busca o entendimento, assim como evolui na fala e no pensamento, e não a figura "desmiolada e destruidora" apenas que é cotidianamente apresentada.

Retrata a busca pela aceitação, o entendimento, o sofrimento pela rejeição, o relato da criatura em meados do livro chega a ser comovente... enfim o lado monstruoso, não da aparência, mas da alma e a crueldade são os lados mais humano que possui.

Sobre a leitura...
A escrita é mais formal mas não é difícil de seguir. Em alguns pontos fica um pouco maçante nas descrições de cenários, mas nada que afete o ritmo.

Recomendo a leitura
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Marina 25/02/2021

Vale a pena ler
Clássico, entremeado por questões filosóficas e morais que continuam tão vivas hoje quanto no século XIX.

Frankenstein é narrado pelo capitão Robert Walton para sua irmã. O capitão embarcou numa viagem de exploração pelo Polo Norte em busca de aventuras e descobertas científicas, e ao chegar encontra o Dr. Frankenstein que está quase morrendo.

Ao se recuperar, Frankenstein começa a contar da sua vida e de como ele foi parar sozinho no Polo Norte. Essa primeira parte do livro é um pouco lenta, mas basicamente contextualiza a vida e infância de Frankenstein, e sua paixão por ciências da natureza, além de um especial interesse por alquimistas muito anteriores ao seu tempo.

Em seguida, ficamos sabendo de seu período na universidade. Seus estudos incansáveis, sua negligência por ciências humanas e filosóficas e o início de sua obsessão por criar um ser humano.

A história se torna mais empolgante depois que é narrado o sucesso na empreitada da criação da ?Criatura?, que não tem nome.

Frankenstein imediatamente a rejeita e sente nojo e repulsa pelo homem que ele mesmo criou, e que uma vez vivo lhe parece mais um monstro.

Aqui tem início a série de tristezas e rejeições que vive a ?critatura?, e que a leva por fim ao desejo de vingança e perseguição que irão consumir ambos criador e criatura até o fim dos seus dias.

É empolgante, o final não decepciona e as cenas em que vemos e ouvimos a ?criatura? são incríveis.
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Bea_who 04/02/2021

Frankenstein
Ótimo livro, ele é resumido e Inglês. Ótimo para pessoas de nível intermediário
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Sarah 12/04/2021

mais drama do que terror
Victor Frankenstein, um jovem suíço decide criar a vida, e o que deveria ter sido algo perfeito, não chega nem perto. É um livro pesado emocionalmente, mas não assustador. É cheio de dramas, questionamentos e muito sentimento - influenciado pela vida sofrida de Mary Shelley. Foi surpreendente, não é nada do que eu esperava ou que tenha visto por filmes, nada mesmo, é muito melhor do que apenas um monstro grande que não fala e é mau - quem leu sabe que não tem nada disso no livro... talvez um pouco rs
Enfim, é bom pra nós nos questionarmos e termos noção do quanto a gente influencia na vida do outro, o impacto que nossas atitudes tem no outro.
Demorei mais para ler devido ao ingles arcaico e seu uso de várias palavras que já foram esquecidas.
Larissa3508 13/04/2021minha estante
arrasou!!! tá saindo mesmo da zona de conforto nesse ano




Camomila4 09/03/2023

A wretch
Como resenhar esse livro? Como resenhar essa obra prima da literatura? Tudo o que eu consigo dizer é que esse livro é visceral, do melhor e pior jeito. Leia.
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Fabiana 30/10/2020

Que incrível essa história! Amei esse livro, conta em detalhes a real e original história de Frankenstein com uma escrita muito bem desenvolvida e rica em detalhes. Amei a leitura.
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