Dezenove Minutos

Dezenove Minutos Jodi Picoult




Resenhas - Dezenove Minutos


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kamila victoria 06/09/2015

Maravilhoso!
Depois que terminei o livro, minha vida literária acabou.
Dezenove Minutos é chocante, triste, e bonito. Os personagens são complexos e o protagonista é cativante, mesmo que tenha cometido tais atos descritos no livro. É impossível não torcer para que tudo dê certo com ele, não dá para não se apegar. Recomendadíssimo!
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Michelle 25/08/2015

"A aceitação começava em casa, mas a intolerância também."
O tema desse livro, o Bullying me chama muito atenção! Sempre que eu encontro algo que aborde eu vou a procura para ler. No caso desse livro não foi diferente, vi a sinopse, me interessei demais, comecei a ler achando que seria uma leitura rápida apesar do tamanho do livro, mas precisei parar diversas vezes para tentar absolver a quantidade de informação que a autora colocou nesse livro. Tanto nas mensagens diretas, como nas entrelinhas, uma 'pista' estava lá.
Com a fluidez da leitura, nos vemos inseridos nessa história como um espectador privilegiado e ao mesmo tempo 'as cegas'! O livro é narrado em terceira pessoa, sendo descritos de diversos ângulos, tanto do Peter (atirador), como pelas vitimas, pela família dele e muitos outros personagens envolvidos diretamente ou indiretamente nesse drama.
A sensibilidade com que as situações familiares foram descritas, são muito fáceis de se identificar! Acabamos nos identificando, seja com um personagem, com uma situação, com o Peter até.
Até o final do livro não consegui identificar de fato o 'bandido' e o 'mocinho', não consegui fazer isso devido a profundidade dos detalhes, da construção dos personagens. É impossível não se sensibilizar com esse livro, com esse relato, mesmo sendo fictício. Esse caso é fictício, mas após a leitura ficamos imaginando a quantidade de casos reais que estão espalhados. Procurar culpados nisso é muito difícil! Existem diversas variações, complexidades, fatores.
O ser humano necessita aprender a respeitar o próximo. Não ser igual ao outro, não faz de você diferente, faz você ser você. A mensagem que esse livro trás deveria ser obrigatória nas escolas, nas casas, para termos uma visão ampliada desse mal que assola tantas crianças. Como mãe me analisei e continuo me analisando após horas de conclusão da leitura!
Sandra99 27/08/2015minha estante
Oi Mi, já leu a Lista Negra , também é sobre este tema , e sobre esta autora li O Pacto , achei muito bom também, ótima resenha .




Debby Carol 07/08/2015

Dezenove minutos
O titulo não me preparou para o que viria. achei que ia ser uma leitura leve, mas quando comecei... Me prendi nas páginas desse livro e não queria parar de ler. Incrível como o livro nos faz ver a história por diferentes olhares, e me fez defender cada ponto de vista, entender cada personagem, sentir o que eles sentiram. E depois de uma ótima história, ainda consegue um final surpreendente! Excelente leitura, super recomendo!
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San... 17/03/2015

Esse é um assunto sério, que merece nada menos que seriedade ao ser comentado. O ser humano carrega consigo o bem e o mal, o sagrado e o profano, o certo e o errado... Assim, não me estranha a vítima que se transforma em algoz ou o algoz que se transforma em vítima... Acredito que não haja fórmula mágica para se formar bons cidadãos (ou maus), porque parto da premissa que as pessoas são únicas e cada uma tem necessidades também únicas... Quando não vivemos uma situação específica, acaba sendo muito fácil, muito cômodo, escolher lados, apontar dedos, ver tudo como preto no branco. O livro mostra as nuances que a maioria de nós prefere não enxergar, as falhas que carregamos conosco, as falhas que permitimos aos nossos... O livro fala pelas entrelinhas, aliás, não fala, ele grita, sobre nossas omissões, sobre consentimentos calados, sobre preconceitos e noções deturpadas, sobre a cegueira dos que não querem enxergar.... O livro conta da pequenês humana, mas isso só descobre quem presta atenção ao que não é falado. Afora o que se esconde, o leitor se depara com dilemas morais fortes, com situações insuspeitas... Vale a leitura pelo que fala... e pelo que cala...
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Ivi 10/09/2014

DEZENOVE MINUTOS (Jodi Picoult)
Oi gente que ama livros, hoje venho com a resenha do 26º livro lido em 2014 e foi DEZENOVE MINUTOS (Jodi Picoult). Tempos atrás eu descobri que um filme que eu havia gostado muito tinha sido baseado em um livro desta autora. Porém este livro ainda não tinha sido publicado no Brasil. Mesmo assim, procurei outros títulos dela e acabei ganhando este aqui no meu aniversário. Desconhecia a sinopse, não sabia qual eram as características de escrita dela, mas algum instinto de leitora compulsiva me avisava que eu ia gostar...

O livro nos traz uma premissa desgastada e assustadora na realidade americana: um adolescente entra em uma escola e sai atirando nos alunos, funcionários e professores que estiverem na sua frente. Como em casos conhecidos na realidade, o atirador foi vítima de bullyng e naquele dia, decidiu se vingar de toda a maldade que faziam contra ele, sendo assim, ele mata 10 pessoas e fere brutalmente mais 19, mas aí temos um diferencial da vida real para com a ficção do livro: o atirador não se mata ao final do massacre, a polícia consegue prendê-lo e o livro basicamente vai se desenvolver sobre o inquérito e ter o seu desfecho no julgamento.

As primeiras páginas do livro são confusas, vários trechos nos dando a introdução sobre os personagens principais, porém já no início da narrativa somos espectadores da barbárie cometida por Peter Hougnton e tudo a partir disso é escrito de forma quase poética, apesar de ser impactante e em alguns momentos assustadora. E ainda que a premissa seja desgastada e o início confuso, o livro é incrível!!!

Peter sofreu com o bullyng na escola desde o jardim de infância e somado à isso, ele tinha um irmão mais velho perfeito, logo, seus pais inconscientemente acabavam fazendo comparações entre ele e o irmão e, Peter cresceu desenvolvendo uma auto estima extremamente negativa sobre si mesmo. Quando criança, ele tinha uma amiga que chegou a defendê-lo com ardor das crianças que implicavam com ele, a Josie e, eles mantiveram a amizade até que Josie é seduzida pelos adolescentes populares do colégio e acaba se afastando de Peter, mais que isso, ela agora faz parte do grupo que age contra ele.

O livro se divide entre presente e passado e entre uma coisa e outra, conseguimos conhecer Peter intimamente. Da mesma forma, sabemos quem é a Josie e quais seus motivos para evitar a amizade com Peter. Esses dois personagens são tão vivos e incrivelmente tão bem descritos na história que eu confesso que até o tom de voz de cada um deles eu saberia reconhecer.

Apesar dos assassinatos, foi impossível não humanizar o Peter, não se compadecer dele, não amá-lo como ele era. Foram tantas humilhações e violências sobre ele, tantos momentos onde ele era diminuído e açoitado como ser humano que a minha vontade era me aproximar dele, abraçá-lo e dizer que tudo ia ficar bem. E não só me envolvi com ele em função do seu sofrimento: Peter é inteligente, possui diálogos originais, é uma pessoa interessante. Em contrapartida, encontramos Josie se acovardando mediante uma amizade pura, fiel, verdadeira para ser aceita por um grupo de adolescentes superficiais, ignorantes e despreparados para serem humanos.

No massacre, Josie é uma sobrevivente, nem sequer se feriu, ainda que estivesse ficado frente a frente com o assassino. Ela estava com Matt, o namorado dela que era um dos perseguidores de Peter, quando este os encurrala no vestiário e ela assiste Matt morrer e então ela não se lembra dos momentos finais até Peter ser pego pela polícia.

Sabemos que é impossível para Peter ser absolvido, afinal, foram 10 mortos e nem todo bullyng do mundo é capaz de justificar essa violência, mas eu me vi torcendo por ele, eu me vi em vários momentos da narrativa, tentando imaginar um final menos corrosivo do que ele ser condenado a prisão perpétua e quando surpresas são reveladas no fim do julgamento, quase enlouqueci de emoção e ansiedade.

Eu adorei o livro. É uma história forte, triste, violenta, mas escrita de uma maneira tão bonita que quando terminei de ler, fechei o livro e o abracei, acho que num gesto estranho de querer abraçar os personagens.

Além de Peter e Josie, as pessoas que fazem parte do dia a dia, tanto do inquérito, como no passado, são muito bem construídos. Os pais de Peter que o amavam intensamente e nem desconfiavam que a dor do filho pudesse culminar em uma tragédia assim. A mãe de Josie, uma mulher forte, inteligente e que deixou a vida afastá-la da filha. O advogado de defesa de Peter, tão humano e perspicáz e o detetive policial que ganha a cena em várias páginas com diálogos inteligentes e justos.

Enfim, o livro é uma verdadeira obra de arte. Eu já li vários livros em que o bullyng é usado como pano de fundo, mas nenhum que tenha sido tão intensamente explicado. Já li tantas histórias de adolescentes sendo abusados emocionalmente, mas nenhum que me fez amar tanto o personagem. Esta é uma história que merecia ganhar mais espaço dentro das escolas, o assunto deveria ser mais debatido de forma que o bullyng acabasse sendo punido com mais vigor e justiça. O livro é forte, mas muito atual e um debate inteligente sobre sua temática seria de um ganho grandioso para uma geração que acredita que ser popular, é mais importante que ser verdadeiro.

O livro é recheado de quotes ótimos e mais que isso, algumas pequenas explicações sobre diversos assuntos que já ouvimos falar e que nem sempre conseguimos opinar. Foi complicado escolher apenas um para colocar na resenha.

Super recomendo, com certeza, foi um dos melhores livros que eu li este ano.
Douglas 08/06/2015minha estante
Me convenceu a investir na leitura!




LER ETERNO PRAZER 01/06/2014

Dezenove Minutos
Peter Houghton sai para o seu primeiro dia de aula na vida,desse dia em diante passou a sofrer do mal que acontece em muitas instituições de ensino:O BULLYING! Até que aos 17 anos resolve dar um basta em tudo isso! Nesse dia ele entra na escola com sua mochila e dentro dela duas pistolas e uma espingarda e resolve matar todos aqueles que o humilharam,machucaram e o diminuíram diante todos da escola.O resultado disso são 10 mortos e muitos feridos.Partindo desse evento Jodi Picoult traça toda a trajetória desse garoto mostrando até que ponto pode influenciar a mente de uma criança a humilhação, o descaso,o isolamento pessoal de um adolescente,a falta que faz um ambiante familiar onde os pais não tem tempo para uma conversa com seu filho,bom resumindo é uma história onde você vê acontecimentos e fatos que se formos forçar um pouco nossa memória poderemos lembrar de histórias bem parecidas que acontecem por aí! Recomendo a leitura desse livro tanto para jovens quanto para pais e mães ou seja é um livro para ser lido em família! Obrigado!
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Luiza 19/01/2014

Quem cria um verdadeiro monstro?
Nenhum livro conseguiu mexer tanto com as minhas emoções como Dezenove Minutos. Durante toda a leitura eu me coloquei no lugar de todos os personagens, principalmente do Peter.
Ah, Peter. O assassino. Mas minha lágrimas foram as suas...

Peter, é um adolescente que sofre bullying desde o seu primeiro dia no jardim de infância. Diferente, maltratado, sempre se sentido inferior em relação ao seu irmão perfeito, só tinha a sua amiga Josie ao seu lado. Até chegar ao ensino médio.
Como acabar com a humilhação? Peter só viu uma saída: acabando com o culpado.

Quem é o culpado?

A adolescência pra mim foi uma das épocas mais difíceis, e me deparar com um personagem como Peter foi um turbilhão de emoções. Eu sentia a humilhação dele e a minha própria.
O livro todo eu me perguntava: Quem foi o culpado? Quem realmente começou?
Claro, nada justifica o que ele fez, mas eu entendi o porquê.

" Você nunca elaborou um plano, como o Peter, de percorrer a escola
matando sistematicamente as pessoas que mais o tinham magoado,elaborou, Derek?
Não disse ele. Mas às vezes eu queria ter feito isso."

Todos deveriam ler esse livro. O bullying está presente em praticamente todas as escolas, presente na vida de muitas crianças e adolescentes. Eu posso dizer o quanto isso afeta porque, hoje, já no meu segundo ano de faculdade, meu maior medo é ser rejeitada. Eu ainda sou o que eles disseram. É claro, vai passando com o tempo, talvez a idade, o amadurecimento e decisões te ajudem a dizer quem você realmente é...

"O importante é o que todo mundo pensa sobre como você se veste, o que você come no almoço, que programas de TV você assiste, quemúsicas você tem no seu iPod.
Mas eu sempre me perguntei: Se a opinião de todo mundo é o que
importa, então você chega a ter opinião própria?"

Outra coisa que mexeu muito comigo foi a família do Peter. Ver que seu filho não é aquilo que pensava, a culpa de não ter feito algo ou feito demais. O sofrimento da família era tamanha que eu senti que nunca iria passar, que seria horrível pra sempre. E talvez fosse. Peter não era um filho indesejado, seus pais sempre faziam o que achavam que era certo, e o certo seria se o fizesse feliz. Eles o amavam.
Amor não seria suficiente?

O autora consegue te levar completamente para a vida de cada personagem do livro. A leitura é rápida, nem um pouco repetitiva e não dá pra parar de ler.
Super recomendo!
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Helder 14/01/2014

Não sou perfeito, eu não esqueço
Esta frase faz parte da musica Teatro dos Vampiros do Legião Urbana e é mais uma das pérolas perfeitas criadas por Renato Russo.
Ao terminar o livro 19 Minutos de Jodi Picoult, esta frase me veio a cabeça muito forte. Acredito que se o homem tivesse a capacidade de esquecer, sua vida seria muito mais tranquila.
Este livro me fez pensar bastante sobre a maior fraqueza do ser humano: O Ego. Ouso até dizer que o EGO é o nosso órgão mais fraco. É mais suscetível do que o fígado a um pacotinho de batatas fritas. São poucos aqueles que conseguem ligar a tecla f... e viver deixando qualquer coisa para lá.
O ser humano é um bicho incomodado e cruel por natureza. Ele precisa se auto afirmar. Precisa ser aceito e ser querido. São poucos os que conseguem viver sozinhos e tranquilos sem a necessidade da opinião alheia. E a cada geração esta necessidade de socialização parece ficar maior. Assim como a crueldade do homem.
Quem nunca sofreu bullying?? Mas quantos já mataram por isso? Pelo que me lembro, eu sempre fui extremamente tímido e me senti um peixe fora dagua até mais ou menos a minha 6ª serie, onde digamos , encontrei o meu nicho de mercado. Mas na minha época os ícones e padrões a serem seguidos eram menores. Mas sinto que o tempo deixou as crianças mais cruéis, e isso deve ser uma característica do nosso capitalismo selvagem. Cada vez é mais importante ter e parecer, e existem filmes e programas de TV que criam ídolos e modas a serem consumidas, e assim moldam padrões a serem seguidos. Ai quando alguém sai desta curva, ele corre o sério risco de ser banido. E olha que aqui estou falando de Brasil. Imagina o nível de competição e de padrão a ser buscado e seguido em um país competitivo como os EUA?
Hoje tenho 2 filhos e me preocupo muito com isso. Como pai, acho que posso ajuda-los nesta inclusão social, mas por outro lado, existem sempre características pessoais que devem ser respeitadas. Meu filho mais velho era extremamente tímido, assim como eu era e antes de mim meu pai também. Porém hoje já está mais solto e as vezes me parece que ele é o líder da gang. Mas devo me orgulhar dele ser o líder ou devo manter o sinal aceso, prestando atenção se hoje ele não desrespeita aqueles que agem exatamente como ele fazia??
E é este o tema deste livro de Jodi PIcoult, que sempre escolhe temas polêmicos para escrever. Confesso que esperava mais, pois normalmente a autora costuma nos deixar perdidos sob diversos pontos de vistas, onde ninguém está 100% certo ou errado. Normalmente conseguimos nos colocar em diversos papeis, e quando nos atentamos, percebemos que agiríamos tanto quanto o mocinho como quanto o bandido, digamos assim, por mais que os livros de Jodi não tenham estes estereótipos bem definidos e detalhados.
O livro conta a estória de Peter e Josie. Peter é zoado pelos meninos mais velhos desde o primeiro dia em que vai para a escola. E Josie sempre o defende. Enquanto criança eles são os melhores amigos, até que na adolescência, Josie percebe que também pode ser popular, e acaba deixando Peter de lado. E ele continua sendo perseguido pelo grupo, até que uma hora estoura e comete uma chacina.
Como discussão de uma chacina, o melhor livro já escrito continua sendo Precisamos Falar Sobre Kevin. Mas ali, a chacina vinha da maldade, e essa tinha um fundo genético. Aqui o criminoso não é mal. Foi como se tivesse funcionado como uma panela de pressão.
Com relação a este livro, para mim ficou um pouco a dever. Achei que o livro discutiria mais outros pontos de vistas, tipo a liberação do armamento nos EUA, a posição fraca da escola para evitar o bullying, a presença da família para evitar o bullying, etc. De quem é a culpa deste tipo de reação tão comum nos EUA nos últimos anos??
Mas achei a discussão um pouco superficial. Acho que Jodi poderia ter pegado mais pesado nos diversos dilemas morais, tipo a juíza Alex que fora ajudada pela mãe de Peter quando Josie nasceu e agora tem que julgar o menino. O advogado de defesa que tem um filho pequeno e aceita uma causa mesmo sabendo que existem diversas provas de que o réu matou e feriu diversas pessoas. As próprias vitimas que nunca fazem uma autocritica sobre se suas atitudes não foram as motivadoras de tamanha explosão. Os pais das vitimas que também deveriam fazer uma autocritica sobre suas parcelas de culpas ao enxergarem somente anjos em seus filhos. A escola, podia ter feito algo para evitar isso?
A discussão que mais se aprofunda é sobre o papel dos pais. Os pais são culpados pela ação do filho? Foram omissos ou muito permissivos?
Mas mesmo com estes defeitos para o padrão Jodi Picoult, este é um livro muito interessante e que prende a atenção. E como disse acima, a autora consegue fazer o leitor vestir diversas camisas durante a leitura e conseguimos sentir a dor de Peter, de Josie, dos pais, de Alex.
No fim existe uma pequena surpresa que me mostrou definitivamente o problema causado pelo Ego. O medo de não ser aceito talvez seja um dos maiores perigos que nos cercam. Nós , como pais devemos estar extremamente atentos a isso. Com certeza eu quero que meu filho seja o líder e seja querido, mas preciso ensiná-lo a respeitar os outros sempre.
Fica a dica!
DIRCE 15/01/2014minha estante
Gostei da resenha a do tema abordado, Helder.


Arsenio Meira 16/01/2014minha estante
Putz, Helder. Começar com o verso clássico da emblemática canção "Teatro dos Vampiros" é meio caminho andado. Renato Russo para sempre. E o tema é cativante. Não é um tema carismático, mas tormentoso, o que o torna cativante do mesmo jeito! "Em defesa de Jacob", do William Landay, que justapõe suspense, drama, o papel dos pais, a questão científica da herança genética de antepassados (se influencia ou não nas atitudes das pessoas) me agradou demais, e esse romance, a julgar por sua análise tem tudo para embalar. Valeu! Vou ler.


Peônia 28/01/2014minha estante
Adorei sua resenha, principalmente o início dela qdo citas Renato Russo.
Parabéns! Deu realmente vontade de ler o livro!


Larissa Haerolde 21/08/2015minha estante
Excelente resenha!


Andréa 18/03/2022minha estante
Gostei muito da sua análise, concordo com você.


Helder 18/03/2022minha estante
NOssa Andrea, nem lembrava desta resenha, pois faz tanto tempo que li este livro. Mas realmente relendo-a agora , me fez pensar sobre tudo o que escrevi. Na epoca eu só tinha um filho. Hoje tenho dois. A responsabilidade em prestar atenção dobrou


Andréa 18/03/2022minha estante
Sim, a minha responsabilidade também é dobrada, te entendo! Faz tempo a tua resenha, mas a ideia e argumentos continuam válidos, talvez um pouco mais apurados, né ?




Micha 28/10/2013

Perturbador
Livros com a "temática Columbine" já não são mais novidade. Retratar histórias de garotos que promovem tiroteios na escola é comum, ainda mais porque isso já aconteceu algumas vezes na vida real. Mas a abordagem de Jodi Picoult instiga o leitor a ficar do lado do assassino, não das vítimas. Sim, isso mesmo! O jovem Peter matou dez colegas e feriu 19 ao entrar atirando na escola, mas quando o passado do garoto começa a ser contado, chegamos a dar razão àquele ato insano. Peter é mais uma entre tantas vítimas de bullying, aguentou calado desde o jardim de infância diversas humilhações físicas e verbais, até que um dia resolveu tomar uma atitude. Ao ser preso, ele conta que "foram eles que começaram", "só queria que tudo aquilo parasse". Ao contar a história sob diferentes pontos de vista, a autora humaniza o atirador. O mais perturbador é que ao saber de todos os fatos que o levaram ao crime, o leitor chega a pensar que alguns colegas de Peter mereciam morrer. Mas o clímax do livro é o final, surpreendente e revelador, que nos faz entender cada trecho da história com mais clareza. A princípio, achei o livro um pouco longo e enrolado, mas depois percebi que cada informação, por mais irrelevante que parecesse, se tornou imprescindível no final da história. Cada momento dos personagens trazia a chave para a solução final. De tirar o sono, deixar o leitor pensando e refletindo sobre o que é, afinal, justo na vida escolar. Incrivelmente, terminei o livro com pena de Peter e dando razão à crueldade que ele cometeu, foi isso que me deixou mais perturbada...
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26/10/2013

545 páginas de pura sabedoria.
Esse livro não deve passar desapercebido por você, colega leitor. Nele a autora soube fazer um trabalho lindo, cuidadoso e inteligente que vai prender sua respiração por inúmeras vezes, como aconteceu comigo. Além de tudo e mais importante é a reflexão que a cada momento a gente acaba fazendo e desejando não cometer novos erros ao julgar os outros.

SUPER INDICADO.
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Literatura 06/09/2013

Qual o limite para revidar?
Jodi Picault sempre teve a incrível capacidade de me emocionar. Suas obras retratam momentos-chave, cenas essenciais do enredo da vida onde nossas posições são reavaliadas e emoções descontruídas. E em Dezenove Minutos (Verus, 545 páginas) não foi diferente.

Através desta obra ficamos conhecendo a cidadezinha de Sterling, um pacato lugar no interior dos EUA que é abalado por uma notícia fatídica. Peter, um rapaz retraído e recluso devido ao bullying escolar explode, leva uma arma para a instituição onde tem aulas e atira em todos, matando dez alunos. Após o ato, ele acaba por salvar Josie, uma das poucas sobreviventes, levando-a até um ambulância. Logo em seguida se entrega à polícia, sem resistência, mudando a vida de todos para sempre.

A autora sabe como contar uma história. A melhor forma de expor isso é como ela dá voz aos mais variados personagens, mostrando todas as facetas e personalidades de cada um dos envolvidos, desde o detetive responsável pelo caso, a mãe do atirador, sua melhor amiga, chegando até ao próprio Peter.

Enquanto o julgamento ocorre, as vozes dos envolvidos na história vem do passado nos esclarecer, desvencilhar nós e mostrar quanta dor e sofrimento levaram Peter a fazer aquilo. Porque quem faz o bullying acha que não tem importância, mas quem o recebe sabe de onde vem a dor. A narrativa, dividida por dias, leva-nos através do tempo, chegando até o momento presente, interando-nos da situação com maestria. O mais impactante é ver as múltiplas vozes durante os dezenove minutos que o massacre acontece, por isso o nome do livro.

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/2013/09/resenha-dezenove-minutos-qual-o-limite.html
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Flávia C. 29/08/2013

Após anos de bullying, Peter leva armas para a escola e atira em diversos colegas de escola, entre eles vários dos quais implicaram com ele durante anos. Ao longo do livro, acompanhamos vários pontos de vistas diferentes, incluindo o de Peter; de seus pais; de Josie - antiga amiga de infância de Peter -; sua mãe, Alex; do detetive do caso; e do advogado de Peter. Eu sei, muitos personagens, mas todos eles têm um papel importante.
Não é o primeiro livro de "chacina escolar" que eu leio, mas também não é um tipo que eu particularmente goste. É um assunto bastante pesado, principalmente porque tiveram diversas nos últimos anos, então soa muito real para o meu gosto. Porém, acho um tema bem interessante, dá para aproveitar bem os motivos e as consequências... Foi o que encontrei nesse livro, mas eles deram bem mais ênfase aos motivos do que às consequências, sendo estas apenas vistas em Josie e algumas poucas passagens em que outras vítimas interagem com os personagens principais.
Achei o livro muito grande desnecessariamente, a história poderia ter sido contada em menos páginas e toda a enrolação me irritou um pouco. É legal ver a perspectivas de outras pessoas sobre as mesmas situações, mas não acho que precisassem ter tanto espaço para TANTOS personagens. E mesmo assim, na minha opinião os personagens foram muito pouco desenvolvidos, sinto como se tivessem contado todas aquelas cenas, mas no final eu sabia tanto quanto no início. Josie, por exemplo, me pareceu um personagem completamente superficial e a autora não conseguiu me fazer entendê-la, sinto que ela mudou de opinião de um dia para o outro, e, sei lá, simplesmente não gostei nela.
O que eu gostei do livro foi que nos fez entrar dentro da mente de Peter, entender o que aconteceu durante todos aqueles anos e porque ele atirou naquelas pessoas. Por mais pertubador que isso seja, em determinado ponto do livro eu estava concordando com ele. Não que eu ache justificável matar pessoas, mas alguns deles mereceram, sério, eles eram horríveis. Além disso, acredito que qualquer pessoa se colocada em determinada situação, também seria capaz de cometer assassinato, gostamos de fingir que todos assassinos são malucos terríveis e assustadores e simplesmente pessoas horríveis, mas isso não é verdade (é claro que tem exceções).
Por fim, não entendo absolutamente nada de Direito, penas ou crimes, mas não fiquei satisfeita com a sentença final. Fica difícil expressar porque sem revelar o final, concordei com uma parte dele, mas não achei a outra justa, apesar de eu entender porque aconteceu.


site: http://hangoverat16.blogspot.com.br/
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