Infiel

Infiel Ayaan Hirsi Ali




Resenhas - Infiel


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Lívia 19/02/2023

A autora nos mostra realidades e culturas que aqui jamais imaginaríamos que pudessem ser tão comuns.
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Dessa 03/02/2023

Leitura obrigatória
Conheci ela através do livro "herege" e me interessei em saber o que fez com que ela quisesse revolucionar o islã e meu deus como a vida dela foi complicada, as partes em que falava do mutilação genital foi o que me chocou, um livro muito muito que abre sua mente
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Tatinha.Car 27/01/2023

Em busca de liberdade.
"Todos os valores islâmicos que me ensinaram recomendavam que eu me colocasse em último lugar."

Milhares de meninas e mulheres sofrem com a submissão e opressão religiosa pelo mundo.
Ayaan não aceitou a viver a vida que foi imposta, fugiu do casamento arranjado pelo pai e pediu asilo na Holanda.
Questionando o Islã foi em busca de conhecimento e se deparou com as múltiplas violências sofridas pelas mulheres.
Entrou para a política com o objetivo de criar leis que protegesse as mulheres muçulmanas na Holanda.
O resultado dessa luta seu amigo Théo foi assassinado e ela jurada de morte, após a exibição do filme Submission criado por eles.

Desejo que o maior número de mulheres leiam esse livro e não caia nas falsas promessas compartilhadas nas redes sociais.

Gatilhos: Mutilação sexual, violência física e sexual, casamento infantil.
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Carine 10/12/2022

Leitura obrigatória
Um livro autobiográfico que narra a trajetória de uma mulher extraordinária que foi criada nos costumes tribais da Somália, sofreu mutilação sexual e espancamentos brutais na infância, foi uma muçulmana devota até a adolescia, fugiu de um casamento forçado, tornou-se deputada na Holanda, clamou pelos direitos das muçulmanas, criticou Maomé e está condenada à morte pelo Islã fundamentalista.

Em novembro de 2004, o cineasta Theo van Gogh foi morto a tiros em Amsterdã por um marroquino, que em seguida o degolou e lhe cravou no peito uma carta em que anunciava sua próxima vítima: Ayaan Hirsi Ali, que fizera ao lado de Theo o filme Submissão, sobre a situação da mulher muçulmana. E assim essa jovem exilada somali, eleita deputada do parlamento holandês e conhecida na Holanda por sua luta pelos direitos da mulher muçulmana e por suas críticas ao fundamentalismo islâmico, tornou-se famosa mundialmente.

No ano seguinte, a revista Time a incluiu entre as cem pessoas mais influentes do mundo. Como foi possível para uma mulher nascida em um dos países mais miseráveis e dilacerados da África chegar a essa notoriedade no Ocidente?

Em Infiel, sua autobiografia precoce, Ayaan, aos 37 anos, narra a impressionante trajetória de sua vida, desde a infância tradicional muçulmana na Somália, até o despertar intelectual na Holanda e a existência cercada de guarda-costas no Ocidente. É uma vida de horrores, marcada pela circuncisão feminina aos cinco anos de idade, surras frequentes e brutais da mãe, e um espancamento por um pregador do Alcorão que lhe causou uma fratura do crânio. É também uma vida de exílios, pois seu pai, quase sempre ausente, era um importante opositor da ditadura de Siad Barré: a família fugiu para a Arábia Saudita, depois Etiópia, e fixou-se finalmente no Quênia.

Obrigada a frequentar escolas em muitas línguas diferentes e a conviver com costumes que iam do rigor muçulmano da Arábia (onde as mulheres não saíam à rua sem a companhia de um homem) à mistura cultural do Quênia, a adolescente Ayaan chegou a aderir ao fundamentalismo islâmico como forma de manter sua identidade. Mas a guerra fratricida entre os clãs da Somália e a perspectiva de ser obrigada a casar com um desconhecido escolhido por seu pai, conforme uma tradição que ela questionava, mudaram a sua vida e ela acabou fugindo e se exilando na Holanda.

Ayaan descobre então os valores ocidentais iluministas da liberdade, igualdade e democracia liberal, e passa a adotar uma visão cada vez mais crítica do islamismo ortodoxo, concentrando-se especialmente na situação de opressão e violência contra a mulher na sociedade muçulmana.

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Certos livros são difíceis de serem digeridos, a gente não consegue nem mesmo falar sobre eles logo após finalizá-los. Infiel foi assim comigo e talvez tenha sido assim com você.

O impacto que essa autobiografia deixou em minha vida não é fácil de explicar aqui, em meras palavras, Ayaan me fez questionar minhas próprias crenças e abalou o modo como enxergo o mundo.

Mas Carine, isso foi bom? Sim, foi magnifico!

A menos de 2 meses li esse livro e tive uma experiência pessoal arrebatadora, no início achei meio chato confesso ? biográfica não é me gênero literário preferido ? mas felizmente insistir e não me arrependo.

Tenho panfletado essa leitura a todos, esse livro deve ser lido por TODOS pois é daquele melhor tipo: o de leitura obrigatória. Você, querido leitor, sabe do que falo?! Existem livros profundos, poderosos, com mensagens universais, únicas e potentes que necessitam de destaque coletivo, precisamos que as massas os saboreiem também. E bem, INFIEL é um deles!

Alguns podem não concordar- ou mesmo sentir o impacto que EU senti ? mas isso não diminui o poder da mensagem de nossa queria Ayaan.

Foram 500 páginas de força, resiliência e grandes reflexões!

Quando falamos sobre a influência religiosa, totalitarismo, barbárie, mutilação, agressão e casamento forçado, parece tão longe da nossa realidade, mas não é, isso está acontecendo hoje, aqui no próprio ocidente!

A bandeira levantada pela Ayaan é coletiva, é atual e principalmente é HUMANITARIA!

Acredito que essa mulher e o próprio livro tenham sofrido boicotes devido a dois fatores:
1°: pautas de esquerda, mas alinhadas a partidos de direita conservadora;
2°: discurso contra o multiculturalismo e a permissividade disfarçada de respeito racial nas relações entre imigrantes e os países asilo.
Jaque.Barreto 10/01/2023minha estante
Orgulho em ler um resenha do completa!!!! ?? arrasa irmãzinha!




Bianca.Rivabem 06/12/2022

Doloroso, intenso e necessário.
Biografia não é o tipo de livro que costumo ler, e foi super interessante.
Li uma realidade que não faz parte da minha, nem sequer tinha noção do impacto do na vida das pessoas.
Ayaan nasceu na Somália, mudou para Arábia Saudita e depois para a Etiópia e Quênia, criada dentro do islã, acompanhamos da trajetória dela desde criança onde era espancada, sofreu mutilação genital, foi obrigada a casar com uma pessoa que ela não conhecia, até que começa a questionar a religião, a fé e como as mulheres são tratadas no islã. Ela mudou para a Holanda aos 22 anos onde estudou, se tornou parlamentar onde lutava pelo direito das mulheres no islã, chegou a sofrer ameaças de morte por falar sobre a religião e questionar Maomé e Ala.
Tenho zero conhecimento sobre o tema, mas fiquei muito curiosa e chocada, primeira de muitas sobre o tema.
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Vitória L 18/11/2022

Extremamente NECESSÁRIO
Admito que a primeira parte da história foi bem chocante para mim, pois aqui no "ocidente" temos costumes totalmente diferentes.

Mas isso que me fez apreciar a leitura ainda mais, os apontamentos sobre q religião e as problemáticas de ser uma mulher e uma pessoa preta.

Gostei muito mesmo e me fez refletir sobre vários pontos da nossa sociedade. E confesso que nunca havia lido uma biografia antes.
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Cintia295 08/11/2022

Livro muito pesado mas necessário, mulher de garra, coragem, inteligente, correu atrás dos seus sonhos e fez tudo para mudar sua tradição, cultura.

"Tampouco desejo que meu raciocínio seja desdenhado como o discurso bombástico e bizarro de uma mulher que, prejudicada por suas experiências, resolveu pôr a boca no mundo. As pessoas muitas vezes deduzem que sou revoltada por ter sido submetida à clitorectomia ou porque o meu pai me casou com um desconhecido. Elas nunca deixam de acrescentar que essas coisas são raras no mundo muçulmano moderno. O fato é que centenas de milhões de mulheres, em todo planeta, vivem em casamentos forçados e que seis mil meninas sofrem clitorectomia diariamente. A mutilação não me afetou a capacidade intelectual; e quero ser julgada pela legitimidade dos meus argumentos, não como uma vítima."
Carolina.Ribeiro 10/11/2022minha estante
Ia ler na sequência de cidade do sol, mas acho que vou ler algo leve no meio...


Cintia295 10/11/2022minha estante
Talvez seja melhor viu, mas não deixe de ler




Alan kleber 01/11/2022

"Nunca mais me submeterei. É possível libertar-se."
"Infiel mostra que uma mulher decidida pode mudar muito mais do que sua própria história."
Ayaan Hirsi Ali, conta a história de sua vida e a de muitas outras mulheres vivendo num mundo de opressão, violência e miséria. Onde muitas muitas ainda vivem.
O patriarcado real, sufocante e enlouquecedor. A verdadeira sociedade patriarcal.

"Em Infiel, sua autobiografia precoce, Ayaan, aos 37 anos, narra a impressionante trajetória de sua vida, desde a infância tradicional muçulmana na Somália, até o despertar intelectual na Holanda e a existência cercada de guarda-costas no Ocidente. Ela foi ameaçada de morte por ter escrito o roteiro de um filme que denunciava como é a vida das mulheres no sistema teocrático. O diretor do filme foi assassinado por um fundamentalista religioso fanático. É uma vida de horrores, marcada pela circuncisão feminina (uma prática comum em algumas culturas) aos cinco anos de idade, surras frequentes e brutais da mãe, e um espancamento por um pregador do Alcorão que lhe causou uma fratura do crânio. É Também uma vida de exílios, pois seu pai, quase sempre ausente, dedicou grande parte da vida a politica. Era um importante opositor da ditadura de Siad Barré, dltador da Somália. Por esse motivo Ayaan e o resto de sua familia fugiu para a Arábia Saudita, depois Etiópia, e fixou-se finalmente no Quênia. Obrigada a frequentar escolas em muitas línguas diferentes e a conviver com costumes que iam do rigor muçulmano da Arábia (onde as mulheres não saíam à rua sem a companhia de um homem)à mistura cultural do Quênia, a adolescente Ayaan chegou a aderir ao fundamentalismo islâmico como forma de manter sua identidade. Mas a guerra fratricida entre os clãs da Somália e a perspectiva de ser obrigada a casar com um desconhecido escolhido por seu pai, conforme uma tradição que ela questionava, mudaram sua vida e ela acabou fugindo e se exilando na Holanda. Lá descobre então os valores ocidentais iluministas da liberdade, igualdade e democracia liberal, e passa a adotar uma visão cada vez mais crítica do islamismo ortodoxo, concentrando-se especialmente na situação de opressão e violência contra a mulher na sociedade muçulmana."

Algumas reflex?es que se tira depois dessa leitura:
A tolerância ocidental em relação a países com práticas e costumes que permaneçem sendo medievais. Tolerância que é cruel e sórdida. Muitas pessoas que vivem no ocidente, para serem vistas como empáticas e sem preconceitos, fecham os olhos para a crueldade e a violência perpetrada por pessoas vindas de outras culturas fechadas e arcaicas.
A cegueira propositada das sociedades ocidentais, e de alguns de seus habitantes que são indiferentes ao sofrimento dos outros, mas fingem serem compassivos. O livro mostra a realidade de como é a vida das mulheres em lugares onde ser mulher é ser um não-indivíduo.
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edna.ribeiro 13/10/2022

Excelente biografia. Me fez refletir muito sobre diversas questões. História incrível.
Um livro importante.
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Juliana 27/09/2022

Eu já havia visto muitos comentários positivos deste livro e há tempos queria lê-lo. É da série "como não li antes?" É uma autobiografia, e das melhores q já li. Eu não conhecia quase nada (ou nada mesmo) sobre a Somália. Aprendi sobre sua historia e seu povo e fiquei horrorizada com a realidade que, na verdade, a gente sabe que existe, mas no conforto de nossas vidas, ignoramos. Ayaan é uma mulher negra, somali, criada dentro da rigorosa lei islâmica, condenada a viver sua vida de mulher submissa em um mundo machista e fechado na religião. Corajosa, através da leitura começa a se questionar sobre sua liberdade e, oportunista, consegue fugir e se estabelecer na Holanda, onde estuda e conhece outo mundo, outra realidade. Dedicada, batalhadora, chega a integrar o Parlamento deste país e luta pela liberdade das mulheres muçulmanas. Perseguida, está ameaçada de morte pelo mundo islâmico. "As pessoas perguntam se estou com vontade de morrer, já que insisto em dizer o que digo. A respiata é não, prefiro continuar viva. No entanto, certas coisas precisam ser ditas e há ocasiões em que o silêncio é cúmplice da injustiça." Recomendo muito!
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Magica.leitura 26/07/2022

"É possível libertar-se - adaptar a fé, examiná-la criticamente e verificar até que ponto ela está na raiz da opressão. "

Que livro incrível, que mulher incrível! Não é só uma biografia, é uma aula de história, cultura, rico em detalhes. Muito bom!
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Ana Bellot 30/06/2022

Mulher e fé
Que livro corajoso! A autora coloca o dedo em diversas feridas, tanto pessoais quanto sociais, para trazer luz à realidade das mulheres diante da opressão religiosa. É um passeio em diversas culturas!! Para ler e reler!
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Kecia.Viana 21/04/2022

Causa ânsia de tanta barbaridade
No primeiro momento, é tanto absurdo que eu pensei: não tem lógica isso ser verdade...

Infelizmente é!

Causa ânsia ver o sofrimento de mulheres causada por homens que ainda usam o nome de Deus para justificar suas atrocidades.

Precisamos ter contato com essas literaturas para entendermos contra o quê estamos lutando, para nos apoiarmos e para nunca esquecermos que a luta nunca acabará.
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Tuyl 08/04/2022

Leitura fundamental!!! Apesar de um texto arrastado, pouco fluido, tem uma temática necessária e muitas vezes inacessível.
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