Infiel

Infiel Ayaan Hirsi Ali




Resenhas - Infiel


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Letuza 02/03/2020

História simplesmente incrível
Uma autobiografia impactante e sensacional. Ayaan Hirsi Ali nasceu na Somália em 1969, segunda filha do segundo casamento tanto de sua mãe quanto do seu pai. Foi criada na religião islâmica. Devido às crises políticas na Somália, a família de Ayaan mudou-se para a Arábia Saudita, Etiópia e Quênia. Sua infância foi marcada pela ausência do pai, que integrava um grupo rebelde contra o governo somali, pelas surras que a mãe lhe dava, pela dificuldade de adaptação às culturas diferentes, a violência acusadas pelas crises políticas e pela imposição das regras do Islã. Ela e os irmãos passaram pela mutilação genital, prática comum em alguns países da África. Durante toda a sua infância e adolescência, Ayaan teve dúvidas em relação à sua fé e questionava regras. Entretanto, foi quando seu pai negociou seu casamento, que Ayaan decidiu que não queria viver daquela maneira. Ela foi para Alemanha, para conseguir o visto canadense, pois o marido morava no Canadá. Mas chegando na Alemanha ela decide fugir para Holanda e pedir asilo. Depois de muita luta, sofrimento e dúvidas, Ayaan consegue o asilo e posteriormente a cidadania holandesa. Ela estuda, faz a tão sonhada faculdade e consegue ser eleita deputada. Sempre com propostas de luta pelos direitos das mulheres muçulmanas, ela enfrenta grupos fundamentalistas, enfrenta ameaças e até mesmo o desprezo de antigos amigos da religião islâmica. Ayaan torna-se ateia, o que gera o desprezo da sua família e o ódio de outros muçulmanos. Ela nunca se intimidou, fez alianças, apresentou propostas de leis, questionou a posição passiva do governo holandês e por fim decidiu fazer um curta-metragem sobre a situação da mulher no Islã. O filme, intitulado Submissão, teve o roteiro de Ayaan e a direção de Theo Van Gogh. O filme gerou muita revolta na comunidade islâmica e Theo acaba sendo assassinado e Ayaan passa a ser a próxima vítima. Diante da ameaça e da turbulência política na Holanda em 2005, ela decide mudar-se para os EUA.
É um testemunho incrível sobre a situação das mulheres no Islã e questiona a posição dos países em relação à imigração. É um livro que vale cada palavra, cada frase. Simplesmente incrível.
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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

Infiel, Ayaan Hirsi Ali – 10/10
Em 2004, na cidade de Amsterdã, um cineasta foi morto por um cidadão marroquino que, após degolá-lo, cravou no seu peito uma mensagem indicando a sua próxima vítima: Ayaan Hirsi Ali. E é justamente com a autobiografia dessa mulher incrível que o leitor se depara em Infiel. Nascida na Somália, Ali foi vítima da circuncisão feminina aos cinco anos de idade, foi espancada diversas vezes e teve que fugir de sua terra natal na luta pela sobrevivência. Acompanhamos a sua trajetória sofrida até o Ocidente, onde se tornou uma referência mundial na luta pelo direito das mulheres e no combate ao fundamentalismo islâmico. Principalmente no atual momento de crise política e humanitária que vivemos, essa obra escancara o perigo dos pensamentos extremistas e a necessidade de proteção dos refugiados. Também achei muito interessante a forma como a autora mostra as dificuldades e o choque que tomou ao se deparar com uma cultura ocidental, laica e liberal, quando foi morar na Holanda. Confesso que biografia não é o meu gênero literário favorito, mas essa leitura me fez repensar a importância de sairmos da nossa zona de conforto. Leitura obrigatória!

site: https://www.instagram.com/book.ster
Duana Rocha 26/04/2020minha estante
Nossa, achei esse livro aqui em casa e vim no skoob ver se era bom, dei de cara com sua resenha! Já vai pra meta 2020 :D




Livia.Filardi 15/05/2019

Dica
Melhor livro que já li!
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Nilson 10/05/2019

Destemida
Poucas vezes teremos oportunidade de conhecer as atrocidades cometidas em nome do islã. Uma biografia forjada num mundo de horrores em nome de uma secular religião. O questionamento feito no final do livro mostra bem o contraste do mundo ocidental com o mundo islâmico.
Ja conheço o suficiente para saber que sou um privilegiado morando no sul de um País que mesmo com todos os seus problemas parece um paraiso em comparação com os citados no livro; somalia, etiopia, arabia saudita , sudão, afeganistão, iraque, mongadicio..etc...vale a pena ler.
APRENDI MUITO.....poucas pessoas tiveram a coragem desta mulher.
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Luciana - @minhaestantemagica 01/10/2018

Que mulher incrível!
Ayaan nasceu na Somália mas viveu a vida como refugiada. Seu pai era o líder de um movimento contra a ditadura e por isso não era seguro viver em sua terra natal. A família morou na Arábia Saudita, no Quênia e na Etiópia. Desde pequena, Ayaan questionava o tratamento diferente entre meninos e meninas e, por isso, foi brutalizada a vida toda: sofreu clitorectomia aos cinco anos; quase morreu após uma surra de seu professor de Alcorão; era espancada pela mãe frequentemente, inclusive depois de adulta; foi obrigada a casar com um homem que nunca viu na vida. Até que, para mudar o seu destino, ela agarrou com todas as forças a oportunidade de fugir para Holanda. A vida no ocidente foi um choque enorme para ela. Como Ayaan ansiava por respostas, ela estudou muito, se formou em ciência política e abriu sua cabeça para o mundo. Chegou a conclusão que a vida miserável e pobre que viveu era culpa do Islã. Passou a criticar fortemente a religião de Maomé, defendendo, entre outras coisas, que a Holanda deveria banir as escolas muçulmanas, pois geravam adultos doutrinados, violentos e sem pensamento crítico.
Essa ideia parece extremista, mas recai justamente no paradoxo da tolerância que tanto estamos falando nessas eleições. Será que em nome da fé podemos tolerar o espancamento de mulheres até a morte e a mutilação genital de crianças? Será que devemos respeitar uma religião que enxerga a mulher como uma tentação ambulante, a cobre dos pés a cabeça e a deixa completamente submissa ao homem? Ayaan não prega o fim do Islã, ela defende a modernização e, por expor sua opinião, é jurada de morte e vive sob proteção severa. Concordo 100% com ela quando diz que os direitos humanos básicos e o estado de bem estar social estão acima de qualquer crença, credo, religião ou ideologia! Que mulher corajosa! Que mulherão da porra!
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Biblioteca Álvaro Guerra 10/05/2018

Autobiografia de uma mulher extraordinária, que foi criada nos costumes tribais da Somália, sofreu mutilação sexual e espancamentos brutais na infância, foi muçulmana devota, fugiu de um casamento forçado, tornou-se deputada na Holanda, clamou pelos direitos das muçulmanas, criticou Maomé e está condenada à morte pelo fundamentalismo islâmico.



site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535911091
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Azul Goiaba 17/11/2017

Livro maravilhoso. Muito bem escrito aprendi muita coisa sobre o islã, sobre como as mulheres são tratadas, sobre a mutilação feminina e passei a admirar Ayaan Hirsi Ali, uma mulher corajosa, de muita força.
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Ana Paula FZ1 03/08/2017

¨A minha bússola moral estava dentro de mim, não nas páginas de um livro sagrado ¨ .
¨Não quero que meus argumentos sejam considerados sacrossantos pelo fato de eu ter tido essas experiências horríveis; não as tive. Na verdade, a minha vida sempre foi marcada por uma enorme sorte. Quantas moças nascidas em Mogadiscio, em novembro de 1969, ainda estão vivas?¨


So pra variar (rs), minha resenha ficou gigante, esse livro tem muitasssss coisas para serem escritas, debatidas, pensadas, então quanto mais eu escrevia, mais queria escrever.Por isso a resenha completa ta la no Paixão por Leituras, mas uma coisa digo, esse livro leva ao pé da letra o termo Tiro, porrada e bomba ...rrss

site: http://paixaoporleituras.blogspot.com
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Rafael 06/11/2016

Urgente para o debate atual sobre o Islã.
O livro é uma biografia de Ali, uma africana que nasceu na Somália, país islâmico, cuja trajetória é de superação frente às adversidades de uma cultura que nega a liberdade individual, sobretudo, da figura feminina. Assim, ela narra a sua trajetória até chegar à Holanda e vivenciar uma outra realidade: a cultura ocidental. De modo que ela passa a divulgar a sua experiência no islamismo e contribuir para o debate público no ocidente.

O relato de Ali é urgente, é uma voz atípica – pois ela vivenciara a cultura islâmica na Somália, e todos os problemas da falta de liberdade individual, sobretudo, do papel da mulher na cultura islâmica. Depois ela passou a morar na Holanda, uma sociedade laica e liberal. Assim, ela mostra-nos a dificuldade de integração com a cultura ocidental; e através de sua experiência, percebemos a dificuldade da aceitação do ocidente pelos imigrantes muçulmanos.

O livro é necessário ao debate público referente ao muçulmanos, sobretudo, aos problemas que a Europa e os Estados Unidos enfrentam. Na Europa, no momento, há um grande contingente de imigração muçulmana, além dos ataques terroristas. Dessa forma, muitos paradigmas precisam ser debatidos - para que aja políticas públicas viáveis, frente à realidade da cultura islâmica no ocidente.

Ali é uma voz solitária que aclama por mudanças no Islã, pelo respeito à figura feminina, por uma nova possibilidade de repensar a sua cultura. Ela fala sem eufemismos – pois vivenciara a cultura muçulmana: de não respeitarem as liberdade individuais, o papel da mulher. Assim, os multiculturalistas querem negar as diferenças culturais entre os povos. Ali não nega e contribui com o debate público - para mostrar a verdadeira cara do islã – uma cultura inferior – que pratica a barbárie contra a vida humana em nome de Alá.
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Viviana 10/04/2016

Recebi a indicação deste livro no Desafio Literário Skoob 2016, eu ainda não conhecia Ayaan Hirsi Ali, mas antes de terminar a leitura já estava indicando para todo mundo. Gosto de ler autobiografias porque nos permitem entender as motivações e o crescimento/amadurecimento da pessoa retratada. Muitas vezes os grandes atos surgem a partir de motivações simples, de pessoas que inicialmente tiveram a coragem de mudar a sua própria vida e não sabiam a proporção que as coisas tomariam.
As outras obras que eu li sobre a realidade dos países islãmicos eram de autores estrangeiros e, mesmo tentando ser imparciais, sempre partiram de uma visão ocidental. "Infiel" nos mostra as relações pessoais, o que acontece no cotidiano das pessoas, e muitas das afirmações da autora não poderiam ser ditas por estrangeiros sem soarem como racismo ou xenofobia.
Apesar da história da Ayaan ser chocante, ela não se retrata como vítima, pelo contrário, faz questão de dizer que sempre teve muita sorte se comparada com as outras mulheres que nasceram na mesma realidade que ela. Também procurou justificar as atitudes das outras pessoas, mostrando suas motivações e evitando julgamentos.
Este é um livro que levanta muitas questões e sobre o qual ainda vou pensar durante muitos anos. Por enquanto, a pergunta que me parece mais importante é: até que ponto devemos aceitar o desrespeito aos direitos humanos e liberdades individuais como sendo "cultural" ou "liberdade religiosa"? Esta é uma questão muito atual e não se refere somente ao islã.
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Ciro 04/12/2015

Atual pelos próximos 150 anos
Sou homem, branco, com formação superior. Esse livro foi um choque de realidade. Me aproximou das pessoas que como a autora (e protagonista da auto biografia), cresceram em uma realidade gritantemente diferente da minha.
Mulher. Negra. Vítima de opressão e abusos (psicológicos e físicos), decorrentes da cultura local e seus efeitos na interpretação da religião dominante na região.
História de vida que para os conterrâneos e contemporâneos dela seria "privilegiada", mas nada extraordinária, para mim foi .... sem palavras.
Em uma época de conscientização, em que o combate ao preconceito (de gênero, racial, social) está em voga, é fundamental entendermos o papel do cidadão no mundo, e os absurdos que devemos combater.
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Fabi 16/05/2015

Infiel em todos os sentidos
É um soco no estômago!
A trajetória dessa mulher só me fez pensar que, se ela não fosse mulher e tivesse que aguentar a tudo e a todos como foi contado, não sobreviveria.
É fascinante saber o que passa na cabeça de outro ser humano quando enfrenta determinadas situações. Eu mesma parei várias vezes durante a leitura e pensei: e se estivesse no lugar dela? O que eu faria?
Não só trata-se de uma biografia, mas de uma conversa franca, aberta e sem pudores com o leitor. Me senti agraciada a cada página e verdadeiramente agradecida por conhecer a história de vida dessa mulher.
Todos os percalços, batalhas e sofrimentos contados... uma vida tão sofrida e muitas vezes colocada em xeque... mas uma coragem e determinação tão grandiosas que, mesmo diante de situações as quais Ayan não via saída, lá estavam elas a lembrar que ela deveria viver, deveria lutar, deveria persistir.
É impressionante também como tem gente má no mundo. E o pior é esconder, mascarar essa maldade atrás de uma religião. Aliás, religião essa que me deixou deveras assustada. Me desculpem, mas não compactuo em ser submissa ao meu marido e nem muito menos ser castigada porque ele assim acha que eu mereço. Eu não sou inferior a homem nenhum e nenhum homem é inferior a mim. E ponto.
A parte das mutilações... nossa... é bizarro pensar que uma prática dessas é chamada de “cultura”. Não, não é. Isso é ignorância.
Muitas vezes ao longo do livro, me lembrei de minhas viagens e visitas ao Memorial do 11/09. Enquanto outros pontos turísticos de NY recebem uma profusão de gente de todos os lugares, lá é diferente. Alguns poucos indianos, orientais raros e nenhum muçulmano. Nenhum. E eu fiquei muito tempo me perguntando: por que? Hoje, já não me pergunto mais.
Eu fiquei verdadeiramente com vontade de ler o Alcorão, para efetivamente tirar minhas conclusões.
Enfim, foi uma leitura impressionante e recomendo a todos que quiserem conhecer um pouco da África e como vivem as mulheres africanas muçulmanas.
Excepcional!
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