Na Companhia das Estrelas

Na Companhia das Estrelas Peter Heller




Resenhas - Na Companhia das Estrelas


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Joseph 21/03/2014

Floreios Excessivos
Sou acostumado a ler livros mais técnicos e de filosofia, ando me inserindo na literatura recentemente, e esse estilo narrativo de pormenorizar detalhes do ambiente, floreando excessivamente, torna qualquer leitura, ao meu ver, enfadonha. Seria interessante ter uma classificação dos autores que floreiam mais ou menos. Não suporto o autor do tipo que, ao narrar que estava chovendo, por exemplo, romantiza a queda de uma gota por quase meia página. Isso me desperta o desinteresse total na leitura. O autor floreia demais.

Contudo, como muitos autores, embora mandem muito bem na trama como um todo, que o caso de Peter Heller, acabam estragando por florear demais. Talvez por querer um livro com mais páginas, mais grosso no final da obra. Acho bobagem, é o que aconteceu com Na companhia das estrelas, na minha opinião. O livro poderia ter a metade da quantidade de páginas (das que li, pois ainda estou lendo, mas já o suficiente para perceber o estilo do autor) que tem se fossem retirados os floreios. Me dá a impressão de que, no final da leitura, irei constatar que metade do livro é puro floreio, embora a trama seja boa.

Há momentos de tensão que prendem a atenção e tornam a leitura interessante, como algumas reflexões, mas dá aquela sensação: Não vejo a hora de terminar para partir para outro livro. Diferente de livros que você não quer que acabe. Ademais, o autor muda de assunto aleatoriamente. Talvez tenha sido uma tentativa exagerada de demonstrar a perturbação mental do personagem, mas isso já fica claro pela própria trama e em outros momentos. Enfim, o autor exagerou. Como disse uma garota em outra resenha: "esse livro poderia ter sido escrito em 40 páginas". Não sei se 40, mas no máximo 180, tenho certeza.

Há quem note semelhança na trama do filme "Eu sou a lenda", o que discordo. Uma vez que, no caso de "Na Companhia das Estrelas" a população fora apenas dizimada, não extinta, nem mutacionada, em decorrência de uma gripe. Não há zumbis nem monstros, e o vilão torna-se a própria convivência entre a própria existência, pensamento e expectativa de futuro, além da assolação das lembranças nostálgicas de um passado bem diferente da realidade em que se encontra o personagem do livro, que inclusive narra a história em primeira pessoa.

O principal enfoque do livro é filosófico e reflexão sobre a existência, a vida, o decurso do tempo e a estadia fatalmente limitada de todos os seres humanos em decorrência do decurso do tempo. Vale a pena a leitura por conta de tais reflexões, porém, para os que não são fãs de floreios excessivos como eu, é um desafio passar por cima da "encheção de linguiça". Por fim, não é um livro que irá te deixar vidrado. Se não se forçar a encarar o estilo do autor, corre-se o risco de abandonar a leitura. Se não tivessem os floreios, daria 4 estrelas. Na verdade, fiquei em dúvida entre 2 e 3 estrelas. Se tivesse como, daria 2,5. Pois está entre regular e bom. Não considero 100% bom, mas, por conta de alguns momentos, se for para escolher entre regular ou bom, vou para bom - deixando clara a minha opinião de que é um livro regular para bom.
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GabrielFss 24/02/2014

Resenha
Achei o livro mais interessante no início do que no final. Logo após o meio, começa a ficar um pouco cansativo. Mas valeu a pena.
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Jessé 06/02/2014

Uma grata surpresa de final de ano
'Na Companhia das Estrelas', de Peter Heller, é um livro incrível. Nele conhecemos a história de Hig, um sobrevivente de uma catástrofe que devastou o mundo todo. Ele e seu cão Jasper vivem em um hangar de aeroporto junto com o seu vizinho mal-humorado, Bruce Bangley. O Bangley é um louco de pedra, daqueles que atiram primeiro e perguntam depois. Ele é responsável pela segurança do local, pois como o mundo está destruído, os sobreviventes lutam entre si por suprimentos e melhores condições de vida. Hig faz o reconhecimento do perímetro em seu avião Teco-Teco de 1965, uma de suas paixões. Ele voa toda vez junto com Jasper, que é seu co-piloto oficial.
Ao decorrer da história, conhecemos um pouco mais sobre as tristezas e perdas de cada um, pois nesse novo mundo todos foram marcados por dores excruciantes. Mais a frente, Hig acaba encontrando outros sobreviventes que incrementam ainda mais beleza a história, porém não vou contá-las aqui, se quiser conhecê-las você terá de ler, hehe!

A escrita do autor é diferente, pois ele não usa travessões para indicar diálogos. O leitor tem que estar atento pra poder percebê-los e não se perder no meio da história.

Esse livro é dotado de uma riqueza impressionante, nele podemos sentir o desespero da solidão que pode assolar qualquer um de nós. Jasper, o cão de Hig, é um personagem fantástico e que nos faz refletir muito, assim como o durão Bangley, que nos mostra que atrás da fachada de "Super-Homem" existe um coração que ainda pulsa e chora por um pouco de amor.
Enfim, se você gosta de leituras ricas e que acrescentem alguma coisa à sua vida, não deixe esse livro para trás! O ritmo lento dele só faz a história ser mais bonita e profunda. Recomendo.
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Tribo do Livro 15/01/2014

Por Paloma Oliveira


Tem algo melhor do que começar o ano com um livro pós-apocalíptico? Um não, dois, pois é o segundo que leio do gênero este ano.
A primeira reação que eu tive ao receber “Na companhia das estrelas” foi dizer: Meu Deus do céu, que capa linda! Ela é meio metálica, meio mágica, é uma obra incrível! E depois de você ler a história, você percebe que a capa conseguiu pegar cada pedacinho da narrativa. Eu achei um arraso! Melhor até do que a capa original.

Mas vamos às apresentações. Mais uma vez o mundo é devastado por uma doença que dizimou cerca de 99% da população. Ou mais. Hig, ou Big Hig de acordo com a sua intimidade, escapou da gripe e consequentemente perdeu todos os amigos, familiares e conhecidos para ele. Até a esposa. Big Hig vive agora em um hangar de um pequeno aeroporto abandonado com seu avião dos anos 1950 – O Fera –, seu inseparável melhor amigo Canino, Jasper - que possui grandes habilidades, não duvide dele -. Além de seu único vizinho Bangley, que segundo a sinopse, odeia a humanidade, ou o que restou dela. Ah! E um caminhão de Coca-cola.
Na minha opinião, essa definição do Bangley foi errônea. Afinal, imagine-se em um mundo com 99% da população dizimada, onde sobrevive o mais forte e o que se adapta, onde não existe mais supermercado! Os que não conseguem se virar, tentam roubar os que conseguem. O caso não é odiar a humanidade. É conhecê-la e por conta disso, tentar sobreviver de qualquer forma, tentando sofrer os menores riscos possíveis. O que na língua de Bangley se resume em “atire primeiro, pergunte depois”.
O livro é dividido em três partes. Eu fiquei um pouco receosa porque inicialmente, ele parecia ser... chato. A descrição ambiental era monótona, Hig e Bangley eram entediantes e só o Jasper salvava. Parecia que não tinha futuro pra narrativa, que não tinha esperança, que não tinha nada! Foi no fim da primeira parte, que eu percebi que foi tudo proposital. Tudo parecia chato, tudo parecia lento, tudo parecia sem esperança porque a vida do Hig estava assim.
(...) Coloquei a mosca na vara, amarrei um pedaço de fio de náilon ao anzol, pus uma isca artificial e peguei quatro carpas grandes em poucos minutos. Deixo a mosca de baixo rolar pela água, a isca de mosca-d’água em cima vai sendo levada pela corrente com facilidade, depois com um pequeno puxão, movimentou-se rapidamente, não chegava a ser um solavanco; percebi que a carpa estava mordendo a isca de baixo e então puxei o anzol. Ela lutava sem o vigor de uma truta, mas com uma relutância triste e lenta, como uma mula fincando seus cascos. Ela não corria contra a correnteza ou se enfiava entre galhos de uma árvore caída, simplesmente se recusava a se mover, o que não tinha graça, mas depois não era mais engraçado e comecei a admirar seu estoicismo. Uma recusa apática ainda a ser absorvida pelo universo.
Como nós.(...)

Depois de um acontecimento um pouco previsível, na minha opinião, a vida do Hig mudou, a mente dele despertou-se, ele foi retirado daquele modo sobreviver e começou a ficar mais ativo, ter mais personalidade, tanto ele quanto Bangley. Foi nesse momento do livro em que eu virei fã de carteirinha do Bangley e defensora de todas as suas ações. Foi nessa parte também que surgiu no coração de Hig um sentimento que há muito tempo estava sendo massacrado. A esperança. E foi isso que mudou completamente a história e a minha opinião sobre esse livro.
Porque a terceira parte de Na Companhia das estrelas significa o renascimento, a esperança, a humanidade. É na terceira parte em que você fica encantado com cada descrição poética que Hig faz, você fica encantado com o modo de ele viver, de ele tentar viver nesse mundo que, querendo ou não, acabou. Mas renasceu. É aí que você para pra pensar que Peter Heller foi incrível! Ele fez a narrativa de uma forma evolutiva, desde o fim até o reinício.

E se todos nós pararmos pra pensar, não é preciso fim do mundo. Acontecem diversas coisas em nossas vidas em que perdemos a esperança e tudo fica chato, monótono e entediante. E precisa de um só acontecimento, pra tudo mudar. Pra sacudir nossos ombros e voltarmos a caminhar, voltarmos a reviver. E esse foi o maior ensinamento que eu cultivei desse livro. É uma obra incrível.
Boy 26/02/2014minha estante
Se o livro foi tão bom quanto você disse, porque a nota 3?

Comecei a ler agora e já achei interessante o modo não usual como ele leva a narrativa. Seu comentário me instigou a continuar. Foram 60 pág hoje, amanhã pelo jeito 100 hahaha.

Bjo




Mah 12/01/2014

Diferente de tudo que já li
Não vou negar, desejava esse livro por que me apaixonei pela capa... então no final do ano, ganhei de amigo secreto.

Não esperava muito do livro, mas ele me surpreendeu. Uma história simples, escrita de uma forma um pouco diferente do que estou acostumada e que me prendeu a atenção por inteira.

Não vou falar muito sobre o que o livro fala já que para isso tem 20 mil resenhas aqui, mas preciso compartilhar todos os sentimentos que ele causa em que lê. Ele faz você pensar, se o mundo que você conhece acabasse e por questão de sorte você sobrevivesse, como seria?! Você teria perdido todos que ama e as pessoas que sobraram no mundo nada mais são do que inimigos. O que te faria continuar vivo e em sã consciência... quanto tudo acaba e só restar você e seus pensamentos, do que mais sentiria falta? Será que você seria o bonzinho? Mas, o que é ser bonzinho em um mondo onde como Bangley (cara que mora com o personagem principal do livro Hig) diz o tempo todo "Se negociar, estará negociando sua própria morte"
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Resumo 02/01/2014

Resenha do blog Resumo de Letras
Por Luciana M.

Hig sobrevive em um pequeno aeroporto com seu cachorro Jasper e seu vizinho Bangley, o cara certo para querer como vizinho num mundo onde não se pode dormir com segurança de que acordará no dia seguinte inteiro. Os dois convivem respeitando um o espaço do outro, Hig voa pelos arredores do aeroporto para verificar se o perímetro está seguro de invasores, visita uma fazenda habitada por pessoas contaminadas que conseguiram sobreviver ao vírus que acabou com o mundo que conhecemos.
Hig também costuma sair para pescar e caçar com seu fiel cão, Jasper.

Eu adoro distopias, comecei a ler com grandes expectativas, mas no começo do livro estranhei não ter os travessões dos diálogos, então demorei a me acostumar com a escrita do autor, acho que por isso demorei a engrenar a leitura no livro. Só senti que fui conquistada lá para a metade do livro, mas as vezes ainda não sabia separar o que era diálogo do que não era, do que era lembrança ou divagações. Aí tinha que reler o parágrafo para entender o que estava acontecendo, mas a história é bonita de ler.

O começo do livro é mais focado em lembranças, em coisas do cotidiano dele pós apocalíptico, depois quando ele começa a se mover para longe do aeroporto, a história fica mais ativa, e a vontade de saber o que vem nas próximas páginas vai aumentando. Não quero entrar em muitos detalhes porque estragaria a leitura, mas apesar do começo um pouco lento e confuso (no meu caso por falta dos travessões dos diálogos), é um livro que vale a pena ser lido. Só não gostei de não ter uma explicação melhor sobre o vírus, de onde veio, esse tipo de coisa, sou curiosa sobre esse tipo de coisa.

site: http://resumodeletras.blogspot.com.br/
Boy 26/02/2014minha estante
Eu acho que a ausência de travessão seja justamente para dar esse efeito, para você não saber ao certo o que é diálogo e o que não é. Como acontece em um caso de isolamento, quando a pessoa fala sozinha, pensa em voz alta ou acha que disse mas pensou.

Comecei o livro agora, não sei se é bem isso que ele pretendia, mas pode talvez...




MárciaDesirée 29/12/2013

Hig é um piloto de avião que sobreviveu à epidemia de gripe que dizimou a humanidade. Ele agora vive em um aeroporto junto com seu fiel cachorro e amigo Jasper e o vizinho louco Bangley, que possui um armamento pesado em sua casa e odeia o pouco que sobrou da humanidade. Poucas pessoas sobreviveram à epidemia, e os poucos que sobreviveram vivem agora ilhados em pequenas aldeias, pois foram contaminados pela gripe e ainda podem espalhar a doença ou vivem em bandos agressivos e homicidas. Hig e Jasper passava os dias sobrevoando o país a procura de sobreviventes e de recursos para sobrevivência, mas esta era uma atividade muito arriscada, porque nem todos os sobreviventes mantiveram a sanidade. Ainda têm alguns que passaram a se comportar como bandidos e animais ferozes, atacando e matando. Ainda que tenham perdido a fé, uma vez que perderam seus entes amados, eles ainda sonham com os bons dias passados antes da terrível doença. Mas já se passaram nove anos, e pouca coisa restou. Talvez ele não tenha perdido a sanidade após perder a esposa grávida, devido à companhia de seu cão, ou do seu vizinho Bagley, que o salvou de outras enrascadas várias vezes, devido ao seu bom coração, Hig tem dificuldades de se defender conforme o necessário para se garantir vivo, ele não possui a frieza necessária para se puxar um gatilho, o que é muito fácil para Bangey. Por isso, Bagley construiu uma verdadeira fortaleza no pequeno aeroporto, mantendo-os seguros de alguma forma, mas é Jasper, seu cachorro fiel que o acompanha a cada aventura e até mesmo dormindo sob as estrelas contando as constelações e sonhando com uma vida de felicidades. Para eles, tudo o que restou foram os sonhos, pois a realidade cruel eles já a vivem todos os dias.
É possível amar de uma maneira tão desesperada que a vida se torna insuportável? Não falo do amor não correspondido, quero dizer estar amando. Estar vivenciando o amor e sentir-se desesperado, por saber que acabará, pois tudo acaba. Um dia. (Pág.94)
Bom! Este livro agradou muitas pessoas, de acordo com as notas do skoob e do Goodreads, mas infelizmente eu não consegui me encantar pela história. Para mim, foi uma história que fala de perdas, mas não se fala de esperança. Achei a narrativa cansativa. Não há marcação nos diálogos, os mesmos acontecem no meio dos parágrafos, confundindo o leitor. Muitas vezes tive que reler a página para conseguir segregar a narrativa dos diálogos. Já tive oportunidade de ler outras distopias, mas esta me transmitiu uma ideia muito definitiva de “fim”, coisa que eu não concordei. Talvez tenha me faltado a sensibilidade que outras pessoas tiveram com a leitura, por isso eu deixo para o leitor a determinação de ler e nos contar suas impressões.

Heller, Peter. Na companhia das estrelas. Novo conceito Editora, 2013.
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Caroline 23/12/2013

Na Companhia das Estrelas - Peter Heller.
***

O que me atraiu no livro, em primeiro lugar, foi à capa que achei muito bonita (sim, às vezes eu julgo/compro um livro pela capa), e depois, o fato de haver “estrelas” no nome (eu amo estrelas). Mas Na Companhia das Estrelas, além de ter chamado minha atenção pelos fatos anteriormente citados também instigou minha curiosidade e digamos que, depois de duas horas de leitura ininterrupta eu parei e disse: nossa, eu estou gostando mesmo disso.

Somos apresentados a três personagens primeiramente, o Hig (nosso herói e personagem principal), Jasper (seu cachorro e amigo fiel) e Bangley (o vizinho durão).

Sob a visão do Hig, a história nos é explicada, intercalando-se com visões sobre o presente e o passado. Somos apresentados também à doença, e o que ela fez com a humanidade. E, ao contrário do que muitos pensam, apesar de ser uma obra sobre um mundo pós-apocalíptico, e de haver recorrentes comparações com Eu Sou a Lenda e The Walking Dead (até eu fiz isso algumas vezes), o livro do Heller tem um apelo e enfoque totalmente diferente, ele visa mais nas relações emocionais, seja entre o Hig e o Jasper, Hig e o Bangley ou até do Hig consigo mesmo.

E, uma coisa engraçada, é que eu não pude evitar (nunca posso) e pulei páginas para descobrir o que acontecia na história! Meu Deus, como eu sou curiosa! E quando eu finalmente me dei conta, já tinha lido o livro inteiro! Claro que depois eu retornei para as partes que havia pulado (o que me custou muitos marcadores), e elas me esclareceram alguns detalhes que não batiam – por isso que eu digo, nunca pule páginas. Fora essa minha loucura, eu a-m-e-i o livro. Spoiler ou dica: há romance na história, hahaha. Lari ♥ romance.

Curiosidade: por ser uma garota muito curiosa (ou muito lerda, vai saber), quando terminei de ler Na Companhia das Estrelas, fui procurar sobre o mesmo na internet. Fuçando em algumas páginas, reparei que seu nome na versão original é The dog stars, e só então eu fui entender o desenho que está na capa do livro! Primeiramente pensei que o nome (em inglês) fizesse referência ao Jasper, cachorro do Hig, mas o desenho ainda não fazia sentido. Só depois de uma rápida pesquisa é que descobri que se referia à constelação do cachorro, Sirius, “the dog star”, e eu ri, porque isso é tão óbvio e eu nem consegui reparar! Sou uma boba.


site: http://cahblack.blogspot.com.br/
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babi 09/12/2013

Um livro brilhante
Nessa história profunda, trata-se de um apocalipse no qual uma doença contagiosa dizimou mais da metade da população mundial. Hig e Bangley são sobreviventes e juntamente com Jasper, seu cachorro, e um avião vivem por conta própria. Depois de ouvir um sinal de transmissão enquanto sobrevoava os céus, Hig decide investigar se há outras vidas afora. Com uma narrativa poeticamente tocante, o autor consegue nos envolver nessa distopia emocionante. Recomendo. :)
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Isadora Baumgartner 02/12/2013

Às vezes, uma boa dose de paciência é tudo de que um homem precisa
Esse deveria ser o subtítulo.
"Na Companhia das Estrelas" é o tipo de livro frustrante, em que você tem esperanças que as coisas melhorem, mas isso não acontece. O livro é monótono até a página 141, e é com aquele acontecimento que cria-se esperança das coisas começarem a fluir... Mas, na verdade, isso só acontece a partir da página 350, e ainda aos tropeços.
Nesse livro, Hig, seu cachorro e seu vizinho são alguns dos poucos sobreviventes de uma epidemia. Eles agora têm de lutar pra continuar vivos, afinal de contas há outros sobreviventes mais hostis. Eles têm que caçar o que restou dos animais, se proteger, cuidar do território. A narrativa é basicamente o que se passa pela mente de Hig ao fazer essas "atividades cotidianas".
Também há algumas inovações na escrita de Peter Heller (autor de "Hell or High Water: Surviving Tibet's Tsango River" e outros livros de não ficção), e algo que eu achei muito incômodo nas partes de diálogo (principalmente quando Hig vai buscar Coca-Cola num caminhão, e se encontra com alguns sobreviventes "roubando o estoque". Relaxa, não é spoiler, não é um fato TÃO relevante na história), não há travessão. O livro é escrito em primeira pessoa, portanto fica confuso. Por exemplo:
"Inteiro. Pernas, braços, tudo.
Certo, preciso de noventa minutos.
10-4.
Hig?
Hein?
Você tirou suas malfadadas férias?
Ah, o velho Bangley."
Concluindo, o livro tinha uma ótima premissa, mas infelizmente não cumpriu todas as (minhas) expectativas.
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Fernanda 18/11/2013

Resenha: Na Companhia das Estrelas
Resenha: “Na companhia das estrelas” de Peter Heller é um livro de ficção muito pessoal e interativo, visando o relacionamento poderoso de um homem assustado com o seu fiel cão. A história é genuína, aventureira e comovente, sendo que ainda ensina lições importantes sobre a condição da existência humana. O desenvolvimento dos personagens também é muito bem trabalhado e exposto de maneira leve e ao mesmo tempo inspiradora.

O planeta terra está diferente e vazio, praticamente inabitado por causa de doenças que devastaram toda a população. A era é a pós-apocalíptica, e diante de muita angustia e medo, Hig vaga nas cenas com seu cão chamado Jasper. Sua esposa Melissa também está morta e agora ele vive em um aeroporto. Outro personagem que entra em cena é o seu – único – vizinho Bruce Bangley, com seu estilo impreciso, provocativo e sombrio.

É uma narrativa completa e cheia de tensão, ataques e apreensão para com os personagens. Além de lutarem pela sobrevivência e vivendo um dia após o outro, ainda tinham que se defender contra invasores e outros obstáculos.

LEIA A RESENHA COMPLETA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2013/11/resenha-na-companhia-das-estrelas-peter.html
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Juan.Silva 03/11/2013

Resenha de Livro: Na Companhia das Estrelas
Tudo era normal. Assim como hoje. As pessoas acordavam, faziam suas refeições, aqueles que tinham filhos os educavam para aproveitarem as melhores oportunidades da vida e tudo seguia naturalmente o seu fluxo. Tudo isso muda quando de algum lugar jamais identificado uma gripe avassaladora surge. Sem remédios adequados e sem tempo para que uma cura fosse criada e aplicada, as pessoas começam a morrer cada vez mais rápido. Em alguns dias, famílias se veem destroçadas pelas mortes dos parentes. Em alguns meses, grandes cidades encontram-se desertas. Depois de um ano, os pouquíssimos sobreviventes lutam ardilosamente para tentarem se manter vivos em um ambiente que cada vez menos oferece condições de vida e sobrevivência.

Envolto nesse novo mundo totalmente devastado está Hig. O homem viu a doença levar as pessoas que ama, sua vida e toda a organização social que existia à sua volta. Na companhia do seu cachorro Jasper, ele segue pelo universo devastado em busca de uma chance de se reerguer em meio ao desastre. É na busca incessante por um recomeço que ele acaba encontrando Bangley, um sobrevivente da tragédia. Ambos acabam ficando amigos e Hig acaba fixando moradia ao lado de onde Bangley mora e próximo a um aeroporto, local que guarda uma das paixões de Hig, a aviação. Vivendo sossegados por um longo tempo, ambos não imaginam que terão suas vidas abaladas quando em um voo Hig escuta uma transmissão e recebe uma mensagem.

Emocionante e inquietante definem a leitura desse livro que a cada página, deixa o leitor incomodado e sedento por descobrir as consequências que o caos dessa gripe poderosa causará ao longo do tempo na vida dos personagens. Após as explosões das distopias, milhares de títulos seguindo essa linha foram surgindo, mas em geral foram sendo encaminhados para o público jovem. “Na Companhia das Estrelas” acaba sendo uma distopia mais madura e reflexiva, com uma complexidade ímpar que mexe com o leitor incansavelmente.

O que se tem durante toda a narrativa é um protagonista mergulhado em um forte descontentamento consigo mesmo e com o mundo. Hig tinha mulher e filho, ambos representavam o seu mundo. Com a gripe, ele perde tudo isso e ainda precisa dar a volta por cima em um local que não lhe dá estabilidade e que ainda por cima pode e irá lhe oferecer diversos ricos que irão por em risco sua própria vida. Seu cachorro acaba se tornando seu melhor amigo e sendo o impulso que ele precisa para continuar tendo esperança de dias melhores.

A organização da narrativa criada por Peter Heller é bem incomum. Além da comum divisão em capítulos o autor ainda os subdivide por pausas de momento. Essas pausas às vezes demoram a aparecer ou então aparecem com frequência, depende muito do momento do texto. Essas pausas e o modo desacertado com que as falas de Hig são organizadas durante o texto acabam por representar melhor os seus sentimentos confusos e perturbados resultantes do ambiente ao qual está inserido.
Em um mundo que inspira egocentrismo e o pensamento no próprio umbigo – ou melhor, na própria sobrevivência – é pulsante no protagonista o desejo de fazer diferente e ajudar os poucos iguais a ele que ainda restaram. São momentos em que isso se manifesta que tornam a leitura tão emocionante e autodepreciativa já que há muita coisa essencial que o leitor vai se deparar que as pessoas só começam a ver, fazer e pensar quando perderam tudo pelo que tinha mais apreço.

Com torrentes sublimes a cada palavra, Peter Heller constrói no guia de sobrevivência de Hig um almanaque de dicas para que aprendamos a viver melhor no mundo em que estamos, antes que todas as ações levem a um planeta tão desastroso quanto o do protagonista e seja tarde demais.

site: http://asasliterarias.com/na-companhia-das-estrelas-peter-heller/
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Vanessa Sueroz 18/10/2013

Neste livro conhecemos Hig um homem solitário que tenta sobreviver em um mundo onde um vírus (que evoluiu da gripe) matou todos, hoje ele só tem a si mesmo e ao seu cachorro Jasper.

Hig hoje vive em um avião que batizou de Fera, onde passa praticamente todos os seus dias. Para a sorte ou azar de Hig ele também tem Bangley um velho bem mal caráter. Os dias são longos e sem nenhuma novidade, todos tentando manter a vida e a sanidade.

Jarper com o tempo passa a ser um cão bem esperto e começa a se arriscar por aí, o que acaba causando inúmeras brigas entre Hig e Bangley, o trio acaba sobrevivendo contra as gangues que se formam e a doença que acabou com o mundo, o que ajuda Hig a não pensar tanto em sua esposa já falecida, mas as coisas não vão muito bem e Hig decide viver algum tempo sozinho e parte com a promessa que logo estará de volta.

Hig ai atrás de uma transmissão que conseguiu rapidamente enquanto dava umas voltas e sua vontade de conhecer mais humanos e ter contato com eles é maior que sua missão de sobrevivência.

Resenha completa:

site: http://blog.vanessasueroz.com.br/na-companhia-das-estrelas/
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Clube do Livro 17/10/2013

Resenha
Imaginem um mundo pós apocalíptico onde a maioria foi atacado por um vírus que matou a todos. Imaginem um mundo onde este vírus matou sua esposa, seus amigos e sua família. Imaginem um mundo onde os que sobreviveram sofrem de uma doença sanguínea que as deixa fracas. Imaginem um mundo onde a cura é basicamente inexistente. Imaginem um mundo onde matar o outro é uma questão de sobrevivência.
Como vocês podem ter imaginado, a vida dessas pessoas realmente não é fácil. O livro tem um foco maior na vida de Hig, seu cachorror Jasper e o vizinho Bangley. E com eles, aprendemos a superar desafios neste mundo de caos onde o importante deixa de ser importante, e onde algumas coisas perdem totalmente o valor.
Hig é apaixonador por viajar e sempre voa ao lado seu cão, um dia ele recebe um sinal de uma torre distante, e resolve ir investigar... E é assim que se desenvolve a história neste mundo de epidemia, nela vamor aprender o valor da vida, o valor do amor, e o valor dos nossos sonhos, mesmo em um mundo ''destruido''.
"Existe uma dor da qual você não consegue se livrar. Não tem como se livrar dela falando. Se houvesse alguém com quem falar. O que posso fazer é andar. Um pé após o outro. Inspirar, expirar".

O livro é lindo e recomendo muito!
Feito por Claudio Silva
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House of Chick 13/10/2013

Em um mundo devastado pela doença, Hig conseguiu escapar à gripe que matou todo mundo que ele conhecia. Sua esposa e seus amigos estão mortos, e ele sobrevive no hangar de um pequeno aeroporto abandonado. Como se não bastasse a gripe, algumas pessoas que se recuperaram sofrem agora de uma doença sanguínea que as deixa fracas. Ninguém sabe como essa doença é transmitida, então as pessoas que não a têm evitam o contato direto com quem tem.

Por isso Hig conta com a ajuda de seu vizinho Bangley – um cara que adora armas e tem um ódio por quase tudo – para vigiar o perímetro dos dois e garantir que nenhuma dessas pessoas doentes chegue perto demais deles, para furtar suas coisas ou criar um pequeno caos. A parte de Hig nessa vigilância é a que ele faz com seu avião, ele sobrevoa o perímetro na companhia de seu cachorro Jasper, que é seu maior companheiro durante todo o tempo, para se certificar de que nenhum dos doentes se aproxime e também tentar fazer contato com outros sobreviventes. Enquanto sobrevoa a cidade ele sonha com a vida que poderia ter vivido não fosse pela fatalidade que dizimou todos que amava. Hig é um guerreiro sonhador e tem uma imensa vontade de gente, apesar da desilusão que se abateu sobre ele.

Hig é um sonhador que deixou de sonhar, abatido pela tristeza e parcial solidão de sua vida, que vive em busca de um novo motivo pra sentir que sua vida vale a pena, um contato com outras pessoas, uma luz no fim do túnel. É essa esperança que vemos em Hig enquanto ele nos narra sua vida nesse mundo pós-apocalíptico. É fácil perceber que ele é um homem de muito bom coração, seja por sua bonita relação com seu cachorro ou pelas visitas "à distância" que ele faz a um grupo de pessoas que têm a doença, mesmo sabendo que se seu vizinho durão soubesse disso certamente iria querer matá-lo.

Se precisasse descrever esse livro com apenas uma palavra seria: poético. A escrita de Peter Heller tem esse quê de poesia, melancolia e um certo desamparo do personagem principal.

"E o aeroporto parecia ter sido um sonho, então Jasper era um sonho por trás do sonho, e antes do antes havia um sonho por trás disso. Dentro da parte de dentro. Sonhando."

O saudosismo de Hig é bem perceptível, e ele tem uma relação com o passado como a maioria das pessoas, algumas coisas ele conta e reconta, outras apenas cita, como se fosse um assunto no qual ele prefira não tocar. É possível ver que ele se lembra de sua família e amigos de uma forma muito bonita e também muito dolorida.

O principal problema nesse tipo de escrita poética é que é sempre um pouco complicado saber se está sendo narrada uma situação atual do personagem ou se estamos apenas em meio as lembranças dele, e o autor não usa um sistema certo para diálogos, não existe travessão ou aspas para indicar fala e, por isso, é fácil se perder quando existe mais de uma pessoa na conversa e isso me irritou um pouco. Também existem palavras "jogadas", que aparecem isoladas por pontos, como um final ou começo aberto para outras frases ou apenas uma ideia expressa em uma única palavra. Sei que isso pode incomodar algumas pessoas, eu até fiquei um pouco incomodada com isso em alguns momentos, mas acabei me adaptando a isso.

Em alguns momentos a leitura é maçante, complicada de se entender de verdade, repetitiva. Em outros é muito boa de se acompanhar, simples e doce, melancólica. Creio que a leitura desse livro depende de tudo, do tipo de coisa que você costuma ler, dos gêneros que gosta, do tipo de poesia que curte e do momento em que você está. Eu tive minhas situações de "amor e ódio" com o livro. É uma leitura lenta e com uma construção diferente, por isso consigo ver pessoas gostando muito, outras odiando ou ficando no meio termo. Se ficou interessado pela sinopse ou pelas coisas que leu sobre o livro, recomendo que leia, quem sabe você não se apaixona pelo livro.

>> Comentários nessa resenha concorrem a prêmios!

site: Confira essa e outras resenhas no blog: www.houseofchick.com
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Beth 13/10/2013minha estante
Na companhia das estrelas não há como não se emocionar e se apaixonar pelo personagem. Eu no lugar dele não sei se aguentaria a pressão de viver assim.
elizabethmsalles@hotmail.com
?Chance Extra ? Estou participando da fan page da Editora Novo Conceito?.


Leila 13/10/2013minha estante
Esse tipo de livro não faz muito meu estilo. Não sei se eu teria paciência para ler uma narrativa poética. Não gosto de histórias maçantes e repetitivas... Mas, se eu ganhasse o livro de presente, leria com certeza!
@Leila_C_S
Leila


"Ana Paula" 14/10/2013minha estante
Ta, como eu disse lá no blog, ganhei este livro mas fiquei com o pé atras para le-lo... espero que eu goste da leitura...

bjo^^


Cris 21/10/2013minha estante
Parece bem poético e melancólico mesmo. A capa e o título são lindos, dá muita vontade de ler.




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