Na Companhia das Estrelas

Na Companhia das Estrelas Peter Heller




Resenhas - Na Companhia das Estrelas


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Silvia 05/08/2013

Adorável!
Sei que muitos não gostaram deste livro, mas eu amei. O estilo de escrita do autor é diferente tipo: poesia. Ele não é só um autor de livros é também um poeta.
Hig é um personagem fantástico ao lado do seu fiel cão Jasper, eles são um dos sobreviventes da gripe que devastou o mundo. Ambos tem como vizinho Bangley um cara estranho que odeia o que restou da humanidade. Hig gosta de viajar em seu avião ao lado do seu cão, um dia ele recebe um sinal de uma torre distante, e resolve ir investigar...

"É o que somos, o que fazemos: caímos em uma rede e empurramos, uma rede que não existe. Os nós da trama são tão fortes quanto nossas crenças. Nossos medos." pg. 279
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Nat. 30/07/2013

Vou confessar que tenho uma quedinha por livros pós-apocalípticos,e Na Companhia das Estrelas não deixou a desejar. Ótimo livro, com ótimos personagens, combinados com uma ótima história. Terminei de lê-lo e fiquei com aquele gostinho de quero mais.Com sua história envolvente, mostra-nos que mesmo após o mundo devastado, o amor ainda vive no coração de cada um. Basta reconhece-lo. E como o próprio livro diz... "Às vezes, um bom coração é tudo de que um homem precisa".
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Pandora 25/07/2013

Foi difícil terminar de ler "Na companhia das Estrelas". Não porque o livro tenha sido difícil, a leitura travada, ou porque Peter Heller tenha falhado em conferir a seu texto fruição. Não! Nada disso!

"Na companhia das estrelas" é um livro PERFEITO, superlativamente perfeito para meu gosto. Narrado em primeira pessoa ele conta a história de Hig um americano sobrevivente de uma tragédia biológica que dizimou grande parte da população da Terra dando inicio a uma nova era de caos na qual quem quer viver tem que aprender a matar.

Não, não foi questão de dificuldade de leitura. Como ter dificuldade de leitura em acompanhar a trajetória de uma pessoa sensível, cativante, simples, delicada, capaz de arriscar sua vida para resgatar seus livros, como o Hig é? Não tem como! Foram quatrocentos e oito páginas de puro encantamento para alguém que vive eternamente com poesias na cabeça como eu.

Duro não foi ler o texto, duro foi abandonar a companhia do Hig... A doçura melancólica e poética de sua forma de ver o mundo, suas dores, suas pequenas alegrias... Seus momentos, seus encantamentos. Eu tenho andando tão sozinha ultimamente que ficar na companhia dele foi um alivio... Nas virtudes e nas falhas eu encontrei em Hig um igual, um amigo com sentimentos e percepções às vezes tão iguais as minhas. Foi fácil sorrir, sofrer, chorar e amar com ele.

Sei que geralmente minhas resenhas são enormes... um blá blá blá sem fim que me leva a sempre me questionar como algumas pessoas conseguem chegar ao fim... Mas dessa vez está sendo difícil porque tanto quando eu me senti acompanhada durante a leitura do livro agora eu me sinto só e solidão meus caros companheiros de virtualidade dói.

Mas, a parte minhas dores, para quem gosta de uma prosa poética, de histórias reflexivas, de olhar as estrelas, sabe o valor da fidelidade de um cão e está carente de uma companhia para um papo existência, creio eu, que no momento não existe melhor pedida. Alguns livros nos tiram mais do que queremos dá, com "Na companhia das estrelas" foi diferente. Esse foi um livro que me deu muito mais do que eu supunha ser merecedora de receber, é excelente e Deus abençoe o Peter Heller, pois depois de tudo essa história ainda tem um final surpreendentemente doce e feliz.


site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2013/07/resenha-premiada-na-companhia-das.html
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Saleitura 24/07/2013

Foi difícil terminar de ler "Na companhia das Estrelas". Não porque o livro tenha sido difícil, a leitura travada, ou porque Peter Heller tenha falhado em conferir a seu texto fruição. Não! Nada disso!

"Na companhia das estrelas" é um livro PERFEITO, superlativamente perfeito para meu gosto. Narrado em primeira pessoa ele conta a história de Hig um americano sobrevivente de uma tragédia biológica que dizimou grande parte da população da Terra dando inicio a uma nova era de caos na qual quem quer viver tem que aprender a matar.

Não, não foi questão de dificuldade de leitura. Como ter dificuldade de leitura em acompanhar a trajetória de uma pessoa sensível, cativante, simples, delicada, capaz de arriscar sua vida para resgatar seus livros, como o Hig é? Não tem como! Foram quatrocentos e oito páginas de puro encantamento para alguém que vive eternamente com poesias na cabeça como eu.

Duro não foi ler o texto, duro foi abandonar a companhia do Hig... A doçura melancólica e poética de sua forma de ver o mundo, suas dores, suas pequenas alegrias... Seus momentos, seus encantamentos. Eu tenho andando tão sozinha ultimamente que ficar na companhia dele foi um alivio... Nas virtudes e nas falhas eu encontrei em Hig um igual, um amigo com sentimentos e percepções às vezes tão iguais as minhas. Foi fácil sorrir, sofrer, chorar e amar com ele.

Sei que geralmente minhas resenhas são enormes... um blá blá blá sem fim que me leva a sempre me questionar como algumas pessoas conseguem chegar ao fim... Mas dessa vez está sendo difícil porque tanto quando eu me senti acompanhada durante a leitura do livro agora eu me sinto só e solidão meus caros companheiros de virtualidade dói.


Mas, a parte minhas dores, para quem gosta de uma prosa poética, de histórias reflexivas, de olhar as estrelas, sabe o valor da fidelidade de um cão e está carente de uma companhia para um papo existência, creio eu, que no momento não existe melhor pedida. Alguns livros nos tiram mais do que queremos dá, com "Na companhia das estrelas" foi diferente. Esse foi um livro que me deu muito mais do que eu supunha ser merecedora de receber, é excelente e Deus abençoe o Peter Heller, pois depois de tudo essa história ainda tem um final surpreendentemente doce e feliz.

Resenha by Pandora
http://www.skoob.com.br/estante/livros/todos/62017/page:1


Postado no blog Saleta de Leitura


site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2013/07/resenha-premiada-na-companhia-das.html
Gabrielle 25/07/2013minha estante
Liiiindo demais, me emocionei só de ler a resenha, e em momentos solitário como o meu esse livro será ótimo!


Hugo 26/07/2013minha estante
Diante das palavras sobre o livro, e pela bela capa dele, eu poderia descreve-lo com apenas uma palavra: SUBLIME.


Cris21 26/07/2013minha estante
Vi algumas resenhas dele dizendo que o ritmo lento deixou ele chato. Não acho, se for bem trabalhado e tiver um motivo pra ser do jeito que é, tanto faz como é o ritmo do livro. Só sei que achei muito bom e quero ler!


Beth 27/07/2013minha estante
Quero muito ler esse livro. Sei que ele nos faz refletir ou melhor nos leva a repensar o que mais nos importa. Temos tão pouco tempo e o que fazemos dele é o que mais importa. Se soubermos fazê-lo de modo certo e correto.


Elis Culceag 29/07/2013minha estante
Esse livro parece totalmente fora do que estou acostumada a ler, não sei como seria essa leitura pra mim, mas fiquei comovida com sua bela resenha. Quem sabe eu não me surpreenda?


NESSA 31/07/2013minha estante
Uma dica interessante com um personagem cativante e sua luta pela sobrevivência depois dessa tragédia biológica.
Um livro surpreendente principalmente pela questão da adaptação de Hig e de ter que matar para viver.


Gabi l Vai um spoiler aí? 11/08/2013minha estante
Achei muito interessante a resenha, o jeito que você descreveu tudo e tais. Esse livro me chamou muita atenção, mesmo eu não estando TÃO interessada em lê-lo.


Juh 13/08/2013minha estante
Nossa o Hig deve ser maravilhoso, eu amei a frase da capa do livro que diz: O que um homem na verdade precisa é de um bom coração e realmente a humanidade está precisando de pessoas com bons corações.


Michelle 14/08/2013minha estante
É um livro bem parecido com aquele filme "Eu Sou a Lenda", do Will Smith. Mas de qualquer forma, é um livro que chamou muito a minha atenção, pois adoro esse tipo de enredo!


Helder 19/09/2013minha estante
Já leu A Estrada de Cormac McCarthy? É uma estória muito parecida, mas ali é um homem e seu filho que sobreviveram ao fim do mundo. Emocionante também. E muito forte. Recomendo!




LC 17/07/2013

Resenha: Na Companhia das Estrelas conta a triste jornada de Hig e seu cachorro, Jasper. Depois de uma gripe, toda a população da terra se dizimou, e ele, na companhia do seu fiel amigo, vive voando à bordo de um avião 1950. Hig traz em uma narrativa intimista todos os seus medos, suas inseguranças e desejos do passado, que não podem mais se concretizar, já que as pessoas que ele tanto amava se foram.

Se você já leu a sinopse e pensou que Na Companhia das Estrelas é semelhante demais com Eu Sou a Lenda, fez muito bem. Não tive a oportunidade de ler o livro que originou o filme estrelado por Will Smith, mas digo, com toda certeza, que se for parecido com a obra de Peter Heller, quero passar muito longe.

Começarei por uma breve analise sobre a narrativa. Não existe travessão, muito menos itálico, é tudo "adivinhe se puder". Isso é totalmente incômodo, não saber onde é uma fala ou uma narração é bem complicado. Outro ponto é que a preposição "mas" sempre aparecia jogada de qualquer jeito em alguma frase, isolada por pontos finais. É uma simples questão gramatical que, porém, incomodou muito. E tiveram ainda as frases que terminavam sem mais nem menos, eram interrompidas sem pontuação, dando continuidade na linha de baixo num outro parágrafo. Com certeza isso foi questão de revisão.

O personagem principal é bem construído, traz filosofias inteligentes sobre a vida e tudo o que nos rodeia, mas chegou uma hora que eu não aguentava mais tanta filosia e falta de ação, de objetivo e conclusão. A trama parece ser sobre uma devastação da raça humana, só que tudo gira em torno mesmo da alma humana. Existe também outro personagem, que é o vizinho de Hig num aeroporto abandonado. Ele é engraçado e sarcástico, e os diálogos (tão mal pontuados e de difícil identificação) entre os dois são muito bons.

Muitas classificações foram de 5 estrelas para o livro. Eu, sinceramente, não vejo motivos para dar mais que três. O fim do mundo é um tema tão abrangente, pode ser trabalhado de tantas maneiras eficientes, mas o autor optou por um livro totalmente cheio de filosofias, e isso não me agradou. Felizmente, a leitura é rápida, apesar das 400 páginas, devido ao tamanho da fonte e espaçamento. Se você está com vontade de um livro que te tire o fôlego, esse não é uma boa opção, caso contrário, vá fundo e tente se emocionar com a triste história de Hig.
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jacdeoliveira 13/07/2013

Depois nove anos de uma terrível gripe que matou quase todos, Hig está quase sozinho onde vive. Ele tem apenas a companhia de seu cachorro e de seu vizinho mal humorado.
Hig sempre gostou muito de voar e agora com o mundo completamente mudado ele sente-se muito sozinho e pelo o que notei, diversas vezes perdido em seus próprios pensamentos. Para lhe fazer uma companhia mais carinhosa, seu cachorro é o seu companheiro. A amizade de um cão e seu dono é realmente incrível e neste livro vemos isso.
Além de vermos essa incrível amizade, vemos também como um ser humano é diferente do outro.
Enquanto Hig é um homem de bom coração, seu amigo e vizinho Bangley é um homem completamente diferente. Ele não tem dó de matar e diversas vezes senti que ele era ainda mais solitário que Hig apesar de tudo.

"Não como a palma da mão, tão simples assim, mas como um livro que li e reli muitas vezes, talvez como a Bíblia para alguns camaradas de mais idade." - PÁG 15

Este livro é um livro que nos faz pensar muito, principalmente no fim do mundo, e nas catástrofes que podem acontecer algum dia.
Gostei bastante do modo que o autor escreveu o livro. O livro foi escrito em primeira pessoa, e quem nos conta a história é o personagem principal, Hig. A cada parágrafo o autor deu um espaço duplo na escrita, o que fez com que eu sentisse quem entre as frases há um espaço de tempo (por isso disse que ele parecia estar perdido em seus pensamentos).
Adorei a leitura deste livro! Não foi ótima como eu esperava, mas foi muito boa, e o livro mereceu minhas 4 estrelas.
Simplesmente me apaixonei pela capa e preciso dizer antes de terminar os comentários, que apesar de ser uma linda história e ter os 'espaços duplos', este não foi um livro que a leitura logo tomou conta de mim. Demorou um pouco, afinal são mais de 400 páginas de um pouco de solidão.

site: http://behind-thewords.blogspot.com.br/2013/07/resenha-na-companhia-das-estrelas-peter.html
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Helana O'hara 08/07/2013

Na Companhia das estrelas
O livro narra a vida de Hig logo após uma gripe que devastou o Mundo, milhares de pessoas morreram e os poucos sobreviventes tem que aprender a viver com sua nova realidade: cidades abandonadas, falta de energia elétricas, saqueadores, pessoas armadas e por aí vai.
Hig vive com seu cachorro Jasper na fazenda do vizinho Bangley, o único sobrevivente nas redondezas e eles são obrigados a conviver um com o outro devido as circunstâncias.

Bangley, porém, não é de muitos amigos, Hig não se importa caso precise ajudar alguém.
Os dois homens contam com ajuda de um pequeno avião que Hig pilota para buscar mantimentos para eles.
Um dia Hig, motivado pelo lado aventureiro e porque precisava procurar mantimentos resolve fazer uma pequena viagem, descobrindo então que assim como ele existem outras pessoas, até famílias que foram devastadas pela gripe.
Ele embarca em uma aventura cheia de perigos, dúvidas, força de vontade para quem sabe construir uma nova vida.
Bem, pelo resumo que fiz e pela sinopse o livro poderia ser perfeito. Aventura, romance, drama, mas não, ele não é. E olha que não sou chata para ler um livro.
Antes de escrever a resenha fiquei imaginando se quem leu realmente o livro gostou dele tanto assim para dar cinco estrelas.
Fiquei em dúvida quanto isso, minha vontade de dar três estrelas para ele foi grande, mas um problema nos diálogos da história contaram pontos altíssimos.

Os diálogos não possuem travessão, nem sinal que possa sinalizar falas e isso me deixou irritada durante a leitura e confusa em vários momentos. Tanto que, cheguei a voltar um capitulo inteiro por causa disso.


A história de Na Companhia das Estrelas é linda! Hig é um personagem extremamente carismático, fiquei completamente apaixonada por ele. Bangley com todo seu mal humor e com seu desespero por causa das peripécias de Hig, chegou a ser engraçado.
Mas infelizmente eles não foram o suficiente para suprir o problema de sinalização dos diálogos.
A história é ótima, um verdadeiro guia de sobrevivência (como já diz no livro), mas infelizmente não leria outra vez.
Só espero que aqueles que deram cinco estrelas ao livro tenham feito isso por causa da Editora e sim porque enxergaram algo na história que não vi.
E lembram-se sempre: eu não curti o livro, mas você pode gostar!
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AlémContracapa 08/07/2013

Hig é um dos poucos sobreviventes de uma gripe que dizimou quase toda a população e agora vive em um hangar na companhia de Jasper, seu cachorro, e do mau-humorado Bangley. Suas atividades favoritas são pescar (mas as trutas já se foram) e voar, e de vez em quando Hig visita as famílias que vivem nas proximidades do hangar (pessoas que, tendo sobrevivido à gripe desenvolveram uma contagiosa doença sanguínea). Apesar de tudo (ou do nada) que o cerca, Hig ainda mantém a esperança, mesmo que nem ele seja capaz de dizer esperança de quê.

“Na Companhia das Estrelas” é narrado em primeira pessoa por Hig e pode causar estranheza ao leitor nas primeiras páginas, fazendo com que leve um tempo para que se acostume. As frases são curtas, chegando a ser interrompidas algumas vezes, e seguem o fluxo de pensamento do personagem que frequentemente tem seu relato do presente interrompido por um lampejo do passado. Essa intercalação de momentos da vida de Hig, a interrupção de frases, a ausência de marcação de diálogos e a mistura de diálogo com narrativa em uma mesma linha sem qualquer diferenciação gráfica são elementos que exigem do leitor uma redução na velocidade de leitura. Não é tão comum encontrarmos essas características em romances (em contos elas costumam figurar com mais frequência), mas elas combinaram muito bem com a história que está sendo contada.

Peter Heller empregou ritmo a sua narrativa e é preciso que o leitor respeite esse ritmo para que consiga absorver não apenas os sentimentos e pensamentos de Hig - muitas vezes conseguindo até se colocar no lugar do personagem -, mas também a desolação e solidão do mundo que o cerca, fazendo de “Na Companhia das Estrelas” um livro para ser lido devagar e com calma.

Outro elemento que chama a atenção é a configuração dos parágrafos, todos separados uns dos outros por uma linha em branco. Arrisco dizer que essa escolha do autor serve para reforçar o tempo que o leitor deve se dar para pensar e absorver o que acabou de ler antes de ir para o parágrafo seguinte, além de o fazer lembrar constantemente sobre os vazios e tudo o que falta naquele mundo.

A história parece ser sobre nada, mas é sobre a alma humana. Sobre um homem que mesmo vivendo uma realidade completamente diferente sente os mesmos anseios que a maioria dos leitores que acompanham a sua história. É um livro singelo, mas que ao mesmo tempo tem intensidade, e é mais reflexivo do que qualquer outra coisa, visto que eventos são poucos. Essa “falta de acontecimentos”, vamos chamar assim, aliada à narrativa fragmentada faz com que a leitura por vezes se arraste. É um livro de 400 páginas, que mesmo tendo fontes grandes e parágrafos descolados, exige do leitor o mesmo tempo de um livro de 400 páginas “normal”.

Suponho que escrever um livro com uma proposta como essa não deve ser algo fácil e reconheço muitas qualidades na obra de Peter Heller. Ainda assim não posso dizer que gostei de “Na Companhia das Estrelas”, mas também não posso dizer que não gostei. Alguns trechos me agradaram, outros até chegaram a me maravilhar, mas de maneira geral minha jornada com o livro foi arrastada. Acho que tudo me soou meio etéreo demais.

Em uma época em que futuros pós-apocalípticos e distopias estão na moda, “Na Companhia das Estrelas” aborda o tema de uma maneira inusitada, deixando de lado a ação e priorizando a introspecção.

Publicado anteriormente em alemdacontracapa.blogspot.com
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Daycir 03/07/2013

Bonitinho....
O planeta foi devastado por uma gripe....quase todos morreram, restaram alguns mutantes (com a doença mais leve...) e alguns privilegiados não foram contaminados....
Esperei uma estória mais cheia de aventura e novidades....o livro não chega a ser ruim, é um livro cheio de solidão, com a maioria dos diálogos sendo travado com o personagem e ele mesmo....pensamentos dispersos, medos, inseguranças, lembranças....é mais triste do que interessante....
O fim do mundo já foi narrado milhões de vezes. Com certeza é um tema forte e que deveria ter sido abordado de maneira mais eficiente....
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Gíh Santos 02/07/2013

Resenha do Blog Livros Lovers - http://livroslovers.blogspot.com.br/
Na Companhia das Estrelas somos apresentados a um mundo pós-apocalíptico. O mundo foi tomado por uma grande epidemia, praticamente todos morreram e os pouquíssimos que sobraram estão morrendo, exceto aqueles que milagrosamente não contraíram a doença. Hig junto com seu vizinho Bangley esta no meio desde “milagre”.
Hig é um cara bondoso que viu seu mundo desabar, perdeu a mulher gravida para a gripe assassina, a única coisa que lhe restou como família foi seu cão Jasper. Além de Jasper como companhia ele tem Bangley, o senhor durão que mata tudo sem pensar duas vezes. Esta aliança parece funcionar para ambos, mas no fundo Hig teme um dia que Bangley possa querer descartá-lo.
Já são nove anos vivendo esta vida. Onde tudo se consiste em plantar, colher, caçar, e vigiar. Imagine um mundo onde tudo que era considerado normal deixe de existir; supermercados, combustível, comunicação. Eles vivem em uma espécie de aeroporto, e às vezes aparecem “visitantes” querendo roubar o que resta, a solução é matar todos! São ossos humanos jogados ao relento, pois a carne vira comida de cachorro. Argh... Jasper já não é mais um cachorro jovem, afinal ele foi adotado na época do casamente de Hig, há mais de nove anos atrás. É um cachorro idoso, mas que ainda faz companhia para seu dono, e é um cão carinhoso, especial.



''Nove anos é tempo demais.
Para viver com as loucuras de Bangley.
Para me lembrar do hospital designado para a gripe e.
Para sentir saudades da minha mulher depois.
Para pensar em pescar e não ir.
Outras coisas.''


'' É isso o que faço, é o que tenho feito: tiro a pele das aneas, braços, peito, nádegas, panturrilhas. Corto fatias finas, coloco em salmoura e seco-as para Jasper, para os dias seguintes.''
O livro é contado em primeira-pessoa por Hig, são lembranças, divagações sobre o passado e presente, e claro, sobre o que o futuro reserva isto se houver futuro. Logo vemos que há poucos diálogos, mas a maneira que o protagonista analisa tudo é interessante. A maneira que ele finaliza uma frase, sem exatamente finalizá-la é diferente. E sua narrativa por vezes torna-se poética.

CONTINUE LENDO>>>

site: http://livroslovers.blogspot.com.br/2013/07/resenha-na-companhia-das-estrelas.html#.UdM3JTvUkuM
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Fabiane Ribeiro 25/06/2013

Resenha - Na companhia das estrelas
“Sentia como se meu coração pudesse explodir. É como se não pudesse conter tanta beleza”.

Na companhia das estrelas é um livro bonito e profundo em certos aspectos, porém, passei o tempo todo com a sensação de que poderia ter sido melhor.
A história é boa, há personagens legais (gostei muito do protagonista) e a escrita do autor é diferente, inusitada e interessante, capaz de fazer as páginas passarem de forma rápida. Ainda assim, faltou algo para a trama me conquistar completamente.
Conhecemos o protagonista Hig já em sua vida pós-apocalíptica. O mundo não é mais o mesmo. Quase toda a população da terra foi dizimada por uma gripe, e os que sobreviveram não vivem em um mundo como o conhecemos hoje.

“O não saber alguma coisa, a esperança, a dolorosa efemeridade: isso não é real, não como pensamos, e então deixamos passar, deixamos que se desenrole com leveza. O tempo que voa. É assim que parece agora quando olhamos para trás” (Pág. 277).

As poucas pessoas restantes no planeta ou estão doentes ou estão lutando para sobreviver em um ambiente não mais favorável, matando-se por armamento, alimentação e abrigo.
Hig é um bom homem, com um bom coração, e repleto de memórias – embora, segundo ele, já tenha chorado tudo o que devia, e, portanto, cansou de fazer isso (pois “existe uma dor da qual você não consegue se livrar”). Como os demais sobreviventes do planeta, ele perdeu sua família, seus amigos e sua casa. Agora, vive em um aeroporto, na companhia de seu velho cão, Jasper, e do um vizinho e amigo, Bangley.
Hig e Bangley não podiam ser mais diferentes, mas são essas diferenças que geram bons diálogos ao decorrer da história, e, inclusive, que garantem a sobrevivência um do outro – Bangley é treinado para matar qualquer um que se aproxime da região em que eles vivem, enquanto Hig percorre os céus em um antigo avião, tentando sempre visualizar qualquer possível invasão ao perímetro.
Contudo, ele não está sozinho em seus voos. Jasper tem sempre o lugar do copiloto.

“Daqui de cima não havia infelicidade, sofrimento, conflitos, apenas desenhos e perfeição. A quietude imortal da pintura de uma paisagem” (Pág. 68).

A amizade entre homem e cão é bem trabalhada, assim como os conflitos e pensamentos de Hig, que enriquecem a narrativa e fazem com que reflitamos o tempo todo sobre nosso mundo, nossa vida, as pessoas que amamos – e como seria ficar sozinho, sem todas elas, em um mundo completamente mudado e perigoso. Há grandes reflexões também a respeito do sentido de se estar vivo, bem como sobre a morte.

“Mais normais são as ausências (...). Fiquei pensando: morrer é assim? Ser solitário dessa maneira? Estar fortemente ligado a uma grande quantidade de amor e passar por cima dela, ignorá-la?” (Págs. 208 e 209).

Velhos hábitos ainda existem. Por exemplo, Hig adorava pescar, e, quando pode, ainda leva Jasper para relaxar ao lado do rio – embora muitas espécies e grande parte da natureza já não existam.
Porém, ele acaba descobrindo que já não se pode viver como antigamente, nem por poucos momentos. O mundo já não permite certos luxos, e até pequenos hábitos, antes inofensivos, agora podem ser perigosos. Qualquer descuido custa uma vida. Essa é a sensação passada durante toda a leitura.
Um dia, em um de seus voos, Hig capta um sinal de transmissão no rádio e, sempre sonhador, pensa na possibilidade de contato com outros seres humanos de forma amigável. Então, certo dia, ele faz um voo mais longo do que costumava fazer, mudando os rumos da narrativa.
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Nita 24/06/2013

Nas asas do destino ele buscará uma nova direção...

Um livro muito interessante, uma história triste, futurista, calma e profundamente tocante.
Se você está à procura de fortes emoções, adrenalina, muitos diálogos e agitação esse é o livro errado. Mas se você gosta de ‘’história’’ mesmo, aquelas com um começo mais lento, que vai te envolvendo aos poucos, que tem muito dos pensamentos e dramas internos dos personagens, que vai e volta no tempo para explicar dias atuais, que de forma gradativa vai se tornando mais intensa, então esse é seu livro certo.

Nosso personagem principal Hig é como Adão (Bílico), ele em alguns momentos cômicos como se auto intitular assim. Não que ele seja o último homem na terra, existe mais alguns espalhados até onde ele conseguiu descobrir, mas praticamente toda a população restante no planeta está infectada da doença do sangue, algo que começou como se fosse uma gripe com muita tosse. A maioria morreu, e quem resta está doente, os poucos que não estão tentam saquear, matar e roubar para sobreviver. O mundo virou um ‘’cada um por si’’. Como ele sabe que o planeta ficou assim? Começou aos poucos como uma epidemia, e agora não existe mais comunicação com o mundo, a tv, rádio, correio... Tudo parou, porque se deduz que não só nos EUA, mas todos no mundo, estão mortos ou morrendo.

Hig perdeu de forma trágica para doença sua esposa grávida, e tudo que lhe resta é seu cachorro Jasper, e o seu ‘’vizinho’’ Bangley, um homem estranho que detesta todas as poucas pessoas restantes no mundo e mata sem dó.

Ambos vivem em um antigo aeroporto sozinhos e isolados há uns nove anos. Suas vidas se resumem em plantar, caçar (os poucos bichos que restam) e vigiar. Pois ainda que a frequência diminua conforme as mortes aumentam, eles geralmente enfrentam alguns bisbilhoteiros que tentam saquear sua comida e os matar. Entendam assim, todos os alimentos perecíveis no mundo apodreceram, o que resta de comida boa é muito pouco e a terra está esquentando, rios e lagoas secam diariamente, por isso o alimento e água são tão valiosos aos sobreviventes.

''Nove anos é tempo demais.
Para viver com as loucuras de Bangley.
Para me lembrar do hospital designado para a gripe e.
Para sentir saudades da minha mulher depois.
Para pensar em pescar e não ir.
Outras coisas.'' pág. 39

Hig é um cara interessante, tem um bom coração, não gosta de matar nem animais. Ele é do tipo ‘’pensante’’ (gostar de pescar é uma dica) seu inteligente cão Jasper é tudo para ele, uma vez que é a única família que restou, ele até gosta de Bangley, mas morre de medo dele perceber que pode se virar sozinho e assim resolva mata-lo. Um ponto a favor de Hig é que ele pilota um antigo avião que possui, e assim consegue vigiar o perímetro dos invasores.

A história se concentra no que restou da vida de Hig, em seu relacionamento de amor, amizade e lealdade com seu cão, na sua estranha relação de sobrevivência com Bangley, e descobri qual a finalidade de sua vida, o que fazer com o que restou dela. Pois viver apenas para vigiar, matar e caçar não parece um destino muito feliz.

Temos alguns momentos engraçados, como quando ele compara sua vida com Bangley como um casamento, e fala que é sua ‘’esposa’’. Ou quando ele encontra em uma de suas viagens de avião uma moça numa fazenda, e pensa ter encontrado sua Eva.

''Não mais que três dias. É sério. Toda vez que você dá suas malditas voltas ficamos vulneráveis.
Lancei a cabeça e olhei para ele. Foi a primeira vez que admitiu minha utilidade.
Não durmo bem, admitiu. Para ser honesto (...)
Ele não dorme bem quando eu estava fora. Como uma maldita esposa. Maldito Bangley. Bem quando pensava que o queria bem longe.'' pág. 89

Temos muitos momentos deprimentes também, só para terem uma ideia à comida de Jasper (cachorro) é carne humana... Lembram-se dos invasores que Bangley mata? Pois é... Ou quando Hig acaba por matar um homem por latinhas de Coca-Cola, um total luxo para eles. Fora as tristes famílias doentes que moram perto e ele visita.

'' É isso o que faço, é o que tenho feito: tiro a pele das aneas, braços, peito, nádegas, panturrilhas. Corto fatias finas, coloco em salmoura e seco-as para Jasper, para os dias seguintes.'' pág. 66

O final do livro foi muito belo e singelo, de uma forma que só lendo para compreender, tivemos grandes surpresas, de certo modo uma reviravolta na vida desses homens. Posso dizer que terminei o livro satisfeita e feliz com o fim de todos.

Peculiaridades do livro: Sabem os travessões (—) indicando as falas dos personagens em diálogos? Pela primeira vez vi um livro sem eles, confesso que me confundi em muitas partes, mais por uma questão de falta de costume mesmo. O livro todo é narrado por Hig, e algumas vezes ele fala consigo mesmo imitando o que Bangley diria, temos também poucos diálogos e muitos pensamentos e lembranças. Ai sem o costumeiro travessão é difícil saber quando ele está ou não dialogando com alguém.

Diagramação: As páginas são amareladas, as letras são bem grandes, tudo contribuindo para uma boa leitura. A capa é linda, adorei o estilo céu noturno com as estrelas brilhantes, e as sombras de Hig e Jasper. A narrativa flui muito bem, o fluxo de informação é envolvente, sempre mesclando um pouco do passado para nos manter entretidos e compreendendo bem o presente.

Recomendo muito esse livro, e digo mais, nunca tinha lido nada do autor, mas agora virei sua fã. ^^


Autor: Peter Heller
Titulo: Na Companhia das Estrelas
ISBN: 9788581632346
Selo: Novo Conceito
Ano: 2013
Páginas: 352
Skoob

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Mari Siqueira 20/06/2013

Incrível!
Peter Heller divide conosco uma brilhante e extraordinária história. Que inclusive, me surpreendeu muito por estar tão próxima da realidade em que vivemos, apesar de ser uma distopia. O mundo dizimado por uma gripe, alguns poucos sobreviventes, a luta diária por essa sobrevivência, comida, água, um teto para morar. É como vemos nos filmes e livros pós-apocalípticos, talvez pior. Hig perdeu sua esposa para a doença, e quando cheguei nessa parte do livro, já desatei a chorar, acho que é a passagem mais linda, ou uma das mais lindas, quando ele lembra da sua amada Melissa. Fazem nove anos que ela se foi, que tudo se foi, Hig estaria sozinho, se não fosse por Bangley, seu vizinho durão que é como um irmão para ele e o mantém seguro, e seu cachorro Jasper, que cá pra nós, é o cachorro mais fofo do mundo, e que é a única coisa que ele leva da sua antiga vida.

A narrativa de Peter tem um tom intimista, é quase como se ele pudesse sentir e descrever a solidão de Hig, chega a doer, pensar que hoje o que temos, pode deixar de existir. Big Hig, como ele se apelidou, passa seus dias com Bangley, cuidando da segurança dos dois, caçando, pescando, olhando para as estrelas, sonhando, com um tempo que já não é o seu. Ele tem um pequeno avião e talvez isso seja o que o mantém realmente são, fazer suas rondas. Assim ele se sente útil e consegue deixar de pensar na esposa, em sua antiga casa, na solidão, no fim de tudo. Arrebatador, Heller fez um incrível trabalho de pesquisa para compor esse texto, isso é notável. Dois pontos negativos no livro são a falta de pontuação nas falas, o que dificulta um pouco para entender, o que foi diálogo, e o que só está só na cabeça de Hig. Outro ponto foi a falta de algumas explicações, algumas pontas soltas, talvez propositalmente, para nos deixar a incerteza, ou a certeza de que nada é de fato certo.
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Psychobooks 18/06/2013

classificado com 4,5 estrelas

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- Premissa pós-apocalíptica com os pés no chão! Quem vem comigo, gente!?

Eu sempre faço MUITA confusão com gênero distópico, pós-apocalíptico... Sempre acho que os dois estão atrelados, mas acredito que com esse livro percebi a diferença.

Hoje os jovens-adultos distópicos estão na moda, então quando vimos algo na mídia tratando de uma doença que devastou a humanidade, logo pensamos em distopia. Mas para a distopia se caracterizar, é preciso haver um governo castrador e controlador, o que não é o caso. Então, vamos entender o mundo pós-apocalíptico de Peter Heller.

O autor nos apresenta Hig e Jasper. Respectivamente um homem e um cachorro, nove anos depois de uma gripe ter acabado com grande parte da humanidade. Como se não bastasse a gripe, algumas pessoas que se recuperaram, sofrem agora de uma doença sanguínea que as deixa fracas. Ninguém sabe como essa doença é passada, então as pessoas que não a tem evitam o contato direto com quem tem.

"Não quero ficar confuso: estamos há nove anos assim. A gripe matou quase todos, depois a doença sanguínea matou mais. Os que sobraram são na maioria Nada Legais."

Essa é a realidade Hig, Jasper que, juntamente com seu vizinho Bangley - um cara durão, não muito chegado a conversa e pronto para matar primeiro e perguntar o que a pessoa queria depois - vivem nesse mundo pós-apocalíptico. Defendendo seu hangar e salvaguardando o perímetro de ataques das pessoas Nada Legais.

- Narrativa, fluência da leitura, caracterização dos personagens

A narrativa é em primeira pessoa, sob a visão de Higs.
O personagem está há nove anos vivendo apenas com seu cachorro e com Bangley, que não é muito dado a conversas. Sua válvula de escape são seus passeios de avião ao lado de seu cachorro e as visitas que faz a um grupo religioso nas imediações. Lá, todos têm a doença, mas respeitam Hig e não chegam a menos de 4 metros dele.

Na apresentação do texto, somos jogados em um mundo já conhecido pelo personagem e passamos a conhecer suas rotinas. As revelações de como tudo aconteceu, como se deu a doença e como é sua vida hoje, vão sendo "percebidas" conforme a vontade do protagonista. Algumas coisas ele relembra com saudosismo, e repete sem cessar. Outras ele apenas cita, preferindo não contar no momento.

A construção do texto pelo autor passa exatamente toda essa melancolia e desamparo do protagonista. Há uma dissociação de Hig com a sociedade que é passada de forma primorosa por sua narrativa, com o protagonista não usando travessão, quebra de texto e mesmo uma organização clara de suas ideias. No começo é complicado acompanhar o enredo e entender se o personagem está tendo uma lembrança ou se está contando algo que está acontecendo no momento. Essa estranheza dura pouco e logo é possível pontuar perfeitamente tudo o que o texto passa.

Todos os personagens são bem apresentados e caracterizados. Mesmo os personagens que já se foram, aqueles que Hig lembra com carinho e faz questão de recordar constantemente.

A história sofre curvas abruptas em suas construção. O ritmo do texto não vem numa crescente constante. Sentia o tempo todo como se o autor desse saltos com o texto, para depois amornar a narrativa e então novamente criar alguma reviravolta e nos deixar sem ar novamente.
O personagem vai aprendendo com seus percalços e assimilando tudo. Julga o que deve e não deve fazer, mas continua ainda se apegando aos velhos tempos e isso nos dá uma grande sensação de melancolia, que aliás, transborda em cada linha do texto.

- Vale a pena, Alba?

Aqui já faço um alerta: Esse livro não é para todo leitor.
Eu vejo claramente pessoas ou amando, ou odiando. Não sinto ninguém falando "é... achei mais ou menos". É uma leitura lenta, com uma construção diferenciada na narrativa.
Eu amei e recomendo!

"(...) era um sonho por trás do sonho, e antes do antes havia um sonho por trás disso. Dentro da parte de dentro. Sonhando. (...)"
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