O Pessegueiro

O Pessegueiro Sarah Addison Allen




Resenhas - O Pessegueiro


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Vanessa Vieira 28/05/2013

O Pessegueiro_Sarah Addison Allen
O livro O Pessegueiro, de Sarah Addison Allen, se passa na tradicional cidade de Walls of Water, na Carolina do Norte, e nos conta a história de Willa Jackson, uma mulher de 30 anos, descendente de uma família falida e que luta, dia após dia, para esquecer seu passado inconsequente. A família de sua ex-colega de escola, Paxton, os Osgood, estão reformando a Blue Ridge Madam, uma antiga mansão que foi construída pelo trisavô de Willa, e a convidam para a festa de 75 anos do Clube Social Feminino, que ocorrerá neste mesmo local.

Willa fica receosa quanto a aceitar ou não o convite, já que há muito tempo não pertence mais a esse mundo de excentricidades. Porém, durante uma escavação no terreno da Blue Ridge Madam para a retirada de um antigo pessegueiro, uma série de objetos, juntamente com um esqueleto, são encontrados, fazendo com que uma nuvem de mistério paire sobre as famílias Jackson e Osgood. Tal descoberta será a chave para elucidar segredos que envolvem os dois clãs, e mostrará que existem laços inseparáveis, que nem mesmo o tempo e as circunstâncias são capazes de desatar...

"A densa névoa matinal de Walls of Water, comum por conta da proximidade das cataratas, era famosa por si só. Não havia uma única loja na National Street que não vendesse os Potes de Neblina turística, potes de vidro cinzento, para que os visitantes pudessem levar para casa uma lembrança de sua estada. Willa achava que era muito parecido com morar perto do mar. Quando você vê a mesma coisa diariamente, às vezes se pergunta o que tem de mais."

O Pessegueiro é um romance incrível e bem elaborado, que consegue interligar magia com realismo de uma forma envolvente e delicada. Narrado em terceira pessoa, a autora consegue nos transportar para Walls of Water como num passe de mágica, nos deixando completamente absorvidos pela trama e pelos seus personagens, por sua vez muito bem construídos e intercalados na história, com seus conflitos pessoais e anseios.

O mistério dado ao enredo, no que concerne aos segredos entre as famílias Jackson e Osgood, deu um toque todo especial ao livro, e conseguiu me comover de uma forma impressionante.

"(...) Quando você fica sabendo o segredo de alguém, seus próprios segredos já não estão mais seguros. Ao desencavar um, todos vêm à tona (...)"

Willa se recrimina pelo seu passado rebelde e sente como se fosse uma mácula no seio dos Jackson; uma espécie de ovelha negra da família. Ela abandonou todas as suas características de outrora e agora leva uma vida pacata, como dona de uma loja de artigos esportivos e cafeteria. Porém, não percebe que tudo aquilo do qual não se orgulha de seu passado, é exatamente uma das virtudes que as pessoas enxergam nela. O fato dela ter sido peralta só ressalta para os que a cercam a sua desenvoltura, sinceridade e a forma enérgica e original com a qual encarava a vida. E uma das pessoas que enxergam qualidade onde ela vê defeito é Colin Osgood, irmão gêmeo de Paxton e seu ex-colega de colégio, que parece estar cada dia mais interessado pela moça.

Paxton é perfeccionista ao extremo, e cobra muito de si mesma em tudo o que faz. Ela desempenha todas as funções que sua mãe, Sophia, pede e com maestria, mas no fundo, isso não a faz feliz. Paxton morre de amores pelo seu melhor amigo, Sebastian, a quem acredita, assim como os demais moradores da cidade, que seja gay e isso a corrói por dentro. O medo de arriscar e dar com os burros n' água é algo que a impede bruscamente de declarar sua paixão platônica.

Em suma, O Pessegueiro foi um livro que me encantou. Um romance regado à magia, tal como um conto de fadas, com um toque sutil e delicado. A capa do livro é linda e consegue passar toda a sutileza da história e a diagramação está excelente, com uma revisão caprichada e ilustrações de flores de pêssego no começo de cada capítulo. Amei a narrativa de Sarah Addison Allen, peculiar, doce e suave, e recomendo o livro, com certeza!

http://www.newsnessa.com/2013/05/resenha-o-pessegueiro-sarah-addison.html
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Bruna Britti 31/05/2013

www.supremeromance.blogspot.com

***

O Pessegueiro traz uma história fofa e singela. O livro é repleto de temas recorrentes da vida que vão desde inveja, falsidade, amadurecimento, amizade até atitudes e escolhas para definir a si próprio. A autora também cede espaço para uma leve trama mágica como pano de fundo e dois romances que seguem em paralelo ao longo da história. O principal aqui é mostrar o desenvolvimento de cada personagem em meio a esse contexto de dúvidas e superações em seus próprios conflitos internos, seja ele fora ou dentro do romance. A narrativa traz leveza à história e encanta pela suavidade com que a autora consegue trabalhar seus temas. Para mim, O Pessegueiro é uma história cheia de mensagens bonitas com o gostinho ótimo do romance.

O livro retrata a vida de personagens que passaram suas vidas em Walls of Water, bem como aqueles que saíram em busca daquele “algo mais” que uma cidade pequena não podia proporcionar. Primeiro o leitor conhece Willa, a dona de de uma loja de equipamentos para camping. A personagem tinha uma vida estável e sossegada até receber um convite para participar do Clube Social Feminino enviado pela socialite Paxton Osgood, sua antiga colega de escola. Ao mesmo tempo, o irmão gêmeo de Paxton, Colin, está de volta e decidido a tirar Willa de sua zona de conforto. O leitor também acompanha a relação de Paxton com seu melhor amigo Sebastian, embora para ela, Sebastian sempre fora algo mais. O problema estava justamente em lidar com seus sentimentos sem saber se era recíproco.

Em O Pessegueiro, os personagens são um tanto quanto inseguros e apresentam dilemas ao longo do livro que são explorados de forma gradativa. Dúvidas quanto a aparência, insegurança à própria independência, incertezas sobre o amor, sobre a vida… porém, não ficamos com a sensação de ler sobre personagens vazios que não sabem o que querem. As dúvidas, o receio, a hesitação é apenas parte das características atribuídas a cada um, o que torna os personagens agradavelmente mais humanos. É através desses dilemas que Colin, Willa, Paxton e Sebastian crescerão ao longo da história.

Os romances paralelos são ótimos e se entrelaçam a todo instante. Dos dois, minha preferência pendeu para Paxton e Sebastian já que este me conquistou por todo carinho e charme. Tudo é descrito de forma suave, um ar de leveza e romantismo que traz elegância e encanto à história. O principal aqui é tratar o contexto da relação, não se preocupar com cenas físicas mais detalhadas. Já o romance de Colin e Willa baseia-se principalmente sobre decisões do futuro e o fato de que eles precisavam se conhecer novamente, uma vez que Colin achava que Willa ainda era aquela garota rebelde da escola que ele um dia conhecera.

A narrativa da autora é doce e acolhedora. É difícil trazer um conceito mais concreto, mas me senti flutuando na história pela leveza e delicadeza com que Sarah trabalha as relações amorosas, os diálogos sensíveis, as cenas de amizade… mesmo o toque sobrenatural ligado ao passado das avós de Paxton e Willa, que vai sendo desmembrado durante a história, é tratado de forma leve. O livro carrega um sopro de ar fresco ao mesmo tempo em que consegue trabalhar temas com profundidade. Sarah consegue equilibrar muito bem todos os ingredientes dentro da trama, mas principalmente, ela soube como entrelaçá-los

Meu único porém fica quanto ao argumento mágico. Tive a impressão que o toque surreal acrescentado ao livro ficou um pouco vago e possivelmente desnecessário à trama. O livro podia muito bem contar a mesma história sem o “toque mágico” que continuaria fazendo o mesmo sentido. Posso ter deixado escapar alguma metáfora aí, não sei… Porém, ainda assim, gostei desse tom de magia que a autora aborda, só achei que poderia ter sido mais enfático nos argumentos.

O Pessegueiro conquista por personagens simpáticos e pelos temas retratados. O livro fala sobre autoconhecimento, amizade e escolhas para a vida. Achei a história uma graça, singela e super gostosa. Fiquei apaixonada pela narrativa da autora e sei que ela tem outro livro também lançado pela Planeta que vou tratar de ler.
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Psychobooks 18/06/2013

www.psychobooks.com.br

Resenha Dupla: Alba (5 estrelas) Mari (4 estrelas)

Mari: Quem me apresentou a autora foi a Alba, o primeiro livro que li foi A Garota que Perseguiu a Lua e depois me joguei em Encantos do Jardim. Classifiquei ambos com 5 estrelas, então minhas expectativas estavam um pouco altas para a leitura de O Pessegueiro.

Alba:Ganhei o livro de Natal da Michele, como disse acima. Enrolei bastante para pegá-lo para ler. Sabia que a escrita da autora me encantaria. As expectativas estavam altas.

- Premissa da Allen - a.k.a. Sempre espere algo mágico e com muito romance

Mari: Walls of Water é uma cidadezinha na Carolina do Norte cercada por cachoeiras e repleta de turistas durante o verão.

Willa é proprietária de uma loja de artigos esportivos com um café comandado por sua amiga. Quando adolescente, Willa aprontou poucas e boas e ficou conhecida por todos da cidade. Ao ingressar na faculdade, também se meteu em várias confusões e agora está de volta a Walls of Water, para ter uma vida tranquila e sossegada. Sua família foi uma das mais ricas da região até a época da sua avó, quando a grande depressão tomou conta dos EUA e eles perderam todo o seu dinheiro e propriedades.

Paxton Osgood tem a mesma idade da Willa, elas frequentaram a mesma escola, mas nunca foram amigas. A família Osgood é a mais rica da cidade e Pax é presidente do Clube Social Feminino que está para completar 75 anos e foi fundado por sua avó, a de Willa e mais duas mulheres.

Com a chegada do baile de comemoração do aniversário do Clube Social Feminino, as duas se aproximam e os acontecimentos que estão por vir, irão mudar completamente suas vidas.

- Construção dos Personagens

Mari: ADORO a forma como a autora constrói seus personagens, sempre de uma forma realista, ninguém é perfeito, todos escondem um segredo e se esforçam para serem felizes.

Alba: Sarah Addison Allen tem essa capacidade única de, por meio de apenas uma linha de apresentação do personagem, já nos conectar completamente com ele. Assim ela faz com Willa e assim ela faz com a apresentação de Paxton. As duas começam suas histórias separadas, ferrenhamente apegas nos papel que lhes foi dado pela vida e por todos que as cercam. Sua personalidade mostrada a todos é apenas uma casca, uma fagulha de todas as chamas que estão dentro de cada uma, prestes a chegar à superfície.

O modo como a autora "descasca" essas personagens e as faz amadurecer está intrinsecamente ligada à forma que os romances paralelos se desenvolvem. Nesse ponto temos dois protagonistas que mais uma vez foram lapidados perfeitamente para as mocinhas do livro. Colin e Sebastian dão o suporte para as duas protagonistas crescerem e se descobrirem. A autora constrói seus mocinhos tendo em mente o crescimento deles, sim, mas principalmente o apoio às duas mulheres.

Mari: Gostei bastante da participação de duas personagens do livro Encantos do Jardim, elas fizeram uma pequena participação, mas no momento crucial para Pax. Seria legal você ler Encantos do Jardim antes de se aventurar por O Pessegueiro apenas para que reconheça as personagens, mas não há nenhum tipo de spoiler para ambos os livros ;)

Alba: Essa é uma característica também superpresente nas narrativas de Allen. Seus livros sempre têm personagens coadjuvantes fortes. Agatha e Georgie, as avós de Paxton e Willa, ganham voz na narrativa por meio de lembranças e seu passado é peça fundamental dos acontecimentos do presente. Rachel, a amiga de Willa que cuida da cafeteira em sua loja, aparece pouco, mas também chama a atenção do leitor com suas verdades e maluquices em relação aos pedidos que de café que os clientes fazem, e o que isso faz transparecer de sua personalidade.

- Fluência da Narrativa

Mari: A escrita da autora é muito envolvente, faz com que o leitor passe por suas páginas e perca totalmente a noção das horas. Outro ponto positivo é que ela sempre desenvolve dois núcleos, geralmente com protagonistas femininas e dois romances que são completamente diferentes. E o toque sobrenatural é sempre na medida certa, deixando no ar a dúvida se era realmente magia ou imaginação de seus personagens.

Alba: A narrativa da Allen é em terceira pessoa, como a Mari disse, acompanhando dois pontos de vista. Paxton e Willa começam o livro separadas. Tudo o que acontece na história tem como objetivo entrelaçar o destino das duas e assim cresce o enredo.

Dessa vez, a autora decidiu dar também voz a uma outra dupla de mulheres. Georgie e Agatha - as avós das meninas - têm seu passado revisitado por meio das lembranças de Agatha. A magia da cidade é mais uma vez objeto dessa visão e a união dessas duas amigas é o que leva a história. A forma que a Allen decidiu mesclar o passado com o presente e os unir foi bem diferente. Eu adorei.

O crescimento dos romances também é feito de forma díspar, com uma relação explodindo ao mínimo toque e com a outra crescendo aos poucos. Sendo construída pedra sobre pedra.

O enredo cresce de forma cadenciada. A fluência é perfeita e o mistério que envolve o enredo é explorado no ponto certo para nos deixar curiosos a cada virada de página.

- Vale a pena, meninas?

Mari: Adorei a leitura do livro, mas não sei explicar direito o que faltou para eu dar 5 estrelas. Acho que eu esperava ser um pouco mais surpreendida como fui nos dois livros anteriores que li. Em O Pessegueiro, muitas revelações que surgiram ao longo da narrativa, eu já tinha deduzido há algum tempo por isso, quando vieram à tona, os segredos não me deixaram de 'queixo caído'. Ainda assim, é um livro que recomendo MUITO a leitura, principalmente para quem adora um romance adulto com um toque de magia.

Alba: Eu tenho um problema sério com a Allen. Já marco como favorito e 5 estrelas antes mesmo de começar a leitura, porque é assim que ela me toca. Concorda com a Mari que "O Pessegueiro" não é sua melhor obra, mas o encanto e a delicadeza da narrativa são tão tocantes, que não me vejo escrevendo outra coisa que não seja: "Estão esperando o quê? Corram comprar!".
Recomendadíssimo!

"Every life needs a little space. It leaves room for good things to enter it."

"(...) estar apaixonada não era algo tão errado assim. Ela não podia, não mudaria isso. Percebeu que esse era seu último esforço para fazer as coisas seguirem do seu jeito. (...)"
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Naty 21/06/2013

www.meninadabahia.com.br


Tudo na vida precisa de um pouquinho de espaço.
Isso deixa lugar para que coisas boas entrem.
Pág. 64


Uau, mais um livro espetacular da Sarah Addison Allen. Sua escrita é mágica, ela consegue misturar temas importantes, romance e um leve tom sobrenatural - #tudojuntoemisturado - que é uma delícia de ler.

E uma coisa legal para quem gostou de Encantos do jardim, Clare e a sobrinha fazem uma pequena ponta nessa história, que gira em torno de alguns moradores de Walls of Water e, claro, sobre a mansão Blue Ridge Madam.

Blue Ridge Madam foi construída pelos parentes de Willa Jackson, mas quando sua avó estava grávida de seu pai, a família Jackson perdeu a mansão. A mansão, atualmente, foi restaurada pela família Osgood e será palco do aniversário de 75 anos do Clube Social Feminino.

Willa Jackson era a piadista do colégio e quando suas atuações foram descobertas, ela mudou de cidade. Ela só retornou à Walls of Water quando ele faleceu e ela herdou a casa. Foi quando decidiu fincar raízes e construir um futuro digno. Ela é dona de uma pequena loja de alimentos e artigos esportivos. Ela tem uma funcionária adorável, que está fazendo um estudo sobre as pessoas e o café. Ela pode afirmar o humor da pessoa (ou como a pessoa está se sentindo) através do tipo de café escolhido. Rachel é uma graça. E uma espécie de cupido na vida de Willa.

Paxton Osgood é a princesinha da cidade. Todos a adoram, ela sempre anda impecável e tudo que faz dá certo. Porém, nem tudo são flores. Ela tem 30 anos, mora com os pais e está apaixonada por seu melhor amigo... gay.

Colin Osgood, irmão de Paxton, detesta Walls of Water, na verdade ele ainda não se encontrou e, apesar de residir oficialmente em New York, trabalha viajando. Ele é arquiteto paisagista. Quando sua irmã o convida para fazer a parte de paisagismo da reforma de Blue Ridge Madam, ele aceita e resolve que passará 1 mês na pequena cidade, e nada além disso.

Sebastian retornou para Walls of Water um pouco mais de 1 ano e assumiu o consultório do antigo dentista que estava se aposentando. E lá fincou raízes. Justamente nessa cidade que ele nunca considerou sua. Ele só precisa encarar a realidade e confessar algumas verdades.

Durante a reforma de Blue Ridge Madam e a convivência entre si, não só essas quatro vidas, mas outras serão modificadas de um jeito que ninguém esperava. E essa experiência mudará a vida deles para sempre.

O pessegueiro, de Sarah Addison Allen (Planeta, xx páginas, R$ xx,xx), tem os mesmos elementos de seu livro anterior, A garota que perseguiu a lua. Uma cidade pequena, segredos enterrados vindo à tona, magia, romance, sinceridade e, principalmente, o poder da amizade.

À primeira impressão, os livros da Sarah não são intensos, mas não se engane com a suavidade inicial de suas histórias. No meio da leitura você sentirá que sua reação mudou e pensará com seus botões: uau, que escritora. Essa é a Sarah, ela cativa o leitor aos poucos e, sem que você perceba, estará apaixonada por suas histórias.

Na resenha do livro anterior, disse que sua história como os churrascos sulistas, delicioso e mágico. Já essa é como os famosos bailes, também da região sul (já que a história se passa na Carolina do Norte), esplendorosa. Super recomendo!
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Rfgaugustin 04/04/2024

O pessegueiro é um livro despretensioso que traz uma narrativa sobre a construção da amizade na idade adulta. Conta a história de 2 mulheres q estudaram juntas. Uma delas é presidente de um clube social q foi fundado pelas avós das duas. Ela se aproxima da outra buscando fazer um evento para homenagear as avós na sede antiga desse clube q está sendo restaurado. Durante o restauro, um cadaver é descoberto na mansão e assim a história se desenrola...

É um livro q fala de mudanças e de se encontrar, se reconhecer, se identificar, pertencer.
Conta a história de duas avós e suas netas, as relações entre elas, o reencontro. Fala sobre amor juvenil, amadurecimento e clareza de escolhas.
Fala sobre voltar e sobre ir.
É um livro sobre a coragem de ser quem se é.

Bem bacana.
Vale a leitura.
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Livy 13/09/2013

Um livro sobre sentimentos.
Nem consigo descrever o quanto fiquei encantada com este livro. Simplesmente adoro histórias que verdadeiramente me surpreendam. Mas o que mais gostei em O Pessegueiro é que sua trama é simples mas cheia de mistério, lições e valores, e justamente por isso eu me enamorei pela história narrada por Sarah Addison Allen.

Estou em uma fase literária em que anseio por livros que me toquem, me façam ter perspectivas diferentes, surpreendam ou pura e simplesmente me encantem e me transformem de alguma forma. Que me atinjam! E senti tudo isto lendo O Pessegueiro. Gostei da simplicidade com a qual a autora escreve, mas com tamanha sensibilidade e carinho pelos sentimentos que me senti verdadeiramente apaixonada por sua narrativa. Cheia de frases de grande efeito e belas mensagens, este livro é muito mais do que parece.

Bem-vindo a Walls of Water, um lugar onde o aroma das flores envolve o ar e os pássaros parecem ter algo a dizer.


Conhecemos, através de uma narrativa em terceira pessoa, Willa Jackson e Paxton Osgood, moradoras da pequena cidade Walls of Water. Há muito tempo atrás, suas avôs Georgie Jackson e Agatha Osgood foram amigas, e a família Jackson tinha grande poder e posse da maior propriedade da cidade: a mansão Blue Ridge Madam. Do dia para a noite tudo mudou! Os Jackson perderam tudo, inclusive a mansão, e um grande escândalo e desgraça se abateu sobre eles. Georgie nunca mais foi a mesma, e Agatha muito menos. Unidas por um grande segredo, e um pessegueiro, suas vidas afetarão de forma indireta o futuro de suas netas, assim como suas percepções e conhecimento de si mesmas.

Qual é o segredo que une as famílias Jackson e Osgood? Será que a verdadeira amizade consegue transpor as barreiras do tempo? [...]


Depois de muitos anos, e agora com a reforma da famosa propriedade, coisas que deveriam ficar enterradas vêm à tona. Mas dizem que tudo tem uma razão de ser, não é mesmo!? Tentando descobrir a verdade, e assim, descobrirem o verdadeiro sentido de seus próprios sonhos e motivações, Willa e Paxton iniciam uma jornada de amores, amizade e sensações com a qual jamais poderiam imaginar.

Esse romance é mais do que um livro sobre um mistério. Este livro é pura magia e encantamento, não só pela história em si, mas pela forma como é contada. Cheia de elementos que nos transportam para cheiros, sensações e emoções. Amei os personagens, muito reais, e a autora consegue nos transportar para a mente de cada um deles; seus sentimentos, angústias e sonhos.

[...] Mas uma coisa em que ela acreditava era o amor. Acreditava que era possível sentir seu cheiro, seu sabor, que ele podia mudar toda a trajetória de uma vida. pág. 171


Li o livro muito rápido, aliás posso dizer que o devorei! Sua leitura é agradável e envolvente. Com uma trama bem delineada e desenvolvida. Não consegui parar de ler até terminar. E me senti muito satisfeita com o resultado da obra, principalmente pelas emoções que senti ao término. Como posso descrever? Me senti como se tivesse acabado de conhecer uma pessoa maravilhosa, e tivesse conquistado um grande amigo, para a vida inteira. Um amigo que me acompanharia para onde quer que eu fosse, em meu coração. Pois para mim, a sensação que ficou é de que o livro é um ser cheio de vida e único. Também fiquei fascinada pela linda e caprichada edição da Editora Planeta.

Nunca havia lido nada da autora, e fiquei maravilhada com sua narrativa. Descrevo o livro como pura poesia e magia, e me sinto transbordando de emoções. O livro é tão gostoso que dá vontade de comer, haha! Sarah aborda em seu livro sentimentos, sensações e reflexões sobre o amor; a amizade e seu significado; família e tradição; decepções, segredos e fidelidade; felicidade e sonhos, etc. E são estes elementos que compõem este bela história. Os valores que O Pessegueiro nos traz vai muito além do romance ou amor. É um livro que fala sobre o verdadeiro sentido da amizade. Que fala sobre os sonhos. Que fala sobre a vida.

Ela saiu rumo ao sol, sorrindo. O destino nunca lhe conta tudo de cara. Nem sempre lhe é mostrado o caminho de vida que você deve seguir. Mas se havia uma coisa que Willa aprendera nas últimas semanas era que, quando você realmente tem sorte, encontra alguém com o mapa. pág. 217


Confesso que sou péssima em expressar tudo aquilo que sinto quando leio um excelente livro. Como expressar de forma detalhada sem dizer simplesmente: "eu amei e recomendo!"?


site: Confira mais resenhas no blog: http://nomundodoslivros.com
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Lu 15/09/2013

Para mim, livros que se passam no sul dos Estados Unidos possuem uma atmosfera especial. Acho que a combinação de sua história e dos inúmeros conflitos que ela carrega, assim como o ritmo meio lento de suas cidades e das pessoas que vivem lá - ora adoravelmente acolhedoras, ora terrivelmente hostis - muito rica. E que se encaixa muito bem como cenário de histórias sobrenaturais. Da sombria e erótica tetralogia "A Hora das Bruxas" à bonita Trilogia das Flores de Nora Roberts, as possibilidades são muitas.

O sobrenatural em "O Pessegueiro" é bastante suave, sutil... assim como a narrativa da Sarah Addison. Nada é muito claro e, de certa forma, é até mais assustador. Mas a autora não chega a explorar esse potencial até o fim.

Na verdade, eu tive a impressão em relação ao livro de uma maneira geral: "O Pessegueiro" é um livro bonito, com bons personagens, e uma boa história, mas que perdeu a oportunidade de ser grande. Faltou tempo e paciência da Sarah pra explorar melhor a cidade, as protagonistas e o mistério em que se baseia a história. Quando o livro começa a ficar realmente legal, ele termina. Um final bonito e feliz... mas que veio cedo demais.

E, sei lá. Acho que queria ver mais de Paxton e Sebastian, e até mesmo de Colin ao invés da Willa. Achei a personagem sem graça e quase antipática. Fiquei com a impressão de que ela só adquiria alguma cor quando interagia com outros personagens. Se a narrativa não alternasse para Paxton, acho que o livro poderia ter desandado.Pax é infinitamente mais interessante e bem desenvolvida. Torci demais por ela.

Enfim, "O Pessegueiro" é um bom livro para quem procura uma história leve e fofa para ler. Há falhas, mas nada que tenha feito com que eu sentisse que perdi o meu tempo. Pelo contrário: eu queria ter lido mais, queria ter conhecido melhor aquela cidade e aqueles personagens. Mas isso não tira a beleza de algumas de suas passagens ou de sua história. Quero ler outros livros da autora.

A nota real é de 3,5 estrelas.

Recomendo!

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Literatura 05/08/2014

O amor contido na amizade
Willa Jackson já foi uma garota rebelde, que gostava de pregar peças nas pessoas e causou muitos problemas para a família. Isso mudou depois da morte do pai, quando Willa voltou a sua cidade, Walls Of Water, e decidiu crescer.

Paxton Osgood é tudo o que Willa nunca foi, dedicada na escola, orgulho da família, praticamente uma líder que está sempre à frente de tudo. Um dos seus projetos é a festa de 75 anos do Clube Social Feminino, que a avó de Paxton e de Willa ajudaram a fundar.

O que Willa e Paxton irão descobrir é que o Clube Social Feminino um dia uniu suas famílias, consequência de uma amizade que ultrapassa as barreiras do tempo e de um segredo perturbador ligado a essas duas mulheres.

“- A felicidade é um risco. Se você não sentir um pouquinho de medo, não está fazendo a coisa certa.” – O Pessegueiro

Sarah Addison Allen une a realidade com um leve toque de magia para criar suas histórias, com O Pessegueiro, não foi diferente. O mistério contido no pessegueiro desperta algo que Willa e Paxton irão desvendar sobre o passado das suas avós, e é nessa jornada de descoberta que as duas mulheres irão se redescobrir e entender o verdadeiro significado sobre amizade verdadeira.

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-o-pessegueiro/#.U-F8lPldU00
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Ana Carolina 03/11/2013

Para iniciar a resenha gostaria de esclarecer que eu não sei o que falar sobre esse livro, portanto se a resenha ficar ruim e meio sem sentido me perdoem.

Normalmente eu falo um pouco sobre o enredo do livro antes de falar minha opinião em relação a ele. Mas dessa vez farei diferente, pois realmente não sei o que posso contar sobre o enredo e o que seria spoiler!! Então contente-se com a sinopse do livro!!! (;

O livro tem como personagens principais duas mulheres e parte do enredo se baseia em um mistério que envolve as duas, mas não diretamente. Além do mistério, o romance entre cada uma delas e é claro um mocinho de fazer suspirar, também é muito importante e fofo e envolvente e… enfim (só para garantir que me fiz entender, não há um triângulo amoroso, mas sim dois mocinhos). No decorrer do livro, as duas mulheres passam por um amadurecimento, em que cada uma se redescobre e descobre suas personalidades, o que faz com que o enredo se torne mais real e muitas vezes você se envolva tanto com a leitura que esqueça que é apenas uma ficção.

A narrativa da autora é tão boa que ela me conquistou nas primeiras páginas e continuou assim até o fim. A autora também fez com que me apaixonasse totalmente pelos personagens e pela estória, pois ela constrói cada um tão bem que além de parecer que eles são reais, eles nos envolvem completamente.

Acho que já ficou bem claro, o livro me conquistou de toda e qualquer forma e eu realmente amei a leitura.

Por fim, espero que a resenha não tenha ficado sem nexo, mas é realmente difícil pra mim explicar o quanto gostei do livro.

site: http://aquelecheirodelivronovo.com/
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Ju Lemos 20/12/2013

Despretensioso
O Pessegueiro conta a história de duas personagens centrais: Willa Jackson e Paxton Osgood. Willa era uma mulher independente e determinada, descendente de uma rica e tradicional família do Sul dos Estados Unidos que fez o possível para se ver livre da imagem de garota inconsequente que a acompanhou durante toda a adolescência em Walls os Water. Ao contrário, Paxton era uma mulher completamente dependente dos pais que fazia de tudo para manter a discrição em sua conduta e mantinha o Clube Social Feminino que foi fundado pela avó de ambas. Willa havia se mantido distante das questões relativas ao passado da sua família depois que soube que os Jackson’s perderam a fortuna gerações atrás, mas acabou se dando conta de que teria que desenterrar seu passado controverso após descobrir que a antiga mansão construída por seu trisavô, a Blue Ridge Madam, passaria por uma reforma financiada pela família Osgood.

A própria Paxton Osgood enviou um convite a Willa para a grande festa de comemoração aos 75 anos de fundação do Clube Social Feminino, pois sua presença seria imprescindível pela homenagem que fariam para suas respectivas avós que estavam reclusas em uma casa de repouso, incapacitadas de participar ativamente dos preparativos do evento mais badalado da pequena cidade.

Entretanto, Willa estava receosa em aceitar o convite e consequentemente confrontar o passado que tanto buscou esquecer, tampouco esperava ter que lidar com as investidas de Collin Osgood, o irmão de Paxton, que a idolatrava desde que estudavam juntos na escola por causa dos seus feitos nada politicamente corretos que lhe concederam a fama de “a piadista” no colegial. Ele trabalhava com Paisagismo e um de seus projetos era transferir uma árvore centenária até o terreno da Blue Ridge Madam, substituindo um pessegueiro que já não se adequava mais ao local como na época em que os antepassados de Willa a mantinham em sua propriedade.

O livro é narrado em terceira pessoa, mas achei que a história poderia ter sido melhor desenvolvida na medida em que alguns acontecimentos do passado envolvendo os antepassados das protagonistas vieram à tona. O final foi corrido, eu particularmente tive a sensação de que o mesmo não fez jus a evolução em si da história e ficou muitas pontas soltas. Os personagens não me cativaram, talvez se a narrativa fosse em primeira pessoa possibilitasse mais dinamismo e profundidade na história, ou pelo menos eu teria uma percepção diferente com relação a trama em si. Não consegui me envolver, embora eu o tenha considerado um romance envolvente e cativante. A história é uma pitada de romance, sobrenatural, drama, que trata de sentimentos profundos como o amor e a força da amizade.
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SahRosa 13/01/2014

Na tranquila Walls of Water, mora Willa Jackson, descendente de uma importante família, que no passado era a glória da cidade, mas que teve seu caminho fadado com a falência. Fundadores da impotente mansão Blue Ridge Madam, os Jackson’s tiverem que abandona-la por conta da crise que passaram.

Setenta e cinco anos depois, Paxton Osgood se empenha para restauram o Madam, e trazer os dias de gloria novamente para aquelas paredes. Ao contrário da socialite, Willa esta disposta a esquecer de qualquer traço de seus familiares e evita pensar no convite feito por Pax, que ela participe de baile de gala da inauguração da mansão.

Willa e Paxton são apenas as pequenas pontas de um segredo obscuro que uni os Jackson’s e Osgood’s. Junto ao pessegueiro que se encontra nas terras do Madam, esta as respostas que foram guardadas por longos anos e que trarão a tona algo que nem mesmo os doces aromas das flores podem encobrir, além disso, esse segredo trará uma revelação ao Clube Social Feminino, a qual Paxton comanda e que sua avó e a de Willa, um dia fizeram parte.

A amizade verdadeira é um sentimento único e importante em O Pessegueiro. Sarah Addison revela com todas as letras o valor dos amigos em nossa vida e mais que um simples romance, seu livro traz ao leitor, emoções profundas, personagens marcantes e uma história belíssima.

Com suas 248 páginas, a obra é uma reflexão sobre a amizade e aceitação. Possuindo uma escrita leve, narrativa em terceira pessoa bem descrita, o enredo traz ainda mistérios, dramas e muito amor. A autora cativa por suas palavras fluidas, onde facilmente adentramos em um mundo mágico e com cheiro de pêssegos.

Doce e exuberante, esta leitura me deixou maravilhada e com grandes expectavas para conhecer outros livros da Sarah. Afinal, O Pessegueiro é delicioso, delicado e que marca em cada um dos seus dezenove capítulos.

O ritmo em que a escritora conduziu seu enredo foi ótimo, ela deixava bons ganchos a qual fazem o leitor quer ler mais e mais. A diagramação, com lindos arranjos de flores de pessegueiro nos capítulos foi um toque singelo e que combinou perfeitamente com a proposta do livro.

As folhas são amareladas e a fonte de bom tamanho, o que facilitou ainda mais a leitura e contando com a ótima revisão (não encontrei nenhum erro que me atrapalhasse), O Pessegueiro é uma encantadora escolha para todos que acreditam no valor de uma amizade.

site: http://www.daimaginacaoaescrita.com/
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Vânia 14/01/2014

"O cheiro trazia a má notícia da morte..."
Tudo se passa em Walls of Water, uma pequena cidade com foco no turismo ambiental por ser o caminho para famosas trilhas e cachoeiras. Sua rua principal é cercada por lojas esportivas, e uma delas é a de Willa Jackson.

A loja de Willa vende roupas ecológicas para trilha. Além disso, há um café, gerenciado pela Rachel, que ainda vende uns quitutes também à base dessa planta.
Na verdade, para Rachel, o tipo de café que você pede já demonstra o tipo de pessoa que você é. Uma espécie de estudo que ela faz pela observação...

Mas voltando à Willa, ela é uma micro empresária, nascida e criada na cidade, que tem uma fama da época da escola: a Piadista. Willa pregava trotes no colégio e ninguém conseguiu descobrir que era ela. Até chegar nos últimos dias do último ano, quando ela mesma se entregou.
Como logo depois seu pai, que era um dos professores, saiu do trabalho, Willa nunca se perdoou por ter feito seu pai perder o emprego.

Ela saiu da cidade pensando em nunca mais voltar, mas anos depois, com a morte de seu pai e sem ter para onde ir, ela acabou voltando para Walls. Ali pelo menos ela teria um teto já quitado sobre sua cabeça e poderia recomeçar sua vida. Mas teria a piadista interior se acabado? Ou Willa apenas esperava uma nova chance para se libertar?

Tem também a Paxton Osgood. Pax e Willa estudaram na mesma escola, mas nunca foram grandes amigas.
Willa se ressentia pela família de Pax ser a nova rica da cidade, quando a sua família, os antigos Jackson, tinham sido os grandes fundadores e bastiões.
Mas com a venda de terrenos em volta da cidade e o fechamento das madeireiras, os Jackson faliram e foram embora.

Os Osgood, por outro lado, eram ricos e bem relacionados.
E as mulheres da familia sempre eram as presidentes do Clube Social Feminino, clube este fundado pelas avós de Pax e Willa. Mas Willa não fazia parte do clube... e nem queria.

A famosa mansão dos Jacksons fora comprada pelos Osgood e estava sendo reformada para ser devolvida à cidade em toda sua glória. O Clube estava diretamente ligado à essa reforma, e sua inauguração seria em grande pompa. Mas Paxton, a certinha, a imaculada, a mulher das listas, não contava que um cheiro de pêssego e um pássaro negro pudessem trazer más notícias e com elas a revelação de um segredo.
Um segredo que ligava as Jackson e Osgood para toda vida.

O bom dos livros da Sarah é que os dramas e mistérios vêm temperado na medida certa.
Além disso, ela tempera seus enredos com o algo a mais. Enquanto em "Encantos..." ela fala sobre a família e flores comestíveis e chás, em "O Pessegueiro", ela fala sobre a amizade.
Ah!! Mas tem sempre uma árvore. No primeiro era uma macieira mágica (gente, eu sou apaixonada por aquele macieira!!!); aqui o pessegueiro, e seu perfume característico, parece mais sempre ser o portador das más notícias. Mas ao ler sobre isso emociona, arrepia.

Willa e Paxton no início parecem não suportar a presença uma da outra, mas conforme a narrativa segue, você persegue que não é ódio o que elas sentem. E toda essa carga de emoção vem desde a época do colégio. Ressentimentos guardados vistos pela ótica de duas meninas, mas que permaneceram nelas. E não é isso mesmo que muitos de nós fazemos? Prejulgamos alguém numa ocasião e guardamos aquilo como se fosse verdade absoluta, e depois de anos, nem mesmo sabemos porquê nos sentimos assim sobre determinada pessoa?

E na parte do romance, os amores secretos, o medo de se ferir, os desejos reprimidos, tudo isso é trazido à baila quando todos se veem envolvidos num mistério que deveria ter ficado enterrado, mas que trouxe transformação.

É um livro que faz pensar, que acredita no valor da amizade, da família, da união. Não é uma história depressiva, ao contrário, você se sente revigorado quando termina de ler um dos livros dela.

Absurdamente encantador e inspirador.
5 ESTRELAS.
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Drica 05/03/2014


Posso definir este livro com três palavras:
Lindo, doce, mágico!

Se no skoob existisse a classificação " Super favoritos", com certeza esse livro estaria nessa categoria.

Adorei! Virei fã da autora.
Super recomendado!

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Thayná 03/04/2014

Lindo e encantador
O livro é narrado em terceira pessoa, mas a história é contada principalmente pelo ponto de vista de Willa Jackson e Paxton Osgood. Willa e Paxton estudaram juntas no Ensino Médio, mas nunca foram próximas. A primeira, passava despercebida pelo colégio aprontando suas brincadeiras e trotes escondida até um dia revelar ser "A Piadista da Escola Walls of Water", enquanto a última era popular, chamava atenção e sempre intimidou Willa.

Elas vivem na mesma cidade, mas suas vidas só se reconectam depois que a família Osgood compra a mansão que já pertenceu a família Jackson e decide reformá-la. Paxton envia um convite de uma reunião do tradicional Clube Social Feminino à Willa, que apesar de estar curiosa sobre como a mansão ficou após a reforma, prefere não se aproximar das madames da cidade.

Sarah Addison Allen se tornou uma das minhas autoras preferidas desde a primeira vez que li um livro dela, A Garota Que Perseguiu a Lua. A forma com a qual ela descreve os personagens, o cenário e as sensações é maravilhosa. Fantasia é meu gênero literário favorito e a Sarah se destaca pela delicadeza, sem deixar faltar a precisão.

Amei os personagens dessa história, inclusive as vovozinhas Agatha Osgood, com todo seu sarcasmo e Georgie Jackson, que são as responsáveis pelo ponto de partida dessa trama toda. Collin é o irmão de Paxton que vive mudando de cidade e fugindo de sua origem, e retorna a Walls of Water para ajudar na reforma da mansão, mas acaba abalando as estruturas de Willa, a desafiando sobre si mesma. Também não posso deixar de falar do misterioso Sebastian, melhor amigo de Paxton, pelo qual ela nutre um amor secreto e impossível.

O Pessegueiro fala sobre amizade e redescobertas com um toque de magia que torna tudo mais interessante. Recomendo a leitura a quem gosta de fantasia e mesmo a quem ainda não conhece o gênero. Se gosta de livros envolventes, mas leves e muito bem escritos, não percam tempo e conheçam o mistério de O Pessegueiro.

site: http://literaturaeeu.blogspot.com.br/2014/02/o-pessegueiro-sarah-addison-allen.html
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Ana Paula 14/07/2014

Cativante
O Pessegueiro foi um daqueles livros que simplesmente "devorei". Não conhecia a autora, Sarah Addison Allen, e gostei muito da forma como ela escreve: uma narrativa simples, sensível e envolvente.

"Bem-vindo a Walls of Water, um lugar onde o aroma das flores envolve o ar e os pássaros parecem ter algo a dizer"

A história se desenvolve em torno de Willa e Paxton que moram na pequena Walls of Water e que aparentemente não tem mais nada em comum, além de terem sido colegas de colégio. Mas acontecimentos recentes farão com que elas se aproximem, criando laços e descobrindo o significado da amizade verdadeira, que no passado foi compartilhada por suas avós.

A família de Willa era rica e poderosa, proprietária da majestosa mansão Blue Ridge Madam. Quando a avó de Willa, Georgie, era ainda uma adolescente, sua família foi a falência e a vida da jovem mudou radicalmente. Na época, contou apenas com o apoio de sua melhor amiga Agatha Osgood, avó de Paxton. Juntas, as amigas fundaram o Clube Social Feminino com a promessa de se ajudarem mutuamente. Cumprindo a promessa, elas passaram todos estes anos guardando um incrível segredo.

"Qual é o segredo que une as família Jackson e Osgood? Será que a verdadeira amizade consegue transpor as barreiras do tempo?

Paxton, atual presidente do Clube Social Feminino, está organizando uma grande festa em comemoração aos 75 anos de sua fundação que será realizada na recém reformada Madam. Durante os trabalhos de paisagismo realizado por seu irmão Colin, um esqueleto é descoberto enterrado com alguns objetos pessoais embaixo do grande pessegueiro que existe na propriedade desde que Georgie ainda morava lá com sua família.

"-Finalmente está acontecendo - sussurrou Agatha.
Georgie, a meiga e inocente Georgie, virou-e para ela e disse:
-Pêssego.
Agatha tateou até encontrar a mão de Georgie, depois a segurou:
-Sim - disse Agatha - Ainda está lá.
Mas a questão era: por quanto tempo?

Willa, mesmo relutante no início, aproveita esta oportunidade para descobrir a verdade sobre sua família e a de Paxton, investigando juntas os segredos guardados por suas avós.

Além de todo o mistério que envolve o pessegueiro, as amigas tem que enfrentar seus conflitos pessoais. Willa reluta em se envolver com Colin, o irmão de Paxton que se esforça para se manter longe de Walls of Water e da família. E Paxton tenta entender seus sentimentos pelo amigo, o controverso e charmoso Sebastian.

Histórias que deveriam ficar enterradas para sempre, surgem modificando a vida das jovens, em uma atmosfera de mistério e romance, com um toque de magia e aromas.

Com certeza, uma história encantadora sobre a amizade, os laços familiares, descobertas pessoais e a conquista de amores improváveis.

E para completar, uma edição caprichada da Editora Planeta, com uma capa delicada e marcante, além do início de cada capítulo com um efeito visual sensacional criado pela disposição do texto.

Li, adorei e indico!

site: www.estante-da-ana.blogspot.com.br
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