O Pessegueiro

O Pessegueiro Sarah Addison Allen




Resenhas - O Pessegueiro


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Ju 12/01/2014

O Pessegueiro
Eu tive um professor de teatro muito querido que sempre disse que peça boa é aquela que você assiste e te deixa tão sem reação que você vai para o bar com os amigos depois e o chopp esquenta, de tanto que ela mexe com você. Você não consegue comer, não consegue falar, não consegue fazer nada além de pensar sobre o que acabou de assistir. Foi essa a reação que eu tive após terminar a leitura de O Pessegueiro. Não sei se serei capaz de transmitir o quanto o livro é maravilhoso, mas preciso tentar.

Willa Jackson sempre se sentiu deslocada. Sua família já foi uma das mais ricas de Walls of Water mas, quando ela nasceu, isso já era um passado distante. Durante seus 30 anos de vida, não teve sequer coragem de visitar a antiga casa da família, a Blue Ridge Madam, embora invadi-la seja uma espécie de tradição na cidade. Dizem que o local é mal-assombrado, e todos que já entraram na casa testemunharam ter visto um chapéu flutuando por lá...

Paxton Osgood, uma socialite completamente moldada pela mãe, ex-colega de Willa, toma para si a tarefa de reformar a mansão. E, para reinaugurá-la, decide oferecer um baile em homenagem aos 75 anos da fundação do Clube Social Feminino, que foi criado por sua avó, pela avó de Willa e por mais quatro garotas. O clube angaria fundos para ações sociais, patrocina eventos culturais e concede bolsas de estudo. Mas será que foi para isso que ele realmente foi criado?

"Segredos nunca permanecem sepultados, independentemente do esforço que você faça."

Paxton e Willa são, cada uma à sua maneira, infelizes e solitárias. Mas não têm consciência disso, até que algumas coisas começam a acontecer e elas precisam parar para pensar no rumo que suas vidas tomaram.

"- Toda vida precisa de um pouquinho de espaço. Isso deixa lugar para que coisas boas entrem."

Eu me apaixonei instantaneamente pela capa do livro. Ela tem uma delicadeza rara de se ver. Essa delicadeza está presente também na história. E é impressionante como a autora conseguiu me atingir lá no fundo, me colocar na pele das pessoas às quais ela me apresentou. Me comovi com muita coisa nesse livro, mas principalmente com a história de Paxton. Quando uma coisa realmente boa aconteceu na vida dela, tive que parar de ler um pouco porque tive uma crise de choro absurda. Não pensem, por isso, que o livro é um drama. É que eu achei tão lindo o que aconteceu, e fiquei tão feliz por ela, que não me aguentei.

"- A felicidade é um risco. Se você não sentir um pouquinho de medo, não está fazendo a coisa certa."

Pois é, sei que estou falando das personagens como se elas realmente existissem. Mas quem disse que não existem? Tenho certeza que muita gente passa por conflitos parecidos com os delas. Queria abraçá-las, dizer que tudo ia dar certo. Dizer que eu admirava muito a capacidade e a coragem que tiveram de mergulhar dentro de si mesmas para descobrir quem elas eram.

"- Nós somos quem somos. É surpreendente como influímos pouco nisso. Uma vez que você aceita isso, o resto é fácil."

O Pessegueiro fala de amor, de relacionamento familiar, de amizade, de confiança. É um livro capaz de mudar a vida de alguém. Com certeza me fez refletir muito.

Estou descobrindo preciosidades neste início de ano. A Sarah já virou autora preferida, e pretendo ler tudo dela que for publicado por aqui. Começando pelo outro livro que a Planeta publicou, A Garota que Perseguiu a Lua. Sempre ouvi elogios com relação ao trabalho da autora, mas só agora consigo entender o quanto ela é talentosa. Espero que todos vocês tenham a oportunidade de ler algo escrito pela Sarah.

site: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2014/01/resenha-planeta-o-pessegueiro.html
Karinne 13/01/2014minha estante
Adoro livros que me fazem refeltir,e falam sobre amor e amizade.Comprei esse livro pq adorei a capa,mas ainda não tinha lido.Fiquei empolgada com sua resenha,parceu ser um livro muito bom.Fiquei muito curiosa para começar a ler e será o meu próximo livro!
Beijos


Juh 15/01/2014minha estante
Olá Ju!!!
Que fascinante!!!
Nossa quando vi a divulgação desse livro achei a capa linda, mas não me interessei por ele, achei que podia ser meio meloso! rsrs, mas parece que me enganei completamente! pela sua resenha dá pra ver como o livro é lindo, emocionante! Amei o fato das personagens parecem tão reais e o fato também de Paxton e Willa serem um pouco semelhantes!!!!
E olha Ju tem livro que deixa a gente sem ação mesmo, aquela vontade absurda de apenas ler tudo novamente ou de adentrar aquele mundo!!!
Ótima resenha!

Beijos!

meudiariojk.blogspot.com.br


Leitora Voraz 28/01/2014minha estante
Oi Ju,
tudo bem?
Já tinha lido a resenha direto no seu blog. Conheci os livros dessa autora e fiquei fascinada, e não encontrava muitas resenhas sobre eles. Engraçado que como você, de cara, também tive a impressão de que a história seria delicada.
São poucos os livros que realmente nos passam tanta verdade que quando o personagem sente, nós sentimos também. Adorei saber que esse é um desses raros livros.
beijinhos.
cila-leitora voraz
http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/


caroliza 01/02/2014minha estante
Eu estou louca pra ler esse livro desde que vi o resumo. Ele parece ser um romance leve que conquista o leitor (tem como não conquistar com essas quotes?). E que capa linda!


Sarah 10/02/2014minha estante
Opa, já gostei pelo nome da autora! :)
Realmente, a capa passa mesmo uma sensação de delicadeza. E parece que isso se mantém no enredo, né! Eu adoro livros sobre relações familiares, com certeza quero ler este.
beijos!


DomDom 20/02/2014minha estante
Confesso que histórias assim não fazem meu estilo, mas me parece ser tão sensível e emocionante, que acabei ficando curioso pra ler. É muito legal quando lemos algo que nos deixa com essa sensação que você colocou aqui.




fernandaugusta 20/01/2021

Leveza e amizade
O Pessegueiro é um livro leve, destes que a gente lê sem sentir peso ou cansaço.
Trata-se da história de Willa Jackson e Paxton Osgood, principalmente. Elas eram colegas de escola, mas nunca foram amigas. Willa é filha de um professor, e sua família, que era proeminente na cidade de Walls of Water na época do ciclo madeireiro, ficou empobrecida, até perder a posse da sua antiga casa, a Madam.
Paxton, por outro lado, é a garota de ouro da sociedade, presidente do Clube Social Feminino e filha de uma família rica, que se dedica à caridade e está restaurando a Madam.
Cada uma com seus conflitos: Willa se sente culpada por ter sido uma adolescente rebelde e tenta se redimir após a morte do pai vivendo de maneira "responsável" como empresária em Walls of Water. Já Paxton... tem tudo o que pode sonhar, mas aos 30 anos ainda mora com os pais e se sente presa a sua vida, querendo mudar.
Durante a restauração da Madam para o baile de gala comemorativo aos 75 anos do Clube Social Feminino, um incidente ocorre - um esqueleto e pertences antigos são encontrados enterrados embaixo de um pessegueiro. Qual seria o mistério desta árvore, tão incomum na região? Quem é o homem que estava ali? Por que ele causou tantas reviravoltas em Walls of Water, quando chegou em 1936? O que as avós de Willa e Paxton tem a ver com este mistério?
Entre idas e vindas, elas descobrem que suas avós foram melhores amigas e que podem, sim, prosseguir com suas vidas e seus sonhos, encontrar grandes amores e serem felizes além daquilo que planejavam para si.

Única coisa que, a meu ver, prejudicou minha avaliação foi a forma praticamente sem explicação da questão DO QUE era Tucker, afinal? Quem ele foi conseguimos entender, mas "o que" ficou perdido. E eu realmente fiquei curiosa para saber.
Aninha/Gótica Neurótica 02/12/2021minha estante
Também fiquei chateada por não saber o que era o Tucker


fernandaugusta 02/12/2021minha estante
Achei que a autora teria valorizado mais a história se tivesse esclarecido esta parte, né?


Aninha/Gótica Neurótica 07/12/2021minha estante
Só se ela tiver planos de uma parte 2




Hester1 19/09/2017

Este livro me lembrou a receita da minha avó que tentei sempre reproduzir sem sucesso algum. Não dava liga, faltava ingrediente... Enfim, nunca ficava bom. A autora pegou todos os ingredientes de um romance, bateu, bateu e nada aconteceu. O livro não engrena, os personagens não se entrosam, e olha que são quatro; dois casais. São também bem superficiais. E olha que tinha até pó mágico e mesmo assim, não aconteceu. Não gostei!!
Cissa 25/09/2017minha estante
Concordo com vc. A autora desperdiçou um bom tema entre idas e vindas. Cansou e não agradou.


Hester1 25/09/2017minha estante
Terminei a leitura bem frustrada.


Cissa 25/09/2017minha estante
Confesso que da metade pro fim fui pulando parágrafos e até páginas.
Uma capa tão linda que não fez juz ao conteúdo. Que pena.




Leitorah 02/09/2021

Por que tem que acabar??
Que livro maravilhoso!!!
Eu estou apaixonada pela escrita dessa autora e por essa estória que ela criou.
Gente, aqui tem o dia a dia deles (eu amo acompanhar isso)tem segredos e fantasmas, tem amizades verdadeiras e tem dois romances incríveis!!
Sério, eu estou apaixonada!
Leiam esse livro e tenha uma leitura leve e simples, foi um dos livros mais gostosos que eu já li na minha vida!??
Aninha/Gótica Neurótica 23/11/2021minha estante
Estou na metade do livro e estou curtindo bastante. Apesar de eu não ser rica e popular, eu me identifiquei mais com a Paxton, pelo modo como ela pensa e sente.


Leitorah 23/11/2021minha estante
Paxton é um amor, ela só é muito pressionada pra ser perfeita sempre?


Aninha/Gótica Neurótica 02/12/2021minha estante
Verdade. Mas quando ela se solta e assume viver e fazer o que quer, dá até um quentinho no coração




Fabricy 12/11/2021

Sabe quando um livro encanta, faz sorrir, ficar leve? Amei!
Que livro lindo!!! Que escrita maravilhosa da Autora! Quantas lições de vida! A sinopse não consegue transcrever a real importância dessa história.

Fui dormir leve, com um sorriso no rosto e no coração (se ele pudesse sorrir...).

Estou fascinada!!!

O romance não é o foco, para mim foi secundário, mas também é lindo! Forte e leve ao mesmo tempo!

A amizade é o foco principal na minha concepção! Que história linda das avós e das netas! Que lição de vida!

Um dos melhores livros que já li na vida, embora simples, sem grandes reviravoltas, com um toque sobrenatural leve, mas muito bem desenvolvido!

Amei demais!!! Recomendo!!!
Adriano301 13/11/2021minha estante
Resenha excelente! Tem perfil de Jornalista.


Fabricy 13/11/2021minha estante
Jura Adriano? Obrigada!!! Costumo falar com o coração!


Adriano301 13/11/2021minha estante
Excelente Fabricy, pode acreditar! Quando escrevo procuro colocar o coração e alma em comunhão, na ponta dos dedos.




Jéssica 27/07/2020

Uma história sobre significado de amizade e união entre mulheres, com uma pitada de romance e baixa fantasia, além de um mistério que deixa a trama super envolvente.
"Somos ligadas, como mulheres. É como uma teia de aranha. Se uma parte dessa teia vibra, se há problemas, todas nós sabemos. Contudo, na maior parte do tempo, somos apenas medrosas, egoístas ou inseguras demais pra ajudar. Mas, se não nos ajudarmos, quem irá fazê-lo?"
Essa citação resume o livro pra mim, é uma preciosidade a forma com que a autora retrata a importância e força da união entre mulheres de uma maneira natural por meio de pequenas atitudes cotidianas!! Simplesmente amei a relação da Paxton e Willa e como ela se desenvolveu
Nat Franchi 27/07/2020minha estante
ela faz a crítica dela! arrasou, amiga, já quero ler também


Jéssica 27/07/2020minha estante
leiaaaa, é muito gostosinho ??




Luara Cardoso 01/10/2013

Doce e marcante
O Pessegueiro é um desses livros que, não importa o momento em que você o leia, tirará alguma lição dele e a carregará por muito tempo, mesmo não sendo este seu objetivo principal. Apesar das minhas altas expectativas, fui presenteada com um livro que me envolveu de tal forma que ainda sinto como se estivesse vivendo aquela história. A sensação que ficou é que o livro poderia ser muito maior e ainda assim continuaria encantador.

Willa era conhecida como a piadista nos tempos de escola. Hoje, anos mais tarde, sua vida mudou. Agora a responsabilidade pesa nos seus ombros e ela tem que administrar a sua vida adulta. Quando Paxton a convida para participar de uma festa no Blue Ridge Madam, mansão em que a avó de Willa morou no passado, vários segredos envolvendo tanto a cidade de Walls of Water quanto suas famílias começam a aparecer e isso as leva a uma jornada de autodescoberta, amor e amizade.

Ela não acreditava nem em fantasmas, nem em superstições, nem que campainhas tocassem sozinhas.
Mas uma coisa em que ela acreditava era o amor. Acreditava que era possível sentir seu cheio, seu sabor, que ele podia mudar toda a trajetória de uma vida.
p. 171

Da mesma autora de A garota que perseguiu a lua, O Pessegueiro fez com que eu esperasse muito. Como gostei demais do livro anterior da autora, esse tinha tudo para fazer com que eu colocasse a autora Sarah Addison Allen entre uma das minhas favoritas e foi exatamente isso o que aconteceu. Este livro segue o mesmo padrão do outro: a leitura fluida faz com que ele fique parecendo um conto, de tão gostoso que é de ser lido. Mesmo com suas 256 páginas, em nenhum momento o drama envolvido se torna maçante.

Isso ocorre porque Allen tem algo especial em sua escrita: ao mesmo tempo em que é suave, ela consegue abordar temáticas fortes sem perder a magia de seu enredo. Ela amarra tão bem todos os pontos envolvidos – mistério, romance, autodescoberta – que aquilo te absorve de tal forma que você só consegue parar de ler quando não há mais páginas a serem lidas. Foi assim comigo: em todas as vezes que eu fazia uma pausa na leitura, era como se algo me chamasse para ele.

Grande parte disso se deve aos personagens criados pela autora. Há uma sensação de familiaridade com cada um deles apesar de não haver tempo para que uma relação maior seja criada com o leitor. Mesmo que Willa seja dita como a protagonista, a autora faz com que cada personagem tenha relevância para o enredo e isso faz com que todos sejam bem construídos, de forma com que sempre existirá alguma característica de algum deles que vai fazer com que o leitor se coloque em sua pele e viva determinada situação.

A felicidade é um risco. Se você não sentir um pouquinho de medo, não está fazendo a coisa certa. p. 213

O Pessegueiro é um daqueles livros que sempre que você olha para ele na estante, lembra com carinho de sua história e que, sempre que possível, irá reler. Uma história doce, com aquela pitada de mistério e romance que não podem faltar para que o leitor se sinta instigado a ler mais e mais. Recomendo não só esse, mas também o outro livro da autora, A garota que perseguiu a lua. E fico aqui, com o coração na mão, esperando que a editora lance mais livros da Sarah Addison Allen, afinal, ela merece espaço não só na minha estante, mas na de todos.

site: Blog Estante Vertical - http://www.estantevertical.com.br/
Renata CCS 05/11/2013minha estante
Que bela resenha! Apaixonada!


Luara Cardoso 15/02/2014minha estante
Obrigada, Renata! Eu adorei esse livro!




Sueli 23/12/2013

O Pessegueiro
Para os leitores ávidos como eu não há nada melhor para curar a ressaca causada pela decepção literária de um livro muito desejado e que acabou sendo um fracasso, do que a leitura de algo escrito por alguém cuja primeira impressão tenha causado emoções intensas e duradouras.
Nem pensei muito antes de começar a ler “O Pessegueiro”, algo que acontece frequentemente comigo entre um livro e outro, pois começo um, paro, começo outro, desisto, até chegar naquele livro em que a primeira página me pega de um jeito que quando vejo já terminei o primeiro capítulo e estou definitivamente envolvida pela trama e amando ou odiando seus personagens.
“O Pessegueiro” teve a vantagem de eu ter amado “Encantos do Jardim”, da mesma Sarah Addison Allen , um livro encantador, com personagens incríveis, e que nos visitam nesta obra em questão. Confesso que fiquei tão surpresa que me emocionei verdadeiramente ao rever Claire Waverley e sua sobrinha Bay, agora com quatorze anos!
Sabe leitor, eu não me importo muito com detalhes, mas reafirmo que o livro “Encantos do Jardim”, lançado pelo Rocco, tem uma das capas mais lindas que já vi, tanto que na edição portuguesa e na edição nacional elas são idênticas. A Editora Planeta caprichou na edição de “O Pessegueiro”. E, caso exista algum erro de revisão, este passou completamente despercebido para mim em virtude do texto maravilhoso de Allen.
Portanto, vamos logo ao que interessa, porque a vida tem pressa. E, é sobre a vida acontecendo, e amizades verdadeiras que Allen traça sua delicada trama de amor.
A história acontece em duas épocas distintas, passado e presente onde iremos encontrar nossas protagonistas que são descendentes das mais tradicionais famílias de Walls of Water, e que mesmo tendo vivido juntas durante grande parte de suas vidas, nunca foram amigas, ou se quer conversaram algum dia. Paxton sempre foi considerada a princesa absoluta, e Willa alguém quase invisível, mesmo que seus antepassados tenham vivido em grande opulência e riqueza. Riqueza perdida durante a época da Grande Recessão, o que obrigou Georgie, a avó de Willa, a adolescente perdida, a trabalhar para a avó de Paxton, a garota de ouro.
Quando nosso livro começa Paxton está organizando a comemoração de setenta e cinco anos de fundação do Clube Social Feminino, e deseja que Willa compareça para receber a homenagem em nome de sua avó, que incapacitada, passa o que resta de seus dias internada na mesma clínica onde reside a avó de Paxton.
O Clube Feminino fundado pelas avós de Pax e de Willa, cuja amizade atravessou décadas, mas não contaminou suas netas por razões tão comuns quanto frequentes em nosso próprio cotidiano, começou por razões muito diversas das que iremos encontrar na atualidade.
E, é sobre o cotidiano e as emoções que essas mulheres irão viver que Allen irá nos falar. Porém através de uma realidade fantástica, ou talvez pensemos assim porque estejamos tão desconectados dos encantos que a vida nos proporciona, que já nem prestamos mais atenção ao milagre que é viver, ou das dicas que a vida nos dá.
Contudo, a liberdade criativa e coerente de Allen no decorrer da trama faz com que você viaje e acredite no que ela quiser. Não raras vezes eu me peguei levantando minhas mãos em conchas para pegar a boa sorte, a cada vez que ouvia um sino tocar. Duvido que você não faça o mesmo depois da leitura de “O Pessegueiro”.
Enquanto temos Paxton lutando para encontrar um pouco de privacidade, encontramos Willa, com toda a liberdade conquistada, mas ressentindo-se de todos os “eu te amo” que deixou de dizer para as pessoas que amou e perdeu.
O livro todo é recheado de aforismos preciosos e sábios, mas o que mais me chamou atenção foi a lição que Willa aprendeu rapidamente, motivada pelos acontecimentos totalmente inesperados ligado a Madam, a mansão que pertencera aos seus antepassados, e que atualmente era propriedade da família de Paxton Osgood:
“Nunca perca a oportunidade de conhecer a vida e os fatos de seus antepassados, você nunca saberá quando essas informações poderão ser necessárias.”
Preste atenção à trama, mas não deixe de pensar sobre as coisas lindas que Allen divide conosco e que imagino seja parte da cultura sulista dos Estados Unidos, tal como a descrição de um anoitecer rosado, e a informação de que quando isto acontece é porque alguém acabou de se apaixonar. E, por falar em romance...
Enquanto o namoro de Willa e Colin se desenvolve de forma muito tradicional e esperada, é com Paxton e Sebastian que teremos grandes surpresas e um pouco de suspense. Eu preciso dizer que nunca havia lido parecido com o conflito desses dois. Fiquei bastante surpresa, mas torci fervorosamente por Paxton...
Mais uma coisa muito interessante do livro foi Allen me fazer pensar sobre algo que sempre me incomodou muito... Sabe quando alguém lhe diz que você não mudou nada, que continua igualzinha? Se você for como eu, deve ficar arrepiada só de imaginar-se como aquela adolescente que um dia foi. Com isso Allen nos faz refletir sobre o crescimento emocional de cada um de nós e daqueles que esperam que continuemos a mesma pessoa, como se fosse possível estarmos vivos sem aprender alguma coisa que nos modifique de uma forma ou de outra. Ela nos diz que por mais que desejemos nunca nos reinventamos apenas nos tornamos o que verdadeiramente somos. Só não se esqueça de se perguntar para onde foi a garota que um dia você foi, isso é muito importante.
No mais, é jogar fora tudo que não presta, porque a vida precisa de espaço para as coisas boas acontecerem!
E, não tenha medo, pois a felicidade é sempre um risco, e se você estiver muito confiante é porque está fazendo alguma coisa errada!
Gostou do que leu por aqui, então não deixe de ler esse livro incrível e aprecie a sua trama recheada de um suspense light, mas de conselhos valiosos e se puder, comece a colocar em prática, pois eu acho que vale a pena.
elis 18/01/2018minha estante
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Carla @camantovanni 21/05/2019minha estante
Estou finalizando ? amei esse livro




Dúnia Valle 13/04/2015

doce como pêssegos maduros
uma narrativa leve, envolvente, simples e que te arrancará um sorriso bobo a cada capítulo.
Não é um livro grandioso mas com certeza rende bons momentos de prazer, um clima de comédia romântica porém que vai muito além nas relações humanas, explorando o verdadeiro e profundo sentido da amizade.

Valeria 13/09/2016minha estante
De a sua nota ! Se não o site computa como zero e cai a nota geral do livro. Não é justo com o livro nem com quem quer saber a opinião de quem já leu !




naniedias 30/05/2013

O Pessegueiro, de Sarah Addison Allen
246 páginas - Planeta
Uma história de magia, amor, autoconhecimento e superação.


Título: O Pessegueiro
Título Original: The Peach Keeper
Autora: Sarah Addison Allen
Tradutora: Alice Klesck
Editora: Planeta
ISBN: 978-85-422-0125-3
Ano da Edição: 2013
Ano Original de Lançamento: 2011
Nº de Páginas: 246
Comprar Online:
Inglês: Amazon / Book Depository
Português: Cultura / Saraiva / Submarino


Sinopse:
Walls of Water cresceu ao redor de uma madeireira comandada pelos Jackson, que eram a família mais rica da região. Quando a madeireira foi a falência, todos os Jackson se mudaram da cidade, com exceção da avó de Willa, que decidiu continuar vivendo ali, embora estivesse grávida e o pretendesse criar o filho sem pai.

Quase setenta anos depois, Willa ainda não conseguiu aceitar quem realmente é. Durante toda a infância e adolescência foi assombrada pelo fato de ser pobre enquanto a maior parte de seus amigos tinha boas condições financeiras.
Agora, com a comemoração do aniversário de 75 anos do Clube Social Feminino, o passado começa a assombrá-la, revelando segredos que irão mudar a vida dela e de outros na cidade.


O que eu achei do livro:
Excelente!

Eu nunca,
nunca,
nunca serei capaz de agradecer Sarah Addison Allen o suficiente por escrever uma história tão linda e tão mágica.
O livro é realmente encantador, envolvente, maravilhoso.

Essa é a terceira história que leio da autora e, pela terceira vez, me vejo tão envolvida com sua narrativa, com seus personagens que é quase impossível explicar o quanto os livros dela conseguem me prender.
O jeito de Sarah Addison Allen escrever é uma delícia! Com uma escrita simples e dinâmica, a autora nos leva a Walls of Water, uma cidade pequena, que vive do turismo. Lá, ela nos apresenta a personagens que, acima de tudo, são humanos, têm defeitos, qualidade, medos e anseios. E estão tão perdidos quanto eu.
Acho que talvez seja justamente isso o que me encanta tanto nos livros da autora - seus personagens perdidos.

O livro gira em torno de quatro protagonistas: Willa Jackson, Paxton Osgood, Colin Osgood e Sebastian Rogers.
Os quatro estudaram juntos nos tempos de colégio, embora não tenham sido melhores amigos uns dos outros e suas vidas tomaram rumos que os separaram depois de terminada a escola. Alguns anos depois, entretanto, o destino parece querer uni-los.
Mas o que realmente conecta esses personagens é que o passado ainda os assombras. Temores da juventude ainda permeiam suas vidas e atrapalham suas decisões, influenciando os adultos que eles se tornaram.

Além disso, os quatro estão bastante perdidos.
E quero dizer que estão perdidos quanto à vida de maneira geral. Não estão certos sobre quem são, sobre as escolhas que fizeram, as pessoas que se tornaram.
É muito empolgante acompanhar a jornada de autocrescimento desses personagens, enquanto eles vão descobrindo quem realmente são.
Não entenda mal, o livro nada tem de autoajuda, a menos que você queria usá-lo nesse sentido e aproveitar algumas lições que podem estar escondidas nas entrelinhas. É apenas uma história onde os personagens evoluem e se descobrem.

O peso do passado, aliás, é algo que faz muito diferença no amadurecimento desses protagonistas. Dessa vez, o passado não é um fator decisivo, mas exerce o peso de tudo o que aconteceu na vida deles previamente.
Particularmente, gosto muito quando as histórias trazem o passado à tona, ou ao menos lembram-se de que ele faz parte da vida e tem um peso muito grande nos ombros de qualquer um. Acho que isso dá um toque bastante realista à trama e sempre é um ponto positivo.

Aliás, desta vez a magia está justamente no passado.
Uma das coisas que mais me agrada nos livros dessa autora e que sempre há alguma forma de magia em suas histórias. Uma magia leve, possível; ao mesmo tempo real, de forma que nos deixe pensando que existe algo do tipo, e um tanto impossível, tal como qualquer magia precisa ser.
É bastante sutil a forma como a autora dá o toque mágico a este livro, mas ainda assim contagiante!
Sempre que leio Sarah Addison Allen, acredito ainda mais em magia e começo a procurar vestígios dela em minha vida.

A edição da Planeta ficou uma graça!
Para começar, a capa é simplesmente maravilhosa (é uma versão com a mesma imagem da original)! Linda e delicada, combina bastante com a história, embora eu não ache justo ter uma menina na capa, já que o livro é protagonizado por quatro personagens (nos meus pensamentos, entretanto, a menina da capa não é nenhum dos protagonistas, mas a avó de Willa).
A tradução/revisão também está muito bacana, mas não foi o que mais me encantou. A diagramação do livro é que ficou deslumbrante! A cada capítulo, há a abertura com um galho de flores de pêssegos e as primeiras frases caindo, como se as letras fossem pétalas. Simplesmente lindo!

Quem leu Encantos do Jardim, também irá se deliciar com uma pequena participação de Claire Waverly. Não é nada muito grande e quem não leu o livro não precisa temer, não conta nada, a personagem faz apenas uma pontinha mesmo. Mas quem leu, certamente, como eu, irá gostar de ver essa aparição, mesmo que tão singela, de uma personagem tão cativante.

Sarah Addison Allen escreve com o coração e, por isso, consegue encantar tanto com seus livros.
Uma história repleta de magia e encantos, O Pessegueiro foi uma das melhores leituras desse ano.


Nota: 10



Leia mais resenhas no blog Nanie's World: www.naniesworld.com
Kelly 16/07/2013minha estante
Tinha visto esse livro e tinha me encantado com a capa que diga-se de passagem é lindíssima. Mas achei que talvez a historia fosse meio água com açúcar e que talvez fosse meio sessão da tarde. Mas agora que li sua resenha quero muito ler esse livro.




Blog MDL 05/02/2015

Willa não se considerava uma pessoa amarga nem mal resolvida na vida. Depois de aprontar tudo o que podia durante a sua juventude, agora ela estava satisfeita com a sua decisão de cuidar de sua avó e manter a vida que imaginava que seu pai tanto quisesse para ela. Ela não tinha como ter certeza de que estava seguindo o rumo certo porque seu pai morreu tragicamente em um acidente e sua avó estava em um estado de saúde que a distanciava cada vez mais da lucidez. Mas ela tinha que confiar que era isso que ambos queriam, porém todas essas certezas são postas à prova quando Colin Osgood volta para cidade e a faz relembrar da garota rebelde que ela foi. Ela não queria lembrar daquela época, mas quando estava com Colin ela sentia uma necessidade crescente de provar mais uma vez o sabor da insensatez.

Por outro lado, Paxton Osgood tinha tudo que alguém queria poder ter na vida, mas não se considerava feliz. Havia sempre nela um sentimento pesado de infelicidade que ameaçava paralisá-la se ela se permitisse pensar por tempo demais em tudo o que desejou e não conquistou. Ela até poderia culpar a sua mãe por algumas dessas coisas, mas não por tudo, já que ela sempre foi a que acatou ordens e jamais fez algo que contrariasse o que a sua mãe lhe ordenava. No entanto, após a volta de Sebastian a Walls of Water, ela vê nele uma maneira de talvez conquistar alguns dos seus desejos mais profundos. Mas quando ele se revela alguém sensível e com questões profundas a serem refletidas, ela teme estar mais uma vez diante de algo que ficará apenas em seus pensamentos.

Existe algo realmente extraordinária na maneira como Sarah Adisson Allen consegue transportar os seus leitores para as suas histórias. Há tantos sons, cheiros, sabores, mistérios e superstições, que somos levados a acreditar que talvez se abríssemos bem as mãos e as estendêssemos quando uma porta se abre e não há ninguém lá, toda a sorte do mundo acharia um porto seguro. Mas não é só isso, todo amor e amizade que ela traz para as suas páginas também é algo muito bonito de se ver, em “O Pessegueiro”, mais do que em qualquer outro livro da autora, podemos ver o quanto a amizade sempre traz bons frutos. Principalmente se elas forem fortes o suficiente para atravessar décadas e nos ajudar a superar os infortúnios da vida.

Sinceramente não sei como vou sobreviver sem ter livros novos de Allen para ler. A verdade é que sempre que leio uma história sua, tenho a sensação que estou voltando ao meu lar. É tão reconfortante ver dúvidas e anseios meus refletidos em suas personagens, que ao final de cada livro seu, sorrio de gratidão pelo encantamento que ela sempre lança sobre mim. Sim, suas histórias são mágicas! Nesse livro, por exemplo, além de abordar as consequências das decisões que tomamos, a autora também dá aquele toque mágico tão próprio dos seus livros ao se fazer valer de uma narrativa poética para nos introduz a um mistério envolvendo um antigo clube feminino, uma mansão antiga, um pessegueiro e um homem morto.

A princípio esses elementos parecem não fazer sentido algum juntos, mas através da maestria de Sarah Addison Allen ao desenvolver seu enredo, durante a leitura tudo parece tão coeso que é como se um fio de magia os entrelaçasse através das páginas. Essa ideia se fortalece por o livro ser narrado em terceira pessoa e ela utilizar a liberdade que tem para nos mostrar detalhes variados, sob pontos de vista diferentes. Entretanto, confesso que os meus narradores favoritos estão no grupo feminino, já que me vi muitas vezes no medo de Paxton de se desprender das amarras que a prendiam ao que as pessoas esperavam dela para realmente fazer o que queria, bem como, na maneira quase dolorosa que Willa tinha de levar a sua vida por não querer decepcionar mais ninguém por ter feito exatamente tudo o que queria fazer.

Acredito que por isso fiquei tão maravilhada com a amizade delas. Tanto que vibrei a cada conquista, a cada conselho e a cada passo que elas davam para reafirmar as suas identidades e se permitirem ser felizes. Talvez por causa desse aspecto tão agradável que eu não senti falta de um maior aprofundamento do mistério acerca do pessegueiro e do grande canalha que era o homem morto. Porém, foi bom a autora ter mostrado ao menos um pouco desse ponto, já que isso me permitiu conhecer um lado da vovó Nana que até então eu não pude ver e da vovó Georgie também. Ao final, eu estava tão rendida a essas duas senhorinhas que pude sentir o quanto uma amizade verdadeira faz toda a diferença em nossas vidas.

Em poucas palavras, posso dizer que “O Pessegueiro” é o livro perfeito para todos os leitores que às vezes sentem a necessidade de estar perto o suficiente de algo mágico para dar um pouco mais de cor aos seus dias, mas que mais do que qualquer coisa procuram pela tranquilidade de uma cidade sulista e pelas fortes emoções e sentimentos que abrigamos dentro de nós mesmo quando queremos esconder isso do mundo todo. Sem dúvidas, mais um livro que vai entrar não só para a lista dos favoritos, como também, para a de releituras.

site: http://www.mundodoslivros.com/2015/02/resenha-o-pessegueiro-por-sarah-addison.html
Reniére 10/03/2015minha estante
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Xoxo




Nicole | @estanteliiteraria 05/09/2019

a p a i x o n a d a
Tenho tantas coisas pra falar sobre esse livro e sobre essa autora que as palavras estão todas emboladas na minha cabeça ahahaha

Sério, completamente APAIXONADA me encontro.

Esse livro me tirou de uma ressaca literária PESADA pela qual eu estava passando; sem palavras pra agradecer a autora pelo presente!!!

Eu amei esse livro, amei esse enredo, amei a escrita da autora e amei ler sobre adultos (adultos mesmo) ainda perdidos na vida, sem saber suas identidades ou o que querem exatamente. Mas, em especial, eu amei a Paxton e o Sebastian e tô até agora tentando lidar com esses dois
Drica 05/09/2019minha estante
Estou prestes a ler esse livro. Fico feliz que você tenha gostado e que a história tenha te encantado!




Carla @camantovanni 22/05/2019

Aquele Aroma de Pêssego
Caro Leitor,

Me sinto satisfeita em demasia com essa leitura. Querem saber o por quê? Então me acompanhem em mais essa resenha, sobre O Pessegueiro:

O livro se baseia nas histórias de Willa Jackson e Paxtoon Oxgood, que embora tenham um passado envolvendo seus sobrenomes, não tem nada em comum e são muito menos, amigas. Willa em determinada época de sua vida foi conhecida como a piadista, uma garota com humor leve , capaz de contagiar as pessoas ao seu redor, mas um terrível ocorrido faz com que ela contraia essa personalidade vívida por muitos anos. Paxtoon Osgood é uma mulher introvertida que valoriza a alta costura e bons modos, cm um círculo de amizades que se se denominam duvidosas e um sobrenome opressor.

Um grande evento na cidade une essas duas jovens mulheres de uma maneira peculiar. Visitantes inesperados, um toque de magia e muitas revelações, deixam o drama ainda mais interessante.

Um dos pontos que me fez apaixonar por esse romance foi a leveza da escrita e a mágica da história. Não vou me demorar por que quero que você leitor tenha sua própria experiência.
Hester1 22/05/2019minha estante
Não gostei!




Tarsila 06/02/2020

Doce e sensível
Terceiro livro que leio da autora e suas histórias são sempre doces e sensíveis. Este livro fala sobre amor, amizade verdadeira, segredos de família e decisões importantes. Alguns fatos são previsíveis e facilmente descobertos antes dos personagens, mas o livro vai bem além dessas revelações. É muito bom acompanhar o desenvolvimento dos quatro personagens principais, cada um com seus conflitos e seu passado. Os elementos fantásticos, sempre presentes nas obras da autora, se encaixam muito bem. E final é lindo! Continuo querendo ler tudo da Sarah. "A felicidade é um risco. Se você não sentir um pouquinho de medo, não está fazendo a coisa certa."
MARYNHA 22/11/2021minha estante
Esse livro é lindo.




Thaís 02/12/2013

Resenha- O Pessegueiro
"Bem-vindo a Walls of Water, um lugar onde o aroma das flores envolve o ar e os pássaros parecem ter algo a dizer."
"Essa é a cidade onde vive Willa Jackson, uma jovem descendente de uma família falida que luta para esquecer a imagem da garota inconsequente que já foi um dia. Quando sua ex-companheira de colégio socialite perfeita Paxton Osgood a convida para a festa de 75 anos do Clube Social Feminino, ela fica receosa em comparecer por sentir que não faz parte daquele mundo... No entanto, a ocasião acabará se revelando um excelente oportunidade para Willa desenterrar fatos surpreendentes que reverberam até hoje em sua própria história.
Qual é o segredo que une as famílias Jackson e Osgood? Será que a verdadeira amizade consegue transpor as barreiras do tempo? Deixe-se inebriar por esse romance que une realismo e magia de forma envolvente, e descubra quão delicado e importante é o papel dos amigos em nossa vida."
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“Naquela noite surgiu um cheiro de pêssego e fumaça perto dela, que se sentou, tremendo na cama. De qualquer forma, ela estava acostumada ao aroma de pêssego. Tucker o trazia na pele.(...)”

Sarah Addison Allen escreve para encantar, com sua maneira tranquila de escrever, ela te prende à um livro com uma história incrível, um pouco de mistério e passado se unem para mostrar o valor de uma verdadeira amizade.

Willa Jackson vive tranquilamente em sua cidade natal, dona de uma loja de roupas esportivas para os inúmeros turistas de Walls of Water, mantêm-se distante de seu passado de “Piadista”, mas um convite para a comemoração de 75 anos do Clube Social Feminino, a faz relembrar seu passado e descobrir que existe muito mais por traz da história da sua família.

Paxton Osgood é a presidente do Clube Social Feminino, ela é a imagem da perfeição, mas ninguém imagina aquilo que o seu coração mais anseia, ter o seu amor correspondido. Ela, trabalha duramente para que tudo saia perfeito na comemoração de 75 anos do clube, mas o que ela menos esperava é que um mistério estive enterrado nos terrenos da antiga mansão Blue Ridge Madam, mistério este que envolve sua avó , Agatha, e a avô de Willa, Georgie.

O livro é lindo, te faz pensar nas pequenas coisas que se vale a pena apegar, uma amizade, uma amor, uma lembrança... Mais uma vez a escritora deixa no ar questões para avaliar nossas próprias ações diante da vida.
Valeria 13/09/2016minha estante
não deixe o livro com nota zero ! É injusto !




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