Sete Dias Sem Fim

Sete Dias Sem Fim Jonathan Tropper




Resenhas - Sete dias sem fim


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Luciane Nunes 26/08/2016

Sete dias sem fim
Muito bom!!!
Depois de ler, fui ver o filme. Não sei qual o melhor...
É um livro para ler mais de uma vez...
Favoritei!!!
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Delírios e Livros 09/04/2016

Esse livro me causou muitas expectativas devido a muitas resenhas positivas e o fato de o livro ter sido adaptado e minhas expectativas não foram atendidas, infelizmente, mas vou dar mais uma chance em ler outro livro do autor para ver se o problema foi só com esse livro.

O livro é narrado em primeira pessoa por Judd, um homem que pegou a esposa na cama com seu chefe e se separa, algumas semanas depois seu pai morre e seu último desejo foi que a família cumprisse o Shivá, que na religião judaica significa o luto de sete dias. Judd e seus irmãos se reúnem na casa da mãe para ficarem juntos por uma semana, o problema é que é difícil ficarem juntos por apenas algumas horas sem sair uma confusão, imagine sete dias.

O livro tem umas cenas até divertidas, outras um pouco exageradas, faz parte do cenário temas como drogas e sexo. O final foi crucial para minha opinião final do livro, uma situação que me deixou altamente desconfortável e completamente desnecessária. Achei que o autor deveria finalizar a situação do Judd que ficou em aberto.

Enfim, o livro me agradou em algumas partes mas em muitas eu não curti, a leitura me incomodou em quase todo o livro. Tenho curiosidade de ver o filme para saber se ficou melhor que o livro e se irão retirar as partes que me incomodaram e dar um final melhor à trama.

Eu não curti a leitura no todo, mas pelo que vi a maioria das pessoas que leram gostaram muito. Então leiam e tirem suas próprias conclusões.

site: www.delirioselivros.com.br
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Roberta 19/01/2016

Risadas garantidas!!!
Livro hilário e ao mesmo tempo sensível... Depois que li "Como falar com um viúvo", vejo o nome de Jonathan Tropper com outros olhos... Na verdade eles brilham de entusiasmo. Desde então fiquei curiosa para ler outras obras do autor, pois gostei da sua escrita cativante e das cenas hilárias que ele conseguiu construir em cima de situações um tanto quanto delicadas.
Em "Sete dias sem fim" não foi diferente, eu realmente amei esse livro!

Resenha completa no blog! Acesse!

site: http://eventualobradeficcao.blogspot.com.br/2016/01/resenha-sete-dias-sem-fim-por-jonathan.html
Eduardo 19/01/2016minha estante
amo




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Tatiane.Braga 10/08/2015

Mais ou menos
Puxa não gostei desse livro, apesar de ter lido varias resenhas falando bem.
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Nina 03/02/2015

Sete Dias Sem Fim - Jonathan Tropper
Apesar de ter todos os elementos de uma tragédia (traição, divórcio, desemprego, funeral) esse livro é uma comédia, e como há muito tempo eu não lia nada do gênero, tratei de solicitar um exemplar na parceria com a Arqueiro.

Judd Foxman em poucos dias vê sua vida virar de cabeça para baixo: ele pegou a esposa na cama com seu chefe e agora ele está desempregado, morando em um porão e ela (a esposa) está grávida. Seu pai falece depois de meses lutando contra um câncer e seu último pedido é sua família cumpra todo o ritual do shivá. Ou seja, os quatro irmãos que há anos não se viam terão que passar sete dias juntos, na casa onde cresceram, casa esta que está caindo aos pedaços e cheia de problemas elétricos.

Judd, que há muito não conviva com a mãe e os irmãos, tem dificuldades em se adaptar a eles. A mãe é psicóloga, escreveu um livro de sucesso sobre a criação de filhos, e está sempre enfiada em vestidos curtos demais e decotes enormes. O irmão mais velho, Paul, cuida da decadente rede de material para construção do pai e vive remoendo mágoas do passado. Wendy, a única irmã, casou-se com um empresário que nunca tem tempo para ela e tem três filhos pequenos que tomam todo o seu tempo e a deixam louca. Phillip, o caçula, é irresponsável e inconsequente e ainda não encontrou seu caminho na vida, acabou de sair da prisão, está sem trabalho e aparece com uma namorada com a idade da mãe a tiracolo.

Para conseguir sobreviver aos seus problemas pessoais e aos sete dias com sua família maluca, Judd usa a melhor arma que tem: o sarcasmo, e é aí que a história se transforma em uma tragicomédia. Diálogos irônicos, situações incrivelmente cômicas e confusões sem fim é isso que você vai encontrar nesse livro e garanto a vocês que é risada na certa e em alguns, até algumas lágrimas discretas, já que a família está vivendo um momento propício a reconciliações e emoções afloradas. Rapidamente as coisas saem de controle: mágoas vem à tona, antigos amores são relembrados e segredos inimagináveis se revelam.

A narrativa em primeira pessoa traz o tom irônico e sarcástico de Judd e é difícil não nos divertir com a história. Os personagens são carismáticos, mesmo quando são mal humorados ou implicantes uns com os outros e é difícil não se identificar com essa família maluca. O livro é dividido em capítulos correspondentes aos sete dias da semana que eles passam juntos e com subcapítulos com os horários dos acontecimentos, e isso faz com que a leitura fique prática e dinâmica.

O que me incomodou no livro foi que eu esperava um amadurecimento maior dos personagens, é claro que as relações entre eles melhoram muito, mas não me pareceu satisfatório. Muitas das situações criadas permanecem sem solução e o final deixou várias pontas soltas, várias coisas ficaram por entender. Eu me apeguei tanto aos personagens que gostaria de saber mais como ficaram suas vidas depois do shivá. Um história tão bacana como essa merecia um final mais elaborado.

E para quem ainda não sabe, o livro foi adptado para as telonas, o filme estreou em novembro de 2014 e traz no elenco Jane Fonda, Tina Fey e Jason Bateman.

site: http://www.quemlesabeporque.com/2015/02/sete-dias-sem-fim-jonathan-tropper.html#.VNDCy2jF_T8
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GianiPlata 02/02/2015

Sete Dias Sem Fim - Jonathan Tropper
"Nunca se sabe quando há de ser a última vez que veremos nosso pai, ou beijaremos nossa esposa, ou brincaremos com nosso irmãozinho, mas sempre há uma última vez. Se conseguíssemos nos lembrar de todas as últimas vezes, jamais pararíamos de sofrer."

Depois de pegar a esposa com seu chefe na cama, Judd Foxman recebe a noticia de que seu pai morreu. E como tragédia pouca é bobagem, ele ainda será obrigado a passar 7 dias de luto com as pessoas que ele mais quer manter distancia: SUA FAMÍLIA!

O plano de fundo da história é a celebração do "Shivá", que são os 7 dias de luto dos judeus. 7 Dias estes que para todos dentro da casa dos Foxman serão sem fim.

E é entre muitas discussões e porradaria que conheceremos um pessoal bastante perturbado mas que no fundo se amam e só querem cuidar uns dos outros.

Primeiramente: Judd, o traído, desempregado e vingativo. Ele é o protagonista da história, o que mais tem problemas na vida. Pelo menos é o que ele pensa...
Phillip: Mulherengo, sem juízo e impulsivo. O caçulinha da família e o irmão mais sincero. (Meu irmão favorito!)
Paul: Amargo, ranzinza e rancoroso. O mais chato e egoísta dos irmãos. Só abre a boca pra debochar de pessoas e situações. Um babacão!
Wendy: A menininha do papai. Seca e irônica. Não transparece sentimento algum por nada e por ninguém.
Hill (Mamãe Foxman): Viúva "pra frentex", fala de sua vida sexual abertamente e deixa os filhos constrangidos na maioria de seus diálogos!

"Mamãe é psicóloga, claro. Mas não é só isso. Vinte e cinco anos atrás ela escreveu um livro chamado Do berço a tudo: um guia para a criação dos filhos. A obra foi um fenômeno nacional e transformou minha mãe em uma espécie de celebridade especializada em educar a prole. Como era de esperar, meus irmãos e eu viramos um bando de perturbados."

Apesar de tantos defeitos, gostei desse povo! Pessoas grossas são as mais sinceras! É bom ter amigos assim! kkkkkk

O humor ácido e as atitudes impulsivas dos personagens me causaram várias reações.
Houveram momentos de gargalhadas escandalosas, caras de ué, pensamentos do tipo: "Não acredito que ele fez isso!", mas também, momentos em que me sensibilizei com as dores e problemas de cada um.


Os flashbacks de Judd nos ajudam a entender como eles chegaram ao estado de destruição que estão, suas mágoas e o motivo de tanta implicância.

O autor nos mostra quanta coisa importante acontece com quem amamos, e que acabamos deixando passar por simplesmente não "ter tempo agora". Isso pode magoar a outra pessoa. Então, se você sente que deve ligar, ligue! Não espere por outra oportunidade! A vida passa muito rápido e quando se der conta, acabou.

Adorei a escrita do autor. As vezes os personagens fazem ou dizem umas coisas toscas, mas que fazem todo o sentido do mundo! Nessas partes eu parava, olhava pra frente e ria! Sem me importar com quem estava olhando!

Fiquei feliz em saber que o autor tem outros títulos publicados! A escrita dele me agradou muito! Quero ler todos os outros e torço para que também virem filme!!!
Adoro livros que nos fazem rir de nossos erros. Quanta besteira já foi feita ou dita, mas que mesmo assim ainda está aqui dentro se contorcendo e procurando uma maneira de sair?!
Pior que elas escolhem os momentos mais errados para escaparem!

"Fico sozinho na mesa para terminar o que resta na minha caneca e assimilar a nova informação. Achamos que temos todo o tempo do mundo, e então nosso pai morre. Achamos que estamos muito bem casados, e então nossa mulher vai para a cama com nosso chefe. Achamos que nosso irmão é um babaca, mas então descobrimos que na verdade babacas somos nós. Tem sido instrutivo, para dizer o mínimo."

A capa é a mesma do poster do filme, que se não me engano estreou em Novembro/2014. A diagramação é simples. Os capítulos são divididos entre os 7 dias do Shivá e cheios de subcapítulos, o que deixou a leitura super dinâmica.
A história é narrada em primeira pessoal por Judd e possui muitos diálogos. Me senti dentro dessa família maluca!

Recomendo a leitura para os fãs da trilogia "Se beber não case!". Garanto risos e espantos na mesma medida!

site: http://aestranhaestantedagi.blogspot.com.br/2014/12/sete-dias-sem-fim-jonathan-tropper.html
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Poly 21/01/2015

Ótima comédia
Não sou muito ligada a comédias e nunca tinha lido um livro que tinha este gênero especificamente e gostei bastante. Geralmente eu gosto de livros com mais ação ou romance e a comédia entra nesses livros para quebrar o clima, mas Sete Dias Sem Fim é totalmente nesse estilo. Tinha momentos que eu precisava interromper a leitura para rir mesmo.

Agora, porém, sendo o único irmão solteiro e solitário, fui relegado ao porão, que, pelo visto, se tornou o padrão para mim.
P. 71

O livro começa com a morte do pai do Judd. Ele, além de ir ao funeral, ver sua família e mostrar toda a desgraça que sua vida se transformou, ainda descobre que o pai pediu, como um último desejo, que os filhos se reunissem e cumprissem o ritual judaico da shivá.

Nada mais fofo que uma criancinha falando com essa sinceridade esganiçada e seu sotaque de imigrante. Nunca fui apaixonado por crianças como são algumas pessoas, mas posso ouvir Cole falar o dia inteiro. Claro que como tio, não sou eu o responsável por tirar sua merda da mesa.
P. 46

No ritual da shivá, os familiares ficam sete dias enlutados na casa recebendo os cumprimentos de vizinhos e amigos. Para uma família normal isso não seria nada demais, mas Judd, seus irmãos e sua mãe não ficam juntos na mesma casa há anos e isso tudo torna a situação inusitada (para não dizer bizarra).

E quando estou acordado, às vezes penso: não seria ótimo se esta vida também não passasse de um sonho? E em algum lugar existe uma versão mais completa e mais feliz e mais magra de mim dormindo nesta cama [?].
P. 74

A reunião da família Foxman é hilária e a cada capítulo há uma situação nova e engraçada. É impossível não se divertir com os fatos narrados.
É um livro bem leve, ótimo para curar uma ressaca literária ou depois de ler um livro mais tenso e complexo.

Nosso passado nos segue, deixando um rastro que é como a cauda de um cometa, o futuro estendido à nossa frente como o universo.
P. 271

A narrativa é em primeira pessoa e vemos todas as situações pelos olhos de Judd, que por sinal é um comediante nato, deveria fazer até Stand Up Comedy pela forma como ele narra as situações que para a maioria das pessoas seria deprimente.
O livro é dividido em dias da semana, começa na quarta-feira e termina sete dias depois. A demarcação é feita por meio desses dias e também do tempo, com o horário em que cada fato aconteceu. Além dos capítulos normais.
Gostei da divisão, muito prática e organizada.
O livro que eu recebi é com a capa do filme, confesso que gostei mais dessa capa do que da original, essa me deu mais vontade de ler, apesar de nunca gostar de capas de filmes em livros.
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João 17/12/2014

Esse é o terceiro livro do Jonathan Tropper que leio.
E como sempre ele dando um show de escrita.
Personagens bem estruturados,diálogos interessantes.
Você nem vê as páginas passando.
Um livro bem humorado,centrado no universo masculino.
Leitura de primeira!
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Maiah 07/12/2014

Eu Esperava bem mais...
Sete Dias Sem Fim foi relançado em setembro pela Editora Arqueiro com a capa baseada no poster do filme, que estará em cartaz aqui no Brasil em meados de Novembro.
Li várias resenhas positivas sobre esse livro no Skoob então decidi solicitá-lo de parceria. Outro fato que me fez escolher esse livro foi por se tratar de um livro cômico, gênero que eu não leio a muito tempo.

A história é toda narrada em 1° pessoa, pelo Judd Foxman, que está passando por uma fase muito difícil de sua vida. Ele descobriu a pouco tempo que sua esposa tinha um caso com seu chefe a mais de um ano, o que resulto no fim de seu casamento e na perca de seu emprego. Judd está sem esposa, sem emprego, sem casa e morando em um porão.

Para piorar tudo, ele recebe um telefonema da irmã Wendy, onde ele descobri que seu pai acaba de falecer, e que ele e a família terão que se reunir para cumprir a Shivá (Sete dias de luto, seguindo os preceitos da religião judaica).

A muito tempo que todos os irmãos não se reúnem, o que geram vários atritos entre eles e situações cômicas e constrangedoras.
Os irmãos não se dão bem entre si, principalmente Judd e Paul que tem um relacionamento muito complicado e cheio de ressentimento devido a um incidente do passado.
Durante os sete dias da Shivá, aconteceram várias situações inusitadas e algumas delas deixarão a vida de Judd ainda mais bagunçada.

Apesar de ter sido uma leitura bem gostosa de ser realizada eu confesso que esperava bem mais do livro. Algumas situações são realmente engraçados, mas foram poucas as páginas que me arrancaram uma boa risada. O relacionamento dos irmãos é bem complicado e para piorar tudo a vida de Judd está uma bagunça, e eu esperava que ao final do livro boa parte disso tivesse se resolvido, mas o final acabou caminhando para um desfecho que não me agradou muito e que me deixou sem saber a coisa que eu mais queria saber da história.

Apesar do relacionamento dos irmãos e até mesmo da mãe de Judd terem melhorado bastante após esses sete dias, eu esperava um amadurecimento maior por parte de alguns personagens, coisa que não aconteceu.

Apesar dessa pegada cômica do livro não ter funcionado muito bem para mim, não significa que vocês não possam gostar, ai vai muito de cada um.
Apesar de não ter sido uma leitura maravilhosa eu não me arrependo de ter lido esse livro, pois de uma maneira ou de outra ele me divertiu esses dias.
Assim que o filme sair aqui no Brasil, eu irei assistir e resenhar para vocês!

site: http://www.livrosesonhos.com/2014/10/resenha-livro-sete-dias-sem-fim.html
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May Tashiro | @slcontagiante 14/11/2014

‘Lendo e Relendo’ Sete Dias Sem Fim, de Jonathan Tropper
Olá!

Sabe aqueles seus parentes chatos, intrometidos e bisbilhoteiros? Aquele vizinho que adora um motivo para ir fofocar dos outros na sua casa? Ou suas ex-namoradas, ou namorados, que surgem do nada, logo depois que você foi traído por sua mulher que estava transando com seu chefe sabe-se lá desde quando? Não?! Pois Sete Dias Sem Fim vai lhe ensinar a como lidar com esse tipo de gente. Não, não é autoajuda, mas sim um dos romances mais tragicômicos que você poderá ler esse ano.

Judd Foxman pegou sua mulher traindo-o com seu chefe. Ele não quer acreditar no que seus olhos estão vendo, não quer ver o que viu e nem consegue expressar a raiva e a dor que está sentindo. O choque de ver e de tentar acreditar nessa possibilidade nos é passado nos mínimos detalhes, e é um dos momentos mais paralisantes do livro! Eu tenho a sensação de já ter passado por isso, o fato de você ver mas não querer acreditar.

Então, Judd saiu de sua casa e foi viver em um porão, perdeu seu emprego – não por ter sido demitido, mas por ter dado um show ao tacar uma cadeira no seu ex-chefe –, e vive arquitetando planos de como acabar coma felicidade de sua ex-esposa e do cretino que roubou seu lugar. Nessa depressão toda ele recebe uma trágica notícia.

De todas as coisas terríveis que estão acontecendo na vida de Judd, seu pai morrer deveria ser ‘simplesmente’ um problema fácil de resolver. Enterre-o, receba os pêsames e volte para casa. Cruel? Não, os Foxman são incapazes de expressar sentimentos, seja em momentos dramáticos ou não! Cheios de sarcasmo, ironia e planos de fuga, eles conseguem tornar qualquer evento numa grande piada.

Porém, o pai de Judd tem um último desejo: que os quatro filhos e a esposa se reúnam na casa onde viveram e cumpram a shivá – uma cerimônia judaica de sete dias de luto. Sete dias com seus três irmãos e sua mãe nada normais não é pra qualquer um. Eles não conseguem passar sequer um dia sem acabarem em algum tipo de briga, imagina sete! E Judd acabou de se tornar a ovelha negra da família, roubando o posto quase permanente de seu irmão mais novo.

Os irmãos de Judd são uma coisa… Wendy, a única mulher dos quatro, é casada com um babaca, têm três filhos e construiu um mundo paralelo que reflete o futuro que ela deveria ter tido. Paul é um cara grosseiro, tem um ódio profundo de Judd e é o filho que permaneceu nas asas da família para tocar os negócios do pai. Phillip – o meu irmão favorito – é um vagabundo, mulherengo, vive arranjando encrenca e namora com sua antiga terapeuta, uma mulher respeitada e cheia do dinheiro (hum… tá pra ti!).

Mas o real problema da família Foxman é a sua matriarca. A mãe de Judd, Hill, é uma autora best-seller de livros sobre como criar seus filhos. Ela utilizou suas próprias experiências ao criar seus filhos para escrever seu livro – uma história recheada de momentos desagradáveis que geraram muito bullying. Além disso, Hill é uma mulher sem filtro algum, não existe tema tabu que não vaze de sua boca em segundos, não há segredos na família que não possam ser discutidos à mesa de jantar e não há privacidade que não possa ser quebrada num piscar de olhos, através da análise dos lençóis, ou de escutar conversas telefônicas.

Já deu para sacar que sete dias com essa família tem tudo para acabar em desastre! Mas além do lado cômico, Judd vai ter muito o que pensar sobre seu futuro e passado, sobre seu casamento e o seu pai, e as crises dessa fase turbulenta pela qual está passando sua vida.

Nunca pensei que poderia existir uma família tão louca quanto a minha, mas Jonathan Tropper superou qualquer expectativa que eu tinha sobre o que é ter uma família problemática e hilária. O livro tem muito humor, mas também é trágico. O equilíbrio entre esses dois fatores o tornou inesquecível. A narrativa acontece de tal forma que você se sente na pele do Judd, já que é ele que narra a estória em primeira pessoa. É tão envolvente que você fica paralisado ao descobrir a traição, ri e chora sem perder a piada da vida e o extremo pessimismo do personagem principal.

Como nem tudo são flores, o livro tem muitos flashbacks longos no início. O autor dá um gostinho no início da família Foxman, mas aí entra um flashback comprido, quando na verdade eu queria ter mais, e o mais depressa possível, o resto da família e a convivência entre eles. Já na segunda parte do livro, levando em conta depois da página 150, tem um flashback que poderia ser melhor desenvolvido, mas ficou frustrante o fato de ter sido tão rápido. E, mais frustrante ainda é o final… Não que seja ruim, mas é um daqueles finais incertos! Eu me apeguei tanto a todos os personagens que queria saber cada mínimo detalhe de suas vidas depois daqueles sete dias retratados.

Eu gostei muito do livro, gostei dos personagens e, fora os detalhes acima, eu gostei de como foi trabalhado o enredo. E, para os meus queridos não leitores e fãs de cinema, o livro ganhou adaptação para as telonas, com estreia para o dia 27 de novembro.

site: http://silenciocontagiante.wordpress.com/2014/11/09/lendo-e-relendo-sete-dias-sem-fim-de-jonathan-tropper/
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Letícia 01/11/2014

Uma família. Um morte. Muita confusão.

Os Foxmans estão longe de serem uma família comum, por diversos motivos além de confusão que os envolvem, quando estão juntos, por isso não estão habituados a passar muito tempo juntos.

Bem, com a morte do pai deles, Mort Foxman, a família tem então que comprimir a shivá, que foi o último pedido de Mort ainda vivo, a shivá, como um preceito da religião judaica, é um período de sete dias de luto que a família deve cumprir, mas deve-se levar em conta que devem cumprir todos juntos, na mesma casa e que Mort nunca foi lá muito religioso. Os filhos Foxman se dirigem então a velha casa de sua mãe afim de cumprir a shivá, são eles: Paul, o irmão mais velho, que trabalha na empresa do pai, Wendy, a irmã que têm três filhos e um marido um tanto quanto ausente, Phillip, o caçula, o mais bonito e que sempre se mete nas mais loucas furadas e finalmente Judd Foxman o nosso protagonista que além da morte de seu pai tem que enfrentar a sua vida se despedaçando na frente de seus olhos.

Imagina que louco você chega cedo do trabalho e encontra a sua esposa e seu chefe transando na sua cama? Sim, foi isso que aconteceu com Judd, assim ele perdeu a esposa, sua casa e seu emprego, além de sue pai. Ele vai então para a shivá se preparando para o pior, que é o que geralamente ocorre quando os Foxman se reúnem.

Com o desenrolar da história percebe-se que essa família só não é unida por todas as coisas não ditas no passado que refletem o presente tumultuado, todos tem seus problemas e quando eles têm um problema em comum denominado shivá, eles acabam percebendo que estão todos no mesmo barco, cada um com sua vida, mas que em primeiro lugar são irmãos.

O autor Jonathan Tropper vai fazer você viajar no tempo com Judd para descobrir os porquês de essa família ser tão louca e ter tantos conflitos entre os irmãos, você vai perceber que o vilão de sua vida pode estar dentro de você mesmo e que não é culpando seja seus irmãos, sua esposa ou seu chefe que você conseguirá vencê-lo.

Ps: Terminei o livro agora e vou correndo procurar o filme, para quem não sabe o livro foi adaptado ao cinema com o mesmo nome e tendo no elenco nomes como: Jane Fonda, Jason Bateman e Tina Fey.
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Raffafust 13/10/2014

Não fazia ideia sobre o que era Sete Dias sem fim, sabia sim que ia virar filme e pedi o livro a editora de parceria porque como sabem amo ler o livro antes de ver o filme.
Me deparei com uma história muito parecida com o recente filme Álbum de Família que tem no elenco nomes de peso como Meryl Streep e Julia Roberts. Judd Foxman tem 34 anos, há pouco tempo descobriu que sua esposa o traía com seu chefe. E não foi de um jeito fácil, ele se preparou para comemorarem os 5 anos de casados ( depois de um relacionamento de 9 anos) e a pegou na cama com seu chefe. Como se não bastasse seu ai morreu , e ele tem que voltar para a casa que viveu a vida toda e encontrar seus outros irmãos com quem não tem uma relação ideal. Phillip, o mais novo está namorando uma mulher bem mais velha e nunca ligou para família, Wendy tem 3 filhos que o enlouquecem, Paul, seu irmão mais velho, se casou com sua ex namorada Alice e sua mãe traumatizou a família inteira ao escrever um livro ensinando as mães sobre como ser mãe.
Para piorar a sua vida, sua ex Jen descobre estar grávida, primeiro ela pensa que é do chefe de Judd, depois descobre que é de Judd. No momento mais frustrante de sua vida ele encara o último pedido de seu pai, o shivá , que na tradição judaica reúne a família durante 7 dias após a morte de um ente querido. Para surpresa de todos o pai os força a conviverem por 7 intermináveis dias, daí o nome do livro.
Não achei em momento algum que nenhuma das cenas narradas possam lembrar uma comédia , extremamente intenso no momento em que narra o protagonista pegando a esposa o traindo, o livro é sim triste, terminei o em um dia e senti uma mágoa como se revivesse traições que já vivi. Não recomendo a ninguém que esteja passando por crises de relacionamento por esse motivo ou que tenham perdido alguém recentemente.
Profundamente depressivo , não sei como alguém pode ter dito que era de chorar de rir. E não achem que essa resenha é falando mal dele, porque não o é, o livro é muito bem escrito e relata exatamente o que uma família que não se vê há tempos e se reencontra passa na vida real. São segredos desvendados, passados trazidos a tona e traumas que nunca se foram. Quem nunca se sentiu em um túnel do tempo ao rever familiares que não via há tempos que atire a primeira pedra. Judd é somente mais um que no pior momento da vida reencontrou a família que não queria mas que acaba de alguma forma se achando no meio dos destroços, por mais que não cheire a final feliz, e sim a conformar-se.
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Má Contato 27/09/2014

Resenha do blog: www.minhaalmapedelivros.blogspot.com
Judd Foxman acaba de saber que sua mulher o trai com seu chefe e, por conta disso, vira um solteiro desempregado. Como se não bastasse, seu pai morre. Pra tudo ficar ainda pior, a família dele é obrigada a cumprir o shivá (sete dias reunidos) e isso quer dizer que todos tem que conviver! Isso pode parecer simples para algumas pessoas mas para Judd (e sua família) isso é quase impossível! Judd tem dois irmãos (um mais velho, um mais novo) e uma irmã mais velha. Quando crianças, eram unidos. Depois de crescidos, se afastaram totalmente e nem sequer conseguem construir um diálogo.
O convívio os obriga a conversarem e se aturarem, mas isso acaba fazendo com que Judd reencontre o conforto. Afinal, ele não tem mais outra família. Incrível ver como essa obrigação os torna novamente a família de antes, com seus defeitos e diferenças.

A relação de Judd com sua ex-mulher é um ponto importante do livro, pois ele está dividido entre tentar perdoá-la ou odiá-la e fazer da vida dela um inferno. Ao longo da história vamos presenciando as suas mudanças de pensamento, a mudança de rotina... Muito interessante.

O livro aborda realidades diferentes. O irmão mais novo de Judd é um solteirão e galinha convicto, e sua realidade é muito diferente da realidade de sua irmã, que é casada, tem filhos, e um marido que só liga para o trabalho. Essa diferença é muito legal de ser analisada, pois todos foram criados igualmente mas cada um tem um gênio, uma vida totalmente distinta da dos irmãos.

O que me decepcionou um pouco (pra variar) foi o final. Esperei muito por nada. Final meio aberto, meio sem fim. Parece que Tropper cansou de escrever e colocou um ponto final na história. Sei lá, foi a minha impressão. Não gosto desses livros que deixam pra imaginação do leitor, pois se eu tivesse uma imaginação fértil escreveria meu próprio romance rsrs.
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Danielle 15/09/2014

Decepção
Esse livro me causou muitas expectativas devido a muitas resenhas positivas e o fato de o livro ter sido adaptado e minhas expectativas não foram atendidas infelizmente, mas vou dar mais uma chance em ler outro livro do autor para ver se o problema foi só com esse livro.

O livro é narrado em primeira pessoa por Jude, um homem que pegou a esposa na cama com seu chefe e se separa, algumas semanas depois seu pai morre e seu último desejo foi que a família cumprisse o Shivá, que na religião judaica significa o luto de sete dias. Jude e seus irmãos se reúnem na casa da mãe para ficarem juntos por uma semana, o problema é que é difícil ficarem juntos por apenas algumas horas sem sair uma confusão, imagine sete dias.

O livro tem umas cenas até divertidas, outras um pouco exageradas, faz parte do cenário temas como drogas e sexo. O final foi crucial para minha opinião final do livro, uma situação que me deixou altamente desconfortável e completamente desnecessária. Achei que o autor deveria finalizar a situação do Jude que ficou em aberto.

Enfim, o livro me agradou em algumas partes mas em muitas eu não curti, a leitura me incomodou em quase todo o livro. Desisti de ir ao cinema ver a adaptação, vou esperar sair em DVD, tenho curiosidade de ver para saber se ficou melhor que o livro e se irão retirar as partes que me incomodaram e dar um final melhor à trama.

Eu não curti a leitura no todo, mas pelo que vi a maioria das pessoas que leram gostaram muito. Então leiam e tirem suas próprias conclusões.

site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
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