Resenhas - Prince Of Thorns

ferbrito__ 18/08/2020

Lembrou-me bastante Game of Thrones, achei muito bom. Gostei muito.

Jéssica 08/08/2020

Jorg é um mercenário, um assassino cruel e sanguinário. Jorg também é um príncipe, além de ser apenas um garoto.

Aos 9 anos, Jorg vê sua mãe e seu irmão mais novo serem assassinados enquanto lutava e sangrava em um canteiro de roseira-brava. Ele sobrevive, repleto de cicatrizes, no corpo e na alma.
O rei decide por aceitar um acordo comercial como pagamento pela morte de sua esposa e filho, mas Jorg quer vingança e toma para si essa tarefa.
Aos 10 anos, o pequeno (mas já cruel) príncipe de Ancrath foge do castelo e se junta a um bando de criminosos e assassinos, a Irmandade. Posteriormente Jorg ganha a confiança (e o medo) dos irmãos e passa a ser seu líder.
Depois de 4 anos longe de casa Jorg decidi por voltar a Ancrath, encarar seu pai e reivindicar seu direito ao trono. Jorg quer ser rei, e não apenas isso, ele quer o Império para si, ele irá entrar no jogo e nada conseguirá pará-lo.

“Por muitíssimo tempo, não estudei nada além da vingança. Construí minha primeira câmara de torturas nos recantos escuros da imaginação.”

“Tudo aquilo que você não pode sacrificar se torna um fardo. Transforma você em alguém previsível, fraco.”

Prince Of Thorns é um livro pesado, repleto de violência contada de forma crua e direta.
A estória é contada pela visão de Jorg, que alterna entre o presente e o passado como forma de explicar determinados acontecimentos e também justificar seus atos.
No início é difícil e chocante de imaginar um garoto de tão pouca idade praticando tanta crueldade, mas com o passar das páginas é possível adentrar na cabeça do mesmo.
Com o decorrer da leitura podemos perceber uma evolução no príncipe, é algo sutil a meu ver, mas que provavelmente continuará sendo trabalhado no 2º livro.

Achei simplesmente incrível a criação de mundo desse livro, no começo parece apenas se passar em uma era medieval, com seus cavaleiros e castelos, com referências a filósofos antigos, porém no decorrer do livro os Construtores passam a ser mencionados junto com determinadas tecnologias que são vistas como coisas místicas, dando a entender ser então um mundo pós-apocalíptico.

A escrita do Mark é fantástica, achei interessante a forma que ele nos apresenta e descreve determinados personagens.
Falando em personagens, os meus favoritos são de longe Makin e o nubano, eles ficam do lado de Jorg e você vê que apesar de tudo que o jovem príncipe é, eles o amam e farão de tudo por ele.

Prince Of Thorns é um primeiro livro promissor e é impossível não ficar curioso quanto ao que virá em seguida.

Luis.Piccinato 27/07/2020

Surpreendente!
Comecei a ler sem pretenção alguma, sem nenhuma recomendação. Após começar é difícil parar! Você fica completamente envolvido, e quando acaba, já começa a ler o próximo sem esforço algum! Uma leitura extremamente envolvente!

CB 23/07/2020

Tinha tudo pra ser foda mas
Tinha comprado a trilogia vendi os outros dois no plástico ainda kkk
O Livro em si é bom, a narrativa é agradável, você começa a ler e não para mais, mas o MC foi muito overpowerizado e isso estragou o livro pra mim;

Eu gostei muito do começo mas ai começaram a forçar a barra ... Bom vou só listar algumas coisas sem muitos detalhes pra não estragar a leitura dos outros ... se prepara pros spoilers:
1- Aparentemente o MC é o maior sofredor deste universo, pois até a porra dos fantasmas correm de medo ao perceber que ele tem 2 boletos de enegia e uma fatura de cartão atrasada;
2- o bicho é o pirocudo das destrezas, pois um guerreiro que treina 20 a 30 anos consegue perder uma luta de espadas contra ele [detalhe o menino tem 13/14 anos], os curtidores de HEMA piram kkkkk;
3- ele começou a derrotar os bicho simplesmente por ser "foda" depois da metade;
4- quando ele destruiu os "vermelinhos" e tava voltando pra casa olhando o horizonte eu fechei o livro e disse CHEGA kkkkk

Iankinha 20/07/2020

Príncipe das trevas
No começo demorei para me conectar a história, ao personagem principal, porém quando as coisas começaram a fazer sentido me vi olhando para Jorg como uma mãe olha um filho fazendo arte; sei que ele é cruel e sanguinário, mas também é um garoto quebrado e isso fica muito nítido.
Pessoas quebradas, sem a devida ajuda tendem a se afundar, seja na sua dor ou na raiva e isso nunca é bom pra ninguém, tanto pra quem sente, quanto pra quem está ao redor; e o autor nos deixou isso claro na trajetória, Jorg sente culpa por ter tido medo, sente raiva por se importar porque acha que isso é uma fraqueza, se ele se permitir sentir, vai estar vulnerável!
Também não poderia deixar de enaltecer aqui dois personagens maravilhosos que protagonizaram junto com Jorg duas das cenas que me emocionaram nesse livro (Sim, eu chorei nesse cenário de vingança, sangue e guerra), que foram Nubano e Makin, esses dois tem o meu amor por conseguirem, no meio desse muro sólido que o Jorg construiu em volta de si, enxergar a essencia do nosso garoto; eles o amam, se importam ,cuidam, aconselham, e não tem medo de demonstrar isso a ele, mas independente se ele os ouvir ou não, eles nunca o abandonam, eles o entendem. É muito emocionante ver a interação desses três.
Agora é partir para o próximo, afinal..."Eu disse que aos 15 anos eu seria rei. Eu sou!"

Nakaly Oliveira 14/07/2020

Um livro interessante e intrigante do início ao fim. Confesso que demorei a me prender na leitura e até a metade a leitura foi bem vagarosa. Contudo gostei bastante da trama e de todo universo criado pelo autor.

LP_Chaun 13/07/2020

Um companheiro animador
Tenho essa trilogia há vários anos e assim como game of thrones e senhor dos anéis sempre a leio novamente sem tédio ou arrependimento, se me perguntassem o que livro tem que ter eu indicaria essa série sem pestanejar.
Não se engane o protagonista é mau até a medula, mas não ter que ficar contra ele nessa ficção é um alivio e podemos assistir de camarote o brilhantismo da maldade.
Livro extremamente divertido que pode afastar o leitor mais clássico.
Não recomendo para menores de idade.

Rafael.Rasso 09/07/2020

Achei Confuso
De modo geral as indas e vindas na historia me confundiram um pouco. Fora que demorou pra ficar intetessante. Ainda tem os dois próximos pra ler. Vamos ver..

Nicoly 09/07/2020

Bom. Até a metade, o livro foi perfeito pra mim. O Jorg é imprevisível, quase que totalmente guiado por impulsos. Mas também aprecio suas estratégias e gosto dos seus discursos. É legal ler um livro em que o personagem principal seja capaz de qualquer coisa. Algumas dúvidas sobre ele e acontecimentos estranhos foram explicados no final do livro, o que foi ótimo.

Uma decepção pra mim foram as duas últimas batalhas do livro. A parte de fantasia destruiu o potencial delas. Eu esperava muito mais. Preferia que esse livro não tivesse elemento fantásticos, seria bem melhor. Só batalhas humanas, vencidas com estratégias e inteligência.

Vou dar uma chance pra o próximo, talvez a fantasia me conquiste.

Rennan 05/07/2020

Este livro não é uma leitura fantástica convencional. Logo de cara somos apresentados aos atos inescrupulosos do protagonista Jorg, um personagem sociopata movido pela vingança e pelo desejo de poder. O universo em que se passa a obra parece medieval, porém com as pistas deixadas pelo autor vemos que se trata de um universo pós apocalíptico, onde a humanidade regressou aos costumes medievais e da política monárquica. Este não é o melhor livro da série, a escrita de Mark é um tanto direta ao ponto e o desenvolvimento dos personagens secundários deixa a desejar, mas as duas sequências revelam um amadurecendo na escrita do autor e elevam muito o nível da trilogia.

Joanne.G.P. 30/06/2020

No início do livro eu não entendi muito bem as coisas, em que ano a história acontecia, qual o contexto, enfim, fui conseguindo entender da metade pra lá e gostei muito! Jorg é um anti-herói mto interessante

Cast 17/06/2020

A Pesada Realidade de Mark Lawrence
Creio que acima de tudo, Prince of Thorns é pesado. Você pode não gostar, achar chato ou repulsante, mas é inegável que Lawrence não tem o mínimo de pudor na sua escrita. Seja em relação a morte, sexo, violência ou apenas a contestação absurda de uma criança de 10 anos assistindo uma cena de tortura, ele não mede palavras de descrever e criar esse tipo de cena.

E isso poderia facilmente cair pro amadorismo, sim, usar desses artifícios poderia tornar a leitura vaga e simples, afinal violência gratuita é um recurso fácil barato em qualquer mídia. Contudo o autor sabiamente sabe desse fato e injeta substância o suficiente para que torne esse universo mais do que apenas violento ou adulto, mas, sim, profundo. Em meio a grandes e terríveis cenas, temos discussões sobre política, teologia, filosofia (essa mais aprofundada que os demais) e amadurecimento. São artifícios colocados de forma certeira nos permitindo experimentar de um mundo rico e misterioso.

O desenvolvimento do jovem Jorg é com certeza o ponto mais alto desse livro, toda a repulsa que sentimos por ele de forma imediata e a maneira como o autor-personagem vai tratando isso com o decorrer da narrativa, ele faz um próprio estudo de personagem no livro, é quase metalinguístico. Talvez o mérito se encontre em entender exatamente quem é o Jorg, não pela sua lógica, mas pelo o que ele sente e como o texto espertamente vai se montando conforme ele vai se entendendo melhor como pessoa. O Jorg do começo é completamente diferente do Jorg do final, ele mesmo admite isso. E não foi de forma abrupta, pelo contrário, nós vimos cada passo dessa evolução, mesmo sem perceber.

Tenho que exaltar também o reconhecimento que o autor nos dá, ao contar nas entrelinhas o que é o mundo que estamos vivendo e seu passado. Não é preciso que um personagem fale isso, não faria nem sentido, mas prestando um pouco de atenção não é necessário ser um Sherlock Holmes para perceber de fato que está acontecendo, ou melhor, quando está acontecendo.

Em primeiro plano eu poderia criticar um antagonismo oscilante, mas pensando um pouco vê como isso foi proposital e faz completo sentido para com o protagonista. Não saber ao certo o que ou contra quem nosso "herói" (ou vilão?) está batalhando enriquece a sua construção e nos permite entender melhor suas motivação.

Indo para o lado negativo, minha suspensão de descrença foi testada diversas vezes, e não estou falando de "monstros", mas sim de situações muito favoráveis ao protagonista. "Ah, mas no final o personagem X explica que...", sim eu sei, mas mesmo assim continua sendo muito conveniente. Parece que o universo conspira pelo sucesso do protagonista, e isso é terrível, me faz ter a sensação que ele não pode ser atingido, ferido ou morto. E tenho medo de que essa falta de temor da morte possa se tornar uma pedra nas continuações, mas dou o braço a torcer que Lawrence pode fazer algo bom a respeito disso, espero.


Conclusão geral, bom livro, com plot interessante, narrativa muito bem feita e personagens que de fato não se parecem unidimensionais (dada as circunstâncias). Como primeiro livro de uma trilogia não posso esperar mais desenvolvimento de alguns personagens que fiquei curioso, só tenho esperança que sejam bem explorados nas continuações. Um ótimo e promissor começo que com certeza vai alavancar qualquer leitor para a sequências, caso este consiga terminar a leitura.


site: www.twitter.com/_therealcast

Ivan 13/06/2020

O pequeno príncipe
Nesse começo da saga, o nosso príncipe lembra um pouco um tal e Jofrey, pela violência em seu ponto de vista da vida, mas muito mais inteligente e com planos para o futuro. Um bom começo.

Amanda.Dorini 09/06/2020

O príncipe dos espinhos
Uma fantasia dark e complexa. Com um protagonista que não é lá muito boa gente mas que eu não consegui evitar me importar com. Artimanhas de corte e segredos ocultos. Ansiosa pra ler as continuações.

Dayane 05/06/2020

Principe dos espinhos
O livro é fantástico, em todas as accepções da palavra, não há um mocinho bonzinho e nem vilões malvadões, o livro é recheado com personagens elípticos e extremamente complexos (o que eu amo) o que eu posso dizer sem dar spoiler é que se vc gosta de herói bonzinhos esse não é o livro pra vc, o mocinho ta mais para um vilão e mesmo assim vc acaba gostando dele - ou entendendo ele na pior das hipóteses (ou seria melhor), esse livro é de fantasia mas acaba mostrando uma realidade que outros não trazem, a realidade da guerra, das mortes, das escolhas. È o livro de fantasia mais real que ja li. Cinco estrelas é pouco pra ele, eu daria 8 asteroides e 4 planetas no mínimo.