Prince Of Thorns

Prince Of Thorns Mark Lawrence




Resenhas - Prince Of Thorns


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Gabriel 16/01/2016

Dark and cool
Já faz um tempo que a fantasia medieval deixou de se tratar de um clichê principesco e pomposo, isto é, o tradicional conto de fadas. Autores como George Martin escrevem obras que provam que a inocência era a coisa menos importante na Idade Média.

Em Prince of Thorns, o autor Mark Lawrence segue essa mesma tendência “brutal” da fantasia medieval, pautando a obra com personagens de índole questionável e comportamento nada exemplar como o próprio protagonista da obra - Jorg, o príncipe dos espinhos, é uma síntese de como não ser um herói. Impulsivo e até um pouco sentimental, suas ações fazem o leitor pensar que o príncipe tem um desejo de acabar com a própria vida o mais rápido possível. Combinando essa personalidade do protagonista com a escrita voraz de Lawrence, obtém-se uma narrativa fluente e equilibrada entre a euforia no presente e flashbacks explicativos.

O enredo é primoroso, com um plot twist crível e um final satisfatório. Antes de ser revelado o plano geral da estória seguimos a “jornada do herói” de Jorg, aprendendo mais sobre ele e descobrindo sobre esse mundo supostamente medieval. Sim, supostamente. Detalhes sobre os Construtores, que são ditos como os criadores desse mundo, colocam em dúvida o momento histórico dos eventos deste livro.

Sem mais delongas, pode-se afirmar que temos aqui um ótimo produto da fantasia sombria, um autor com grandessissímo potencial e um protagonista que pode parecer repugnante, mas que acaba se provando um pouco admirável.
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sandra 17/01/2016

Minha segunda leitura de 2016. Achei o Jorg Inteligente, vingativo e determinado. Tem uns episódios brutais e outros de literatura fantástica. Curiosa com a continuação e odiando o pai dele.
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Dani 31/03/2016

[RESENHA] Prince of Thorns - Mark Lawrence
Em Prince of Thorns somos apresentados ao príncipe Honório Jorg Ancrath, que ainda criança presenciou o brutal assassinato da rainha mãe e seu irmão, o pequeno William.
Jorg só conseguiu sobreviver porque foi jogado num arbusto de roseira-brava, ali ele permaneceu, enquanto os espinhos rasgavam sua pele e sua alma, esperando que a morte visse lhe buscar, até que finalmente foi resgatado. A partir daí, cresce nele um desejo de vingança contra o responsável pela morte de sua mãe e de seu irmão.

Iniciando a leitura, vimos Jorg já com 13 anos, na estrada com seus irmãos, um bando de assassinos sanguinários e perigosos, Jorg está à frente, como líder do bando. Na estrada eles matam, saqueiam, estupram, incendeiam aldeias inteiras. Sua sede por sangue parece não ter fim, sua busca por vingança se transformou em uma ambição ainda maior: tomar o trono do império. Sua certeza é que ao chegar aos 15 anos ele será rei.

Jorg não é aquele típico protagonista que sai em busca de vingança e no caminho encontra uma forma de redenção, e no final acaba por fazer o bem. Ele está bem longe de ser o mocinho, na verdade ele é tudo menos o mocinho. Jorg é inteligente, insano, maquiavélico e sombrio. Essas características o aproximam cada vez mais mais do vilão. O livro é narrado pelo Jorg e temos alguns flashbacks onde podemos ver o que aconteceu há exatamente quatro anos atrás.

Leia a resenha completa, clicando no link do blog.

site: www.leitoracompulsiva.com
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Carange 14/11/2021

o desenvolvimento é muito bom, e as migalhas de romance são consideravelmente boas.
não me prendeu tantooooo, mas gostei da estética, me lembrou peaky blinders kkkkkkkkkkkk.
não falamos sobre o final do livro aqui.
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Pedro 07/03/2022

Prince of Thorns
O livro é narrado em primeira pessoa pelo Jorg, então toda a nossa base é de um adolescente de 14 anos que está louco por vingança.
Não espere encontrar heróis, você não vai encontrar isso aqui. Muito pelo contrário, você verá um protagonista egoísta que está disposto a fazer qualquer coisa pra conseguir o que tanto almeja.
Tenho que admitir que não consegui gostar do Jorg. Acredito que seja pelos traços de psicopatia, como o egoísmo que falei acima e a total falta de empatia pelos outros membros da irmandade. Atrelado a esse lado dele, temos a impulsividade do personagem. Ele se irrita facilmente e por motivos bobos (às vezes é só porque ele quer mesmo) acaba por assassinar as pessoas.
Outro ponto que achei que deixou a desejar foi trabalhar os outros personagens. O autor dá o foco tão grande ao protagonista que poucos sabemos sobre os outros. Só sabemos um pouco sobre eles pois, em alguns trechos, o Jorg fala sobre eles. Mas é uma coisa bem "por cima".
Tive um certo problema de visualizar o Jorg com a idade que tem. As atrocidades cometidas por ele são tão grandes que é quase impossível não imaginá-lo como alguém com uma idade de 16 anos ou mais.
Sei que parece que eu não gostei desse livro de jeito nenhum, mas até que gostei. A escrita do Mark é boa. As cenas de batalhas são bem descritas, tem alguns elementos mágicos, mas não é o foco, e eu não esperava pelo plot twist. E por isso pretendo continuar a trilogia.
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darla 31/03/2020

Inesperadamente bom. Sempre que pego uma nova saga tenho receio de ser ?mais do mesmo?, mas esse primeiro livro foi positivamente... diferente.
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PuddingPop 04/01/2017

FDP adorável
Estamos acostumados com os personagens dos livros que lemos, geralmente são heróis ou anti-heróis, mas há uma terceira via, o protagonista desse livro sobre qual escrevo, Príncipe Jorg Ancrath, é uma delas, nessa terceira via estão os filhos-da-puta, com o perdão da palavra, mas não tem outro termo mais apropriado para definir o sujeito. Mas ele não é um FDP qualquer, ele tem sentimentos!!! E esse é um contraponto interessante, cortesia do escritor britânico Mark Lawrence, que não entrega o jogo logo no início, vai soltando pequenos detalhes e tecendo pequenas teias, o leitor tem de ler as entrelinhas para formar seu mapa mental da obra (Construtores!?; 2º Advento!?.). É claro que é uma trilogia, mas o contorno da obra já está delineado neste primeiro volume – creio eu, pois foi o único que li -, que pode ser dividido em três partes distintas, sendo a segunda parte, que traz elementos “mágicos”, a mais interessante a meu ver. Olha a sutileza deste protagonista:
"Já me disseram que eu tenho os olhos do meu pai. Talvez, ainda que os meus sejam mais escuros. Nós dois sabemos como fazer um homem recuar apenas com um olhar. Sempre me achei muito feminino. Meus lábios parecem um botão de flor, os ossos do meu rosto são finos e altos. Mas isso não me atrapalha. Aprendi a usar meu rosto como uma máscara, e geralmente consigo escrever nele o que quiser"
Mas não se enganem, Jorg Ancrath é uma espécie de Lúcifer pós apocalíptico, um anjo vingativo e cruel que não vai poupar esforços para realizar seu intuito. Fico por aqui, não quero entregar o sabor do texto completo, mas deixo mais um trechinho:
“.... Ela encontrou meu olhar e a luz me ofuscou, mas eu não conseguia virar meu rosto... “suas escolhas são as chaves para as portas e eu não consigo ver além delas. ”...senti a raiva crescer em mim e eu a retive com um rosnado. “E ainda há mais. ” “Você tem uma mão sombria sobre os ombros. Um buraco em sua mente. Um buraco. Em suas memórias. Um buraco – um buraco – me puxando para dentro – me puxando...”

site: https://www.instagram.com/puddingpop69/
Key 04/01/2017minha estante
Amei!!!!!!!




Maria.Luysa 25/04/2024

Quebra tudo, Jorg!!!!
O ritmo dos livros publicados pela Darkside é muito interessante; não sei explicar, mas há uma sensação única!
Eu não tinha nenhuma expectativa em relação ao livro, mas acabei me surpreendendo. A busca por vingança do Jorg foi incrível. Um menino tão novo, mas tão inteligente.
Achei a história meio arrastada em algumas partes. Queria que o autor tivesse colocado mais magia e pontos sobrenaturais.
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Tizy 21/03/2017

O anti-herói que não merece ser perdoado
Adoro ler sobre anti-heróis, isso foi o que me levou até esse livro. Sua história é muito interessante e diferente, no entanto extremamente problemática. Acho o mundo em que vive o personagem principal é interessante, a vida dele que muda drasticamente e o afeta profundamente incrível, mas nada justifica a violência extrema, sádica, psicopática, e acima de tudo machista do personagem. Ele é o principal, a pessoa por quem devemos torcer, mas não passa de um machista, estuprador e assassino sem consciência. Meu problema com o livro não é a violência dele e sim, o fato de que nada nos faz refletir sobre ela. O menino de 14 anos estupra e queima mulheres vivas, e é ele quem devemos acompanhar, simpatizar e torcer. As mulheres são só objetos e o que acontece com elas, o que elas sofrem, não passa de algumas linhas no livro e é tratado como algo normal, natural. Se ao menos fosse mostrado o sentimento e dor das pessoas que sofrem na mão de Jorg, talvez o livro fosse menos nojento de se ler, principalmente quando se é uma leitora mulher, que tem que se ver representada como a puta, estuprada e morta, sem nome, sem valor e sem importância nenhum na história. E pra piorar, Jorg, é visto como inteligente, e forte, seus planos, artimanhas e atitudes são feitos para o exaltarmos como um personagem badass e incrível, quando ele não passa de um ser nojento e sem consciência. Cheguei ao fim do 1 livro, e não irei ler os próximos, por mais que a história seja interessante, o personagem principal não merece ser acompanhado e perdoado pelos leitores. E não adianta tentar dar a desculpa de que por se tratar de uma época medieval, é normal que tenha coisas como estupro e violência contra a mulher, pois há uma grande diferença entre um personagem ser machista e um livro ser machista. Quando a história é bem feita e escrita, ela pode se passar em um universo cheio de personagens opressores das personagens femininas, mas a história em si, não é machista, pois não trata aquilo como normal, natural ou heroico, e sim, mostra com todos os tons que seus personagens não prestam, que eles não devem ser adorados e que só causam dor e sofrimento aos outros. E isso é uma coisa que esse livro faz de forma totalmente errada. Se você quiser ler, leia, mas não perdoe Jorg, pois ele não é anti-herói e sim um vilão dos mais nojentos, não o veja como um coitado que teve uma infância difícil, pois nada justifica seus atos. Eu não vou ler os próximos livros e não recomendo esse livro pra ninguém, mas se você já for um leitor, ou um fã, pelo menos seja um leitor crítico, que veja o personagem principal como realmente é , um criminoso que não merece perdão e é tão ruim e em muito momentos até pior as pessoas que lhe causaram dor na infância, um personagem que não merece ser admirado. Reflita sobre ele e suas ações acada página, não seja só um leitor passivo, veja as crueldades mal descritas e problematizadas da obra.
Sidnei 16/07/2017minha estante
Estou na metade do livro e a matança desenfreada me incomoda, começa a ficar repetitiva e enfadonha, parece falta de criatividade do autor. O protagonista é um psicopata que só pensa em matar todos que vê pela frente, a motivação dele não convence. Querer se vingar faz sentido, matar quem for preciso para chegar ao objetivo também, mas ele pensa em matar sem razão alguma.
Vou terminar a história porque costumo ir até o final, mas se a história ficar só na carnificina, não lerei os outros da trilogia.


Célia 08/12/2017minha estante
Eu vi na promoção o livro com toda a trilogia - capa dura e super bem acabado. Só digo uma coisa NEM F* EU LEIO ESSE LIVRO! Estava lendo outras resenhas e já tinha pensando "xii... esse cara é um babaca..." Agora que não leio mesmo. Detesto esse tipo de personagem e para mim eu tenho q simpatizar com o personagem para poder gostar da história. Obrigada pela sua resenha! Pelo menos não queimei dinheiro, pois era isso que eu faria, já que não posso tocar fogo nesse personagem fdp!


Célia 08/12/2017minha estante
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Lucas 17/04/2017

Duas Estrelas
Péssimo,extremamente confuso.O autor misturou demais a realidade com a ficção no livro.O protagonista é insuportável,extremamente arrogante e convencido.
As únicas partes interessantes são os flashbacks em alguns capítulos do livro,que se mostraram organizados e instigantes.Preferiria ler um livro inteiro sobre a história que se passa nestes flashbacks do que a obra que acabei de ler.
O livro não é de todo ruim,o cenário medieval foi muito bem representado e os personagens secundários são ótimos...Mas no geral,é uma bagunça.
Lucas 12/05/2017minha estante
concordo com vc a trama é muito pretensiosa


Sidnei 22/07/2017minha estante
Fica difícil dizer que o cenário é medieval. Na história há menção sobre fechos eletromagnéticos!!
O livro foi mal feito, a história não convence.




Gustavo.Pires 11/05/2017

Pensei que teria muito mais prazer lendo as aventuras de Jorg
Desde que vi Prince of Thorns sendo indicado pelo Jovem Nerd, num Nerdoffice, não sosseguei até ler o tal livro banhado em sangue. Bom, não foi bem uma decepção, mas poderia ter me agradado mais.
De tudo, o que mais me agradou foi sem dúvida o mundo "criado" pelo autor. O pós-apocalíptico medieval, com citações a personagens relevantes da antiguidade, realmente me agradou. Jorg também me agradou, já que eu não esperava um egocêntrico arrogante do bem. Sua amoralidade, falta de escrúpulos e maturidade precoce (decorrente dos eventos do livro) construíram um personagem razoavelmente bom, mas não tão profundo.
O enredo não é muito original, o que não me incomodaria, caso os problemas enfrentados por Jorg durante a trama não fossem resolvidos de forma tão superficial. Superficialidade essa recorrente também nos personagens secundários, cujas personalidades são extremamente preto no branco, suas motivações e conflitos são ignorados.
Enfim, Prince of Thorns definitivamente não é um épico, é uma jornada de uma criança sem qualquer inocência em busca de vingança. Tem sangue em quantidades agradáveis, mas peca em muitos pontos relevantes.
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Fabio Pedreira 21/05/2017

Prince of Thorns
“As estradas do Império Destruído. Um cenário abandonado há milênios pelos enigmáticos Construtores. É nessa nova era medieval que o Príncipe Honório Jorg Ancrath se vê obrigado a amadurecer para saciar seu desejo de vingança e poder.

Jorg testemunhou o brutal assassinato da rainha-mãe e de seu irmão caçula, ainda criança. Jogado à própria sorte em um arbusto de roseira-brava, ele permaneceu imobilizado pelos espinhos que rasgavam profundamente a sua pele, e sua alma. Quatro anos depois, o Príncipe dos Espinhos lidera uma irmandade de assassinos. E sua única intenção é vencer o jogo. O jogo que os espinhos lhe ensinaram.”

Precisa de mais do que essa sinopse para te deixar curioso em relação a esse livro? Sou fã de livro de fantasia e admito que há um bom tempo não lia uma obra tão boa. Assim que bati o olho na capa fiquei curioso, o que não é para menos também, porque falar em Darkside Books é falar em sinal de qualidade, nunca vi uma editora para ter tanto cuidado com seus livros, capa dura, arte sensacional, um acabamento de primeira no livro todo. E não me decepcionei nem um pouco com o que li.

Para começar que logo ao iniciar o livro o seu primeiro pensamento é: “é uma obra medieval”, sim de fato é, tem reis, castelos, guerreiros, igreja e tudo mais que existe em gêneros do tipo. Porém, existe um diferencial, durante a leitura você começa a ver referências sobre Shakespeare e Nietzsche, sobre as grandes construções feitas pelos grandes construtores de antigamente e objetos muito familiares hoje em dia. Passamos a notar que o mundo de Prince of Thorns se passa não no passado, mas em um futuro pós apocalíptico e que de alguma forma fez a sociedade retroceder a era medieval.

Os personagens também são maravilhosos, com um destaque especial claro para Jorg. Um garoto com 13 anos, sem nenhum escrúpulo, capaz de matar alguém simplesmente porque não vai com a cara, mas ao mesmo tempo que sabe como conquistar seus irmãos de guerra. Um assassino impiedoso, que busca por vingança, desde quando viu sua mãe e seu irmão serem assassinados enquanto ele estava preso a um arbusto cheio de espinhos. Ele sabe como jogar o grande jogo e sabe o que tem que fazer para conseguir.

Os personagens têm objetivos muito simples, mas isso não os impede de serem interessantes e bem trabalhados, pelo contrário, o fato de terem objetivos simples os tornam bem definidos, tornando fácil de entender o que cada um ali busca: seja vingança, sobrevivência, pilhagem ou simplesmente o gosto pela matança. Isso faz com que a obra seja mais fluida também, não perdendo tempo com enrolações desnecessárias e fazendo você ler tudo sem parar.

Isso também é favorecido por um mundo rico, onde não existem só guerreiros e reis, mas existe magia, feiticeiros e criaturas sombrias (como fantasmas guerreiros por exemplo). Porém, essa parte da magia, apesar de ser bem explorada, não é o foco do livro, o foco é a vingança de Jorg. O livro traz uma narrativa tanto no presente como também no passado, quatro anos atrás para ser mais preciso, e é necessário ficar atento para não confundir. A narrativa do passado mostra o que aconteceu com Jorg e o que o levou a procurar vingança, enquanto a do presente já o mostra atrás desse objetivo.

No mais é isso, um livro incrível de se ler, capítulos pequenos, porém, muito bons. Uma narrativa que envolve o leitor e o faz torcer pelo personagem principal, mesmo sabendo que ele está mais para vilão do que herói, com muitas reviravoltas, tendo um toque de Game of Thrones em sua narrativa, lhe deixando curioso para saber o que vai acontecer em seguida. O único ponto que eu faria uma ressalva é em relação a idade do personagem e sua inteligência. Não sou muito fã de personagens que são mais novos do que sua idade mental aparenta e Jorg com 13 anos já parece ter 20, mas isso não é nada que atrapalhe a leitura, então, que venha o próximo livro.

site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2017/05/resenha-prince-of-thorns.html#more
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Paulo 11/06/2017

Quando alguém me falou sobre dark fantasy (ou grim dark), achei um rótulo bobo. Como as várias divisões do rock: rock progressivo, hard rock, white rock. No fundo tudo não passa de uma banda com guitarras, baixos, bateria e um vocalista (às vezes um ou outro instrumento musical diferente). Eu curto rock. E curto fantasia. Logo, dark fantasy seria apenas uma ficção de fantasia com uma ambientação diferente. Tomei um grande susto com a história. Diferente em muitos aspectos, a escrita do autor demonstra os seus erros e acertos, mas certamente mostra ao leitor algo novo.

A premissa é simples: Jorg Ancrath não é só um antiherói. Ele é o vilão da história e o protagonista. Um ser desprezível que não mede esforços para conquistar aquilo que almeja. Mesmo tendo uma infância definida por um acontecimento fatídico, tornou-se um homem cruel. Sua existência é regida por mantras e frases que mostram a sua visão distorcida da realidade. Quando Jorg entra em ação, conseguimos ver as engrenagens de seu cérebro maquinando formas eficientes de alcançar os seus objetivos. Não importam os meios empregados.

Prince of Thorns não é uma história de vingança. É uma longa ode à fúria presente no interior de um homem. Uma fúria cega e lacinante que precisa ser aplacada às custas de tudo e de todos. Quando Jorg está furioso, nem seus companheiros são capazes de escapar do terrível beijo da morte. Digo que não é uma história de vingança porque Jorg se esquece de a quem deveria conduzir sua vingança. Mesmo sob a influência de um feiticeiro, percebemos que o protagonista se pergunta muitas vezes se faz o que faz porque é obrigado ou porque simplesmente tem a necessidade. É como se suas ações correspondessem ao papel que ele desempenha no mundo. A roseira-brava não lhe tirou tudo: apenas lhe concedeu aquilo que estava no interior de seu coração.

Em vários momentos da história ele tem a oportunidade de se redimir. Chega a cogitar isso, mas realiza algum ato de puro ódio e escárnio. Entretanto suas ações parecem até um pouco petulantes em algumas oportunidades. O autor não é capaz de explicar através do enredo porque Jorg realiza algumas de suas "maldades". Se em um primeiro momento, o protagonista parece ser cool, no outro ele parece ser apenas um pequeno tolo armando o seu pacote de maldades do dia. Em uma primeira leitura, parece que Jorg não está disposto a explicar suas atitudes. Mas, se analisarmos mais detidamente, isso é apenas o autor não conseguindo explicar satisfatoriamente as motivações do personagem.

Os demais personagens estão presentes na história como peças de xadrez. O autor deixa isso claro ao matá-los sem qualquer pudor. Algumas vezes o próprio Jorg faz as honras. Algumas mortes são sem sentido aparente e chegam até a não ter a mínima serventia para a história. Existem outras formas de demonstrar a maldade inerente ao protagonista. Um dos pontos negativos de Prince of Thorns é uma tônica na trilogia: os finais insatisfatórios. Na minha opinião, nenhum dos três livros consegue encerrar a sua trajetória de uma maneira a recompensar o leitor. Seja um final triste, violento ou feliz, um final significa a conclusão e o fechamento dos plots iniciados na história (mesmo que alguns sejam apenas ganchos a serem explorados posteriormente). E não é isso que vemos. Quase sempre o final é anticlimático e não leva a ponto algum. O status quo muda de alguma maneira, mas o leitor fica com aquela estranha sensação de que algo está errado.

Enfim, Prince of Thorns é um livro que divide opiniões. Apresentando uma história em um estilo de fantasia diferente, temos um personagem que nos cativa pelos motivos errados. O enredo possui seus problemas, mas diverte o leitor. Os demais personagens são completamente dispensáveis, mostrando que o foco da narrativa é Jorg. O final deixa um pouco a desejar e é um ponto característico dessa trilogia.

site: www.ficcoeshumanas.com
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Thalles.Haydan 21/07/2017

Prince of Thorns
Esse livro é maravilhoso!!! Foi um risco que resolvi correr? No início eu não entendi muito bem a história!!! Mas depois que eu fui lendo entendi melhor? E vi que é um dos livros mais intrigantes que já li!!! Ele é aquele tipo de livro que vc não sabe o que vem depois? Vc vai lendo e se surpreendendo em cada capítulo!!! Gostei muito tbm!!! Ele tem 364 páginas? É um pouco complicado de ler mas vale a pena? Que livro incrível!!! Gostei muito!!
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