Resenhas0 18/06/2020
Trono de Vidro (3.5)
Presa nas Minas de Sal de Endovier, Celaena cumpre sua sentença tentando sobreviver todos os dias. Mas, quando recebe uma proposta do príncipe herdeiro em que a recompensa é sua liberdade, a famosa assassina embarca em uma competição com os piores criminosos de Adarlan para se tornar a campeã do rei.
Eu lembro que li este livro em 2015 e simplesmente detestei a Celaena, acho que não estava preparada para uma personagem como ela. Felizmente, como as coisas mudam e eu mudei, hoje eu termino este livro simplesmente sendo #CelaenaStan. O bom é que eu já havia esquecido boa parte da história, então pude aproveitar melhor a leitura.
O livro em si não tem plots tão empolgantes, a história é bem morna, para ser sincera. Mas uma coisa que eu notei foi que a escrita da Maas fica muito melhor em terceira pessoa, as coisas ficam mais detalhadas, de um jeito bom, coisa que ela pecava bastante em ACOTAR, que era escrito em primeira.
O enredo foi meio chatinho, mas eu esperava por isso, já haviam me dito que este primeiro é o mais cansativo da série inteira. Foi Celaena que deixou a história mais divertida, como disse na resenha do conto anterior, ela é linda, habilidosa, fatal e sabe disso. Foi muito bom vê-la entrando em forma depois de um ano de trabalho escravo e derrubando alguns homens pelo caminho.
Os secundários também foram muito bem introduzidos, mesmo querendo saber um pouquinho mais do Chaol, espero que nos próximos livros tenha mais dele.
O personagem responsável pelas coisas que estavam acontecendo no castelo foi bem previsível também, e eu confesso que a batalha final no livro me deixou um pouco confusa com o lance dos outros mundos, portais e tals.
Enfim, li este livro correndo contra o tempo, pois dizem que os seguintes são bem melhores. No mais, ele é bom, mas tenho certeza que não posso usá-lo para julgar a série inteira.