Enquanto agonizo

Enquanto agonizo William Faulkner




Resenhas - Enquanto Agonizo


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Ricardo Rocha 03/12/2010

Noites de amor com Faulkner - 2. "Enquanto agonizo" - 1a parte
Como costuma fazer, Faulkner começa Enquanto agonizo pelo titulo. Parece óbvio. Não é. No caso, o título está na Odisseia, capítulo 9: “Enquanto agonizo, a mulher com
olhos de cão não fecha meus olhos enquanto desço rumo à região dos mortos”. Um pouco depois, aliás, a personagem Elpenor conta como, embriagado, caiu do terraço. O resto é spoiler. Esse desejo que move a família em torno de um “projeto”, se podemos chamar assim, é também o desejo da falecida, sim, mais spoiler, ou talvez não mais que o próprio título. Ou não. Porque o título não parece fazer sentido senão quando considerado de região dos mortos, isto é, se não se considerar que nada indica que a pessoa agonizante do título seja mesmo aquela mulher. Por que o título não seria aplicável ao marido? a qualquer dos filhos e talvez todos. Ao autor, por que não (porque Faulkner tem seu modo todo intrincado de ser autobiográfico)? E numa última palavra, o próprio ser humano, a saber, nós todos. Porque, como se diz, para morrer basta estar vivo...



Arsenio Meira 31/07/2014minha estante
Faulkner é como Johann Sebastian Bach. O trecho que você destacou um apêndice de sua Tocata e Fuga em Ré Menor. Não desconheço que outros bambas manejaram e manjaram os ditos interiores, rajadas de vento em meio ao sangue, vísceras e etc(fluxos da consciência). Essa primazia não possui foro de exclusividade, seja em relação a Joyce, Woolf ou Faulkner. Porém... Não sei se os demais são páreos para esse "modesto" trio. preciso ler Schnitzler, Mansfield e Duras para fincar uma posição. Bela resenha.




Anderson 29/07/2021

Um dos pilares da escrita moderna
Nao é por menos que kurt vonnegut foi bastante influenciado por fawkner. Me indicaram, levando comprar premissa o entendimento da influencia do autor sobre uma geração.
Sua escrita te deiza dentro da cena, não é muito detahista, mas é visceral e entusiasmante.
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Elizeu 19/07/2021

Porque eu gostei?
A história Enquanto Agonizo de Willian Faulkner é um romance clássico, onde o autor narra como uma família  se reúne para atendente o último desejo da matriarca da família Bundren, e de como isso muda a história de todos envolvidos,

Achei uma história maravilhosa porém tive dificuldade em alguns capítulos de se prender na história, 

Se você curti romance clássico fica a dica desse livro que teve sua primeira publicação em 1930.
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Gabrieli 05/05/2020

Genial.
Faulkner quebra os paradigmas nesta obra, uma vez que descreve os fúnebres acontecimentos na perspectiva dos 15 personagens da família Bundren.
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Marcos 01/10/2022

Fui saltando de um personagem a outro e me sentindo na pele de cada um deles. Surreal o trabalho do Faulkner. Fico imaginando o sujeito com o seu bloco de anotações, sentado na varanda e observando as pessoas que se tornariam seus personagens.
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Sid Dantas 28/01/2021

Faulkner não é bolinho
Você não pode se distrair um pouquinho que seja. E se prepare para reler alguns pontos mesmo se estiver prestando atenção.

Livro curto mas que não se esgota. Mas confesso que Faulkner não é fácil, no entanto, é"prazeroso". A história dessa família tornam os meus problemas insignificantes. Se preparem que desgraça pouca é bobagem.
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Marina 21/05/2020

Provavelmente um dos livros mais profundos e marcantes que já li.
Reflexivo, melancólico, metafórico, confuso e descritivo são as palavras perfeitas para descrever a estória.
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Aguinaldo 21/07/2011

enquanto agonizo
Em "Enquanto agonizo" William Faulkner nos mostra como uma situação banal pode gerar um romance poderoso. A ação se dá na mítica cidade inventada por Faulkner, Yoknapatawpha, no mundo rural e antiquado do sul dos Estados Unidos do início do século XX. São 59 capítulos (um deles com apenas quatro palavras) onde quinze personagens pensam e falam continuamente, detalhando cada um deles aspectos de suas vidas e da vida de Addie Bundren, uma mulher que acaba de morrer e manifestou o desejo de ser enterrada em sua cidade natal, distante 60 quilometros do local de sua morte. Na viagem para transportar o ataúde da mulher morta até esta cidade, para ser finalmente enterrado, o viúvo e seus cinco filhos se envolvem em peripécias incríveis, irritantes, angustiantes. É um livro que cobra um esforço do leitor, pois trata-se de um seminal volume onde a técnica narrativa de fluxo da consciência é utilizada exemplarmente. Olhamos para cada um dos personagens (além dos membros da família Brunden somos apresentados a seis ou sete outros personagens que explicitam a história, as dúvidas, os atos e o bizarro comportamentos daquele desgraçado núcleo familiar) ora com compaixão, ora com ganas de eliminá-los do convívio humano . É um livro cruel, que não glamuriza para o leitor a vida dura do campo, a ignorância dos homens, a pobreza de espírito e a estupidez da falta de senso. Lembro de ter lido este livro em uma outra tradução, no início dos anos 1980, mas esta releitura me encontrou mais acostumado com a vida e os homens sombrios, portanto aproveitei mais o romance. Que bela história. Difícil ficar indiferente à ela. [início 17/06/2009 - fim 19/06/2009]
"Enquanto agonizo", William Faulkner, tradução de Wladir Dupont, editora LP&M pocket (1a. edição) 2009, vol. 747, brochura 11x18, 224 págs., ISBN: 978-85-254-1852-4
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Airton Alcântara 18/04/2021

Parece bom, mas não acompanhei os personagens
A história é boa, mas tive dificuldade no início de atrelar a narrativa ao nome dos personagens. Na metade eu não sabia mas nem quem era quem.
Eu teria que ler tudo de novo, mas como tenho outros livros na fila, vou dar a nota pela primeira experiência mesmo.
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Rodrigo1001 07/06/2017

Excelente, de todas as formas que um livro consegue ser!
Já vou dizer na lata: ex-tra-or-di-ná-ri-o! É esse o adjetivo!

Gente, eu poderia escrever uma resenha gigantesca para falar sobre a minha experiência com este livro, mas escolhi conter meu ímpeto para não tirar o brilho de quem, por ventura, opte por mergulhar em Enquanto Agonizo.

Só vou comentar que o livro é uma obra prima que utiliza a técnica de fluxo de consciência para desenvolver a história. Nesse contexto, quem conta a história são os próprios personagens, que se intercalam na narração da saga de levar o corpo da matriarca da família Bundren para a sua cidade natal, Jefferson, para ser sepultado.

A bizarra saga de levar o corpo aliada ao esmero da escrita te empurra pra dentro da carroça dos Bundren, te faz atravessar o condado com eles. Te faz sentir toda a miséria dessa família, todos os seus medos e todos os seus segredos. É uma viagem sem igual!

Por ser um livro denso e que requer atenção acima da média, eu o recomendaria sem medo algum a todos que gostem de uma leitura madura e desafiadora. Tenho certeza absoluta que você sentirá muita agonia nesta viagem. Boa leitura!
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spoiler visualizar
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Val Alves 26/12/2021

"Eu só me lembrava, então,  de como meu pai costumava dizer que a verdadeira razão de viver era preparar-se para ficar morto durante muito tempo."

Essa mulher, Addie Bundren, passou a vida acreditando estar se preparando para a morte e, no fim, apenas enterrá-la parece ter demorado mais que uma vida inteira!
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