Enquanto agonizo

Enquanto agonizo William Faulkner




Resenhas - Enquanto Agonizo


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Rafaela 30/06/2014

Se você pudesse se desfazer no tempo. Seria agradável. Seria agradável se a gente pudesse se desfazer no tempo
A primeira vista Enquanto Agonizo pode ser visto como uma leitura rápida, não apenas por ter menos de 300 páginas mas pela estrutura que me lembrou uma peça de teatro, mas o texto é muito complexo e confesso que me perdi no começo da leitura.
A história é sobre a família Bundren, que aguarda a morte da mãe enferma, um dos filhos tem a tarefa de construir o caixão e o faz bem a vista da moribunda para que ela veja a qualidade do serviço e que está sendo feito pelo próprio sangue. A família entra em peregrinação para atender o último pedido da mulher, que é ser enterrada em sua cidade natal, e se depara com muitas dificuldades, a maior talvez é a necessidade de fazerem tudo eles mesmo, sem dever nada a ninguém.
Os capítulos, alguns bem curtos, são contados sob o ponto de vista de cada personagem que não se limita a família Bundren, vemos a caminhada deles também pelo olhar de personagens que eles encontram no decorrer do caminho. O interessante é ver como cada filho lida com a morte da mãe e como o pai vai sacrificando os filhos para realizar o último desejo da mulher que no fim parece ser um desejo só dele mesmo, porque eu acho que o final foi premeditado por ele.
O livro exige uma leitura atenciosa, mas a jornada da família que chega a ser um pouco ridícula e o humor negro do autor valem a pena.
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Antonio Maluco 12/11/2019

História
o livro conta uma família num momento difícil da morte de sua matriarca
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letambem_sobrelivros 17/06/2019

A família como um grande mal
COMPARATIVO ENTRE EDIÇÕES - TRADUÇÕES:

"Enquanto Agonizo" lido na edição da L&PM (Foto do livro aberto), tradução de Wladir Dupont.
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"Enquanto Agonizo" sendo lido na edição da Editora Exped - Expansão Editorial. Tradução de Hélio Pólvora “baseada na 2º edição americana cotejada com os manuscritos e originais datilografados e texto introdutório por Hélio Pólvora”, que me agrada mais até o momento.
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Na edição da L&PM alguns trechos me parecem mais bonitos, mas senti mais realidade em todo o contexto na tradução da Exped (Além do texto introdutório de Hélio Pólvora que é maravilhoso).
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Alguns trechos com as duas traduções:
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📖 L&PM pág. 91 “Sou o eleito do senhor, pois Ele castiga a quem ama. Mas raios me partam se ele não escolhe uma forma estranha de mostrar isso, parece.”
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📖 Exped p. 93 “Sou o eleito do Senhor, pois Ele castiga as pessoas a quem ama. Mas o diabo me leve se Ele não escolheu maneiras estranhas de demonstrar amor”.
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📖L&PM p. 111 “Era como se, desde que a mentira funcionasse em silêncio e de forma monótona, todos nos deixaríamos enganar, apoiando-a sem dar opinião ou talvez por covardia, já que as pessoas são covardes e naturalmente preferem qualquer tipo de traição porque parece mais leve”.
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📖 Exped p. 112 “Parecia que, enquanto o embuste corria tranquilo e monótono, todos nós o aceitávamos, favorecendo-o com a nossa inconsciência e talvez com a nossa covardia, já que todas as pessoas são covardes e preferem, naturalmente, qualquer gênero de traição, pois a traição tem o seu lado cômodo”.
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📖L&PM p. 175 “Se você pudesse se desfazer no tempo. Seria Agradável. Seria agradável se a gente pudesse se desfazer no tempo”.
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📖Exped, pág. 173 “Se a gente pudesse desfazer-se no tempo. Isto seria agradável. Seria agradável a gente desfazer-se no tempo”. .
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alex 14/02/2019

FAN-TÁS-TI-CO!!
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