Maria Antonieta

Maria Antonieta Stefan Zweig




Resenhas - Maria Antonieta


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JAlia.Ferronato 19/09/2021

Adorei a escrita e as considerações do autor sobre a natureza humana. As figuras históricas são descritas com a sensibilidade de um grande romancista - tornando-as mais humanizadas e próximas do leitor. Recomendo muito.
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Bia 16/09/2021

Incrível!!! Foi a primeira biografia que eu li, não poderia estar mais bem servida, experiência única e maravilhosa, com toda a certeza vou fazer releitura dessa obra. Não tenho palavras pra expressar a escrita do Zweig, comecei despretensiosamente e não consegui mais largar, quero explorar mais das obras dele. Maria Antonieta, retrato de uma mulher comum. Um retrato vivo.
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Geraldo 04/09/2021

Benvindos a corte de Versalhes
O autor , com um maneira incrível, com um vocabulário muito acessível te leva ao suntuoso palácio de Versalhes e mostra o cotidiano de uma mulher "comum", que resolveu viver a vida em alto luxo e diversões.
Stefan Zweig nos mostra Maria Antonieta, desde de seu casamento com o delfim da França, neto de Luiz XV, futuro rei.
Há o casamento, um casal que não combina em nada e nas portas de Versalhes, há uma revolução aparecendo.
Todos sabem do final de cada personagem, mas o autor faz você vivenciar cada segundo dessa saga até chegar a guilhotina.
Um livro impecável, datado de 1932 e com uma escrita como se o leitor tivesse conversando com o autor.
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Afonso74 01/06/2021

Muito além dos Croissants
Grandes biografias têm alguns poderes sobre o leitor. Aqui vão alguns que me vieram à mente:

- Nos colocar no lugar do protagonista caso tivéssemos o mesmo tipo de criação e fôssemos colocados nas mesmas situações;

- Relativizar (ou não) seus erros e acertos dentro de um contexto bem descrito e fundamentado pelo autor;

- Sentir as dores e alegrias dentro do que há de mais humano nesses personagens;

Nessa obra, o mestre Stephen Zweig consegue preencher ("dar um check”) os pré-requisitos acima, além de fazer o leitor se deleitar com uma escrita que apenas os grandes escritores nos oferecem.

A partir de uma pesquisa extensa sobre a vida de Maria Antonieta, Zweig apresenta a sua opinião, muitas vezes enfática, sem deixar de mencionar o que outros biógrafos acreditavam. E consegue ser brilhante até quando admite que determinados fatos não podem ser afirmados peremptoriamente. Se muitas vezes não sabemos listar as razões que nos fizeram agir de uma determinada maneira, não será analisando uma pessoa que havia vivido um século antes que se conseguirá chegar a todas as respostas.

A inteligência e genialidade está em sermos firmes naquilo que acreditamos, mas sem deixar de estar aberto para escutar e rever nossas posições. Portanto, além de uma lição de como se escreve uma biografia sobre um personagem tão controverso, Stephen Zweig nos dá uma lição de vida.
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dudaz 22/02/2021

Muito era esperado de Maria Antonieta, pouco foi feito por Maria Antonieta
Desde pequena, a arquiduquesa do Sacro Império Romano-Germânico demostrava pouco interesse nos estudos, leituras e política, era dispersa. Seus olhos eram atraídos pelas jóias, vestidos e festas, era o oposto de sua mãe, a poderosa Maria Teresa, respeitada pela sua inteligência e astúcia política.
Mesmo com tantos pontos negativos para uma princesa austríaca (consideradas as melhores da Europa e até do mundo) Maria Antonieta foi prometida ao herdeiro do trono francês, Luís XVI, unindo assim dois reinos que eram inimigos históricos.
Acompanhamos o passar do tempo, a dificuldade na corte francesa, a morte de Luís XV, a subida ao trono dos jovens inexperientes, a falta de sintonia, de bom senso com o povo e de herdeiros. O casal veio a consumar o matrimonio após 7 anos gerando quatro filhos. Essa demora, ocorreu devido a problemas íntimos do rei que segundo Zweig, esse foi um dos fatores principais para que Maria Antonieta se perdesse ainda mais nas tramas, jogatinas e gastos absurdos de dinheiro público. Para se ter uma ideia, ela não repetia vestidos e jóias, era um diferente a cada dia e além disso, montou um teatro particular no Trianon e isso saia dos impostos da população que passava fome embaixo das sombras dos castelos.
E toda essa vida luxuosa, somado a outros fatores, engrossavam o caldo e influenciavam os primeiros passos da revolução francesa. E quando a crise, a insatisfação, bate à porta de Versalhes, não é contra o rei, morno, lento e que só se importava em caçar que são direcionadas as palavras mais fortes, as acusações mais ferrenhas. É no colo de Maria Antonieta que as calunias e a culpa de todos os males da França são jogadas. A rainha chega a ser acusada de ter relações sexuais com seu próprio filho, tudo para desmoralizar a chamada “prostituta austríaca”. E aqui que conhecemos as artimanhas de uma republica fraca, composta por pessoas de caráter duvidoso e na sua maioria inexperientes. Os julgamentos de Luís XVI, já chamado de Luís Capeto e de Maria Antonieta, são fracos e com acusações que não se mantinham em pé. Entenda, eles não são santos, cometeram seus pecados para com o povo e deveriam ser cobrados por isso, mas nesse caso não era um tribunal justo, o que a revolução queria era a cabeça de seus soberanos. E conseguiram.
Em seus últimos dias, Maria Antonieta entendeu o que sua mãe escrevia nas cartas, os conselhos sobre um bom reinado, mas era tarde. Agora, essas palavras serviam apenas como arrependimento e ao mesmo tempo como um alento para o seu coração, já que ao passo do patíbulo, a princesa rainha se tornou o que o povo francês precisava durante muito tempo, uma rainha consciente e cidadã.
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Bruna 05/11/2020

Stefan Zweig escreve muito bem, vou querer ler outros livros dele.
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MariCarolina 05/10/2020

Uma biografia que não romantiza a biografada
Maria Antonieta é uma das rainhas europeias mais conhecidas no mundo, tanto por ser a última rainha da dinastia Bourbon e ter sido vitima da guilhotina durante a Revolução Francesa, seja pela corte que esbanjava dinheiro e futilidade, uma das mais belas de toda a Europa do século 18, de todo modo, nós a estudamos de maneira superficial durante a escola, quando vamos falar da revolução francesa, e, para pessoas como eu, fascinadas por história, gera uma enorme curiosidade, sobre o que a levou a guilhotina, como era a sua vida e todas essas coisas.
Escolhi essa edição, deste biografo em especifico, após ver um vídeo da Tatiana Feltrin a respeito, pois confesso que o tom do filme da Sophia Coppola, ultra colorido e excessivamente romantizado me afastou dessa figura histórica, mas após o referido vídeo, revirei a terra atrás dessa obra escrita em 1932 e, mesmo assim, tão completa e fascinante.
Falando do livro em si, o autor tem um ritmo narrativo interessante, sem ser lento demais ao ponto de me fazer largar o livro, nem rápido ao ponto de ignorar pequenos detalhes que evidenciam para o leitor o verdadeiro caráter do seu objeto de estudo, ele não a trata como uma coisa, mas sim como uma pessoa, sujeita a enganos e extravagancias, apenas por que a bolha em que a rainha vivia a fazia pensar que todos viviam de modo equivalente, ou, ela simplesmente, seja pela idade ou pela completa ausência de interesse, a levou à uma alienação a respeito de seu próprio modo de vida.
A vida da rainha e de sua corte são destrinchadas, segundo uma linha de raciocínio comprovado por documentos e relatos que, em 1932, eram considerados legítimos relatos da época, pois, no período pré revolução havia um excesso de documentos, panfletos, livros e jornais com informações pouco confiáveis, logo, uma peneira teve que ser feita para que a biografia fosse o mais verossímil possível.
Ademais, o livro fala bastante sobre Luis XVI e de como a sua natureza hesitante e pouco confiante o levou a tomar decisões equivocadas e também o levaram a guilhotina.
Gosto de como o autor, nós pontos onde há divergência entre os historiadores, ele a explica de maneira resumida e deixa seu ponto de vista claro, rebate as partes que não entende como verdadeiras, mas reconhece que há uma discursão e deixa aberto ao leitor a concordância ou não sobre aquele tema.
Enfim, uma das melhores biografia que eu já li e assim que eu achar, vou ler a da Mary Stuart .
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Italo.Totti 14/04/2020

Retrato da vida de Maria Antonieta, arquiduquesa da Áustria e rainha consorte da França, casada com Luís XVI. Análise histórica da revolução francesa com o fim da monarquia e execução por guilhotina do casal real.
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Celso 09/02/2018

Excelente
Foi a melhor biografia que eu li sobre a vida de Maria Antonieta, acho que Stefan Zweig conseguiu captar bem o temperamento dela. A análise histórica da Revolução Francesa também é muito boa, um excelente livro.
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amandaledo 10/03/2015

Maravilhoso
Livro maravilhoso que relata a vida de Maria Antonieta como uma mulher comum com defeitos de uma mulher comum e separa da imagem da rainha odiada pela Fança!
Parisina 17/04/2015minha estante
Massa!! Vou ler! Tão bom ver uma visão diferente da história política.


Parisina 17/04/2015minha estante
Massa!! Vou ler! Tão bom ver uma visão diferente da história política.




camila 28/07/2013

Uma das meslhores biografias que já li
Stefan Zweig descontrói todas as imagens que eu tinha de M.A. Tanto a imagem de devassa quanto a de santa. Mesmo sabendo o final da história, me peguei torcendo por um final feliz. #recomendo
Celso 20/01/2018minha estante
Recomendo o livro sobre a rainha da Escócia Mary Stuart do mesmo escritor, ele é muito bom também.




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