Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo

Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo Leandro Narloch




Resenhas - Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo


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Carol 15/02/2015

Tendencioso: Uma palavra que resume todo o conteúdo.
"Guia Políticamente Incorreto da História do Mundo" é uma leitura leve e divertida, uma forma simples de desconstruir alguns mitos históricos. Porém, não deve absolutamente ser levada a sério.
Por um lado, este livro é útil para combater a robotização do ensino e mostrar um outro lado dos acontecimentos. É um auxílio para que se encare alguns feitos e ideologias de outra perspectiva. Contudo, o benefício de seu conteúdo só pode ser usufruído por quem tem o bom senso de checar as fontes, comparar informações, e estudar os assuntos em livros sérios e didáticos. Muito do que dito na obra é verídico e comprovado. No entanto, muito (muito mesmo) é baboseira política. No fim das contas, mais do que informar, o livro em questão tem como objetivo expor as opiniões e tendências políticas do seu autor, que a todo momento tenta "puxar a sardinha" para o seu lado (a exemplo daquele último capítulo totalmente deslocado do assunto do livro). Quem é facilmente manipulável, fecha o livro com a mente de um perfeito seguidor de Narloch. Não obstante, para quem tem a mente formada, com formação cultural sólida, há de ser uma boa leitura, nem que seja para dar risadas da desesperada tentativa de Narloch de vender suas ideologias.
Leonardo 10/12/2016minha estante
"para quem tem a mente formada" Tipo.. pra quem mesmo sendo informado que muitas coisas das quais acredita não são verdade, não vai mudar de opinião




@colaseyck 14/02/2015

Extremamente instigante, o livro de Narloch desconstroi as imagens de personalidades mundiais e eventos históricos consolidadas pela historiografia tradicional. É verdade que há sim uma tendência à direita, críticas fortes ao comunismo e em alguns momentos irrelevantes - mas não desinteressantes - quanto a vida de Ghandi ou Madre Teresa, por exemplo.
Apesar disso, creio que a obra funciona muito mais como reveladora de um outro lado da moeda que é a historiografia. Se você faz o tipo que não suporta críticas aos seus posicionamentos políticos ou convicções de mundo, não leia! Mas se quiser conhecer a história de algumas passagens - e não necessariamente tomar pra si a interpretação que o autor tem delas - sob outro ponto de vista, boa leitura.
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Elisa 24/01/2015

Você sabia que os muros de Pompéia continham grafites dignos de porta de banheiro de bar? Ou que, durante a Idade Média, o pudor era algo que praticamente não existia? Que a maioria dos samurais eram bêbados fofoqueiros? Ou ainda que, com o aprimoramento das máquinas na Revolução Industrial, o trabalho infantil diminui consideravelmente?

Através de uma narração eloquente e bem-humorada, o Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo trás essas e outras verdades, doa a quem doer. Churchill já tomou medidas a favor da eugenia, monges tibetanos possuíam escravos sexuais, a política de Gandhi aumentou a miséria na Índia e as fronteiras africanas estabelecidas pelos europeus pouco tem a ver com a atual pobreza do continente.

E não são poucas as fontes citadas ao longo do livro! Não estamos falando de teorias da conspiração, mas de estudos e pesquisas históricas verídicas, com argumentos bem elaborados. Além de divertida, é uma leitura, sem dúvida, enriquecedora.

O que me incomodou um pouco foi a contínua argumentação contra o comunismo e socialismo. Eu até concordo com a maioria dos pontos abordados pelo autor, mas a repetição se tornou extenuante e, em certos pontos, adquiriu certo tom de perseguição.

site: http://thefatunicorn.blogspot.com.br/
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Giovani Aguiar 15/01/2015

O livro no geral parece bom. Sua proposta, ótima ao extremo: contestar as "verdades" da lavagem cerebral feita nas escolas e universidades com os alunos. O autor parece exagerar em muitas partes, e , na tentativa de criticar um extremo, quase chegou ao outro.... é necessário comparar o livro com outros, a fim de se desenvolver o senso crítico. Mas de modo geral, parabéns ao autor!
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Hildeberto 09/01/2015

Para ler este livro, duas coisas são necessárias. A primeira é reconhecer que não é uma obra académica, e por isto mesmo é sucessível a críticas quanto a bibliografia utilizada (embora os trabalhos académicos também o sejam). A segunda coisa é que o autor busca desconstruir discurso difundidos entre boa parte da população. Uma pessoa com uma mente um pouco mais fechada e muito apegada a ideais que serão atacados aqui provavelmente não gostará do livro.

Tendo isso em mente, é um livro que merece ser lido. Nem todos os capítulos são polémicos, alguns funcionam mais como curiosidade (pelo menos para mim, que já tive contato com os argumentos que o autor aborda antes). Mais incendiários são os capítulos sobre a Revolução Industrial, Fascismo, Nazismo e África. Acredito que foi nestes que o autor demonstrou mais enfaticamente seu ponto de vista.

Ler um livro e discordar dele é natural; o que não é natural é achar que ele não tem nenhum valor porque mostra uma perspectiva contrária a crenças que nos são caras. Há algumas interpretações, sobretudo, as quais eu colocaria muitas ressalvas ao ponto de se tornarem praticamente outras. Mas este livro, de fato, tem um ponto positivo: não só é uma fonte de bibliografia como também poderei sempre confrontar as perspectivas aqui apresentadas com novos livros e artigos que eu for lendo.

Tiago675 14/01/2015minha estante
Não é uma obra académica. Bem, quando li as primeiras críticas à Revolução Francesa, fiquei chocado. Minha visão pessoal era muito, como eu poderia dizer, elaborada pela fé que eu tinha no Iluminismo. Porém, algumas leituras muito mais complexas, como Napoleão - Uma Biografia Política, me fizeram mudar de ideia. Era a mais suja política, como tudo no Ocidente é.




Pâmella F. 13/12/2014

Discurso Pobre
Uma compilação da Veja sem qualidade, que até ofende quem é da área pela bibliografia ruim de embasamento e falta de inovação. Acabei pagando papel e encadernação. Pensei que me divertiria com críticas bem elaboradas, desmistificação e fatos curiosos. Mas é reprodução das histórias de um lado sem um estilo literário agradável, vertente que em outros países desenvolveu bem.
Não recomendo. Leandro Karnal é exemplo de historiador que adota várias perspectivas e diverte. Desse fulano não compro mais nada...
Tiago675 14/01/2015minha estante
Pelo seu comentário noto que sabe pouco ou nada sobre o próprio livro. Muito das críticas que li nesse livro, eu as encontraria em obras mais completas, como Napoleão - Uma Biografia Política. Há muitas e ótimas fontes.


Tiago675 14/01/2015minha estante
O que é "compilação da Veja"? Veja é uma revista, não um livro de História. T


Tiago675 14/01/2015minha estante
De fato, para um estudante brasileiro comum, muitos fatos desse livro são inconcebíveis. Compreendo. É difícil aceitar que a Idade Média não foi tão horrível assim ou que a Revolução Francesa matou pra caramba.


Ich heiÃe Valéria 30/12/2015minha estante
assino embaixo do que você falou, Pâmella. Esse livro é uma fraude. Dá vergonha ver uma bosta dessas nas sessões de 'História' das livrarias...



Krebs 14/04/2016minha estante
karnal é exemplo de historiador?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk




marcelgianni 08/12/2014

Ataque às figuras internacionais.
Não se trata de um resumo ou sinopse do livro (para isso basta pesquisar na web ou ver algumas outras resenhas postadas aqui), mas sim de um relato do que me chamou a atenção no livro, e que pode influenciar outras pessoas na sua decisão de lê-lo ou não. Sem o uso de spoilers, faço uma análise sucinta da obra, justificando minha nota atribuída.

Como os outros guias da série, é repleto de polêmicas e curiosidades coletadas, de forma divertida e com leitura fluente.
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Daniel432 26/10/2014

Incoerente!!
Minha resenha sobre este livro não será longa. O autor não merece!!

Nos dois livros anteriores (Guia Politicamente Incorreto do Brasil e da América Latina) o autor sempre buscou heróis para desencar críticas sobre seu passado nem sempre heróico.

Como previ em resenhas destes livros o autor, ao tratar do Guia Politicamente Incorreto do Mundo, não teria coragem de criticar seus ídolos europeus e estadunidenses!!!

Dito e feito!!!

Desta forma, não recomendo a leitura deste livro, a não ser que você já leu os outros dois. Aí sim, leia este para ver que o autor mostrou-se totalmente incoerente com o próprio título do livro.

Tiago675 14/01/2015minha estante
Primeiro, incoerente é a sua crítica. Não é porque ele não criticou sujeito tal, que os sujeitos criticados são isentos de suas críticas. Que "ídolos" europeus são esses? Boa parte do livro se concentra na Europa, inclusive desmistificando personagens famosas da Revolução Francesa ou até mesmo expondo que Churchill tinha grandes defeitos e ideias estranhas.
Para desmistificar personagens americanas seria necessário um outro livro. Há muitos presidentes americanos com lendas, tal como Roosevelt - pai e filho - e Lincoln. Também teria Kennedy e Obama. E assim vai. Acho que você tem um visão, como eu posso dizer, bipolar do mundo: se o cara critica tal personagem, é porque admira esse.


Tiago675 14/01/2015minha estante
No entanto, eu compreendo. Na escola aprendemos muitos mitos, principalmente de professores engajados e românticos. Você então, que é mais velho, deve ter sido mais bombardeado ainda. Dói descobrir que a Revolução Francesa foi um desperdício de tempo e vidas. Que a África é fruto dos desmandos de seus próprios líderes ou que os Samurais eram uns viadões. A História não é romântica. Leia Gibbon, vai doer mais ainda.


Tiago675 14/01/2015minha estante
Sabe qual o personagem histórico que eu mais admirava? Napoleão. Li muito sobre ele e digo: foi tudo menos o cara que eu gostaria governando o Brasil. Foi uma decepção total.




Inlectus 13/10/2014

Muitos não gostaria.
Muita gente odiaria esse livro, por isso eu amei!
Karine 27/01/2015minha estante
Eu estou amando!




Joliejow 11/10/2014

Trechos do Livro

"Muito antes da invenção dos CDs e DVDs piratas, os jovens da União Soviética pirateavam discos LP. O governo censurava boa parte das músicas do mundo capitalista - Kiss, Julio Iglesias e Pink Floyd, por exemplo, eram considerados propagandas neofacistas. Para escapar da censura, alguém teve a ideia de imprimir LPs em radiografias médicas (na época mais espessas que as atuais). Nasceu assim um imenso mercado negro de música dos anos 60 a 80. Os LPs clandestinos ganharam o nome de "rock nas costelas" ou "jazz em ossos", já que preservavam a imagem de costelas, bacias e colunas vertebrais das radiografias. A qualidade do som era terrível mas bem mais agradável que as canções soviéticas.

*Se você fosse um produtor de arroz, fabricante de carros ou um costureiro, o que faria se um inspetor do governo de repente o informasse que, daquele dia em diante, sua empresa pertenceria ao governo, mas que deveria continuar trabalhando, e ainda o ameaçasse de prisão se você escondesse parte das mercadorias? Não é difícil prever que as pessoas se empenhariam menos na produção, afinal a recompensa não mudaria caso fabricassem 30 quilos ou uma tonelada. É por causa dessa falta de incentivo que todos, exatamente todos os regimes comunistas resultaram em quedas de colheita, prateleiras vazias, falta de produtos básicos, atrasos em serviços, cartões de racionamento e promessas do governo dizendo que o desabastecimento iria acabar em breve.

*A tática mais comum paa explicar a falta de comida e produtos é culpar o desabastecido pelo desabastecimento. O governo semissocialista da Venezuela faz isso toda semana. Durante o racionamento de energia (provocado pela estatização da infraestrutura do país), Chávez dizia que a culpa era dos cidadãos que tomavam banhos demorados demais e usavam muito o ar-condicionado. Por isso, pediu as venezuelanos que limitassem o banho a três minutos e usassem lanternas quando se levantassem para ir ao banheiro á noite, para não acender a luz. Diante da falta de papel higiênico, o governo arranjou uma desculpa genial: o produto faltava porque os venezuelanos estariam comendo mais - e indo ao banheiro com mais frequência."

"Imagine que Pedro Álvares Cabral ao chegar à praia de Porto Seguro em 22 de abril de 1500, descobre uma civilização maior e mais desenvolvida que a de Portugal. As casas dos nativos da Bahia são construidas numa incrível arquitetura em madeira; o povo domina em sistema de escritas muito mais complexo que as parcas 26 letras do alfabeto latino; há escolas, reinos e palácios com arranjos de flores, cerâmicas e pinturas deslumbrantes. Os índios brasileiros, por outro lado, consideram Cabral e os demais portugueses bárbaros grosseiros, sujos e estúpidos, que comem com as mãos e não entendem a escrita local. Durante algumas décadas de convívio, navegadores casam com índias brasileiras, os jesuítas cristianizam o povo, as caravelas se enchem de mercadoria. Até que os índios se cansam dos europeus, matam ou expulsam todos eles- com armas de fogo, que eles aprenderam a fazer sozinhos após copiar um único exemplar português - e proíbem o cristianismo no Brasil.

Isso aconteceu no Japão na mesma época em que as caravelas se tornavam frequentes no Brasil. Os portugueses foram os primeiros europeus a chegar no Japão, em 1543. A bordo de um navio chinês, três deles atingiram a ilha de Tanegashima, no extremo sul do arquipélago japonês. As caravelas viriam em seguida, se estabelecendo ali perto, na cidade de Nagasaki, que se tornaria a Lisboa japonesa. Enquanto mercadores enchiam navios de prata e cobre, missionários jesuítas trataram de cristianizar os nativos.
A passagem dos portugueses pelo Japão seria breve: no começo do século 17, o xogunato Tokugawa se irritaria com os jesuítas ao se dar conta de que a conversão ao cristianismo era o primeiro passo para a conquista política. O país se fecharia ao mundo por 220 anos, a partir de 1633. Ainda assim, quase um século de influência europeia foi o bastante para alterar profundamente um traço essencial da cultura japonesa: os míticos guerreiros samurais.

No Japão medieval, os samurais formavam a nobreza militar, o corpo de guerreiros especiais que protegia os daimios - senhores feudais da época - contra o ataque de famílias vizinhas. Tinham liberdade de punir qualquer pessoa que considerassem ter ferido sua honra e intimar quem fosse para um duelo. Quando os portugueses chegaram, os samurais viviam sua época de ouro. O xogunato Ashikaga estava enfraquecido, por isso as guerras entre clãs, invasões a territórios vizinhos e disputas de sucessão aconteciam em todo o território. Num cenário desses, os samurais eram protagonistas. Nas batalhas corpo a corpo eles ganhavam respeito á medida que derrotavam adversários renomados. Até que, no começo so século 17, a paz imperou no Japão e os samurais ficaram sem razão pra viver. Como estamos acostumados a dizer no Brasil, foi tudo culpa dos portugueses. Por volta de 1570 o daimio Nobunaga deixou de lado rituais de guerra dos samurais e passou a armar camponeses com algumas novidades vindas de Portugal: os arcabuzes e mosquetes. Vários senhores japoneses fabricavam arcabuzes e até mesmo muitos samurais os utilizavam. A diferença é que Nobunaga criou tropas disciplinadas, que atiravam de forma sincronizada. Com esse método, ele unificou o Japão.
Mas em 1603, seu afilhado Tokugawa Ieyasu ganhou a bênção do imperador e se tornou o novo xogum. Para se livrar da ameaça estrangeira. seu clã expulsou todos os portugueses, baniu o cristianismo e apreendeu armas de fogo. Com o país unificado e os portugueses expulsos, começaram dois séculos e meio de paz e isolamento do Japão."


"Durante a década de 1670, depois de apresentar à comunidade científica inglesa a teoria da luz e das cores, Newton resolveu isolar-se e dedicar sua vida á alquimia e á análise do Antigo Testamento. Fechou-se em seu laboratório em Cambridge, onde passava os dias misturando elementos em panelas e cadinhos. Uma análise de amostras de cabelo de Newton deita em 1970, encontrou uma quantidade de mercúrio 40 vezes maior que o normal.
É verdade que não havia, no tempo de Newton, a distinção atual entre ciência e misticismo. Mas, mesmo naquela época, as pessoas já viam a alquimia com desconfiança pois a relacionavam com sociedades secretas esotéricas e anticristãs. Tanto que o primeiro biógrafo de Newton preferiu omitir esse lado esotérico na obra do físico publicada em 1752. Não ficaria bem ao maior gênio científico da época, que havia sido deputado britânico, ser associado á superstição e a charlatanice.

Além da alquimia, Newton era obcecado por prever grandes acontecimentos do cristianismo. Reconstruiu a planta do templo do rei Salomão, acreditando que ela dava pistas mastemáticas sobre a data em que Jesus Cristo voltaria á Terra. Com base nesse estudo, o físico propôs que, em 2370, haveria a segunda ressurreição e o Juizo Final. A mais inquietante previsão de Newton é a data da volta de Jesus Cristo: 1948. Trata-se do mesmo ano em que o catarinense Inri Cristo nasceu. Coincidência?"
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Gilmara 03/06/2014

Gostei.
Tem tópicos chatos que são super chatos, e outros que voce fica torcendo pra não acabar porque são ótimos. Mas acredito que vai de acordo com os interesses da pessoa.
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Ricardo 12/05/2014

Recomendando...
Deveria ser leitura obrigatória no ensino médio.
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