A Outra Vida

A Outra Vida Susanne Winnacker




Resenhas - A Outra Vida


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Josy 01/10/2013

O livro de hoje é um título que envolve dois gêneros em alta no momento: distopia e zumbis. Preparados para “A Outra Vida”?

Antes de qualquer coisa, preciso dizer: esse livro acabou me conquistando meio que por acaso. Eu não o havia notado na lista de lançamentos da Novo Conceito e só tomei conhecido depois de ver a Eri e a Milena falando sobre ele. Aliás, foi a anjinha Mi quem disse que eu ia gostar desse livro e, curiosa como sou, fui correndo olhar do que se tratava. Ele me instigou tanto que assim que decidi iniciar uma nova leitura foi meu escolhido. E não deu outra, eu adorei!

Sherry é uma adolescente que vive há 3 anos, 1 mês, 1 semana e 6 dias em um bunker. Após um surto de raiva se espalhar em Los Angeles, todos os moradores se veem obrigados a procurar abrigos para tentar se salvar da contaminação. Simples assim. E como a família da garota possuía um abrigo particular, devido à preocupação de seu pai com a segurança, todas as lembranças da garota nos últimos 1.139 dias são daquele lugar e seu único contato era com as pessoas da família que ali moravam.

Tudo o que Sherry desejava era um pouco de aventura em sua vida monótona; era poder ver a luz do sol, os amigos ou mesmo comer uma fruta fresca outra vez. Dentro do bunker, a vida não está fácil. A comida praticamente acabou no abrigo, seus pais brigam com uma frequência ainda maior e ela praticamente se vê como a única adulta ali, sendo a responsável em cuidar para que a pequena Mia não perceba o caos que a cerca.

Com o fim da comida, porém, uma atitude precisa ser tomada e seu pai decide sair do abrigo e caçar comida. E é a partir disso que a rotina da garota começa a mudar. Sherry é a mais velha, sabe atirar e sente-se de alguma forma responsável por aquela família. Além de, óbvio, ser uma chance, talvez uma das únicas que Sherry terá de sair.

No entanto, ela não estava preparada para o que sobrou lá fora. Houve um bombardeio, vidros se despedaçaram e há fuligem em todos os cantos. Casas foram destruídas. O mundo parece vazio e solitário. E assustador. O que se prova ainda mais verdadeiro e intenso quando estão caçando comida e Sherry e seu pai são atacados no mercado.

A princípio ela não sabe bem o que aconteceu, só que deve fugir o mais rápido que puder. E o faz. Mas as coisas meio que saem de controle, porque, quando se dá conta, seu pai não está mais lá; porque está sozinha, assustada; porque quando volta há muito sangue no chão do mercado, mas não há vestígios de seu pai; porque está sem munição e é obrigada a encarar aqueles seres estranhos, que lembravam humanos curvados e com pelos e olhos lacrimejantes.

É durante esta loucura toda que conhecemos Joshua, o salvador de Sherry, e é com a ajuda dele que a garota começa uma verdadeira corrida contra o tempo para tentar salvar seu pai e o resto de sua família (que pode sair a qualquer momento do abrigo para procura-los) do que o rapaz chama de “Chorões”, os humanos contaminados pela raiva.

E este não é nem de perto seu maior problema, pois, com o desenrolar da trama, Sherry descobre que há coisas muito mais aterrorizantes nesse novo mundo e que sua antiga vida, a “outra vida”, está ainda mais longe do que poderia imaginar.

Com um ritmo rápido desde o começo, o livro tem muitas cenas de ação e tudo acontece sem maiores delongas. Eu particularmente gostei muito disso, dessa sensação de adrenalina que a leitura vai causando.

Outro ponto que me agradou muito são os personagens. Sherry é corajosa porque ela acredita que é assim que tem que ser, porque é assim que vai conseguir ajudar, mas seu pavor com toda aquela loucura está lá e ela não faz questão de escondê-lo. Joshua, por sua vez, é essencialmente corajoso, quase imprudente com sua própria segurança na maior parte do tempo, mas também tem seus próprios demônios o atormentando.

Como há pelo menos mais um livro para ser lançado, seu final é um tanto vago com relação a uma das questões mais importantes da história: o que é essa raiva que criou a mutação da natureza humana? Mas, isso não é um empecilho, apenas só mais um motivo para esperar ansiosamente pela continuação dessa história.

Resenha originalmente postada em: http://memoriesoftheangel.blogspot.com.br/2013/10/a-outra-vida.html
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Danika 01/10/2013

Seis horas, cinquenta minutos e vinte e sete segundos. Este foi o tempo que levei para ler o livro
Distopia. Quando a sociedade mostra-se corruptível e as normas criadas para o bem comum mostram-se flexíveis. Quando geralmente a tecnologia é usada como ferramenta de controle do governo ou de algum órgão. Afinal, porque raios cientistas iriam estudar a raiva e sua utilidade?

É em um ambiente destruído pela 'raiva' em que se passa a história. Há três anos, um mês, uma semana e seis dias que Sherry e sua família estavam no abrigo construído para se protegerem deste vírus que estava atingindo a todos. A ordem veio de cima. Protejam-se. Mas chegou o momento em que a comida acabou e as comunicações via rádio não mais funcionavam.

Quando ela e seu pai resolvem sair à procura de comida, encontram Los Angeles devastadas e batem de frente com o resultado do vírus: seres humanos transformados em animais grotescos que comem gente. Alguns parecem feras, andam de quatro e são peludos. Outros parecem até normais, mas seus olhos selvagens e chorosos e sua fome são facilmente identificáveis. O susto e o medo de encontrar tais criaturas quase faz com que Sherry morra, caso não tivesse sido salva por Joshua. Um rapaz que perdeu tudo o que tinha e vive caçando os Chorões, como ele o chama.

"Os Chorões não eram seres humanos nem animais. Eram alguma outra coisa. Alguma coisa errada."

O livro é de uma leitura bastante rápida e da metade para o fim, bem agradável. Os Chorões são seres extremamente interessantes. Embora não sejam mais humanos, têm muito do que foram um dia, com uma forte exceção dos sentimentos e da concepção de certo ou errado. O começo é tudo muito novo pra Sherry que passou mais de 3 anos enclausurada e quando sai, tudo está diferente. Apesar dela posar de corajosa, ela é apenas a mocinha. Tuuudo bem, ela só tem 15 anos e nunca matou um passarinho. Agora anda com uma arma apontada para todo o lado. Joshua é o bom moço que quer se vingar pelas vidas que perdeu. Mas um romance acaba tomando forma. No começo achei bem desnecessário. Até porque tem momentos em que tem alguém da família correndo perigo na porta ao lado e ela se preocupa com a proximidade dos corpos dele. Okay.

Maaaas, o livro melhora sim! Sherry passa a controlar sua aflição e cria mais coragem do que eu teria se fosse ela. O romance acontece na hora certa e a trama ganha um novo rumo. A necessidade de sobrevivência é superada pela necessidade de respostas. Algo está totalmente errado, tudo passa a acontecer muito rápido e você devora o resto do livro rapidamente. Cada capítulo é antecedido por um flash de Sherry na outra vida - antes de tudo acontecer. Momentos que ela talvez jamais voltará a ter. A autora enfatiza muito o tempo, sempre contando o dias, minutos ou segundos que não fazia isso, ou que comeu frango, ou que sentiu a chuva e tal. Por vezes achei essa medida bem chatinha. Mas acabei me acostumando e ela se encaixou no contexto que a autora quis passar. Por não ter nada a fazer no abrigo, contar os dias e minutos era uma forma de matar o tempo.
É um livro bom. Passei quatrocentos e dez minutos para lê-lo. Não espere uma história assustadora, ou cheia de suspense, ou muito menos perfeita. Mas é um bom YA para se passar um tempo. O meu tempo foi de mais ou menos uns vinte e quatro mil e seiscentos segundos. Achei a capa linda, tanto a frente quanto o verso. A diagramação está um amor e a revisão está perfeita. E como uma série, senta que lá vem história. Aguardando o próximo livro que, espero eu, tenha mais fortes emoções.

site: http://www.garotaselivros.com/2013/09/weepers-livro-1-outra-vida-susanne.html
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Elis 01/10/2013

Mesmo lendo a sinopse de A Outra Vida e tendo ficado louca para ler por se tratar de epidemia e seres que comem pessoas, associando os seres há "zumbis", eu não gostei da capa, se eu a visse de longe em uma livraria ela nem me chamaria a atenção. Claro que isso é a minha própria opinião. Porém se eu visse a lombada e a contra capa com certeza sairia correndo em direção ao exemplar...(risos)...sim, sou uma adoradora de zumbis, mas fique claro que "ainda não" do modo romântico como sei que já temos no mercado literário. Encontrei somente um erro que passa despercebido na revisão. E a diagramação da editora é sempre boa, mas confesso que eu queria zumbis em todas as páginas, ou pelo menos no início dos capítulos.

O enredo foi construído por Susanne Winnacker de uma maneira interessante, as pessoas foram advertidas sobre a epidemia, ficando assim trancados em abrigos por anos e somente começaram a sair por falta de alimento ou notícias do mundo. Percebem que o governo bombardeou a cidade e que devem ter cuidado com qualquer coisa. Uma falha enorme na saída do abrigo é quando o pai de Sherry sai andando de carro até o mercado. Qualquer pessoa que entenda o mínimo sobre carros, sabe que não seria possível. Não considero um spoiler, pois foi só uma ação simplória para quem entende o que eu quis dizer. A história de Sherry ganha personagens quando ela está em busca por seu pai. Para a minha imaginação e gosto, eu digo que entrei de cabeça na leitura.

Sobre os personagens eu poderia falar de cada um, mas vou falar somente dos principais. Sherry mesmo sendo imatura em algumas ocasiões ou corajosa demais, a admirei, porque creio que mesmo morrendo de medo eu teria agido como ela, no calor da hora. Ela vai descobrir que tem uma coragem, além do que imagina.
Joshua é o rapaz que não teme nada, enfrenta o que tiver que ser, pois perdeu a esperança. Isso se torna uma arma que o faz viver, mas também pode colocá-lo em grande perigo. Notamos no decorrer das páginas que ele era um cara fechado, mas tanto Sherry, como sua irmã começam a amolecer seus sentimentos.

Me prendi totalmente a história, parecia que estava lá quando tudo foi acontecendo, a leitura é rápida, leve e interessante. O que me deixou extremamente feliz é saber que haverá uma continuação, pois quero saber muito mais sobre tudo que os personagens descobriram e como irão sobreviver ao que lhes foi contado. Posso dizer que fiquei um pouco chocada com o desfecho desse volume, mas o ser humano pode realizar cada monstruosidade que não duvidaria de mais nada. Finalizo dizendo que amaria ter o segundo volume para ler, assim que terminei o primeiro, pois saber que terei de esperar me deixa órfã de tudo que vive com Sherry e Joshua.

site: http://amagiareal.blogspot.com.br
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Ana 01/10/2013

A outra vida
Sherry , 15 anos, seus pais, avó, irmãos ( Bobby e Mia ) estão a exatos três anos , um mês , uma semana e seis dias presos no abrigo em sua própria casa, sem contar seu avô, porém este está congelado dentro freezer. É Muito tempo sem saber o que acontece fora dos portões da sua casa e para piorar a situação a comida está acabando.
Sherry e seu pai resolvem se aventurar do lado de fora a procura de comida, porém o que eles não contavam era que haveriam animais sedentos por sangue a espreita de carne nova. O pai dela acaba capturado e Sherry é socorrida por Joshua um jovem destemido e muito corajoso que luta contra as feras, assim ele conhece o "refugio" onde Joshua vive com outros sobreviventes, mas ela tem de voltar e salvar seu pai dos "Chorões" e sua família que ainda estão no abrigo."

Este livro é o do tipo que tem ação do começo ao fim, que te deixa sedenta por páginas e mais páginas e quando você percebe já leu o livro todinho com um gostinho de quero mais.
Não sou fã de zumbis e nada do gênero, mas este livro me pegou de jeito, eu o li em apenas algumas horas e fiquei até decepcionada quando percebi que estava no final.
Obvio que como toda história de zumbi que se preze tem muita correria e perseguição e isso deixa o livro bem eletrizante, dá vontade de entrar na história e salvar alguns ou mandar outros correrem.
Sherry agora tem uma vida nova, ficar atenta a todo estante para ver se não tem algum "chorão" a espreita e ainda ter de correr atrás da sobrevivência.
"A outra vida" sempre é lembrada a final de cada capitulo com leves passagens da vida cotidiana de Sherry como a paixão dela por Alex ou momentos felizes com a família, esses momentos do livros deixam o livro mais leve e assim entendemos um pouco o mundo
( anterior) dela além de todo o terror que eles passam.

Os Zumbis que na verdade são chamado de chorões (por aparentarem estarem chorando) vivem em ninhos e normalmente estão sempre a espreita a procura da próxima vitima. Não tem nada de diferente nesse sentido, são seres humanos infectados que se transformam em uma besta fera, alguns são como animais outros se parecem com humanos, bem clichê na verdade mas o livro continua sendo ótimo apesar de não ser um mundo totalmente desconhecido de nós.

O livro é parte de uma série por isso não conhecemos tão afundo a história de todos os personagens a não ser a de Sherry e Joshua, fiquei bem curiosa quanto a vida de Rachel que aparece quase no final do livro depois de ser resgatada e levada para o refugio. Ainda temos neste livro um pouquinho de teoria da conspiração envolvendo o governo e suas pesquisas secreta.

Super recomendo a leitura até para você que não curte muito o gênero, dê um pouquinho de confiança para este livro ainda mais se você curtir um pouco de adrenalina na leitura.
O que posso dizer é que este vírus é muito mais que apenas algo acidental, envolve algo bem maior e perigoso e saber disso nos faz esperar com mais ansiedade a continuação, pois fiquei super curiosa quanto o que pode acontecer a Sherry e a todos do Refugio diante de tantas descobertas neste nova fase da sua vida.
PS: Você gosta de deste tema?Enquanto eu lia não tinha como não ir relacionando a história com "The Walkink Dead" e o filme "Eu sou a Lenda" Achei a história super parecida se comparar com a história, zumbis, lutar pela sobrevivência e ainda a isolação tem tudo a ver com este livro. Não acham?
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Rafa 01/10/2013

Resenha - A Outra Vida - Susanne Winnacker
Sabe quando você pega um livro para ler sem pretensão de gostar e acaba se surpreendendo, pois bem, A Outra Vida é assim.

Los Angeles nunca mais foi a mesma desde a infestação de um vírus que transformou várias pessoas em matadoras de seres vivos. Sherry é uma garota de 15 anos que se vê diante de um mundo apocalíptico. Sua família está há mais de quatro anos dentro de um abrigo, as provisões de alimentos já acabaram, o pai dela quer sair em busca de comida e Sherry com certeza quer ajudá-lo... mas o que esperar lá fora, por que o canal da TV sempre repetem a mesma notícia, por que o rádio não tem sinal quando outrora tivera, será que valeria a pena correr o risco, será que sobreviveriam? Após alguns acontecimentos Sherry conhece o Refúgio, um abrigo bem mais seguro do que o seu, havia água, bastante comida e remédios, era lá que deveria apoiar toda sua família, mas como isso irá acontecer só lendo o livro mesmo... Após se restaurar com as feridas, ela toma juízo de quem são os Chorões, eles tem esse nome pelo aspecto dos olhos lacrimosos. Mas seu pai ainda está sumido, será que ele fora morto, ou infectado... Sherry terá que contar com a ajuda de um estranho para a tentativa de resgatar seu pai, se é que ele ainda vive...

O diferencial desta distopia é que há um romance inesperado... Até porque pelas atitudes de Joshua, bem maturas faz com que nós leitores pensemos que ele seja um super adulto, um personagem que fará muita gente se emocionar durante as lembranças de seus relatos na leitura.

O que chamou a atenção e gostei bastante foi a mudança abrupta de certas cenas, gostei das reviravoltas, dos personagens saindo do sério, Chorões que agiam de forma estranha, porque isso fez com que minha emoção explodisse e me tirasse o fôlego até o final dos capítulos.

Detalhe importante e relevante que acho importante destacar foi os flashes do passado de Sherry colados nos começos dos capítulos, um retrato de como ela era feliz antes da proliferação do vírus...

Uma coisa que não gostei muito foi a fixação de Sherry em relação a números, eu por exemplo não gosto de ficar lendo números, eu nunca os decoro direito, e notar que a personagem principal contava em primeira pessoa os dias de seu sofrimento matematicamente, me agoniou. Por outro lado eu gostava de ler quando ela tinha sonhos... no qual ela idealizava voltar tudo como era antes, sua outra vida, tudo perfeitamente como sempre se remetia sua vida normal.

A capa está divina, os detalhes devidamente talhadas para encantar literalmente o leitor. Então, pelo que perceberam o livro é cheio de surpresas, um livro realmente que te captura da primeira à última página, eu já favoritei e quero ler novamente, talvez eu até sinta as mesmas surpresas e emoções. Leitura mais que recomendada!

site: http://www.leiturasvivas.com/2013/10/resenha-outra-vida-susanne-winnacker.html#more
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douglaseralldo 30/09/2013

10 Considerações sobre A Outra Vida, ou porque Chorões Podem Ser Inimigos Perigosos
1 - A Outra Vida, de Susanne Winnacker nos apresenta num estilo mais juvenil e suavizado as agruras de um mundo apocalíptico onde poucos seres humanos sobreviveram diante de um vírus mutacional que provocou uma espécie de raiva, dando vida, ou morte, aos Chorões, algo entre os zumbis e os vampiros;

2 - O livro narra a luta pela sobrevivência de Sherry, uma garota de 15 anos, e sua família, e também de um grupo de sobreviventes onde Joshua é um dos moradores de um refúgio. Ambos protagonizam a trama, que por ser destinada a um público mais jovem romantiza e suaviza a tensão e a densidade tradicional das obras neste gênero em que a sobrevivência é a única alternativa;

3 - Isto faz com que não aja muitos conflitos internos nos personagens, mesmo que alguns deles possuam histórias mais dramáticas, além de que, para os leitores que já estão mais habituados ao gênero, o livro não traz muitas novidades;

4 - Os Chorões, é a alcunha dada para as criaturas no livro. Embora o leitor possa fazer uma alusão aos zumbis, os chorões não o são, pois são humanos em mutação por causa de um vírus de raiva muito poderoso. A mutação mesmo tirando toda a humanidade das criaturas, ainda assim as deixa fortes, velozes (capazes até mesmo de acompanhar um carro em boa velocidade) e de certa forma há também inteligência nas criaturas;

5 - Mas mais que os próprios Chorões como vilões, o livro de certa forma tem um posicionamento político, já que se torna evidente a culpa do governo e dos militares, entrando no senso comum de que o governo sempre está por trás das piores coisas;

6 - Além disso, a presença da cerca, acaba também remetendo aos diversos muros que já existiram, e aos que ainda existem em um mundo cheio de divisões, e atitudes condenáveis;

7 - A Outra Vida, mais do que um livro de suspense ou horror, é uma obra de ação, cuja narrativa em um texto simples e fluente permite ao leitor, com no meu caso, em ler o livro em um único dia;

8 - O livro ainda possuiu alguns momentos épicos de um humor negro entre os movimentos de ação, especialmente protagonizados pela vovó de Sherry;

9 - E por ser um livro destinado aos jovens, não podia deixar de existir o romance,e mesmo em meio ao caos que se tornou Los Angeles e seus subúrbios, há os instantes dedicados na narrativa em primeira pessoa de Sherry, para as coisas do coração;

10 - Enfim, A Outra Vida, é para uma leitura de entretenimento e descompromissada, e mesmo não trazendo a complexidade e os dramas de um mundo infestado por criaturas mortais e tenebrosas, diverte o leitor em uma aventura com muita ação;
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Joe Silva 30/09/2013

A outra Vida
Imagine-se preso por 3 anos, 1 semana e 6 dias em um abrigo juntamente com sua família para se proteger de uma praga que assolou a cidade. Imagine-se ainda estar com a última lata de sopa para alimentar seis pessoas e além disso, a única coisa que está junto no freezer com essa lata de sopa é o corpo do seu avô congelado por morrer de câncer nesse confinamento e não ter como desovar seu corpo. O que você faria?

Se você respondeu que começaria a prática do canibalismo e comeria o corpo do homem morto, tenho que dizer que você tem sérios problemas... e também: que nojo!

Tendo visto que não havia mais soluções para a sobrevivência naquele lugar, Sherry, na companhia de seu pai, resolvem sair daquele lugar para ir procurar comida para sua família, mas ao sair do abrigo descobrem estar em um lugar desolado, completamente diferente daquilo que conheciam. E isso não era tudo.

Escondido e observando-os enquanto andavam por uma cidade destruída, criaturas com as quais eles nunca sonhariam espreitavam seu caminho esperando o momento certo para atacar. Desprotegidos e sem saber do que se tratava, ambos tornam-se presas fáceis para aquelas criaturas que apresentavam traços humanos, mas agiam como animais.

Se não fosse pela intervenção de Joshua, um rapaz que passava por ali, a vida de Sherry e seu pai estaria sentenciada à morte. Quando ambos saem correndo do supermercado onde estavam, notam a ausência de seu pai e no decorrer da história descobre que ele está sendo mantido prisioneiro dessas criaturas.

Levada para um lugar seguro, onde é alimentada e tratada por outros sobreviventes do local, Sherry conta sobre sua família e a necessidade em ir buscá-los. No dia seguinte, após trazer sua família em segurança para esse novo local onde poderiam tentar levar uma vida normal, Joshua e Sherry saem em caçada para procurar seu pai, enfrentando todos os riscos e fantasmas do passado que aparecerão para fazê-los não ter sucesso nessa missão.

Segredos são revelados, verdades vem à tona e uma nova esperança surge pela busca da sobrevivência, mas será que depois dessa outra vida, alguma coisa poderia voltar a ser normal como antes?

A outra vida é um livro bem rápido e fácil de ler que consegue prender o leitor em sua narrativa pelo suspense que a história apresenta e por nos conectarmos com facilidade no enredo. Quando fiquei sabendo sobre a publicação desse livro, imaginava uma história completamente diferente. Fui surpreendido e gostei disso. O único problema é que esse livro é o primeiro de uma trilogia (série?) e sabe se lá quando será publicada a continuação... espero que rápido, pois já estou ansioso pelo próximo livro.

site: http://www.escrevendoaospouquinhos.com.br/2013/09/a-outra-vida-onde-esperanca-e-o-unico.html
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Irene Moreira 21/09/2013

QUEM ÉRAMOS ANTES DA EPIDEMIA - E COMO NUNCA SEREMOS NOVAMENTE...
A Outra Vida da autora Susanne Winnacker me chamou atenção desde as primeiras apresentações sobre seu lançamento. É o primeiro livro da série e ler uma distopia zumbi foi uma experiência fantástica e sua história contagiante prendeu minha atenção até o fim. Parece fácil reclamar da vida, mas imagina se um dia você não puder mais vivê-la em virtude de uma epidemia e tiver que se esconder e lutar para sobreviver?

Sherry tem 15 anos vive há “ três anos, um mês, uma semana e seis dias” em um abrigo com sua família. Tinham que se revezar pedalando uma bicicleta que gerava energia para o ar condicionado, televisão, geladeira e tudo que uma casa precisa. Só que estavam confinados sem poderem usufruir de uma vida normal. O seu mundo tinha mudado em virtude de um vírus contagioso que transformou as pessoas de sua cidade , Los Angeles, na Califórnia em mutantes selvagens e assassinos.
“Eu ainda não tinha ido a uma festa, nunca tinha pintado o cabelo, nunca tinha beijado um garoto. Existia tantos “nunca”.página 14

Nesse abrigo viviam seus pais, seus irmãos e sua avó que só fazia tricotar sem parar desde que avô falecera. Seu pai manteve um estoque de comida que deveria durar mais tempo, mas terminara e alguma coisa tinha que ser feita , pois senão todos morreria de fome. Seu pai resolveu sair do abrigo em busca de alimento munido com sua arma. Sherry foi logo dizendo que iria com ele e por mais que relutasse ela o convenceu.
-Pai, você não pode ir sozinho. Se você se machucar, não vai ter ninguém para ajudá-lo. Essa é uma regra básica de treinamento de sobrevivência: não se vai a nenhum lugar sozinho, sempre aos pares. Foi isso que você e vovô nos ensinaram.” Página 26

Ficou combinado que sua mãe aguardaria até o dia seguinte pela manhã eles voltarem. Caso contrário, ela junto com sua avó , Mia e Bobby, seus irmãos, sairiam para tentar encontrar outras pessoas.

Quando saíram já ficaram espantados com o que encontravam, pegaram o carro que estava cheio de fuligem, limparam o para-brisa e seguiram em frente. Enquanto dirigia seu pai colocou a espingarda entre as pernas e Sherry ficou com um revolver no colo olhando tudo pela janela. Espantavam-se com rugidos que parecia ser de um animal, mas não viam nada. A cidade de Los Angeles estava deserta e queriam saber o que havia acontecido com as pessoas e para onde foram.

Entraram no estacionamento de um supermercado na tentativa de encontrar comida e lá se viram numa emboscada , o pai de Sherry desaparecera e ela aflita a sua procura deu de cara com uma criatura peluda em quem atirou, mas continuou sendo seguida. Atirou até suas balas acabarem, mas continuava segurando o revolver para se defender caso a criatura aparecesse. Escutou tiros que a deixaram assustada.
“Alguma coisa quente descia pelo meu pescoço e encharcava minha camiseta. Sangue. Eu devia estar tendo uma hemorragia.”página 52

A criatura havia tombado no chão e Sherry sentiu um braço agarrá-la. Era um rapaz que a carregava para seu carro – o Lincoln que estava no estacionamento. Ela queria buscar seu pai e Joshua, o rapaz que a salvara, falou que ele tinha sido levado pelos “chorões” – como são chamados os infectados - para reserva.

Joshua a levou para o Refúgio –uma vinícola - onde viviam alguns sobreviventes e que ajudavam àqueles que conseguiam encontrar. Surgem vários personagens que vão, através de suas histórias ,dar sentido aos acontecimentos. Joshua consegue trazer a sua família do abrigo para se juntar a eles.
Joshua vai com Sherry tentar encontrar o seu pai. São momentos tensos, muitas mortes, muita tensão , pânico que vai deixando os nervos a flor da pele. Parece que não tem fim esse tortura, essas criaturas que parecem vermes que surgem de seus esconderijos deixando todos em pânico. Será que Sherry vai conseguir encontrar e salvar o seu pai?

Joshua tinha perdido sua família e carregava essa tristeza, o trauma de não ter conseguido salvar sua irmã. Tornara-se uma caçador em busca não só de alimentos como do que fosse necessário para salvar as pessoas que conseguisse encontrar.
Joshua e Sherry sempre juntos enfrentando a todos os perigos acabam nutrindo um sentimento um pelo o outro. Ele tinha perdido sua família e carregava essa tristeza, o trauma de não ter conseguido salvar sua irmã.
“Inclinei-me e esfreguei os lábios nos dele. Doces e cálidos. Joshua abraçou-me e me puxou para si. Nosso beijo foi suave e desfez o nó de meu peito.” Página 267

No decorrer da história vamos descobrindo muitas coisas que vão prendendo eles cada vez mais nesse mundo inexplicável. Será que conseguiriam viver nesse mundo assustador? Será que conseguiriam se manter vivos?

A história é narrada por Sherry e a autora consegue manter o ritmo sem que nos percamos nos envolvendo nessa trama de arrepiar até o último fio de cabelo.Agora só nos resta aguardar o próximo livro dessa série.

A capa é super sugestiva e criativa tendo tudo a ver com a história. Quanto a apresentação, encadernação, acabamento, as folhas, os detalhes das fontes que facilitam a leitura como mostram sempre a qualidade das obras da Editora Novo Conceito.
EM UM MUNDO DEVASTADO,
A ESPERANÇA É A ÚNICA SOBREVIVENTE
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Katrine 28/09/2013

Resenha: A Outra Vida
Sherry é uma das sobreviventes da grande epidemia. Seres humanos foram contaminados com a raiva e por sorte, ela e sua família estão escondidos em um porão salvando-se da morte, mas com o passar do tempo, a comida começa a acabar, até que os armários finalmente esvaziam-se e seu pai se vê na obrigação de sair do conforto do abrigo e enfrentar o uma Los Angeles solitária em busca de algo para alimentar toda a família. Sherry por ser a mais velha dos filhos, decide que vai junto com seu pai, e então pai e filha saem para o mundo ao quão não tinham acesso há anos.

Na busca do alimento, eles invadem um supermercado abandonado e lá criaturas peludas – humanos após a contaminação – os atacam, Sherry corre e escapa, mas seu pai é levado. Quando a garota percebe que esta sozinha e seu pai desaparecido ela entra em desespero, é aí que Joshua aparece, o rapaz a salva e leva a garota para uma casa nas montanhas, aonde mais algumas famílias se protegem.

Ambos decidem voltar ao abrigo de Sherry e trazer o restante de sua família para o campo, e ir resgatar o pai dela. Então começa uma grande aventura entre a salvação ou a contaminação.

A Outra Vida é uma distopia, muito bem elaborada e sem tanto sofrimento. A autora, Susanne Winnacker, escreveu uma série – sim, esse livro é o primeiro de quatro ou cinco – bem escrita, com ótimas descrições e personagens cativantes.

A idéia de seres humanos com raiva se transformando em grandes animais peludos foi muito criativa, e quando temos uma história criativa o livro se torna muito apreciável.

Sherry é uma garota corajosa, e Joshua um rapaz muito bom, os dois juntos enfrentam várias coisas importantes e claro, um romance adorável surge entre eles! E é muito gostoso de acompanhar o desenrolar da história!

Um livro muito bem escrito, fácil de entendimento e nos prende rapidamente. Indicação certa para quem curte um bom livro distópico.

site: http://www.garotadolivro.com/2013/09/resenha-video-outra-vida-susanne.html
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Sabrina Castro 28/09/2013

É de arrepiar!
"Um uivo quebrou o silêncio. Não era uma coruja. Fiquei gelada, meu coração começou a bater desesperadamente. Outro uivo. Mais perto desta vez. Eles estavam próximos."

Narrado em primeira pessoa por uma garota de 15 anos, o mundo de A Outra Vida é completamente enlouquecedor. Desde que uma experiência virulenta e mal sucedida saiu do controle do governo, inúmeras famílias enclausuraram-se em abrigos subterrâneos para fugir da contaminação. A família de Sherry foi uma delas. E, após três anos de reclusão, o estoque de alimentos acabou, levando-os a tomar uma difícil, mas necessária, decisão: sair em busca de comida e descobrir se são, ou não, os únicos sobreviventes ainda humanos.

'Noventa e oito milhões, quatrocentos e nove mil e seiscentos e dois segundos desde que a pesada porta de aço se fechou, isolando-nos do mundo, aprisionando-nos." Pág. 10

Fora do bunker (nome dado ao abrigo), Sherry e seu pai, Richard, aventuram-se pelo que sobrou da cidade à procura de qualquer coisa comestível e que pudesse alimentar, além deles, a mãe, os irmãos e a avó da jovem. Entretanto, a tarefa torna-se desafiadora e perigosa, pois eles têm que fugir de criaturas selvagens e assassinas, que há muito perderam a humanidade. É isso que o vírus faz: transforma as pessoas numa espécie de zumbi, sedentas de sangue e carne humana, denominados Chorões – pois liberam um líquido fétido e purulento pelos canais lacrimais como se estivessem, de fato, chorando.

Em meio à jornada ao desconhecido – já que o mundo do lado de fora do abrigo não é mais o que costumava ser –, Sherry conhece Joshua, um jovem que se dedica a matar quantos Chorões lhe for possível e que aprendeu a lidar com a morte quando perdeu seus entes queridos. Disposta a lutar para proteger sua família, ela se une a ele e ambos embarcam numa alucinante missão de resgate. Missão essa que nos proporciona momentos de pura tensão e nervosismo. Isso, claro, se você for como eu: mergulha pra valer no livro!

Devo confessar que esperava encontrar os zumbis tradicionais que conhecemos coisa e tal. Porém essas criaturas criadas pela Susanne são bem diferentes. Apesar de comerem “gente”, eles são cobertos de pelos, são ágeis e fortes, além de possuírem certo grau de inteligência. O que torna a leitura muito mais interessante e cria uma atmosfera de suspense, uma vez que os mocinhos não apenas precisam correr para sobreviver, mas se tornarem bons estrategistas e driblar as armadilhas dos Chorões – e nos deixar imaginando se vão ou não conseguir escapar. Porque vamos combinar... Esses “bichos” dão muito medo.

Basicamente, foi o vírus da raiva que originou a “doença” – ou o ser humano e seu uso desnecessário de inteligência para criar armas biológicas e experimentos sem noção – e, por essa razão, o contágio que transforma pessoas em “mutantes” é chamado pelo mesmo nome: a raiva. A forma de transmissão é a de praxe, uma mordida básica e então bye bye. O que soa muito clichê, mas que não deixa de ser aceitável. Esse detalhe é irrelevante, eu garanto.

"― Eu era enfermeira em minha outra vida.
― Outra vida?
― É assim que nos referimos à época anterior à raiva. Bons tempos..."
Pág. 66

O livro é bem rápido, tem uma linguagem simples e direta, nada de floreios e explicações gigantescas. Ponto para a autora por isso. No decorrer das páginas surgem novos personagens, as perguntas que pairam no ar são respondidas e grandes revelações são feitas. O que me incomodou foi saber que vai ter uma continuação. A meu ver, a autora poderia ter explorado muito mais o tema, ela tinha a faca e o queijo na mão, mas decidiu guardar para mais tarde. Infelizmente. Torço para que a maldição do segundo livro não tenha recaído sobre ela. Amém!

Apesar de o tema estar começando a se tornar comum, a história é bem bacaninha. A simplicidade é envolvente e você acaba devorando o livro num piscar de olhos. Não é fenomenal, mas não decepciona. Gostei bastante da forma com que a autora incutiu o romance, não perdendo o foco central da trama e nem desviando abruptamente os temas. Ou seja, você pode estar lutando para sobreviver num mundo tomado por criaturas sanguinárias e mesmo assim rir do tombo alheio e apaixonar-se mesmo sem ter certeza de que vai acordar no dia seguinte.

Legal, né? Então é isso. Antes de começar a leitura comprem munição pesada e boa sorte. Os Chorões não estão de brincadeira!
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Fernanda 04/09/2013

A Outra Vida
Quando li a sinopse desse livro eu já sabia que gostaria dele, mesmo não sendo um tema original, é definitivamente meu estilo: zumbis, mutações, fim do mundo, lugares fantásticos, ficções cientificas. Qualquer coisa neste estilo já me deixa empolgada.

Primeira coisa que preciso dizer: Que livro bom!

Sherry é uma menina de 15 anos e que passou 1/5 desse período dentro de um abrigo construído por seu pai, para se protegerem contra um vírus que a o governo chamou de Raiva. Seguros dentro deste espaço - de apenas dez metros - eles veem seus relacionamentos familiares desgastarem, o avô sofrer e morrer com câncer e agora, para piorar ainda mais, a comida acabou.

Sherry e o pai precisam sair para procurar algo que posam comer, tentar achar ajuda ou seus antigos vizinhos e, principalmente, encarar o desconhecido. Sem treinamento e sem saber o que os aguardava, na primeira busca, seu pai é capturado pelos Chorões: antigos humanos agora transformados em bestas selvagens comedoras de carne por alguma mutação no vírus.

Desesperada, machucada e prestes a ser morta pelos chorões, Cherry é salva por Joshua, um garoto que vivem em um refúgio e que mostra a ela uma nova possibilidade, de morar em um lugar mais saudável com sua família e de quem sabe conseguir - juntos - resgatar seu pai.

Este é um livro em que a autora não deixou ponta solta alguma para que eu possa reclamar. É bem pensado, com os tempos certos e muito, muito ágil. Não tem nenhum momento dele que seja dispensável. É tenso, inquietante, assustador.

Sempre que leio este livros sobre apocalipse penso que se fosse aqui no Brasil estaríamos ferrados digo, em apuros,já que 90% da população não sabe atirar e 99% não possui armas. Só temos a agradecer que nada disso acontece e que podemos viver isso restritamente nos livros.

Depois de tantas tristezas, desespero, fome e brigas Sherry consegue encontrar pessoas descentes, que tentam levar uma vida normal - na medida do possível - porém esta calmaria é perturbada com uma descoberta que deixa todos arrasados.
Eles precisarão fugir novamente? Existirá cura em algum lugar? E a pergunta mais importante de todas: haverá continuação? Tudo leva a crer que sim! Então só nos resta esperar =D
Super indicado.

site: http://enquantoescrevoumlivro.blogspot.com.br/
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Helana O'hara 12/09/2013

A Outra Vida
A sinopse já nos conta exatamente o que a protagonista de 16 anos vai passar nas 272 páginas: tensão, muita tensão.
Sherry é uma adolescente que viu sua vida virar totalmente por causa de um vírus, que no livro chama-se raiva. O vírus tomou tantas proporções que o governo obrigou a população montar abrigos e ficarem lá até segunda ordem. Porém a família de Sherry fica sem comida – obrigando o pai dela sair de lá para procurar alimentos. A jovem então vai junto com seu pai, ao sair do abrigo depara-se com uma cidade fantasma, toda uma cidade que um dia teve vida estava abandonada.
A procura de alimentos, os dois vão até um supermercado, lá acreditam que alguma coisa vão poder levar ao abrigo. Mas infelizmente deparam-se com pessoas infectadas com a raiva, os Chorões como são chamados. As pessoas infectadas com o vírus tornam-se criaturas irracionais e comem o que tiver ao seu alcance, para aqueles que sobrevivem basta fugir.
O Pai da menina é levado pelos Chorões, mas por sorte um rapaz “caçador de chorões”, Joshua, consegue salvar Sherry e a leva para um refúgio onde outras pessoas se encontram. Chegando lá começa uma guerra para achar o pai da menina e trazer a família dela para o refúgio.
A Outra vida, Susanne Winnacker03
A Outra Vida é um thriller interessante, cheio de tensão do começo ao fim. É a primeira vez que experimento ler um livro com alguma relação a zumbis, afinal de contas o vírus da raiva mencionado no livro nos mostra que as pessoas infectadas viram uma espécie de zumbi.
Joshua e Sherry lutam a história toda para salvar as pessoas que estão no refúgio da garra dos Chorões. Tem muitas cenas rápidas nos livros, principalmente quando a dupla se depara com os Chorões.
A Outra vida, Susanne Winnacker04A narrativa do livro é rápida, a própria história exige rapidez nos fatos. E a autora soube expressar muito bem os sentimentos dos personagens.
Alguns pontos que me chamaram atenção:
- No final de cada capitulo, somos apresentados a pensamentos de Sherry antes do vírus dominar tudo. O que achei legal, assim o leitor, fica mais próximo dos acontecimentos.
- A relação que a protagonista tem com sua família é bacana também.

A parte ruim do livro é que ele tem continuação, então ele terminar sem um final. E o leitor fica com a sensação de inacabado. Acho estranho.
No demais A Outra Vida é um bom livro, e para aqueles que gostam de zumbis e suspense, vão curtir!
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