A Outra Vida

A Outra Vida Susanne Winnacker




Resenhas - A Outra Vida


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Renata 16/10/2013

Fazem exatamente três anos, um mês, uma semana se seis dias que Sherry não vê a luz do dia! Graças a um vírus que acometeu toda a cidade de Los Angeles na califórnia, as pessoas que não foram contaminadas, foram obrigadas a se esconder em bunkers, para se proteger tanto da contaminação quanto dos predadores! O vírus transforma pessoas em chorões, ganham esse nome pois vertem um líquido podre dos olhos, como se chorassem pus!(eca)
Depois de todo esse tempo sem sair à superfície, a família de Sherry se vê sem comida, a última lata de sopa mal dá pra alimentar a ela, seu pai, sua mãe, seu irmão e sua avó por mais uma vez, então, munido de toda a coragem que conseguiu encontrar, o pai de Sherry resolve voltar para buscar alimento, e ela resolve que vai junto! Armados e com toda a determinação de encontrar comida e voltar para o abrigo eles vão a um supermercado e o cenário que encontram na cidade é desolador! Destruição completa e o único contato que ele têm é com os chorões!
A partir daí toda a ação do livro começa de fato e a narrativa em primeira pessoa, do ponto de vista é Sherry é agoniante! O texto é intercalado entre pequenos trechos do passado da nossa protagonista, quando o mundo ainda era normal, eles estão em todo início de capítulo que conta o momento atual, então vamos descobrindo e vivenciando junto com a protagonista toda a novidade, o medo, a luta pela sobrevivência e para cuidar dos seus familiares! Eu achei bem interessante a ideia da autora utilizar trechos do passado da personagem, quando suas preocupações eram apenas tarefas escolares, ou sua briga com a melhor amiga, isso traz um frescor à narrativa e também desperta no leitor, despertou em mim, um sentimento saudosista, mostra como a vida dela mudou tão bruscamente! Outro artifício interessante usado pela Susane pra aproximar o leitor da Sherry, é a forma como a protagonista contabiliza os dias, horas, minutos e segundos, ela sabe exatamente quando viu o sol pela última vez, quando comeu carne a última vez, o tempo que avô dela está morto dentro da geladeira, sim, o avô dela morreu dentro do abrigo e foi posto na geladeira! Isso tudo nos dá uma dimensão psicológica da personagem, o que ela faz para manter o mínimo de sanidade em meio ao caos se tornou a sua vida!
A história tem um desenvolvimento crescente bem legal, muitas surpresas são reveladas neste primeiro volume da série, deixa o leitor preso e querendo saber o vem a seguir, eu fiquei louca pra saber como vai continuar a história, o gancho que autora deixou para o próximo é bem legal! Torci muito pela Sherry e sim, senti saudades dela quando a história terminou! A Outra Vida é um livro que pode não mudar a sua vida mas certamente, vai lhe trazer horas de um ótimo divertimento! É o primeiro livro desse gênero que leio, nunca li livros de vampiros, então o que posso passar pra vocês são as minhas impressões quanto à minha leitura e foi ótima! Leiam e se divirtam, se assustem junto com a Sherry, vale muito a leitura!!
“Ainda estavam ali. Se não olhássemos de perto, pareciam estar dormindo. Um corvo mergulhou na direção deles, pousando sobre o peito do home. Começou a bicar o rosto dele. Engoli fel e virei o rosto.” (p. 99)

site: http://epigrafe.org/?p=1510
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Amy 19/10/2013

Introdução

Sou apaixonada por livros desse gênero, ou seja, tive de ser bem criteriosa na hora de avaliar o livro e os personagens apresentados pela autora. Um fato interessante do livro é como a autora consegue trabalhar de forma tão criativa no meio desse gênero. Como é o primeiro livro, ou seja, saberemos mais coisas sobre esse universo descrito pela autora. É um pós apocalíptico muito diferente e que com certeza irá agradar os apreciadores do gênero e irá empolgar os que estão começando a ler livros desse gênero agora.

Narrativa

A trama gira em torno de uma garota chamada Sherry, uma menina de 15 anos e que estava em um abrigo particular com sua familia (pai, mãe e irmãos), porém a comida acaba e precisam encontrar comida.

Em uma de suas andanças por comida com seu pai,Sherry consegue fugir a um ataque de chorões e é salva Joshua, que a leva para um abrigo comunitário. O pai de Sherry não tem a mesma sorte e é capturado, porém Sherry pede a Joshua que a ajude a recuperá-lo. Aos poucos ambos vão criando amizade e carinho pelo outro. Joshua e Sherry vão atrás de comida e de sobreviventes a esse vírus, inclusive da família de Sherry que acabou ficando no abrigo particular.

Sherry apesar de sua pouca idade, mostra ser bastante corajosa e generosa. Ela faz parte de uma família bem unida, o que vamos conhecendo aos poucos.

Joshua é um garoto bem disposto a ajudar também, existem situações bem limítrofes na trama que mostram o quanto o garoto é preparado pra situação.

As criaturas que são transformadas em mortos vivos nessa trama, são chamadas de Chorões, pois são criaturas que parecem estar chorando. São bem fortes, ágeis e inteligentes. Ou seja, se estiver na frente de um, é melhor correr o mais rápido do que puder.

Diagramação

A capa é bem pensada, embora não seja esteticamente bonita, ela condiz com a narrativa do livro.

Considerações Finais

Um livro sem dúvidas que todo leitor que adora livros de apocalipse zumbi, vai adorar. É o primeiro de uma série de livros que tem tudo para dar certo, felizmente a autora conseguiu provocar a curiosidade do leitor no destino desses personagens e o que acontecerá dali em diante. Conseguiu juntar o tema zumbi com questões reflexivas de modo bem agradável e criativo. Muita ação com personagens bem desenvolvidos, ou seja, prato cheio para quem não gosta de narrativas lentas. É um dos livros do tema que mais me chamou atenção e que inclusive espero a continuação com muita expectativa.

site: http://il-macchiato.com/?p=8032
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Poly 20/10/2013

Wow! Que livro! Que história! Que distopia! Eu que torcia o nariz para distopias no início, agora me tornei uma fã insaciável e praticamente qualquer coisa sobre a temática me agrada, mas não achava que esse livro fosse me agradar tanto.
Comecei a ler como quem não quer nada e poucas horas depois já tinha terminado o livro com aquela sensação de vazio e de “quero mais”.
A história começa com Sherry saindo com o pai do abrigo em que estão (dentro de casa) para procurar comida. Eles estão presos há mais de 3 anos em um abrigo, no porão de casa, por causa de um surto de raiva. Foi descoberto um vírus mutante da raiva que transforma os seres humanos em verdadeiros animais e o governo orientou a população para que não deixem os abrigos enquanto não seja seguro.
Mas há meses os militares não enviam mais notícias e o sinal do rádio do pai de Sherry não capta mais nenhum som humano há dois meses.

"- O governo é culpado por estarmos vivendo desta forma. Estamos por nossa conta. Ninguém virá nos salvar. Ou eu saio, vejo o que está acontecendo e trago comida, ou vamos morrer de fome neste abrigo.
P. 25"

Os provimentos acabaram e o pai de Sherry decide sair do abrigo e procurar comida. Na família de 6 pessoas (Sherry, a mãe, o pai, o irmão Bobby, a irmã Mia e a avó), Sherry é a mais capacitada para ir com o pai e trazer mantimentos, pois ela sabe atirar e manusear uma arma, então ela vai com ele.
O mundo fora do abrigo está diferente. Há poeira nas casas, a grama está crescida, não há ninguém nas ruas. Los Angeles era uma cidade fantasma agora e no centro há prédios bombardeados. Ninguém sabe o motivo do bombardeio. Os militares não contaram e os abrigos eram à prova de som. Sherry e seu pai saem em um mundo novo e desconhecido.

"- Los Angeles não é, necessariamente, um indicativo de como esteja o restante do país. A raiva tinha se espalhado apenas em algumas partes do Canadá e no sudoeste quando fomos para o abrigo. Os militares devem ter conseguido destruir o vírus antes que avançasse para outras regiões.
- E se eles não conseguiram? E se o vírus atingiu o mundo inteiro?
P. 43"

Como não encontraram nenhum vizinho quando saem do abrigo, decidem pegar o carro e ir até o antigo supermercado. Pode ser que eles consigam alguma coisa para comer.
Ao chegaram lá, eles se deparam com o local escuro e abandonado, como era de se esperar, mas então são atacados por criaturas ferozes e bestiais.
Sherry sai correndo, se machuca e acaba perdendo seu pai de vista, mas quando achamos que está tudo acabado para ela, surgem barulhos de tiros e um rapaz a salva dos predadores.
O rapaz, de nome Joshua, vive com outros sobreviventes em um Refúgio. Lá, onde por enquanto é seguro, eles vivem como se fossem uma família, têm comida, água e tudo que precisam para sobreviver.
Karen é como se fosse a matriarca da família de sobreviventes, ela era enfermeira na “outra vida”, então cuida de todos, faz curativos, dá pontos, medica e cuida do bem-estar em geral.
Geoffrey é um ex-cientista que fazia pesquisas com o vírus da raiva, mas sua família morreu por causa da doença, então ele se desligou do governo e passou a viver com os refugiados.
No abrigo também moram Larry, marido de Karen, Marie e sua filha Emma e Tyler, um jovem que foi resgatado em péssimas condições e nunca mais falou após o resgate.
No Refúgio Sherry recebe mais informações sobre o que aconteceu com a cidade e com as pessoas, mas sua preocupação atual é com sua família que continua no abrigo, em casa, e com o seu pai que foi levado pelos Chorões (como são chamadas as pessoas que são infectadas pela raiva e se tornam monstros).

"- Os Chorões se comportam como feras, mas são inteligentes. Muito inteligentes, e é isso que os torna perigosos.
P. 77"

O livro é cheio de ação do início ao fim. Os capítulos não são longos, então combinando com a história fascinante, a leitura é muito rápida.
O livro é dividido em capítulos enumerados e antes de cada capítulo há um flash com lembranças de Sherry sobre sua “outra vida”, que na verdade, é a vida anterior ao surto de raiva.
Esses flahes não fazem parte de nenhum capítulo específico e não entram na história principal, são mais um alento no meio do turbilhão e nos ajudam a entender melhor quem é Sherry.
No topo direito da página onde estão os flashes há a figura de uma borboleta. Acho que a figura deixou um clima nostálgico e familiar.

"Ele tirou o espeto do fogo. Uma gota de chocolate pingou nas bolachas, caindo nas chamas. O fogo chiou, as chamas subiram mais alto.
Vovô colocou o s’more num pratinho de papel e me ofereceu. Os olhos dele brilhavam. Ele sabia que eu não resistiria.
O cheirinho de marshmallow assado tomou conta do ar. Agarrei o pratinho.
P. 113"

Adorei a leitura, indico para todo mundo, principalmente por ser um livro fino e de leitura rápida. A única coisa que eu não gostei foi o fato de que quando chega na melhor parte da história, o livro acaba.

site: www.polypop.net
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Potterish 27/10/2013

Lágrimas da epidemia
A outra vida, de Susanne Winnacker

Tédio. Talvez você pense que sabe o que é isso. Mas, não. Você não sabe. Ao menos que tenha passado três anos, um mês, uma semana e seis dias num refúgio subterrâneo com seus pais brigando o tempo todo, seu irmão chato de treze anos, sua irmã menor, uma avó que não para de tricotar e um avô morto, no freezer.

“Mil cento e trinta e nove dias sem ouvir a voz de meus amigos, desde que vi o céu pela última vez”

Essa era a vida de Sherry e de muitas pessoas desde que Los Angeles e outras cidades da América do Norte foram tomadas por uma epidemia de raiva. Todos foram orientados a permanecer em abrigos subterrâneos até que os militares estivessem com tudo sobre controle e não houvesse mais risco de infecção. O problema é que três anos já haviam se passado e a mesma mensagem gravada aparecia sempre na TV, nenhuma novidade, nenhuma notícia encorajadora que sinalizasse o fim daquele tormento.
Para piorar a situação a comida estava acabando. Contra a vontade de sua mãe, mas movida pela necessidade de salvar a família e a oportunidade de sentir o calor do sol mais uma vez, Sherry e seu pai decidem sair em busca de alimento. Contudo, a primeira visão fora do abrigo é assustadora. A cidade fora bombardeada, o centro estava parcialmente destruído, assim como algumas casas da rua, com seus jardins abandonados, carros cobertos de cinzas e corpos. Dois corpos com sinais de mordidas em decomposição na calçada.


“Os subúrbios de Los Angeles estavam desertos. Nenhum carro nas ruas. Nenhuma fumaça. Nenhuma pessoa.”

Sabendo que estão em constante perigo e reunindo toda coragem, eles seguem de carro até o costumeiro caminho ao supermercado mais próximo e encontram, além de prateleiras derrubadas e alguns alimentos espalhados, duas criaturas horríveis, famintas e fatais. Os Chorões, como são chamados por lacrimejarem um líquido nojento, são pessoas infectadas pelo vírus da raiva e que passaram por um processo de mutação, transformando-se em verdadeiros monstros.


“Os Chorões não eram nem seres humanos nem animais. Eram alguma outra coisa. Alguma coisa errada.”

Uma única mordida e o vírus é transmitido, podendo a pessoa morrer imediatamente, se tornar um Chorão, ou ser imune. Sherry, é claro, não queria contar com a terceira opção. Porém, o nervosismo afetou sua mira e ela foi incapaz de impedir que seu pai fosse capturado. Por sorte, o jovem Joshua ouve os tiros e chega a tempo de tirá-la daquela situação, levando-a para o Refúgio, onde estão outros sobreviventes.


“Já vi cachorros com raiva, e eles ficam muito agressivos e fora de si, mas continuam sendo cachorros. A raiva não muda o que são. Mas esse vírus transforma por completo suas vítimas em alguma outra coisa.”

Com a ajuda de Joshua, Sherry transfere sua família para esse abrigo mais seguro e, bastante armado, inicia a perigosa caçada pelo seu pai, ou o que poderia ter sobrado dele. Manter-se a salvo não era seu único objetivo. Ela, Joshua e os demais sobreviventes querem encontrar a cura e recuperar a outra vida. Aquela que lhes foi tirada por causa da grande epidemia, um experimento científico que saiu do controle. Seriam eles um dos poucos grupos de sobreviventes ou uma parcela da população isolada para testes com fins militares?


“Não dá pra viver desse jeito para sempre. Procurando comida e gasolina, caçando Chorões… Tudo fica sem sentido depois de algum tempo.”

“A outra Vida” é um livro de leitura fácil e agradável, com momentos tensos, eletrizantes e românticos na medida certa. Os capítulos são alternados entre pequenas lembranças da outra vida de Sherry, o que é bem interessante. O final, como era de se esperar, deixou aquele gostinho de “quero mais” e um ótimo gancho para continuação, que seria bastante apropriado, assim como uma adaptação cinematográfica.


“A força da mente é o que diferencia os sobreviventes das vítimas.”

Resenhado por [Rafael Duarte]

270 páginas, Editora Novo Conceito, publicado em 2013.
*Título Original: The other life.


site: http://clubedolivro.potterish.com/2013/10/resenha-lagrimas-da-epidemia/
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thai 28/10/2013

A Outra Vida
Não sei vocês mas livros que trazem a questão de sobrevivência sempre me chamaram bastante atenção. Por mas que grande parte deles seja mais caros e pouco comentados no mundo literário, finalmente sentei para ler um e tirar as minhas conclusões sobre ele, e o livro da vez é "A Outra vida" e vocês no decorrer da resenha vão entender assim como eu o motivo do título dado pela autora.

Sherry é a protagonista principal do livro, é uma garota de dezesseis anos de idade se não me engano, e que vive em Los Angeles, ou ao menos parte do que restou dela após um vírus se espalhar por algumas partes do pais. Sendo ela e sua família uma das sobreviventes, fazendo com que ficassem trancafiadas em uma espécie de refúgio, até que um dia infelizmente a comida acaba e seu pai e ela são obrigados a saírem às ruas em busca de alimento. A garota fica assustada ao perceber que faz um longo tempo desde que não vê a luz natural lá de fora, assim como também encontra uma cidade abandonada, casas ao redor destruída e nada mais do que silêncio, algo que buscou em casa mas não encontrou.

Nesta busca, Sherry acaba se perdendo do pai em um supermercado mas é salva por Joshua, um jovem aparentemente mais velho que ela e que tem mais experiência que ambos no ramo de "caça" aos chorões. E que a leva para um lugar mais seguro e promete trazer o pai da garota de volta, antes dos chorões fazerem a sua alimentação. Devagar Sherry vai descobrindo o que realmente são os "chorões" e no que transformam as pessoas, na sede de alimentar-se por humanos e como eles realmente foram capazes de perder a própria humanidade neste longo período. A missão da garota é resgatar o pai e buscar a família no antigo refugio, trazê-las para um lugar seguro e se sentir bem também junto deles. Mas no decorrer do livro muitos mistérios ainda assombram, inclusive personagens que no inicio demonstraram não ser nada, apenas...um personagem qualquer, mas que tem respostas para o que esta acontecendo ali.

Por mas que busquem respostas, mais sobreviventes e uma maneira de manterem-se longe dos chorões, Sherry e Joshua começam a sentir algo diferente, algo que eles mesmos não foram capazes de repreender diante de toda aquela situação e do momento. E a pergunta que nos resta são várias, o que no final das contas é o ponto preto que os segue? Os chorões têm cura? Por que os rádios não funcionam? Seriam eles os únicos sobreviventes? Será que todo o resto da população do planeta estará infectado? Sherry seria imune a raiva?

Eu gostei bastante da maneira com que Susanne introduziu os personagens, a maneira que os colocou e fez com que a história rolasse a deixou agradável. Não deixou de maneira alguma se tornar algo batido demais por retratar algo sobrenatural e trazer a tona também um romance em meio ao caos, algo que só foi acontecer praticamente no final do livro, se você for querer lê-lo por simplesmente esperar um romance ou atitude de algum dos personagens, seja Sherry ou Joshua você irá se decepcionar. Li o livro todo em busca de algo ser esclarecido e me deixou cheia de duvidas inclusive se teremos continuidade na história e se irá desvendar o que de fato acontece em torno da "cerca".

Sherry é uma garota lutadora mas sem atitude alguma, embora seja diferente de qualquer garota por não ter frescuras e não ser dramática em questão de sobrevivência. Joshua foi obrigado a crescer sozinho e carregando uma história complicada, e que em algum tempo ele vai esclarecendo e deixando as perguntas sobre sua vida de lado. Dois personagens ainda não foram muito bem explorados e um deles é Tyler, que por sinal nem este é seu nome, mas ele sabe muita coisa e pode trazer respostas e quem sabe uma solução para aqueles refugiados. Rachel, que foi resgatada mas que vive tendo pesadelos. Pelo pouco que descobri sobre o livro, ele é de uma série, então esperamos continuidade e quem sabe uma data de lançamento para ficarmos ansiosos e aguardando?

Não senti em momento algum falta de um pouco de ação, ele tem bastante isso e impossível ver os personagens parados focados em apenas uma coisa. Gostei bastante da capa do livro, dentro dele também além dos capítulos, temos alguns trechos que mostram como era a vida de Sherry antes de todo o acontecido, inclusive temos borboletas que só agora fui descobrir seu nome, para quem não sabe são borboletas Monarca, e elas têm vários significados que me deixaram bem confusa do real motivo, talvez fosse liberdade? A busca por ela e por uma salvação?

A letra é grande e rende bastante a sua leitura e a torna bem agradável, recomendo o livro. Não só para quem gosta de livros assim mas para quem tem duvidas sobre o tema abordado, ele pode te surpreender, assim como fez comigo. ;)

site: http://napontaenalingua.blogspot.com.br/2013/10/resenha-outra-vida-susanne-winnacker.html
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douglaseralldo 30/09/2013

10 Considerações sobre A Outra Vida, ou porque Chorões Podem Ser Inimigos Perigosos
1 - A Outra Vida, de Susanne Winnacker nos apresenta num estilo mais juvenil e suavizado as agruras de um mundo apocalíptico onde poucos seres humanos sobreviveram diante de um vírus mutacional que provocou uma espécie de raiva, dando vida, ou morte, aos Chorões, algo entre os zumbis e os vampiros;

2 - O livro narra a luta pela sobrevivência de Sherry, uma garota de 15 anos, e sua família, e também de um grupo de sobreviventes onde Joshua é um dos moradores de um refúgio. Ambos protagonizam a trama, que por ser destinada a um público mais jovem romantiza e suaviza a tensão e a densidade tradicional das obras neste gênero em que a sobrevivência é a única alternativa;

3 - Isto faz com que não aja muitos conflitos internos nos personagens, mesmo que alguns deles possuam histórias mais dramáticas, além de que, para os leitores que já estão mais habituados ao gênero, o livro não traz muitas novidades;

4 - Os Chorões, é a alcunha dada para as criaturas no livro. Embora o leitor possa fazer uma alusão aos zumbis, os chorões não o são, pois são humanos em mutação por causa de um vírus de raiva muito poderoso. A mutação mesmo tirando toda a humanidade das criaturas, ainda assim as deixa fortes, velozes (capazes até mesmo de acompanhar um carro em boa velocidade) e de certa forma há também inteligência nas criaturas;

5 - Mas mais que os próprios Chorões como vilões, o livro de certa forma tem um posicionamento político, já que se torna evidente a culpa do governo e dos militares, entrando no senso comum de que o governo sempre está por trás das piores coisas;

6 - Além disso, a presença da cerca, acaba também remetendo aos diversos muros que já existiram, e aos que ainda existem em um mundo cheio de divisões, e atitudes condenáveis;

7 - A Outra Vida, mais do que um livro de suspense ou horror, é uma obra de ação, cuja narrativa em um texto simples e fluente permite ao leitor, com no meu caso, em ler o livro em um único dia;

8 - O livro ainda possuiu alguns momentos épicos de um humor negro entre os movimentos de ação, especialmente protagonizados pela vovó de Sherry;

9 - E por ser um livro destinado aos jovens, não podia deixar de existir o romance,e mesmo em meio ao caos que se tornou Los Angeles e seus subúrbios, há os instantes dedicados na narrativa em primeira pessoa de Sherry, para as coisas do coração;

10 - Enfim, A Outra Vida, é para uma leitura de entretenimento e descompromissada, e mesmo não trazendo a complexidade e os dramas de um mundo infestado por criaturas mortais e tenebrosas, diverte o leitor em uma aventura com muita ação;
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Gleei 09/11/2013

Cuidado com o Bixo
Esse livro conta a história de Sherry que tinha uma vida normal mas de repente se depara com o caos de um vírus criado pelo governo que tornam as pessoas em terríveis feras assassinas.
No começo Sherry se abrigava com a família nos fundos da sua casa até que acaba sua comida e tem que sair para a procura dela.
Mas com isso acontecem muitas tragédias e Sherry é resgatada desses monstros por Joshua ele a leva para um abrigo e logo depois leva sua família.
Onde moram é considerado "àrea restrita" e já não há mais esperança de cura para os mutantes, com isso teram de se sacrificar uns pelos outros com a certeza de suas existências.
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PorEssasPáginas 13/11/2013

Resenha A Outra Vida - Por Essas Páginas
Quando saíram os lançamentos da Novo Conceito, A outra vida me chamou muita atenção. Mas como vocês sabem, nós dividimos os livros e esse era muito mais parecido com a Karen. Mas ela ficou com medo do livro ter romance “mimimi” e não focar na distopia (como aconteceu com Estilhaça-me) e por isso eu fiquei com o livro. Porém, como gostei bastante dele, a Karen resolveu ler e TCHARAM – teremos resenha dupla! Essa resenha vai ser especial porque nós temos a opinião de uma pessoa muito medrosa (eu) e uma veterana de livros de terror (Karen).

Sherry está em um abrigo com seus pais, sua avó e seus dois irmãos mais novos. O motivo? Um vírus muito contagioso havia afetado quase todas as pessoas em Los Angeles. As pessoas infectadas se tornavam mutantes que a gente poderia até comparar com zumbis se não fossem certas características diferentes. Eles possuem pelos no corpo e lacrimejam um líquido pelos olhos, que fazem com que eles pareçam estar sempre chorando. Mas é claro que, assim como os zumbis, eles comem pessoas. Na verdade, eles comem qualquer tipo de animal – é só dar bobeira. A família de Sherry estava esperando notícias dos militares, avisando quando eles poderiam sair. Mas o rádio não dava mais sinal e depois de mais de 3 anos trancafiados, a comida acaba. Sherry e o pai tem que sair do confinamento para conseguir algum alimento. Mas a situação se complica quando o pai de Sherry é atacado pelos mutantes e ela é salva por Joshua…

Os primeiros capítulos são bastante introdutórios, mas já são tensos, começando com uma briga entre os pais de Sherry dentro do abrigo por causa da falta de comida. Aqui, sob a visão em primeira pessoa de Sherry, conhecemos sua família e nos ambientamos com o que aconteceu e como eles vivem. É uma narração bem Y.A., então, meus caros, vistam sua capinha de quinze anos porque esse é um livro bastante adolescente.

Como todo mundo já sabe, eu não leio muitos livros de suspense/terror porque sou muito medrosa. O que me chamou atenção em A outra vida foi a possibilidade de termos um livro de “zumbis”, mas que não fosse tão forte. Os personagens principais tem em torno de quinze anos e, portanto, o livro tem uma característica muito marcante de livro jovem adulto. Mas, mesmo assim, ele continua com aquele clima de “fim do mundo”, “o que vamos fazer?”, “somos os únicos sobreviventes?”, “quanto tempo iremos aguentar?”. Sim, porque em A outra vida o foco é nesse mundo dominado pelos mutantes. Tem cenas de luta, cenas com sangue, cenas nojentas, cenas doloridas… Para quem está acostumado com terror, pode ser que elas sejam “leves”. Mas, no meu caso, eu fiquei na pontinha da cadeira durante a leitura e fiz “Ewww” em algumas partes – mas nada que me fizesse desistir do livro. Muito pelo contrário: eu precisava saber o que iria acontecer depois.

Aliás, o romance não é o ponto central do livro como sugeria a sinopse: ele ficou completamente no background. Mas então a sinopse está errada? Não sei. Talvez a autora tenha escrito assim para poder transmitir a ideia de um livro jovem adulto. Eu gostei do pouco de romance que foi trabalhado e sinceramente, não senti falta dele, porque eu estava completamente presa nas cenas de ação.

Gostei muito do foco ser na sobrevivência, nos mutantes e no mundo destruído. Como a Lany me alertou, o livro não era mesmo um romancinho mimimi, era realmente sobre zumbis – na verdade, os “Chorões” – e o romance ficou como um pano de fundo, um a mais no livro, e gostei disso. No entanto, me senti incomodada lendo o livro e, pasmem, não foi por causa de romance, mas sim pelas cenas de ação/luta/sobrevivência. Na verdade, por causa de todo o clima do livro: calma, gente, eu explico.

O que me deixou irritada foi que o livro passa uma sensação entediante de segurança, algo que não dá para sentir em um livro do gênero, especialmente de fim do mundo/apocalipse zumbi. Mas como assim, Karen? A Lany acabou de dizer que algumas cenas são nojentas! Sim, elas são. Mas não são angustiantes: pelo menos eu não fiquei com medo em nenhuma delas. Os Chorões foram criaturas incríveis, mas o que eu senti durante toda a história é que a autora não queria matar ninguém no livro. E, realmente, ela só mata uma pessoa (sério, só uma pessoa morre em um apocalipse zumbi?! COMO ASSIM?!) e fiquei com a má impressão de que esse personagem era descartável e foi criado com o único propósito de ser morto. Uma coisa é você criar um personagem já morto na história (para o background de um personagem), outra coisa é você criar um personagem que você já sabe que vai morrer e outra coisa muito diferente é você desenvolver um personagem, fazer o leitor amá-lo e depois matá-lo. Mas isso deve ser feito porque um mundo como esse não é seguro. Ninguém pode estar seguro e, se o leitor tem essa sensação… bem, o terror vai embora e sobra outra coisa no livro que certamente não é horror. Esse personagem que morreu… bem, ninguém vai sentir sua falta. Na verdade, nem no próprio livro, pelos personagens, ele será lembrado. Faltou desenvolvimento, conexão emocional e sentimento quando ele morreu. O que ficou para mim é que não foi uma grande perda e que todos os personagens realmente importantes continuam lá.

Um detalhe que eu gostei bastante no livro foi que antes de cada capítulo tínhamos um trecho da vida de Sherry antes das mutações começarem a ocorrer. Somado com o relato da protagonista sobre como era viver enclausurada, eu conseguia sentir o desespero da protagonista. Eu comecei a me imaginar em um Apocalipse Zumbi e fiquei muito desesperada – porque eu não conseguiria aguentar muito tempo. E a explicação para o vírus foi ótima! Concordo em gênero, número e grau aqui com a Lany. Gostei muito dos pequenos capítulos com “a outra vida” de Sherry e gostei MESMO da explicação para o vírus. Foi ótimo, foi ficção científica e foi muito inteligente. No começo gostei também da personagem ficar contando os dias/horas/minutos para coisas que ela ficou sem, que ela não fazia mais… Mas depois de um tempo isso se tornou um pouco cansativo. A autora utilizou o recurso demais e o esgotou. É como contar a mesma piada várias vezes: uma hora perde a graça.

Apesar de ter amado o livro, eu tenho uma grande crítica a fazer. Ele é o primeiro livro de uma SÉRIE. E POR QUE EM NENHUM LUGAR ESTÁ ESCRITO ISSO? (Cara, eu também detesto isso. É tão irritante. Por quê? POR QUÊ? Mas dessa vez não fiquei irritada, mas só porque a Lany já tinha me contado essa tragédia antes que eu lesse. rs). Sério, fiquei com muita raiva quando cheguei no final e percebi que a história não tinha sido finalizada. Nós ficamos sabendo de uma informação bombástica, que eu até tinha pensado, mas não esperava que fosse acontecer porque o livro estava acabando. Ou seja, A Outra Vida não é aquele tipo de série que você lê o primeiro livro e depois se quiser não lê o resto. O enredo dele realmente continua no segundo livro (para quem leu, ele é bem parecido com A Seleção, da Kiera Cass). É claro que fiquei curiosa para ler a continuação, mas… Eu queria saber que ele não era livro único.

Enfim, A Outra Vida não está nem perto (não mesmo!) de ser o melhor livro de zumbi já publicado, mas é uma ótima leitura para quem não se aventura muito nesse universo! Eu diria que é um bom livro para que gosta de Y.A. e nunca leu muito sobre zumbis, ou é medrosa… Oi, Lany! HÁ! Agora, se você já é meio hardcore no assunto… Melhor deixar passar.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-dupla-a-outra-vida
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Paloma Viricio 13/11/2013

Sobrevivendo em A Outra Vida
Por Paloma Viricio


FICHA TÉCNICA
Autores: SUSANNE WINNACKER
Título: A Outra Vida
ISBN: 9788581631516
Selo: NOVO CONCEITO
Ano: 2013
Edição: 1
Número de páginas: 272
Formato/Acabamento: 16x23x1,8
Peso: 0.40 kg
Preço Sugerido: R$ 29.90
Área Principal: FICÇÃO
Assuntos: DISTOPIA


NOTAS
Capa: 10
Conteúdo: 10
Diagramação: 10
Nota geral: 100(Apaixonada pelo livro)


Visão Geral

“Três anos, um mês, uma semana e seis dias se passaram desde a última vez que vi a luz do dia. Um quinto de minha vida(...) Mil cento e trinta e nove dias sem ouvir a voz de meus amigos, desde que vi o céu pela última vez”p.07/08. Essa é a realidade de Sherry, ela é uma adolescente de 15 anos que vive em um abrigo (bunker) construído no interior da casa que habitava quando a realidade era outra. Lá ela passou diversos dias junto com os pais, os dois irmãos mais novos, a avó e o avô. Só que tudo muda quando o estoque de comida chega ao fim e ela em conjunto com a figura paterna sai para tentar encontrar novos alimentos.

“A outra vida não existe mais. Este novo mundo tem suas próprias regras. Sobreviver aos ataques é uma delas. Se acha que vai encontrar bondade e misericórdia, está enganada. Saí do abrigo com mais de vinte pessoas. Agora, sou o único vivo”p.81. É essa realidade que Sherry e o pai encontram fora do abrigo, um mundo completamente destruído, sem esperança ou outros seres humanos á vista. A cidade foi bombardeada, os prédios, casas e supermercados saqueados, os dois percebem que alimento teria que ficar em segundo plano, já que fora do bunker o primordial a ser prezar é a vida. Só que a cidade está repleta de monstros ocultos, feras mutantes que outrora foram humanos... os chamados chorões. “O Chorão me olhou por cima do ombro, com olhos encovados cheios de fome. Ele ia me comer. Seus dentes afundariam em minha pele, as garras me rasgariam ao meio”p.233. Só que o pai de Sherry não é tão ágil quanto deveria e acaba sendo capturado pelas feras. Já a mocinha consegue escapar graças ao resgate do jovem Joshua. Será que ela conseguirá resgatar o pai das mãos dos mutantes? E o restante da família sobreviverá? Em que lugar? Como reagir aos estímulos de ‘A outra vida’?

O trabalho Sobrevivendo em A Outra Vida de Paloma Viricio foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Brasil.

Confira resenha completa em:

site: http://palomaviricio.blogspot.com.br/2013/11/resenha-outra-vida-susanne-winnacker.html
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AlémContracapa 21/11/2013

Resenha
Contando com uma premissa interessante e intrigante, além de uma boa pontuação na página da Amazon americana, esperava encontrar uma distopia original e criativa. Apesar da excelente ideia, me pareceu que Suzanne Winnacker não soube aproveitar todo o potencial de sua estória.

Sherry e sua família estão escondidos em um bunker há três anos, desde o momento em que um vírus da raiva modificado se espalhou pelo país, e que transforma humanos em uma espécie de zumbi. Quando ficam sem comida, Sherry e seu pai são obrigados a sair do esconderijo e se aventurar em uma cidade tomada por criaturas medonhas.

O leitor é introduzido a este apocalíptico mundo pelo olhar de Sherry, uma adolescente de quinze anos. A narrativa em primeira pessoa é fluída e simples, condizente com sua narradora, todavia, carece de profundidade, assemelhando-se muito mais a um simples relato.

Além disso, livros narrados em primeira pessoa precisam de um protagonista carismático, porém, Sherry simplesmente não empolga. Embora se apresente como uma adolescente que se tornou adulta por causa das circunstâncias, suas atitudes impulsivas demonstram justamente o contrário.

A trama é bastante linear, sendo que não conta com muitas reviravoltas. Nos últimos capítulos o leitor é surpreendido por revelações inesperadas, que dariam um novo fôlego a estória. Infelizmente, o livro acaba ao atingir seu ápice e este é o motivo da minha revolta: se a obra faz parte de uma saga, tal fato deveria estar informado na capa/sinopse; se não é uma saga, então a autora deveria ter contado a estória até o fim (ou ter escolhido outra profissão).

Creio que o enfoque de Suzanne era destacar a diferença entre os dois mundos, antes e depois da epidemia, não sendo de seu interesse contar o restante da estória. Mesmo sendo inovador e criativo, a frustração criada por um final sem desfecho não valeu a pena.

De qualquer forma, para todos aqueles que gostam de uma de uma leitura rápida e descompromissada, que conta com um pano de fundo distópico, A Outra Vida pode ser uma boa opção, desde que você não se importe com um final em aberto.

site: http://alemdacontracapa.blogspot.com.br/
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Josy 01/10/2013

O livro de hoje é um título que envolve dois gêneros em alta no momento: distopia e zumbis. Preparados para “A Outra Vida”?

Antes de qualquer coisa, preciso dizer: esse livro acabou me conquistando meio que por acaso. Eu não o havia notado na lista de lançamentos da Novo Conceito e só tomei conhecido depois de ver a Eri e a Milena falando sobre ele. Aliás, foi a anjinha Mi quem disse que eu ia gostar desse livro e, curiosa como sou, fui correndo olhar do que se tratava. Ele me instigou tanto que assim que decidi iniciar uma nova leitura foi meu escolhido. E não deu outra, eu adorei!

Sherry é uma adolescente que vive há 3 anos, 1 mês, 1 semana e 6 dias em um bunker. Após um surto de raiva se espalhar em Los Angeles, todos os moradores se veem obrigados a procurar abrigos para tentar se salvar da contaminação. Simples assim. E como a família da garota possuía um abrigo particular, devido à preocupação de seu pai com a segurança, todas as lembranças da garota nos últimos 1.139 dias são daquele lugar e seu único contato era com as pessoas da família que ali moravam.

Tudo o que Sherry desejava era um pouco de aventura em sua vida monótona; era poder ver a luz do sol, os amigos ou mesmo comer uma fruta fresca outra vez. Dentro do bunker, a vida não está fácil. A comida praticamente acabou no abrigo, seus pais brigam com uma frequência ainda maior e ela praticamente se vê como a única adulta ali, sendo a responsável em cuidar para que a pequena Mia não perceba o caos que a cerca.

Com o fim da comida, porém, uma atitude precisa ser tomada e seu pai decide sair do abrigo e caçar comida. E é a partir disso que a rotina da garota começa a mudar. Sherry é a mais velha, sabe atirar e sente-se de alguma forma responsável por aquela família. Além de, óbvio, ser uma chance, talvez uma das únicas que Sherry terá de sair.

No entanto, ela não estava preparada para o que sobrou lá fora. Houve um bombardeio, vidros se despedaçaram e há fuligem em todos os cantos. Casas foram destruídas. O mundo parece vazio e solitário. E assustador. O que se prova ainda mais verdadeiro e intenso quando estão caçando comida e Sherry e seu pai são atacados no mercado.

A princípio ela não sabe bem o que aconteceu, só que deve fugir o mais rápido que puder. E o faz. Mas as coisas meio que saem de controle, porque, quando se dá conta, seu pai não está mais lá; porque está sozinha, assustada; porque quando volta há muito sangue no chão do mercado, mas não há vestígios de seu pai; porque está sem munição e é obrigada a encarar aqueles seres estranhos, que lembravam humanos curvados e com pelos e olhos lacrimejantes.

É durante esta loucura toda que conhecemos Joshua, o salvador de Sherry, e é com a ajuda dele que a garota começa uma verdadeira corrida contra o tempo para tentar salvar seu pai e o resto de sua família (que pode sair a qualquer momento do abrigo para procura-los) do que o rapaz chama de “Chorões”, os humanos contaminados pela raiva.

E este não é nem de perto seu maior problema, pois, com o desenrolar da trama, Sherry descobre que há coisas muito mais aterrorizantes nesse novo mundo e que sua antiga vida, a “outra vida”, está ainda mais longe do que poderia imaginar.

Com um ritmo rápido desde o começo, o livro tem muitas cenas de ação e tudo acontece sem maiores delongas. Eu particularmente gostei muito disso, dessa sensação de adrenalina que a leitura vai causando.

Outro ponto que me agradou muito são os personagens. Sherry é corajosa porque ela acredita que é assim que tem que ser, porque é assim que vai conseguir ajudar, mas seu pavor com toda aquela loucura está lá e ela não faz questão de escondê-lo. Joshua, por sua vez, é essencialmente corajoso, quase imprudente com sua própria segurança na maior parte do tempo, mas também tem seus próprios demônios o atormentando.

Como há pelo menos mais um livro para ser lançado, seu final é um tanto vago com relação a uma das questões mais importantes da história: o que é essa raiva que criou a mutação da natureza humana? Mas, isso não é um empecilho, apenas só mais um motivo para esperar ansiosamente pela continuação dessa história.

Resenha originalmente postada em: http://memoriesoftheangel.blogspot.com.br/2013/10/a-outra-vida.html
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Danika 01/10/2013

Seis horas, cinquenta minutos e vinte e sete segundos. Este foi o tempo que levei para ler o livro
Distopia. Quando a sociedade mostra-se corruptível e as normas criadas para o bem comum mostram-se flexíveis. Quando geralmente a tecnologia é usada como ferramenta de controle do governo ou de algum órgão. Afinal, porque raios cientistas iriam estudar a raiva e sua utilidade?

É em um ambiente destruído pela 'raiva' em que se passa a história. Há três anos, um mês, uma semana e seis dias que Sherry e sua família estavam no abrigo construído para se protegerem deste vírus que estava atingindo a todos. A ordem veio de cima. Protejam-se. Mas chegou o momento em que a comida acabou e as comunicações via rádio não mais funcionavam.

Quando ela e seu pai resolvem sair à procura de comida, encontram Los Angeles devastadas e batem de frente com o resultado do vírus: seres humanos transformados em animais grotescos que comem gente. Alguns parecem feras, andam de quatro e são peludos. Outros parecem até normais, mas seus olhos selvagens e chorosos e sua fome são facilmente identificáveis. O susto e o medo de encontrar tais criaturas quase faz com que Sherry morra, caso não tivesse sido salva por Joshua. Um rapaz que perdeu tudo o que tinha e vive caçando os Chorões, como ele o chama.

"Os Chorões não eram seres humanos nem animais. Eram alguma outra coisa. Alguma coisa errada."

O livro é de uma leitura bastante rápida e da metade para o fim, bem agradável. Os Chorões são seres extremamente interessantes. Embora não sejam mais humanos, têm muito do que foram um dia, com uma forte exceção dos sentimentos e da concepção de certo ou errado. O começo é tudo muito novo pra Sherry que passou mais de 3 anos enclausurada e quando sai, tudo está diferente. Apesar dela posar de corajosa, ela é apenas a mocinha. Tuuudo bem, ela só tem 15 anos e nunca matou um passarinho. Agora anda com uma arma apontada para todo o lado. Joshua é o bom moço que quer se vingar pelas vidas que perdeu. Mas um romance acaba tomando forma. No começo achei bem desnecessário. Até porque tem momentos em que tem alguém da família correndo perigo na porta ao lado e ela se preocupa com a proximidade dos corpos dele. Okay.

Maaaas, o livro melhora sim! Sherry passa a controlar sua aflição e cria mais coragem do que eu teria se fosse ela. O romance acontece na hora certa e a trama ganha um novo rumo. A necessidade de sobrevivência é superada pela necessidade de respostas. Algo está totalmente errado, tudo passa a acontecer muito rápido e você devora o resto do livro rapidamente. Cada capítulo é antecedido por um flash de Sherry na outra vida - antes de tudo acontecer. Momentos que ela talvez jamais voltará a ter. A autora enfatiza muito o tempo, sempre contando o dias, minutos ou segundos que não fazia isso, ou que comeu frango, ou que sentiu a chuva e tal. Por vezes achei essa medida bem chatinha. Mas acabei me acostumando e ela se encaixou no contexto que a autora quis passar. Por não ter nada a fazer no abrigo, contar os dias e minutos era uma forma de matar o tempo.
É um livro bom. Passei quatrocentos e dez minutos para lê-lo. Não espere uma história assustadora, ou cheia de suspense, ou muito menos perfeita. Mas é um bom YA para se passar um tempo. O meu tempo foi de mais ou menos uns vinte e quatro mil e seiscentos segundos. Achei a capa linda, tanto a frente quanto o verso. A diagramação está um amor e a revisão está perfeita. E como uma série, senta que lá vem história. Aguardando o próximo livro que, espero eu, tenha mais fortes emoções.

site: http://www.garotaselivros.com/2013/09/weepers-livro-1-outra-vida-susanne.html
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Gabi 07/10/2013

A outra vida
A vida de Sherry mudou de uma hora pra outra. Ela e sua família tiveram que se esconder. Um vírus contagioso estava sem controle. Eles se esconderam esperando notícias do governo, para saber quando a vida voltaria ao normal. Mas os suprimentos acabaram e as notícias não vieram. Então Sherry e seu pai saem do esconderijo em busca de comida.
Aí a aventura começa. Eles dão de cara com os mutantes contaminados pelo vírus, os chorões. E é aí que Joshua aparece. Sherry e Joshua irão se unir para lutar contra os chorões.
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Ana 01/10/2013

A outra vida
Sherry , 15 anos, seus pais, avó, irmãos ( Bobby e Mia ) estão a exatos três anos , um mês , uma semana e seis dias presos no abrigo em sua própria casa, sem contar seu avô, porém este está congelado dentro freezer. É Muito tempo sem saber o que acontece fora dos portões da sua casa e para piorar a situação a comida está acabando.
Sherry e seu pai resolvem se aventurar do lado de fora a procura de comida, porém o que eles não contavam era que haveriam animais sedentos por sangue a espreita de carne nova. O pai dela acaba capturado e Sherry é socorrida por Joshua um jovem destemido e muito corajoso que luta contra as feras, assim ele conhece o "refugio" onde Joshua vive com outros sobreviventes, mas ela tem de voltar e salvar seu pai dos "Chorões" e sua família que ainda estão no abrigo."

Este livro é o do tipo que tem ação do começo ao fim, que te deixa sedenta por páginas e mais páginas e quando você percebe já leu o livro todinho com um gostinho de quero mais.
Não sou fã de zumbis e nada do gênero, mas este livro me pegou de jeito, eu o li em apenas algumas horas e fiquei até decepcionada quando percebi que estava no final.
Obvio que como toda história de zumbi que se preze tem muita correria e perseguição e isso deixa o livro bem eletrizante, dá vontade de entrar na história e salvar alguns ou mandar outros correrem.
Sherry agora tem uma vida nova, ficar atenta a todo estante para ver se não tem algum "chorão" a espreita e ainda ter de correr atrás da sobrevivência.
"A outra vida" sempre é lembrada a final de cada capitulo com leves passagens da vida cotidiana de Sherry como a paixão dela por Alex ou momentos felizes com a família, esses momentos do livros deixam o livro mais leve e assim entendemos um pouco o mundo
( anterior) dela além de todo o terror que eles passam.

Os Zumbis que na verdade são chamado de chorões (por aparentarem estarem chorando) vivem em ninhos e normalmente estão sempre a espreita a procura da próxima vitima. Não tem nada de diferente nesse sentido, são seres humanos infectados que se transformam em uma besta fera, alguns são como animais outros se parecem com humanos, bem clichê na verdade mas o livro continua sendo ótimo apesar de não ser um mundo totalmente desconhecido de nós.

O livro é parte de uma série por isso não conhecemos tão afundo a história de todos os personagens a não ser a de Sherry e Joshua, fiquei bem curiosa quanto a vida de Rachel que aparece quase no final do livro depois de ser resgatada e levada para o refugio. Ainda temos neste livro um pouquinho de teoria da conspiração envolvendo o governo e suas pesquisas secreta.

Super recomendo a leitura até para você que não curte muito o gênero, dê um pouquinho de confiança para este livro ainda mais se você curtir um pouco de adrenalina na leitura.
O que posso dizer é que este vírus é muito mais que apenas algo acidental, envolve algo bem maior e perigoso e saber disso nos faz esperar com mais ansiedade a continuação, pois fiquei super curiosa quanto o que pode acontecer a Sherry e a todos do Refugio diante de tantas descobertas neste nova fase da sua vida.
PS: Você gosta de deste tema?Enquanto eu lia não tinha como não ir relacionando a história com "The Walkink Dead" e o filme "Eu sou a Lenda" Achei a história super parecida se comparar com a história, zumbis, lutar pela sobrevivência e ainda a isolação tem tudo a ver com este livro. Não acham?
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