Resenhas - Chá de Sumiço

Melissa 23/08/2018

Chato demais
Pensei que o pior livro das irmãs Walsh fosse o "Los Angeles", mas esse "Chá de Sumiço" está no mesmo nível de ruindade. Nunca gostei da Helen, sempre a achei arrogante, forçada a ser a diferentona só para peitar as irmãs, mas pelo menos ela tinha personalidade e rendia alguns momentos engraçados nos outros livros, o que não acontece no livro solo dela. Quem é essa Helen? Totalmente descaracterizada, não dei risada em nenhum momento e olha que isso sempre acontece quando leio os livros da Marian, porém dessa vez ela errou feio a mão! Creio que Marian escreveu Helen muito baseada na própria vida dela, li por aqui que ela sofreu depressão profunda e isso realmente transpareceu o tempo todo no livro, talvez ela deveria ter escrito uma autobiografia ou algo baseado na experiência dela em vez de botar tudo na Helen, pois a personagem não combinou com essa psiquê de ser alguém sofrendo depressão.

O livro se resume a Helen comendo Cherios, tomando Coca Zero, deitada no chão do apartamento do cara que tá sumido, falando sobre pintura das paredes e repetindo o tempo todo que só quer tomar seus comprimidos antidepressivos, quer Xanax, quer morrer, quer que alguma tragédia aconteça com ela, que ficou internada por um tempo, que é diferente das pessoas que sofrem depressão e blá blá blá. Depois se concentra em investigar o caso de um membro de uma ex boy band decadente que está de volta depois de anos para fazer um show comemorativo e ganhar dinheiro mesmo estando velhacos caídos. O caso é insosso, mas é o lado menos pior do livro por mais fraquinho que seja, pois enquanto não está falando sobre a investigação, Helen volta a ficar o tempo todo na mesma ladainha de reclamar da vida, que quer morrer, que seus remédios não fazem efeito, que foi internada, etc etc.

Pra mim não tem coisa mais chata que um livro em que a protagonista reclama o tempo todo, por isso não gostei da Maggie no livro dela e da Helen nesse livro. Que saco! Para piorar, os coadjuvantes não ajudam, os outros membros da banda são sem graça, o empresário que foi ex namorado da Helen em vez de causar um conflito amoroso foi desperdiçado, pois ela ficava o tempo todo dizendo que não queria nada com ele e que tinha namorado, aliás, que relacionamento mais zzzzz. Artie é um cara nada a ver com ela, tem 3 filhos, um emprego estável e o "romance" se resume a ele a ajudar de vez em quando na investigação e ela ligar perguntando se os filhos já foram embora da casa deles para eles transarem. Muito sem graça e sem química.

Os pais dela mal aparecem, a única irmã que é mais mencionada é a Claire (que também achei que mudou muito do primeiro livro desde o livro passado e nesse). Anna e Rachel são citadas creio que uma ou duas vezes no máximo.

Pensei que esse livro fosse ser irreverente por ser da Helen, mas ainda bem que não comprei nem gastei um centavo porque foi uma maneira bem chatinha de terminar a saga das irmãs Walsh.

Carol Souza 13/02/2018

Chá de Sumiço
Helen é sem dúvidas a irmã Walsh de maior personalidade, isso fica nítido em todas suas aparições nas histórias das outras 4 irmãs... O que eu não esperava é que a caçula das irmãs Walsh com uma personalidade tão forte sofreria de depressão num determinado momento da vida.. E no meio de uma trama engraçada e envolvente, Maryan Keyes consegue expor o que se passa na cabeça de uma pessoa que sofre com depressão e ansiedade.. Helen Walsh parece aprisionada dentro de uma mente conturbada e luta como pode para sair disso se envolvendo no mistério do desaparecimento do astro Wayne..
A história simplesmente me surpreendeu!

Kiva 04/02/2018

Amei!
A Helen enfrentando a depresao foi um tanto surpreendente pois ela é o tipo de personagem que nunca teria imaginado nesta situação. E pensar que ela optou por não ser mãe e ser a madrasta de três crianças muito diferentes foi engraçado. Uma grande reflexão sobre a depressão e como ela corrói as pessoas.

Camille.Trindade 21/01/2018

Chá de Sumiço
Confesso que me apaixonei pela autora desde Melancia, resolvi ler todos os livros dela ! Passando por livros bons e outros nem tanto ! Quando soube que minha personagem preferida Helen ia ganhar um livro só dela fiquei em êxtase ! Mas ao comprar o livro em 2013 abandonei a leitura pouco depois e a conclui apenas hoje 01/2018 !
Achei o livro pesado, muitas vezes massante ! Não envolvente ! Conclui apenas pra ter como FINALIZADO ! Mas o final até que foi bom em relação ao livro todo, podia ser pior.
Uma pena ! Esperar tanto e não gostar do livro !

Roberta 23/04/2017

como dizer?
Achei a leitura um pouco lenta até a metade do livro mas a aventura fica interessante depois!

Thalita Branco 05/04/2017

Resenha ~ Chá de Sumiço - Maryan Keyes
Chá de Sumiço é o livro que faltava sobre as irmãs Walsh. Agora é a vez da Helen, a mais espevitada da família, ganhar sua obra. A Irlanda vive uma má fase e sua vida como detetive particular vai de mal a pior. Helen perdeu o apartamento e é obrigada a voltar para a casa dos pais. A coisa melhora um pouquinho quando, precisando desesperadamente de dinheiro, aceita trabalhar para Jay Parker, seu ex-namorado. Jay está agenciando um show do retorno da boy band Laddz e tudo estaria perfeito caso um dos membros não tivesse desaparecido. Helen tem menos de uma semana para encontrar o rapaz e garantir que o show seja um sucesso. Mas a busca por Wayne Diffney se mostra mais difícil do que parece e a coisa só complica quando o pior inimigo de Helen dá as caras: a depressão.

De certa forma eu fiquei chocada com essa nova Helen. Ela sempre foi a irmã Walsh que menos simpatizei, mas ainda assim eu jamais esperei que a personagem seria acometida pela depressão. Gostei de ver um problema tão sério sendo abordado no livro. Se por um lado a autora descaracterizou um pouco a personagem, por outro ela mostrou como a depressão pode acometer qualquer um sem aviso.

Mas esse livro me deixou triste por um outro motivo. Fazia bastante tempo que não lia nada da autora (vou desconsiderar o Mamãe Walsh pois para mim aquilo é um desperdício de papel) e descobri que não tenho mais paciência para suas obras. As inúmeras referências a marcas de grife e a mania das personagens de enaltecer bolsas e sapatos não são para mim. O que antes eu considerava engraçadinho e divertido agora me soou chato e enfadonho. Respeito quem gosta, mas meu gosto literário mudou desde a primeira vez que li Melancia e acho que infelizmente a autora não se encaixa mais nele.

O livro poderia ter tranquilamente umas 200 páginas a menos. Ainda que a leitura seja fluida, Helen as vezes alonga demais o assunto. É o que ocorre por exemplo com a pintura interna da casa de Wayne cujas cores foram exaustivamente explicadas e detalhadas. Menos né? Detalhes que se retirados deixariam o livro bem mais dinâmico.

Mas ainda assim o livro tem seus momentos divertidos e o mistério por trás do desaparecimento de Wayne prende e instiga a continuar. Helen nos conta aos poucos sobre seu caso de depressão e também me deixou curiosa para saber como ela sairia dessa. A diagramação segue a linha dos demais livros da autora, deixando todos lindos e coloridos na prateleira

site: www.entrelinhasfantasticas.com.br

Lidiane 08/12/2016

Cadê a Helen?
Não esperava essa Helen depressiva. Mas tido mundo está sujeito a isso né? Ah mas o livro da Helen Walsh teria rendido boas risadas com ela sem noção como era.

Portal JuLund 30/11/2016

A capa é muito linda e colorida, o título é chamativo, o enredo é envolvente e a protagonista é o máximo
Eu trabalho em uma escola municipal, então sempre emendo os feriados. E você sabe o que eu fiz no feriado prolongado de 15 de novembro? Praticamente só li. E o livro da vez foi Chá de sumiço, um pequeno tijolo de 644 páginas.

A capa é muito linda e colorida, o título é chamativo, o enredo é envolvente e a protagonista é o máximo. Essa é a receita de sucesso do livro de Marian Keyes. De longe virou o meu favorito, depois de Férias. Aliás, não sei o que acontece com a autora. Em alguns livros ela é tudo, como nesses dois que citei. Mas em outros parece que ela “perde a mão”, como em Melancia e Los Angeles. Melancia foi o primeiro livro dela que li, e não sei como continuei os outros, porque não tem graça alguma, para mim, apesar de ser seu maior sucesso. Mas estou escrevendo sobre Chá de sumiço, então não vou perder o foco (já perdi, né?)

Helen Walsh é uma maluquinha de 33 anos, pertencente a uma família de gente só um pouco menos maluca do que ela. Mas eles têm um teto para morar, o que Helen agora não tem. Porque seu emprego de detetive particular não vai bem, ela não conseguiu pagar as prestações. Resultado: o apartamento vai ser tomado. E ela volta para a casa dos pais, para infelicidade geral da nação.

Mas a oportunidade de ouro (só que não) surgiu na vida de Helen. Ela pode ganhar uma grana preta se descobrir o paradeiro de Wayne, um dos integrantes da banda Laddz. Eles fizeram sucesso há muito tempo e prometem retornar com uma série de shows pra lá de especiais. Só que Wayne sumiu alguns dias antes do primeiro show, deixando os outros integrantes malucos. Até aí já temos um problemão, acontece que o empresário da banda e também quem contrata Helen para descobrir o paradeiro do cara é seu ex-namorado, Jay Parker.

Ele estava certo quanto a isso. Os tempos jamais tinham sido tão difíceis para mim. Fora terrível ver os clientes me escapulindo pelos dedos nos últimos dois anos, cada vez menos casos a cada dia que passava, até chegar ao ponto de eu não conseguir mais trabalho nenhum. Mas, sabem de uma coisa? Não foi nem mesmo a atração do dinheiro que fez meu coração disparar; foi o pensamento de ter algo para fazer, um enigma no qual focar minha atenção, mantendo-me assim afastada dos meus próprios problemas.

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/cha-de-sumico-bertrandbrasil

@aangeladani 17/08/2016

Chá de sumiço - Marian Keyes
Finalmente chegamos ao livro sobre a irmã caçula da excêntrica e hilária família Walsh. Pra quem leu os outros quatro livros da série, sabe que Helen não era nada “flor que se cheire”, pelo contrário. Teimosa, com língua afiada, cheia de comentários ácidos, sarcásticos e totalmente “do contra”, a personagem irritou muito e também agradou (à sua maneira), em muitos momentos, de forma secundária nos livros anteriores.

Mas nesse ela é a protagonista, e aí que a coisa mudou um pouco (pra não dizer muito). O tempo passou e Helen já está com 33 anos, um emprego “capengando” como investigadora particular, uma situação financeira bagunçada e um psicológico ainda mais devastado. A questão é que agora a terrível Helen sofre de depressão e já não é mais a mesma... O livro é bem extenso e taí a minha maior crítica. Não pelo número de páginas em si, mas é que houveram muitos trechos desnecessários, do tipo pra “encher linguiça” mesmo, e isso me incomodou. Só lá pra frente da metade é que fui me empolgar um pouco mais com a narrativa, e o final acabou sendo um pouco melhor.

Não é que o livro tenha sido ruim, apenas teve uma abordagem diferente do que eu esperava, principalmente por saber qual das irmãs ficaria em destaque. Além disso, a trama foi menos cômica do que o normal, apesar das cenas de humor que volta e meia apareceram. Mas isso foi compreensível porque tratou de um assunto mais sério: a depressão. O que, inclusive, refletiu um momento bem delicado da própria autora quando estava escrevendo o livro, conforme ela mesma comenta nos agradecimentos.

Enfim, quando a gente vai “conhecendo” um pouco um personagem ao longo de uma série
assim, é normal “idealiza-lo” de certa forma, e esperar que corresponda nossas expectativas. Mas entendi a proposta da autora, afinal a Helen lá do primeiro livro (“Melancia”) tinha apenas 19 aninhos, e as pessoas mudam. Normal. Só gostaria de não ter sentido tanto desconforto durante a leitura, que acabou enrolada demais na minha opinião.

Nota: 3/5 (bom)

Bruna Martins 04/03/2016

[Estante Predileta] CHÁ DE SUMIÇO - MARIAN KEYES
Chick-Lit || 644 Páginas || Editora Bertrand Brasil || Classificação: 4 /5

# Série Família Walsh – livro 05 – não contém spoilers dos volumes anteriores

Em Chá de Sumiço temos a historia de Helen, a filha caçula da excêntrica família Walsh.

Há alguns anos ela vem trabalhando como detetive particular, o que no começo era muito estimulante e divertido, mas perdeu um pouco do encanto com o passar do tempo, deixando, inclusive, de ser lucrativo. Assim, sem condições de pagar o financiamento de seu apartamento e o aluguel do escritório, Helen se vê obrigada a voltar à casa dos pais.

A situação não é nada fácil, além de toda questão financeira, a vida sentimental de Helen anda muito complicada. Ela mantém um relacionamento com Artie, um ótimo rapaz, sempre responsável, centrado, charmoso e pai de três filhos. Mas o fato de ele dar prioridade ao trabalho e de sua ex-mulher frequentar a casa sem restrição quanto a dia ou horário, tem gerado um certo distanciamento entre eles.

Somando-se a este enorme caos, estão as fortes crises depressivas enfrentadas pela protagonista e que parecem ressurgir frente a tantos problemas.

É exatamente nesse momento que Jay Parker, um ex-namorado que ela não quer ver nem pintado de ouro, lhe procura, oferecendo uma quantia exorbitante para que localize o paradeiro de Wayne Diffney, membro de uma famosa boy-band que desapareceu quando estava prestes a entrar em turnê. Apesar de não confiar em Jay e não querer trabalhar a seu lado, Helen acaba aceitando a oferta pela difícil situação financeira que atravessa.

A partir daí Helen passa a se aventurar no mistério em torno do sumiço de Wane, e, ao interagir com seu passado, percebe que eles têm muito em comum. Identificando-se com cada nova revelação a respeito do cantor.


O inexplicável e complexo desaparecimento envolve muito mais do que ela imagina. Ao investigar os membros da banda e adentrar no mundo da musica descobre, aos poucos, a sujeira e ambição desenfreada que permeiam seus bastidores.

Entrando de cabeça no trabalho, Helen consegue manter os sintomas depressivos sobre controle, mantendo-se centrada e focada durante todo o livro em descobrir o paradeiro de Wane.

Ao contrario do que possa parecer o livro é bem humorado. As ironias de Helen, seu jeito sincero e destemido (aquele tipo que fala tudo o que vem a cabeça) e as perolas ditas pela Mamãe Walsh dão um toque de leveza aos fortes temas abordados. O que não poderia ser diferente, tendo em vista que Marian Keyes é uma autora versátil, que sabe lidar com temas fortes de maneira delicada, natural e até mesmo cômica, sem expor ou chocar demais o leitor.

A história me agradou muito, a leitura foi rápida e prazerosa, mas não posso terminar a resenha sem dizer que senti uma leve decepção nesse livro. Em todos os livros da família Walsh, Helen, foi sempre, de longe, a minha favorita. Alegre, esperta, maluca, grossa, mal-educada, petulante, bonita, despreocupada, encantadora, sedutora e espevitada, era sem dúvida a irmã mais forte e durona dos Walsh. Nunca esperei encontra-la depressiva, com tendências suicidas, num relacionamento empacado, aguentando uma ex-mulher pedante e sem noção. E, talvez, por esperar demais, esses traços diferentes na personalidade da protagonista me incomodaram durante toda a leitura.

Mas por amor ao enredo e como fã inquestionável do trabalho da autora, superei. Entendi que Helen, agora com mais de trinta anos, mudou. Passou por poucas e boas e se tornou mais madura ao enfrentar a vida como ela é. Quem sabe a ilusão da juventude sempre acabe mesmo e, um dia, todos nós teremos que, como Helen, aprender, mudar e crescer.

** A Série:

A família Walsh é louca, complicada e cheia de amor. Cada livro da série conta a história de um integrante da família, embora os livros sejam independentes entre si e seja possível realizar a leitura individual de cada exemplar, é recomendado que se leia na ordem de publicação, evitando spoilers sobre a vida dos outros personagens e acompanhando uma sequência cronológica de acontecimentos.

Sequencia dos livros:

1. Melancia – protagonista Claire Walsh

2. Férias – protagonista Rachel Walsh

3. Los Angeles – Maggie Walsh

4. Tem Alguém Ai – Ana Walsh

5. Chá de Sumiço – Helen Walsh

6. Dicionário da Mamãe Walsh -Um compilado de histórias engraçadas sobre as irmãs Walsh, narrado pela mãe delas, em ordem alfabética.

site: http://estantepredileta.com.br/2016/03/02/resenha-cha-de-sumico-marian-keyes/

Monique 17/02/2016

Helen Walsh
Sou suspeita para falar dos livros de Marian Keyes, pois simplesmente sou viciada, principalmente na família Wlash, tenho minha preferencia por Melancia e Los Angeles entre todos que já li (Melancia, Férias,Los Angeles, Chá de Sumiço, também já li Suchi e Casório?!,mas,esses dois últimos não falam da família Walsh) porém, os outros não deixam nada a desejar. Essa serie de livros que contam a estória dessa família é demais, mostra as peculiaridades e personalidade de cada irmã. Chá de Sumiço, mostra a vida de Helen Walsh, a mais "malvada" das cinco irmãs, com uma pitada de humor mostrou o que passava na cabeça dela com relação a sua depressão, seus relacionamentos familiares e amorosos. Mostra sua profissão e o rumo que sua vida tomou. já que nesse livro ela já está com 33 anos. Bom agora vamos a "Tem Alguém aí?!".

Itala 05/02/2016

Gosto muito da Marian Keyes e da Família Walsh mas não gostei dessa Helen. Não sei se é porque depois do Melancia e Férias eu pulei pra esse livro e estava acostumada com a Helen pra frente, segura de si e quando eu vi essa Helen... fiquei em choque! O livro é interessante... Bem diferente dos outros (que eu li), não é focado exclusivamente na protagonista, um mistério interessante... Mas a Helen não me cativou.

Paula.Dantas 26/01/2016

É o menos ótimo da autora.. meio cansativo... meio clichê!

Juliana 04/10/2015

Chá de Sumiço conta a história de Helen, a última das irmãs Walsh. Ela é descrita nos demais livros como a mais estabanada e atrapalhada, meio louca e completamente desajustada. Ela é uma personagem secundária forte nos demais livros das irmãs Walsh, o que deixou um buraco enquanto a autora não publicou um livro contando sua história.

Em Chá de Sumiço podemos conhecer mais da Helen de verdade, por trás de todas essas características externas. Não que ela seja uma incompreendida, mas como acontece com todo mundo, as pessoas só conhecem uma faceta dela. Há muito sobre Helen que ela não deixa ninguém acessar e esta é a razão de seus problemas no livro.

Ela é contratada para investigar o sumiço de um integrante de uma banda dos anos oitenta, mesmo não querendo nem conversa com Jay Parker, o agente da banda e seu ex namorado. Ela está muito bem com Artie, seu atual namorado, lindo e compreensivo e não quer problemas, mesmo precisando do dinheiro.

Helen ficou muito tempo sem trabalho e com isso, suas contas chegaram, ela não pagou e perdeu tudo. Até o apartamento que tanto amava. Ao ter que voltar a morar com os pais, ela, que já estava emocionalmente fragilizada desde o último episódio de depressão, se vê em um beco sem saída e tem que aceitar o trabalho de Jay.

Ao mesmo tempo em que tem que desvendar o mistério do desaparecimento de Wayne, vamos acompanhando a luta de Helen com a depressão, os seus efeitos e os remédios, bem como as situações em que se coloca, devido ao trabalho e sua condição pessoal.

A leitura é leve, cativante e rápida. Apesar de tratar de um tema sério como a depressão, a história de Chá de Sumiço me fez rir muito e me divertir com minha própria história, ao me identificar nos sintomas da doença e em todas as reações que tive e estou tendo ao longo do tratamento.

Chá de Sumiço um livro que recomendo demais. Marian Keyes usou muito o humor negro e a estrutura de escrita que aproxima o leitor. Em diversos momentos é possível quase ouvir os personagens conversando ao seu lado. Eu adorei!

site: http://www.cafecomlivros.blog.br/2015/05/21/resenha-cha-de-sumico-marian-keyes/

Jussara Marcossi 09/09/2015

Sofrível
Marian Keyes perdeu a mão faz tempo. Livro tedioso, repetitivo, maçante. 633 páginas de enrolação. Dinheiro desperdiçado.