1889

1889 Laurentino Gomes




Resenhas - 1889


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Jorisdana 22/05/2023

Incrível, finalizando a série com chave de ouro.
Necessário para qualquer um que quiser entender melhor o Brasil.

A República só foi acontecer de verdade depois de 1984. Antes disso foi basicamente ditaduras republicanas que não envolviam o povo.
"A Campanha das Diretas que pôs fim a duas décadas de regime militar, abriu caminho para que a República pudesse, finalmente, incorporar o povo na construção de seu futuro. É dessa desafio que os brasileiros se encarregam atualmente."
Aleluia, arrepiei.
Gii.assis 22/05/2023minha estante
Ihaaaaaa




skuser02844 08/01/2015

1889
1889 é o terceiro livro de Laurentino Gomes no que se refere a História do Brasil (os outros livros são 1808 e 1822). Eu sempre gostei de História e os livros do Laurentino foram um achado, eles contam sobre os fatos, as pessoas e os lugares de uma forma clara e bem humorada. Percebe-se que o autor pesquisou a fundo o assunto dando referências sobre onde buscou a informação, biografias, artigos etc. O livro possui no final as Notas explicativas, a enorme bibliografia , agradecimentos e um índice onomástico (já que são muitas pessoas citadas).
Não há como ler o livro e não ficar esperando pelo próximo. 1889 fala sobre a regência de D. Pedro II, Princesa Isabel, a queda da monarquia e o Brasil República. Também é tratado a abolição da escravatura, igreja e maçonaria. Curioso é saber que após colocar fim à monarquia a República inventou a imunidade parlamentar, criou mais cargos públicos que o regime que condenava e censurou a imprensa a ponto do Jornal Estado de São Paulo (que apoiava a república) reclamar que na monarquia tinha-se mais liberdade de expressão. Os brasileiros viveram uma época de queda no padrão de vida e aumento da inflação. Existem trechos sobre a criação da Bovespa, do jogo do bicho, da cervejaria antarctica e do bairro de Copacabana dentre outras curiosidades.
Marcelo.Henrique 23/03/2016minha estante
alguem poderia me mandar o resumo dos 6 primeiros capitulos? URGENTE




Pereira 20/12/2013

Tudo igual
Considero o conhecimento da história do nosso país um mal necessário.
Pior seria a ignorância de um patriotismo fanático baseado em contos da carochinha.

Estamos evoluindo. Caso contrário, não seria possível a exposição de informações, que em outras épocas seriam impedidas pelos governantes supremos.

Mesmo assim, dá uma certa tristeza ao saber que nosso país nasceu consagrado ao lema "país do futuro".

Com o fechamento da trilogia de Laurentino Gomes, podemos perceber que passa o tempo, mudam os personagens, mas os acontecimentos são muito semelhantes.

Fomos, somos e seremos sempre governados por pessoas que privilegiam o interesse de poucos em detrimento á necessidade de muitos.

Marcado por episódios de covardia e desprezo por valores educacionais, o Brasil tem uma mancha indelével em sua história.

Recomendo a leitura àqueles que tenham um pouco de estômago. Pois não é fácil terminar o livro sem sentir ânsia de vômito...
Dennis.Pereira 17/12/2015minha estante
Ânsia de vômito é o que eu sinto lendo as suas resenhas! Vai se dedicar para as histórias de carochinhas que você ganha mais...




Edu Supertramp 27/06/2020

O fim do império brasileiro e a proclamação da República é uma história com personagens enigmáticos: Um imperador à frente do seu tempo que não agia como tal, monárquicos não tão monárquicos, República nas mãos de um republicano que não era realmente republicano, uma princesa que ganhou fama pelos esforços de outros esquecidos pela história, um professor injustiçado, entre outros. Interesses pessoais de minorias sopraram o destino da nação. Até um amor não correspondido marcou a proclamação. Fakenews (já naquela época) aceleraram a queda do império. O que seria do país se não fosse a proclamação da República? Chego a devanear com Visconde Bolsonaro, Duque Lula da Silva e Barão Tiririca.
Ma Rossato 02/07/2020minha estante
Bela resenha! Já vejo os percalços que virão nas próximas páginas e confesso a frustração sobre a versão romantizada do grito de independência, o tal brado estava mais para um resmungo em meio a uma situação sem saída.




ToniBooks 09/12/2021

Fechando a trilogia.
Ao concluir a trilogia composta por "1808" e "1822", "1889" vem confirmar que a história do Brasil nunca envelhece, antes, é dinâmica e fascinante. Laurentino Gomes, definitivamente, é uma referência quando o assunto diz respeito aos acontecimentos que fizeram de nosso país o que ele é hoje. Muuuuuuito bom!!! O livro...O Brasil deve melhorar.
Thi Acrisio 10/12/2021minha estante
Adorei a dica, vou ler essa trilogia no próximo ano.




Monica 12/12/2013

um livro bom com liguagem acessível
um livro bom com liguagem acessível, porém achei o autor tendencioso,no que diz respeito a Comte e à maçonaria, pra mim ele puxou sardinha pra esses dois...

e fez uma imagem totalmente caricaturada da Igreja...

mas é fácil de acompanhar e gostoso de ler...
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Annynha 07/12/2013

Todo brasileiro deveria ler. Livro bem esclarecedor de como tudo começou (errado!)Assim como os outros livros de Laurentino Gomes, 1808 e 1822, uma verdadeira aula de história, faz com que entendamos por que o Brasil é como é.Leitura imperdível para quem gosta de História do Brasil.
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Cleitao 30/11/2013

Muito bom.
Para quem leu 1808, 1822 e adorou. Vai adorar tb 1889. Laurentino Gomes mais uma vez escreveu um livro muito bom. Que nos faz entender o por que de o Brasil hoje ser como é.
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Gilmar 22/01/2014

Talvez seja o final da Trilogia, mas é porta de entrada para o Brasil contemporâneo.
A porta indicava 1808, ao abri-la nos deparamos com um corredor comprido, onde, em seu fim dava para visualizar uma pequena porta, que começava a ficar maior no decorrer dos capítulos. Essa porta indicava uma placa com o ano: 1822. Adentrando, outro corredor, porém com uma nova cor, textura e aspecto, ele era menor em comprimento, porém sua largura o transformava num cômodo. À direita desse ambiente, ficava uma porta meio tímida, ao que parece colocada ali para não chamar tanto a atenção, em seu centro eram indicados os números: 1889. Ao girar a maçaneta, um quarto iluminado se estendeu. Suas dimensões, ricas em detalhes e quadros, com influências francesas e americanas, aliada a uma decoração que lembrava um gabinete presidencial, com alguns aspectos militares sendo que do lado esquerdo, entre uma estante cheia de livros, empoeirava, esquecida no chão, uma coroa real.
A saga de Laurentino Gomes não poderia ter outro fim. Na obra 1889, a consolidação da republica federativa no Brasil é apresentada em todos os seus lados, tópicos, visões, qualidades e defeitos.
Nesse livro se consegue ter a noção do Brasil atual, em toda sua dimensão, seja ela regional, social, governamental e até histórica. A frase dita por Maquiavel "os fins justificam os meios" ilustra tal situação brasileira.
A historia muitas vezes supérflua por geralmente, ser alicerçada com anedotas, ilusões, criticas e maldizeres, tem essa perspectiva destruída diante da leitura bem estruturada, em notas e bibliografias fundamentadas, desse estudo nacional.
A linguagem textual jornalística é mantida, se tornando levemente romanceada em referencia a alguns parágrafos separados com falas e conversação, entretanto, isso até mesmo pode ser considerado um ponto forte. Algo que pode gerar confusão no leitor é a base do gênero histórico, com muitas datas e momentos que não seguem uma cronologia rigorosa, contudo, justamente para dar sentido na trama. Tal confusão pode ser sentida, possivelmente, por leitores novatos ou não familiarizados com a temática. Vale salientar que tal característica é observada nos 3 livros que compõe a série.
Um ponto forte da trama é justamente sua história. A temática 1889, incorporando governos, sociedade e militares e toda totalidade de artigos fazem do livro uma entrada para um setor importante e pouco conhecido e explorado, marcado pela falta de luz, logo, gerando muita escuridão e sombras históricas que dificultam o entender desse período importante e pouco compreendido pelo povo brasileiro.
Algo que deve ser destacado são os trechos de outros livros, alguns deles considerados literatura mundial, como é o caso de Crime e Castigo de Fiodor Dostoievski e Esaú e Jacó de Machado de Assis. Obras primas das quais complementam o entender da fase republicana.
Sua narrativa, rica em elementos a cada 24 capítulos, tem associado à escrita, as imagens de pinturas e fotografias expostas em importantes museus e academias.
Por fim, essa residência de saber, após ler a capa de 1808 até a página 415 de 1889, se faz iluminada e repleta de lembranças. O entender toma conta de cada canto, desde Portugal, passando pelos Brasis de Dom João VI, a rebeldia e excentricidade de Dom Pedro I, ao abandono e intelectualidade de Pedro II, a deposição da monarquia tão sem precedentes quanto à proclamação da Republica, findando-se no coronelismo e dentre esses muitos momentos a corrupção, o derramamento de sangue, a impunidade, a escravidão e a abolição, o totalitarismo, as revoltas, as manifestações, os homens e os fatos marcam a imagem e a cara do país improvável, feito por “Uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta que enganaram Napoleão”, “Um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro que ajudaram D. Pedro a criar esse país que tinha tudo para dar errado” e “Um imperador cansado, um marechal vaidoso e um professor injustiçado contribuíram para o fim da monarquia”.
Do Oiapoque ao Chuí, quem fez o Brasil são seus vários componentes históricos e é conhecendo-o que podemos ser reais amantes da pátria, brasileiros vigorosos e com real orgulho nacional, não perdendo tempo em criticas destrutivas, mas sim focalizando sua mudança, pensando e contribuindo para seu futuro.

Gilmar Leal.
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vanessaetraud 26/04/2024

Aqui vamos ver mais uma mudança fulminante do país, vamos compreender os conflitos de interesse, as pressões sociais e os eventos que moldaram a transição do os bastidores políticos que efetivou a queda da monarquia e na instauração do regime republicano. Destacando as contradições e os desafios enfrentados pelo país nesse processo de mudança. Foi uma leitura sensacional, o livro oferece uma visão fascinante desse momento crucial na história do país.
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Milton 03/10/2013

O Brasil ainda deveria ser uma Monarquia! Essa é a conclusão que eu cheguei ao final dessa leitura. Todos os motivos que levaram a proclamação da República já demonstra o que é a República até hoje. Em nenhum momento é possível visualizar o interesse coletivo ou que os proclamadores da República visavam melhorar o Brasil. Tanto é que a nossa República começou com uma ditadura, através de um golpe de estado, assim como aconteceu em outras circunstâncias no decorrer de sua história. Todavia, também se percebe que a Monarquia como era não seria mais viável como estava. Era necessário uma revolução, mas, em minha opinião, uma revolução que transformasse nossa Monarquia em uma Monarquia Parlamentarias, nos moldes da Monarquia Britânica. Livro de leitura obrigatória para quem quer entender o Brasil de hoje.
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jotaefeoliveira 03/02/2014

Bem detalhada a história do Brasil império/república
Muito bem escrito o livro de Laurentino Gomes, sua visão jornalística faz do livro uma ótima leitura e fez eu aprender mais sobre este período de império para república e os primeiros anos da república (militar e início da civil).
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martins 05/02/2014

Importante
Importante leitura.
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Sally.Rosalin 16/02/2014

Revolução armada...
Lauretino Gomes é autor dos livros 1808, 1822 e agora 1889. O autor na introdução comenta a falta de prestígio no calendário cívico brasileiro do episódio recente chamado Proclamação da República. Seus personagens são menos conhecidos que Tiradentes, Pedro Álvares Cabral e outros. Não justificando, mas apenas comentando, relata que o evento não resultou de uma campanha com participação popular, e sim foi um golpe militar com escassa e tardia participação das lideranças civis. O sangue que não foi derramado na derrubada da monarquia, verteu nos 10 anos seguintes (02 guerras civis, Revolda da Armada, Revolução Federalista, Canudos totalizando +ou- 35 mil vítimas). Aconteceu mais por esgotamento da monarquia do que do vigor dos ideais e da campanha republicana, com fortalecimento da Lei Áurea que deu combustível e o descontentamento nos quartéis desde o final da Guerra do Paraguai.
A improvisada cerimônia de Proclamação da República aconteceu sob a Marselhesa, o hino nacional da França e hasteou-se uma bandeira cujo desenho imitava os traços do estandarte dos EUA, substituindo apenas as cores azul e branco das faixas horizontais pelas cores verde e amarelo. A palavra república não era mencionada na noite daquele dia (15/11), nem mesmo no manifesto que o governo provisório divulgou assinado por Deodoro anunciando a deposição da família real e o fim da Monarquia. A consulta popular prometida por Benjamin Constant aconteceria apenas em abril de 1993, ou seja, 103 anos após 15 de novembro de 1889 em um plebiscito nacional. Venceu a República.
O capítulo 03 começa com o autor fazendo um resumo sobre a situação educacional brasileira no ano da Proclamação da República (de cada 100 brasileiros, somente quinze sabiam ler...). A agricultura respondia por 70% das relações comerciais e oito entre dez brasileiros moravam na zona rural. O autor relata, além desses dados, situações da Guerra do Paraguai e seus efeitos colaterais, as transformações urbanísticas das grandes capitais, Mauá - dos investimentos até a falência -, o café e a migração do Nordeste para o Sudeste, tal qual a importação de estrangeiros para trabalhar no lugar dos escravos. As rebeliões do Primeiro Reinado e da Regência são em sua grande maioria citadas, até findar com a frase "Quero já!" de D. Pedro II, episódio conhecido como o Golpe da Maioridade.
No capítulo "Miragem", a nobreza exótica e tropical, diferente da nobreza europeia, onde os títulos de nobreza eram hereditários. A farta distribuição de títulos e cargos como barganha nas relações de poder. Tudo tão atual. Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Habsburgo e Bragança, mais conhecido como dom Pedro II, governou o Brasil por 49 anos, começando como um adolescente e deposto em 1889 a duas semanas de completar 64 anos. A criação e educação de D. Pedro II e seus amores extraconjugais, bem mais discretos que os do seu pai. As viagens, as manias, os protocolos, o cotidiano do Imperador Pedro de Alcântara, como gostava de ser chamado. Sobre o Século das Luzes, muito interessante os relatos do contato de D. Pedro II e Graham Bell na Filadélfia. Sobre o mecanismo que reproduz a voz humana, D. Pedro II "Meu Deus, isso Fala! Eu escuto! Eu escuto!"; e D. Pedro II com Victor Hugo, autor de Os miseráveis. Insistência do Imperador.
Capítulos sobre os republicamos, sobre a mocidade militar e o positivismo. Fundação da primeira agremiação positivista brasileira no RJ em 1876 e a divisão em 1890 em duas vertentes. A primeira, religiosa e a segunda ideológica e política. Permaneceu a segunda." Sobre o Marechal Deodoro da Fonseca, o fundador da República e sua frase antes do 15 de novembro: "República no Brasil é coisa impossível, porque será uma verdadeira desgraça. Os brasileiros estão e estarão muito mal educados para republicanos. O único sustentáculo do nosso Brasil é a monarquia; se mal com ela, pior sem ela". Pense se o cidadão queria o ato!
Capítulo sobre Benjamin Constant, professor de matemática e tenente-coronel. Benjamin não foi um personagem secundário na queda do Império. Sua carreira foi marcada por episódios polêmicos.
Capítulo sobre os abolicionistas e sobre as leis bizarras em relação à escravidão, tipo Eusébio de Queiroz, Ventre Livre chegando na Lei Áurea. Sobre a vida de Nabuco, José do Patrocínio, André Rebouças, Luís Gama... Sobre movimentos abolicionistas urbanos contra a permanência da escravidão rural. Sobre o Ceará e Amazonas, províncias que aboliram a escravidão no Brasil, Caifazes, Quilombo do Jabaquara e outros temas (inclusive um texto que você percebe na prova para professores retirados do livro do jornalista/autor; nada contra, mas nunca pensei...). Finalizando: "A Lei Áurea abolia a escravidão, mas não o seu legado" Emília Viotti da Costa.
Capítulo sobre Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafael Gonzaga, resumindo, Princesa Isabel. Acusada de católica fervorosa e submissa ao marido Conde d´Eu (estrangeiro) seus problemas com os republicanos e maçônicos começaram na Questão Religiosa entre 1872 e 1875. Ao anistiar os bispos envolvidos, Isabel fomentou ataques à monarquia que durariam até à assinatura da Lei Áurea. "Então senhora, seus destino é o convento" disse Silveira Martins à princesa que morreu no exílio, em 1921.
Sobre D. Pedro II e seu estado de saúde antes da Proclamação da República. baile na Ilha Fiscal em 09 de novembro de 1889. Atitudes do Imperador e do Marechal Deodoro diante do golpe armado, deslocado das ruas, sem qualquer participação popular, que chamamos hoje de Proclamação da República. Indico.
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EXPLOD 30/09/2013

Essencial e instigante
Assim como os anteriores, o último livro da trilogia de Laurentino Gomes é um daqueles livros essenciais. Levando em consideração a ainda enorme carência, por parte de muitos brasileiros, de conhecimentos sobre sua própria história, "1889" é perfeito pela sua linguagem simples e jornalística àqueles que possuem um primeiro contato com livros de história (com a óbvia exceção dos de E. Médio).

Tive a oportunidade de começar a ler "1808" na época do bicentenário – ensino médio, para mim - e, por esse motivo, alcancei um diferencial para algumas questões de processos seletivos e também em relação aos meus colegas do ensino médio pelas aulas ministradas em sala de aula.

"1889" manteve o projeto inicial do autor e, cumprindo seu papel, é um ótimo livro. Lamentei apenas o fato de não satisfazer meu interesse em saber mais sobre as personalidades históricas que foram descritas. Aliás, ao saber do lançamento do livro, pensei que este seria bem maior. Porém, o título e o objetivo do autor dizem tudo, nesse sentido. Então, faz-se necessária a procura por mais livros de história (a meu ver, a maior contribuição de Laurentino), biografias, ensaios...
Com certeza muitos terão uma idéia mais próxima da realidade sobre muitas personalidades... Isto porque surpreendeu-me a desconstrução de alguns estereótipos!

Sobre a princesa Isabel, pessoalmente, não posso falar tão bem dela, pois pareceu-me que, em relação ao que eu imaginava, ou melhor, ao que já existia de estereótipo, não foi muito presente ou enfática em sua regência, embora eu compreenda sua inaptidão natural, ao menos inicialmente (por nunca antes ter governado), e também pelo contexto social, marcado pelo patriarcalismo. Mas, considerando que atuou apenas três vezes, em razão das viagens do pai, ela fez seu papel.

O Exército foi peça-chave para a implantação da república, isso todos sabem, mais foi muito interessante observar a maneira como de certa forma fora manipulado por alguns expoentes republicanos da imprensa, em especial Júlio de Castilhos com seu jornal A Federação. Apesar da monarquia fragilizada, os republicanos não obtinham apoio popular, seja pelas fraudes eleitorais seja pela massacrante maioria analfabeta e rural. A História não é simples, pelo contrário: é complexa; assim, louvável é a habilidade do autor em transmitir tantos dados de forma lógica e coerente. Para alguns pode até ser um livro um tanto superficial (os mais experientes, exigentes, enfim), mas é mais que isso, embora não tanto assim, e isto porque é um livro que foi criado para um primeiro contato, com objetivos admiráveis, permitindo um conhecimento razoável e importantíssimo, em razão do já explicitado, e estimulando os leitores pela História. Essencial, principalmente, para alunos que cursam a disciplina.
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