O Bater de Suas Asas

O Bater de Suas Asas Paul Hoffman




Resenhas - O Bater de Suas Asas


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Daniel 26/12/2013

O Fechar das Asas
Thomas Cale é o anjo da morte, mas ele não apareceu nesse livro. Depois de ter esperado mais de 2 anos para ler a conclusão dessa trilogia eu esperançosamente acreditava que seria épica, mas não foi.
Trata-se de um bom livro e bem escrito, mas falta o item mais importante, ação, o que eu achei que teria de sobra. Em certos pontos o livro chega a ser monótono, essa queda não se dá de agora, desde o segundo livro "As últimas Quatro Coisas" que esse declínio já ocorria. O autor não conseguiu dar sequência ao ótimo primeiro livro e foi decaindo nos seguintes, o que me entristece pois nenhuma saga que tenha um começo tão bom merece um final tão regular e até meio confuso.
No balanço final eu recomendo para leitura, trata-se de uma boa saga com uma boa história. Poderia facilmente ser 5 estrelas, mas no fim 3 é o mais justo!
comentários(0)comente



AndyinhA 15/12/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Confesso que termino essa série dando graças a Deus, todo mundo brinca que pior do que está não pode ficar, mas eu sempre falo, pode e com certeza vai. Essa série foi um caso clássico disso. Como uma série que começa bem, tem uma ideia tão interessante e diferente e acaba despencando ladeira abaixo? O final dessa série foi tão sem noção que ainda estou me perguntando por que li essa série. Deveria ter desistido no meio do segundo livro.

Os acontecimentos desse livro são insanos, Thomas não é mais o mesmo depois dos anos vivendo com os Redutores e as muitas traições, maquinações e planos de guerra, o deixaram ainda mais lunático e audacioso do que antes. A única coisa positiva nessa loucura toda é que as tiradas sarcásticas de Thomas sobreviveram, pois muitas coisas mudaram nesse livro.

O livro ficou focado em guerra e estratégias, e isso junto com o ritmo lento do livro me fez odiá-lo a cada página virada. Não sou grande fã de histórias de guerra, mas quando chegam ao ponto de detalhar estratégias e combates, realmente é quando começo a perceber que o livro não é para mim. E isso esteve presente praticamente do início ao fim, começando com pequenas ideias de estratégias e chegando a narrar páginas e páginas com lutas e batalhas.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2013/12/poison-books-o-bater-de-suas-asas-paul.html
Fernando Aug. 28/12/2013minha estante
Mas esse aspecto é questão de gosto, eu adorei as estratégias usadas nas guerras, ainda não acabei mas até agora que estou quase no final achei bem melhor que As últimas Quatro Coisas, eu agora fico triste e feliz com o que Thomas Cale faz.


lari matsui 29/12/2013minha estante
Mas é a descrição das guerras que demonstra a maestria do autor! Quem consegue descrever uma guerra como ele? É muito dificil. É quase como descrever um objeto que estamos muito acostumados. E, se você não gostou das descrições simples, sim, nem imagino você lendo O Senhor dos Anéis!


AndyinhA 02/01/2014minha estante
Fernando e Lari;
Infelizmente para mim a série caiu mto, o autor se perdeu em sua proposta ([ótima por sinal que era a ideia do primeiro livro), achei o livro anterior um porre e esse seguiu a mesma linha.
O fato das guerras que falo foi pq a questão das estratégias e td mais que era a ideia do 1º livro, aqui foi jogado de maneira insana. Ele não soube conduzir com maestria.
E sim, li Senhor dos Anéis e achei mil vezes melhor do que este livro.
Desta série, apenas o primeiro livro realmente é bom.


Becky 22/09/2014minha estante
Bem... acho que isso é questão de ponto de vista. Eu adoro batalhas em livros, então fiquei fascinada com os livros. O livro é focado em um garoto que foi criado para matar, traçar estratégias de guerra e lutar nelas, nada mais natural do que estas serem bem descritas.


AndyinhA 23/09/2014minha estante
Oi Becky, o problema do final p/ mim foi a perda da lógica que veio do primeiro livro, no primeiro tbm teve mtas guerras e descrições, mas faziam parte de um contexto que se perdeu no livro 2 e consequentemente aqui. É uma série, então, também devemos analisar a evolução da mesma.




01/12/2013

“O Anjo da Morte vagou por esta terra; pode-se quase ouvir o bater de suas asas.”

John Bright, parlamentar britânico

ATENÇÃO! SPOILERS SE VOC~E NÃO LEU O RESTANTE DA TRILOGIA!

Uma das trilogias que eu aguardava ansiosamente o fechamento era justamente A Mão Esquerda de Deus, e sem muito alvoroço, o último volume saiu (sério, não sei se eu que não prestei muita atenção, mas eu só soube do lançamento quando vi o livro na livraria). Logo trouxe para casa para ver como terminava a história do menino que foi escolhido para ser o Anjo da Morte.

A narrativa começa bem chatinha, pra falar a verdade, num texto em estilo acadêmico tentando justificar a publicação dos outros dois. Tenho que admitir que está bem escrito, fazendo a gente se perguntar se aquilo é verdade, mas é cansativo demais. Pura enrolação, e eu sinceramente não vi motivo nenhum para isso. O último capítulo também é nesse mesmo estilo, mas falo do fim daqui a pouco.

Tudo que essa parte faz é relatar como Cale ficou doente, e se encontra numa espécie de asilo depois dos acontecimentos narrados em As Últimas Quatro Coisas. Ele agora sofre de dores crônicas, acessos de ânsia de vômito e nem consegue se mexer direito. E não pode se exaltar muito, que lá vem a crise. Uma coisa legal do começo são as sessões de terapia dele, com a Irmã Wray. Diálogos inteligentes e recheados de sarcasmo, deliciosos de ler. Mas Cale em si está muito diferente. Fora o sofrimento físico, ela também já não é o mesmo. Está mais maduro, e pensa mais antes de agir. Porém, continua amargurado com o mundo todo, principalmente com Arbell. Sinceramente, eu esperava mais do Anjo da Morte neste. Ainda é o personagem mais legal do livro, com sua dualidade entre o menino doce e de bom coração e o guerreiro implacável e estrategista fodástico. Para se ter uma ideia, ele nem chega perto de um campo de batalha mais. Por outro lado, sua fama continua, e crescendo, a ponto de só a ilusão de ele estar presente dá a motivação necessária para as tropas.

Outra coisa continua igual. Por mais que Cale insista que não tem amigos, quando dele descobre que Kleist e Henri Embromador caíram presa de Kitty das Lebres, ele não pensa duas vezes antes de vingar os amigos. Kleist está mais retraído, depois de perder sua esposa e filha no anterior. Quase não aparece, e quando o faz, quase não fala nada. Está totalmente apático, o que é de se esperar. Já Henri Embromador está mais ativo, e continua dando leveza à narrativa com sua personalidade leve. Mas ele também fica bem em segundo plano. O centro deste livro é mesmo Cale. IddrisPukke também não aparece tanto assim, e agora tem um cargo elevado. Mas ainda solta suas pérolas de sabedoria divertidas.

Tudo gira em torno de política e as preparações para a queda iminente do Santuário. E neste processo, claro que Cale acaba ganhando mais inimigos. sua popularidade ameaça os poderosos, como os Materazzi (mesmo enfraquecidos), que acabam formando alianças entre si para matar Cale, ou destruir sua reputação. E essas tramas na verdade não empolgam muito. É tramoia demais para ação de menos. Lutas mesmo, como no primeiro, são raras, mas acontecem. O autor também acabou por incluir muitos personagens novos, e a gente se perde facilmente no meio disso tudo. OK, eu não lembrava direito do segundo, mas mesmo assim, tem hora que eu não sabia se fulano era Redentor ou Purgadores. E falando em Redentores, Bosco também quase não aparece, e seu final não foi lá muito legal.

Aliás, para uma conclusão, eu achei que o livro deixou muito a desejar. Muitas pontas ficaram soltas, como por exemplo os novos inimigos que eu mencionei. O que aconteceu com eles? Mas o pior foi com Arbell. Ela aparece pouco, e acaba criando uma tensão com Thomas, mas faltou uma conclusão para ela. Vou dar um exemplo sem dar spoiler (deste livro. Mas cuidado, spoiler de Eragon): nem Eragon nem Murtagh acabam com seus respectivos pares, ambos ficam sozinhos, mas há uma conclusão entre os envolvidos. Faltou uma cena mais franca e um encontro final entre Cale e Arbell. E não falo isso por ser romântica ou não, mas porque realmente faltou. Acho que Paul Hoffman começou com uma proposta muito boa, um primeiro volume apaixonante e envolvente, mas não soube desenvolver à altura. O segundo volume é inferior em relação ao primeiro, e o terceiro é melhor que o anterior, mas ainda longe de ser como o primeiro. Isso é impressão minha. Não que seja ruim, também longe disso. A narrativa em vários momentos é boa, e passa rápido, mas outras é muito descritiva e confusa. Há também tiradas boas, bem irônicas e um senso de humor sutil delicioso, que valem a pena a leitura. Mas poderia ser bem melhor.

Trilha sonora

Hand of Sorrow, do Within Temptation combina com Cale (the child without a name grew up to be the hand, to watch you, to shield you, or kill on demand). Kings and Queens (sério, que tudo que é essa versão?), From Yesterday e The Kill, do 30 Seconds to Mars. Finalmente Send the pain below, do Chevelle.

Se você gostou de O Bater de Suas Asas, pode gostar também de:
•coleção Dexter – Jeff Lindsey.


site: natrilhadoslivros.blogspot.com
Lucas 14/12/2013minha estante
cara parabéns bela analise do livro.
Escutei a música que você citou a hand of socrrow, tenho que dizer que a tradução bate com a vida de thomas cale, sem citar que é muito boa a música.


16/12/2013minha estante
Obrigada, Lucas!


Leonardo 07/01/2014minha estante
~Contem alguns spoilers:

Na verdade o início e os apêndices (não, não são o último capítulo. O ultimo capítulo é com Idris Pukke.) do livro são bem interessantes. O autor disse em seu site que queria criar um mistério ao juntar realidade com ficção, e ele fez isso com maestria escrevendo estes pequenos textos. Tem até uma brincadeira no dito site com aquela famosa pintura de Jesus, onde uma senhora "estragou-a" inteira tentando renová-la, em que ele descreve a obra seguindo a mesma linha de narrativa do início e dos apêndices do terceiro livro, dizendo que aquela é, na verdade, uma pintura do Redentor Enforcado de 20.000 anos. É uma idéia bem bacana, engraçada e original.

Segundo Paul Hoffman, a inspiração para criar estes textos que falam sobre escavações nas "Lixeiras do Paraíso" surgiram ao ler sobre a descoberta do sítio arqueológico de Oxirrinco, no Egito, onde vários papiros foram encontrados em ótimo estado, contendo história e documentos. Pensou em criar algo desse tipo com o nome de "Lixeiras do Paraíso", dizendo que as história encontradas lá, inclusive a de Thomas Cale, aconteceram de verdade, causando grande impacto na população atual. Então sim, são de mentira os apêndices e o início do livro.

Só pra finalizar, desculpe-me se estiver sendo grosso, mas a escrita do autor é muito boa. É difícil de ler, precisa-se prestar bastante atenção; até mesmo em diálogos, se nos distrairmos, não sabemos quem está falando com quem. Então, não achei que entendeu muito bem a história, pois não devia estar atenta aos fatos. Cale não fizera inimigos Materazzi, eles já eram hostis à ele, mas permaneceram até "calmos" no terceiro livro. Redentores e Purgadores são diferentes. O mesmo, mas diferentes; é bem perceptível. O final de Bosco foi excelente e brutal; emocionante.
Enfim, não vou continuar escrevendo pois diria muitas coisas mais. Discordei em praticamente tudo em sua resenha, foi muito puxada para um gosto pessoal, ou até esperava que o livro fosse algo que não é (esta trilogia, na verdade, não tem um gênero específico). Mas não te culpo, gosto não se discute e é difícil de controlar.

Até mais.


07/01/2014minha estante
Leonardo, claro que a resenha eh puxada para o lado pessoal, não se engane, todo mundo da sua opinião em uma resenha, e isso eh pessoal.
A escrita ser difícil eu não tenho problema, não sou burra e consigo entender as coisas viu? So que achei que o livro caiu muito em qualidade a partir do segundo. O primeiro eh ótimo, apaixonante, mas dai pra frente o autor não soube levar, me desculpe. E dai a inspiração dele? Fugiu do que ele havia se proposto, ficou maçante. Como você disse, gosto não se discute, eu não gostei, achei que faltou alguma coisa. E sim, você foi grosseiro ao me chamar de burra. Você poderia deixar só que não gostou do que eu escrevi, sem me insultar, ou a minha inteligencia.


Leonardo 07/01/2014minha estante
Olá, Fê,

É claro que todos dão sua opinião em uma resenha, é impossível não o fazer, mas o que eu disse foi que você quis, de certa forma, que o estilo de escrita do autor fosse diferente, citando onde ele deveria dar uma ênfase maior ou menor na trama, como quando você diz que o amor entre Thomas Cale e Arbell deveria ser lembrado mais, sendo que isso sim fugiria de todo o contexto da história, e não o fato dela tornar-se mais maçante, política e intensa.
Outra coisa; você disse agora em seu comentário: "A escrita ser difícil eu não tenho problema, não sou burra e consigo entender as coisas viu?". Não tenho dúvidas disso. Não disse em nenhum momento que você era burra, não te ofendi de forma alguma, e sim disse que você não deveria estar atenta aos fatos. Aliás, eu escrevi que "se nos distrairmos, não sabemos quem está falando com quem". Então, por favor, não coloque palavras em minha boca. Tenhamos uma discussão saudável e amigável.

Até mais.


08/01/2014minha estante
Olha Leonardo, sua intenção pode ter sido boa, mas a partir do momento que você diz que eu não gostei do livro (o que não é verdade, em momento nenhum eu disse que era ruim, pelo contrário) porque eu não entendi o livro, me desculpe, mas sim, está me chamando sutilmente de burra. É só outra forma de dizer isso. E o que eu quis dizer na resenha é que, em se tratando de uma conclusão, deixou muito a desejar. E, se Cale é o Anjo da Morte, faltou ele demonstrar isso neste. O primeiro da trilogia é ótimo, apaixonante, e muito bem desenvolvido. Faltou o autor manter a qualidade. E talvez seja justamente por isso, ele já criou personagens muito fortes no começo, não deu espaço para eles evoluírem, ou não soube dar um rumo devido a eles. E ficaram muitas coisas sem resolução. Você cita Cale e Arbell, pra mim tanto faz se eles terminassem juntos ou não, mas desse uma resolução final, uma conclusão. Foi isso que faltou. E, me perdoe, mas a invasão ao Santuário deveria ser mais bem desenvolvida, também deixou a desejar.

Podemos sim manter uma discussão civilizada, concordando ou discordando, mas sem ofender ninguém.


Leonardo 09/01/2014minha estante
Fê,

Aceito sua opinião, não quero aumentar esta discussão, mas acho que você se contradisse muito agora.
Ah, e mais uma vez, não, eu não te chamei "sutilmente" de burra. Minhas palavras foram claras e objetivas, e não mal intencionadas.

Até mais.


Walter.Campos 12/04/2018minha estante
Não creio que este seja livro para quem procura uma fantasia épica. Por isso, foi com espanto e horror que o abandono na metade do terceiro livro. Jamais vi um personagem tão amoral, vil, desprezível e imverossímel como o herói. Eles existem? Claro que sim e estão aí, infestando a vida do brasileiro. Que tipo de amargura, ódio e rancor faz alguém construir personagens como Cale, principalmente, e outros. Faz até mal, (fez a mim) ler algo como essa história.. Recomendo veementemente que o leitor corra às léguas dessa história, que só traz pensamentos e sentimentos de maldade e horror. Anoto o nome do autor. Não sou masoquista e não quero ler mais nada que seja da sua lavra. E, aliás, trilogias de fantasias estão ficando um pé no saco, já que os autores costumam se perder no meio. Como aconteceu com A CRÔNICA DO MATADOR DO REI. cujo terceiro e último livro ainda não apareceu, 4 ou 5 anos depois do segundo ! Se poupem, meu amigos, passem longe desta Mão Esquerda de Deus. Se já começou,,,,pare, como eu. Ele não te dará NENHUM prazer, creia !




Thi_Rock 24/10/2013

SEM PALAVRAS
Após Ler a Mão Esquerda de Deus e As Ultimas Quatro Coisas... fiquei extremamente Fascinado com A Historia de Thomas Cale e Seus Companheiros Henri Embromador, Kleist e IdrisPukke... e ter que espera quase 2 anos para ler "O Bater de suas Asas", 3º e Ultimo livro da saga foi de uma ansiosidade tremenda, mas agora que terminei já estou com saudades da brutalidade de Cale, da Sabedoria de IdrisPukke e da Lealdade de Kleist e Henri Embromador.... o que mais me agradou nessa trilogia foi o paralelo de ficção e realidade que permeia tanto essa saga, as estrategias militares... as guerras que mostram desdo lado que a natureza pode mudar totalmente o foco de uma batalha até a força e bravura de cada soldado que pode fazer a diferença, é simplesmente a melhor Trilogia que já, tiro o Chapéu para o Final ÉPICO que se encontra nesse ultimo livro e posso dizer desde já que Thomas Cale será a Eterna Face da Nossa ODIOSA NATUREZA HUMANA !
Micaela 11/11/2013minha estante
Vc podr me falar se o cale morre?


Raquel 30/11/2013minha estante
ODIOSA NATUREZAA HUMANA! (isso me lembra matanza)


Fabio Marayo 08/12/2013minha estante
Realmente, o que me fascinou nesta trilogia é como ela mostra de uma forma tão "natural" a maldade que existe no humano, mas também o lado bom que existe nas pessoas ruins, simplesmente a trilogia é perfeita.


ComendoMiojo 15/12/2013minha estante
Lealdade de Kleist? Kgzlyflyfçkfbgdyldkiclulgkx




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