Anna.Lirim 18/08/2018
O livro começa com Mira planejando fugir de casa para conhecer sua cidade natal, o lugar não só onde ela nasceu, mas onde seus pais morreram e para onde as madrinhas que a criaram a proibiram de ir.
Em seguida, conhecemos Beau Rivage, uma cidade com múltiplas referências a contos de fadas. Uma boa parte de seus habitantes é amaldiçoada a cumprir um determinado papel em um determinado conto antigo. A maior parte dos amaldiçoados, obviamente, não gosta de ter um destino traçado e não ter como fugir dele.
No começo da história, eu fiquei um pouco perdida com os personagens. Teve um momento em que vários foram apresentados muito perto um do outro, e eu, que já não tenho das melhores memórias para nomes, demorei um tanto para me situar.
Sarah Cross, a autora, faz uma mistura não só de diversos contos, como de diferentes versões do mesmo conto (essa parte eu achei bem legal, foi a primeira releitura que eu vi isso acontecer).
Os personagens foram bem caracterizados, o que também é bem legal. Dá pra realmente ver uma personalidade diferente para cada um deles, e não aquela coisa: personagem principal + bolo homogêneo de secundários. Minha personagem preferida foi Layla, que apareceu pouco e faz parte de um dos contos que mais gosto (sem spoilers!). Eu quase torço para a história dela não ser escrita, porque realmente fiquei com dó da maldição dela.
Já a Mira me irritava um pouco. Ok, bastante. A idade dela (15 anos) talvez explique um pouco a impetuosidade e a imprudência, mas eu queria dar umas boas chacoalhadas nela com frequência. O comportamento dela em relação a um determinado personagem para mim só daria para explicar por um feitiço, e não foi isso o que a autora deu a entender que aconteceu.
No geral, a trama foi super bem construída, mas teve uma falha que me incomodou muito: difícil justificar o tempo que as madrinhas de Mira demoram a descobrir que ela fugiu de casa e para onde foi.
Os personagens foram bem caracterizados, o que também é bem legal. Dá pra realmente ver uma personalidade diferente para cada um deles, e não aquela coisa: personagem principal + bolo homogêneo de secundários. Minha personagem preferida foi Layla, que apareceu pouco e faz parte de um dos contos que mais gosto (sem spoilers!). Eu quase torço para a história dela não ser escrita, porque realmente fiquei com dó da maldição dela.
Já a Mira me irritava um pouco. Ok, bastante. A idade dela (15 anos) talvez explique um pouco a impetuosidade e a imprudência, mas eu queria dar umas boas chacoalhadas nela com frequência. O comportamento dela em relação a um determinado personagem para mim só daria para explicar por um feitiço, e não foi isso o que a autora deu a entender que aconteceu.
No geral, a trama foi super bem construída, mas teve uma falha que me incomodou muito: difícil justificar o tempo que as madrinhas de Mira demoram a descobrir que ela fugiu de casa e para onde foi.
Por fim, as versões creepy antigas são as que predominam no enredo, então temos vários diálogos, hum, baixos e algumas cenas respeitavelmente pesadas. Confesso que fui pulando alguns pedaços. Provavelmente tem quem me chamaria de conservadora (sou mesmo), mas eu não indicaria esse livro para uma prima de uns 14 anos.
P.S. Para ver essa resenha com informações sobre mais histórias em Beau Rivage, mais imagens e links clicáveis, não deixe de ver a versão no blog.
site: http://www.escrevendoasas.com/2018/08/resenha-encanto-mortal.html