O visconde Partido ao Meio

O visconde Partido ao Meio Italo Calvino




Resenhas - O visconde partido ao meio


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Malu 22/05/2022

aff
just like all the books school gives for their students to read? bullshit ????but it?s fine? like it could be worse considering the others books that school have already gave it to me!
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Lis 24/03/2021

Olha pra falar a verdade me surpreendeu, foi um livro que fui obrigada a ler pela escola. O começo tava chato, no meio ficou interessante, mas no final ficou bleh de novo. Assim, eu recomendo, ja que é uma leitura rápida, mas prefiro meus livrinhos.
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Wagnara 20/02/2021

Trechos para lembrar
"... não porque estivéssemos ansiosos por sua volta, mas sim para termos alguma coisa por que esperar"

"Não há noite de lua na qual, nós espíritos mais, as ideias perversas não se enrosquem como ninhadas de serpentes e que, nós espíritos caridosos, não brotem lírios de renúncia e dedicação."
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Marruda 27/05/2023

Bom mas não o melhor
Eu até que gostei do livro, porém achei ele confuso e um pouco cansativo de ler, a história não faz muito sentido mas quando você entende fica bom, principalmente quando se sabe a história por trás do livro!
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Israel145 04/05/2013

“O visconde partido ao meio” me decepcionou um pouco. Apesar de ser uma história bem ambientada e ter uma estrutura simples que beira a fábula e riquíssima em termos de referências, além de muito criativa, o autor acabou dando um tropeço e tornou o livro chato, mas muito chato. Tão chato que suas 94 partes parecem intermináveis, principalmente depois do meio para o fim.
Essa eterna dicotomia “parte boa-parte mau” já foi explorada até o esgotamento pela cultura pop, inclusive a literatura. Nem o surrealismo da história consegue salvar o livro.
O bom é que isso não inviabiliza toda a obra do autor, pelo contrário. Só estimula a buscar a sua essência em outros livros. E analisando friamente a coisa, é muito fácil tropeçar com um personagem partido ao meio que só tem uma perna. E o pior, em algumas correspondências o Calvino disse que fez o livro pra se divertir. Quem sabe ele devesse ter feito pra divertir os leitores.

Maria Ferreira / @impressoesdemaria 26/03/2014minha estante
Eu pensava que era a única no mundo que não tinha gostado desse livro. Bom achar alguém que pensa como eu.




Alaerte 19/07/2013

Muito bom este livro, conta a história do Visconde Medardo que é dividido ao meio por uma bala de canhão.

Um lado do Visconde é de uma pessoa extremamente má e outra boa, ambos com personalidades insuportáveis.

O autor demostra em seus personagens como o ser humano é na atualidade, com suas diversas personalidades e que não adianta ser somente bom ou ruim, é necessário dosar para criar um "EU" que possa ser aceito na sociedade.


DIÓGENES ARAÚJO 26/12/2013

Fascinante e decepcionante
Sem dúvida é um livro excepcional, leitura simples e leve, mas decepciona exatamente por ser um livro tão bom e tão curto.
O autor poderia ter ido muito mais a fundo na história do Visconde que após receber uma bala de canhão no peito, é partido ao meio. Milagrosamente, as duas partes do Visconde sobrevivem, vivendo uma independente da outra, porém, uma metade, totalmente malvada e a outra, totalmente bondosa.
Uma história bem fantasiosa, mas muito rica em criatividade e bem divertida.


Julia 09/06/2022

Bom
Achei uma leitura fácil. Achei parecido com uma fábula por conta do tipo de historia e do tamanho do livro.
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Fehisrp 25/04/2022

Um dos livros mais engraçados que eu li, o Calvino tem umas tiradas que lembram um pouco o Saramago. Inspirado nas novelas de cavalaria medievais, o autor faz uma crítica muito inteligente tanto aos horrores de uma ditadura de direita, tanto quanto a passividade da esquerda.
A história ainda vai mais além ao tratar de temas mais filosoficos, como o sentimento de incompletude, e a existência do bem no mal e do mal no bem.
Ótima leitura!
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leuu_lima 11/06/2020

Um clássico eterno!
Leitura rápida e que te deixa verdadeiramente imerso na história. Mesmo de décadas atrás, O Visconde Partido ao Meio não envelhece e continua sendo extremamente relevante. Uma ótima dose de filososia com ficção!
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Gabi 18/05/2020

Uma densidade que aparece no sarcasmos e leveza
Mesmo sendo advertida por esse autor na introdução do livro de que este tinha como meta a diversão, e que por isso parecia tratar-se de algo que não traria nada mais além do que era posto, acho que é justamente nesses excessos de maldade e bondade aparentes em cada parte do visconde que podemos levantar questões sobre o que há de tão intrínseco na natureza humana. Cada parte do visconde diz, da sua forma, que precisou ser incompleto para perceber o que há de tão ridículo na inteireza do ser. Porém, por cada parte se contentar em ser metade elas se reduziram a ser o que eram e não buscaram por aquilo que também faz parte da vida humana: ser potência. E é esse fator de potência, ou
seja, possibilidade, que permitiria cada parte ver o que havia de excesso em si e buscar melhorar, e tentar ir mudando. É também a busca por ser inteiro que move cada pessoa a mudar, a melhorar, a gerar possibilidades de novas formas de viver. Essa completude pode nunca existir, mas é tbm a busca por ela que talvez livre cada um dos excessos que suas partes, reduzidas em si, exercem. frequentemente.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 18/07/2018

Diferentes Perpectivas
O italiano Italo Calvino (1923-1985) é considerado um dos romancistas mais originais do século XX, por conta da imaginação desenfreada, aliada ao forte anseio de renovar a literatura.

Publicado originalmente em 1952, "O Visconde Partido ao Meio" inicia a trilogia "Nossos Antepassados", da qual também fazem parte "O Barão nas Árvores" e "O Cavaleiro Inexistente". Também é sua primeira incursão pelo realismo mágico, após seu romance de estreia, "A Trilha dos Ninhos de Aranha", de cunho neorrealista.

Sua história pode ser analisada mediante diderentes perspectivas. A mais imediata sugere uma divertida fábula medieval, inclusive, no prefácio, o escritor afirma que seu principal propósito ao escrevê-la, foi entreter o leitor e sem a menor dúvida, ele acertou o alvo: uma vez iniciada, é impossível interromper a leitura.

Sob o contexto histórico, lançada em plena Guerra Fria, pode-se comparar a sina do protagonista, o Visconde de Medardo di Terralba ("Medardo" sugerindo "mezzo", "medio" ou "meio"), como uma parábola sobre a polarização entre Comunismo e Democracia. Singularmente, a passagem dos anos não diminuiu a importância desse enfoque, a medida que a sociedade atual está diante do difícil equilíbrio entre Capitalismo e Socialismo.

O visconde, dividido simetricamente em dois aleijões de corpo e personalidade, traz de imediato a mente "O Médico e o Monstro", porém, no clássico de Stevenson, as duas criaturas habitam um único homem. Na verdade, Calvino trata a natureza da dualidade humana com maior sutileza, criticando o maniqueísmo e defendendo a ideia de que "nem todo mal é inteiramente ruim como nem todo bem é completamente bom"...

Inteligente e irônico, recomendo.
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Ingrid 06/04/2020

De cara, Italo Calvino já diz que o seu objetivo é o de divertir o leitor. Como sempre, consegue. Sou uma grande “puxa-saco” do trabalho de Calvino e já me jogo na leitura sabendo que vou adorar. Esse livro levou um pouco mais de tempo para concluir a leitura do que outros do autor, mesmo mantendo a característica de ser uma obra curta. Não foi o meu favorito dele mas é claro que em muitas passagens me peguei rindo e querendo compartilhar com outras pessoas algo que achei sensacional. É uma história fantástica, de um visconde que é – literalmente – cortado ao meio, conseguindo a façanha de permanecer vivo. Porém, exercendo a dualidade de bom/mau. Calvino nos traz as características preto no branco, e com a maior simplicidade nos mostra que, bom, não é assim que o mundo funciona. Muito falam em autores contemporâneos e sua genialidade ao mostrarem que nem todo mundo é inteiramente bom ou inteiramente mau… Mas é Calvino quem traz isso com leveza, rapidez, genialidade, e de forma gradual, nos internalizando ao perceber os problemas até em ser inteiramente bom. E em 100 páginas e muita graça. Nunca vou deixar de indicar Calvino.
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