O visconde Partido ao Meio

O visconde Partido ao Meio Italo Calvino




Resenhas - O visconde partido ao meio


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Lucas.Wijk 29/09/2021

Por ser bem curtinho, é uma leitura agradável e divertida. Parece quase um livro infantil, abordando como a dualidade bem/mal é inerente a todo ser humano, sendo que um não existe sem o outro. Acho só que o livro poderia ter se estendido um pouquinho mais (não na duração e sim no momento de apresentação) no lado bom do Visconde.
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Digo 28/06/2021

Um bom rascunho
(Sem spoiler)
Eu gostei de ter lido, mas fiquei com a impressão q faltou um editor dizer pra ele trabalhar mais um mês no livro pra lapidar tudo.
Tem vezes que os personagens fazem coisas legais mas que não tem nada a ver com eles. Tinha que dar uma preparada no terreno antes, sei lá.
Uns diálogos meio mal construídos às vezes, umas coisas importantes ditas de qualquer jeito, umas arestas assim que te fazem sair do encanto da história e lembrar que tem alguém ali atras escrevendo.
Aliás acho que agora vou dar muito mais valor pra livros redondinhos.

Dele eu gostei mais do Cavaleiro Inexistente.

Ah! E no inicio dessa edição tem uma Apresentação com um texto do autor sobre o livro, que eu deixei pra ler só depois com medo de spoiler, e de fato tem spoilers ENORMES hahahah inclusive o autor dizendo ?eu escolhi colocar tal e tal coisa pra serem surpresas?. Mas então como alguém põe isso na Apresentação no inicio do livro?!?!? hahahah
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Maria Ferreira / @impressoesdemaria 26/03/2014

Meu coração partido ao meio.
Imagine que você é um visconde e que seu país está em guerra contra os turcos. O que você faz? Se alista para agradar alguns duques e vai para o campo de batalha. É isso que o visconde Medardo Di Terralba faz. A Itália está em guerra contra a Turquia e lá vai o visconde defender seu país.

Mas quando o visconde finalmente retorna para sua nação, os moradores têm uma grande surpresa: somente metade de seu corpo retornou. O corpo fora dividido ao meio ao ser atingindo por um tiro de canhão. Esta metade que retornou, era a metade ruim, que praticava o mal gratuitamente, pelo simples prazer de ver a desgraça alheia. Partia ao meio tudo o que encontrava pelo caminho. Atentou contra a vida de seu pai, contra a vida da mulher que tinha sido sua babá e até contra a vida de seu sobrinho.

Em meio a tantas desgraças provocadas pela metade maligna do visconde, as pessoas já estavam descrentes de que algo bom poderia acontecer, mas aconteceu. Eis que surge a metade boa. No início ninguém pensou que fosse possível e até pensaram que o que era mau tinha virado bom, mas depois perceberam que havia duas metades mesmo: a boa e a ruim.
Esse acontecimento causou uma certa confusão, porque o que um destruía, o outro consertava e de início, não sabiam da existência um do outro, mas quando souberam, a parte má tentou matar a parte boa a fim de ser o único visconde.

A história é narrada em primeira pessoa pelo sobrinho do visconde, que é fiel em sua narrativa e não nos esconde nada. Vemos como ele vê.

Muitos dizem que esse livro lembra uma fábula, pela presença do fantástico e da moral da história no final do livro. Pode até ser, mas de uma coisa que eu estou certa, é que não me agradei deste livro. Acho que o motivo é porque tenho como base o primeiro livro que li do autor, "O Barão nas árvores" e espero que os demais sejam tão bons quanto este. Faltou alguma coisa no livro. Mais profundidade talvez.
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skuser02844 29/11/2022

Calvino não decepciona
Foi minha segunda experiência com o autor, esse tem quase um tom de fábula infantil, mas a fantasia é usada na medida certa para passar a mensagem sobre a dualidade humana
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Helissa 27/08/2022

Ótimo
Um excelente livro para pensar o bem e o mal, saindo do maniqueísmo, refletindo sobre a humanidade na modernidade.
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helena 17/09/2021

apesar de sentir falta de um pouco mais no final, foi uma leitura bem interessante. as reflexões sobre bem e mal e sobre como somos mais complexos do que parecemos é bem interessante. livro curtinho e, de certa forma, divertido.
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arslais 04/01/2024

Leitura que você faz facilmente em 1 ou 2 dias. Foi meu primeiro do Calvino e não pretendo parar por aqui. Leitura reflexiva e alguns momentos divertidos.
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Fehisrp 25/04/2022

Um dos livros mais engraçados que eu li, o Calvino tem umas tiradas que lembram um pouco o Saramago. Inspirado nas novelas de cavalaria medievais, o autor faz uma crítica muito inteligente tanto aos horrores de uma ditadura de direita, tanto quanto a passividade da esquerda.
A história ainda vai mais além ao tratar de temas mais filosoficos, como o sentimento de incompletude, e a existência do bem no mal e do mal no bem.
Ótima leitura!
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Leila de Carvalho e Gonçalves 18/07/2018

Diferentes Perpectivas
O italiano Italo Calvino (1923-1985) é considerado um dos romancistas mais originais do século XX, por conta da imaginação desenfreada, aliada ao forte anseio de renovar a literatura.

Publicado originalmente em 1952, "O Visconde Partido ao Meio" inicia a trilogia "Nossos Antepassados", da qual também fazem parte "O Barão nas Árvores" e "O Cavaleiro Inexistente". Também é sua primeira incursão pelo realismo mágico, após seu romance de estreia, "A Trilha dos Ninhos de Aranha", de cunho neorrealista.

Sua história pode ser analisada mediante diderentes perspectivas. A mais imediata sugere uma divertida fábula medieval, inclusive, no prefácio, o escritor afirma que seu principal propósito ao escrevê-la, foi entreter o leitor e sem a menor dúvida, ele acertou o alvo: uma vez iniciada, é impossível interromper a leitura.

Sob o contexto histórico, lançada em plena Guerra Fria, pode-se comparar a sina do protagonista, o Visconde de Medardo di Terralba ("Medardo" sugerindo "mezzo", "medio" ou "meio"), como uma parábola sobre a polarização entre Comunismo e Democracia. Singularmente, a passagem dos anos não diminuiu a importância desse enfoque, a medida que a sociedade atual está diante do difícil equilíbrio entre Capitalismo e Socialismo.

O visconde, dividido simetricamente em dois aleijões de corpo e personalidade, traz de imediato a mente "O Médico e o Monstro", porém, no clássico de Stevenson, as duas criaturas habitam um único homem. Na verdade, Calvino trata a natureza da dualidade humana com maior sutileza, criticando o maniqueísmo e defendendo a ideia de que "nem todo mal é inteiramente ruim como nem todo bem é completamente bom"...

Inteligente e irônico, recomendo.
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Malu 22/05/2022

aff
just like all the books school gives for their students to read? bullshit ????but it?s fine? like it could be worse considering the others books that school have already gave it to me!
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Alaerte 19/07/2013

Muito bom este livro, conta a história do Visconde Medardo que é dividido ao meio por uma bala de canhão.

Um lado do Visconde é de uma pessoa extremamente má e outra boa, ambos com personalidades insuportáveis.

O autor demostra em seus personagens como o ser humano é na atualidade, com suas diversas personalidades e que não adianta ser somente bom ou ruim, é necessário dosar para criar um "EU" que possa ser aceito na sociedade.


Israel145 04/05/2013

“O visconde partido ao meio” me decepcionou um pouco. Apesar de ser uma história bem ambientada e ter uma estrutura simples que beira a fábula e riquíssima em termos de referências, além de muito criativa, o autor acabou dando um tropeço e tornou o livro chato, mas muito chato. Tão chato que suas 94 partes parecem intermináveis, principalmente depois do meio para o fim.
Essa eterna dicotomia “parte boa-parte mau” já foi explorada até o esgotamento pela cultura pop, inclusive a literatura. Nem o surrealismo da história consegue salvar o livro.
O bom é que isso não inviabiliza toda a obra do autor, pelo contrário. Só estimula a buscar a sua essência em outros livros. E analisando friamente a coisa, é muito fácil tropeçar com um personagem partido ao meio que só tem uma perna. E o pior, em algumas correspondências o Calvino disse que fez o livro pra se divertir. Quem sabe ele devesse ter feito pra divertir os leitores.

Maria Ferreira / @impressoesdemaria 26/03/2014minha estante
Eu pensava que era a única no mundo que não tinha gostado desse livro. Bom achar alguém que pensa como eu.




Julia 09/06/2022

Bom
Achei uma leitura fácil. Achei parecido com uma fábula por conta do tipo de historia e do tamanho do livro.
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Jofre 16/01/2011

Uma estória divertida carregada de ironia.A eterna luta do Bem X Mal,narrada de forma primorosa, onde reafirma a máxima que o homem é a medida de todas as coisas, onde suas ações para o bem ou para o mal gera o julgamento e a condenação pela ação ou onissão de seus atos.A reflexão do "bom Medardo" é colocada de forma muito eloquente:"...isso é o bom de ser partido ao meio:entender de cada pessoa e coisa no mundo a tristeza que cada um e cada uma sente pela própria incompletitude.Eu era inteiro e não entendia, e me movia surdo e incomunicável entre as dores e feridas disseminadas por todos os lados, lá onde, inteiro, alguém ousa acreditar menos".
Um livro para diversão e reflexão.
"Às vezes a gente se imagina incompleto e é apenas jovem".
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