O visconde Partido ao Meio

O visconde Partido ao Meio Italo Calvino




Resenhas - O visconde partido ao meio


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Carla 28/09/2021

Boa mensagem, mas...
Primeiro escrito que leio de Calvino e não me agradou muito o jeito rebuscado de contar uma história que, em sua essência, é bem simples.

Há uma longa explicação em algumas edições sobre o que o conto quer dizer, pq foi escrito, e qual contexto histórico, etc.

Quando esse material aparece após os escritos penso que acrescentam, mas não costumam ser indispensáveis para o entendimento do texto. No entanto, quando o autor começa com essa longa explicação, já se adivinha um conto de difícil leitura, onde os elementos estão mais escondidos que acessíveis aos leitores.

Lerei outras coisas do autor um dia...
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nkog.neato 12/05/2021

Bom, eu não sei o que achar desse livro
Leitura rápida, fiz por causa do clube. Gostei, mas não sei ,exatamente, como vamos debater sobre ele. Partido ao meio fez sentido e a história é bem previsível, história pra criança? Creio que sim. Quando estiver mais madura vou repetir esta leitura!
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tbbrgs 29/08/2022

Uma leitura divertida sobre a natureza do ser humano
Em O visconde partido ao meio, o visconde Medardo di Terralba é atingido, numa batalha contra os turcos, por uma bala de canhão, que o divide em duas partes, uma má e outra boa. Italo Calvino trata, com muita ironia e humor, de questões como a natureza dupla do ser humano, suas contradições e o sentimento de incompletude que o perturba. Além disso, ele também mostra como nenhum extremo é bom: ser extremamente mau é algo ruim, mas ser extremamente bom também pode ser prejudicial. Assim, uma importante reflexão que o livro propõe é a de que os seres humanos têm de abraçar todas as suas naturezas, pois sem elas não são completos. Ninguém é absolutamente bom ou absolutamente mau, mas somos bons e também somos maus. A obra de Calvino traz com certeza muitas outras reflexões pertinentes acerca da natureza da humanidade, mas essas foram algumas das que consegui elencar. Assim como o autor diz, é um livro para divertir, e assim o faz, mas também nos faz refletir, o que, na minha opinião, é uma das funções sociais da literatura.
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moacircaetano 10/12/2023

Belo exemplar de realismo fantástico, o meu primeiro do Calvino.
Com certeza irei em busca dos próximos.
Ariane.Monteiro 10/12/2023minha estante
Eu também gostei demais dessa leitura!




Ale 30/01/2024

Achei genial. Mora da história: é impossível ser 100% ruim e mais impossível ainda ser 100% bom, todo mundo tem essas duas partes. Elas separadas são igualmente ruins, é preciso haver um equilíbrio.
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Vicente 27/04/2021

Excelente
Segundo livro do autor Italo Calvino, e o primeiro de uma trilogia fantástica chamada Os Nossos Ancestrais. Nesse volume, o autor conta a estória de um Medardo di Terralba, um visconde atingido por uma bala de canhão que sobrevive milagrosamente, mesmo partido ao meio. Uma metade tende a ser má e impiedosa, enquanto a outra é boa e idealista.
Com essa premissa em tom de fábula. o autor constrói uma interessante metáfora sobre a natureza humana. Vale muito a leitura.
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skuser02844 29/11/2022

Calvino não decepciona
Foi minha segunda experiência com o autor, esse tem quase um tom de fábula infantil, mas a fantasia é usada na medida certa para passar a mensagem sobre a dualidade humana
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helena 17/09/2021

apesar de sentir falta de um pouco mais no final, foi uma leitura bem interessante. as reflexões sobre bem e mal e sobre como somos mais complexos do que parecemos é bem interessante. livro curtinho e, de certa forma, divertido.
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natália rocha 25/04/2020

Li esse livro no ensino médio e hoje reli. Notei detalhes novos. É um livro engraçado e rápido, mas contém boas reflexões sobre a índole humana com sua dualidade e até mesmo sobre política.
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Dri Ornellas 27/06/2020

A novela O visconde partido ao meio, de Ítalo Calvino é toda uma grande metáfora (e qual livro não é? e qual objeto artístico não é?) sobre a dualidade, principalmente a dualidade entre bem e mal.

Medardo é um visconde que é atingido por uma bala de canhão durante a guerra e é literalmente partido ao meio horizontalmente. Uma das partes é salva e volta para casa carregando apenas as características de maldade que antes, no corpo inteiro, eram distribuídas e misturadas com características boas.

A partir daí, ele começa a ter atos gratuitos de maldade na cidadezinha em que mora e passa a ser odiado por todos. Até que, em dado momento, surge sua outra metade, essa carregada apenas com bondade e, assim como sua parte direita, começa a realizar atos gratuitos, mas de benevolência.

O que acontece é que a metade boa também acaba incomodando as pessoas da cidade porque, apesar das suas intenções serem boas, ele acaba sendo invasivo, tentando salvar as pessoas delas mesmas quando elas estão apenas vivendo suas vidas.

A novela pode ser entendida como uma metáfora de que todos carregamos o bem e o mal na nossa unicidade e não há como (sobre)viver de acordo apenas com um extremo. Saber distinguir onde empregar cada característica também é importante: nem todo ato de bondade se realiza de forma positiva apenas porque é bom, o limite entre o que fazemos e como o outro entende não está ao nosso alcance e nem é definido pela gente. Aquela velha máxima de que não devemos fazer ao outro o que não gostaríamos que fizessem com a gente não é real: afinal, o outro pode ter gostos diferentes...
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Camila 20/07/2020

Lado bom não tão bom
Antes de ler o livro, vi as resenhas e acreditei se tratar de uma alegoria bem trabalhada de que extremismos nunca são bons: é necessário um equilíbrio. Certamente o livro quer trazer essa mensagem e deu pra entender perfeitamente a intenção. Porém, ao retratar um lado bom pedante, moralista, intrometido e que restringe liberdades, penso que o autor pecou. O lado mau era realmente mau, mas o bom era realmente bom? Se queria trazer os extremos maldade e bondade acho que falhou nisso. Portanto, a ?moral? da história também restou prejudicada para mim, ainda que eu tenha entendido qual é. A despeito disso, considero uma boa obra... inteligente, bem escrita.
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Helissa 27/08/2022

Ótimo
Um excelente livro para pensar o bem e o mal, saindo do maniqueísmo, refletindo sobre a humanidade na modernidade.
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