O visconde Partido ao Meio

O visconde Partido ao Meio Italo Calvino




Resenhas - O visconde partido ao meio


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Joao.Hippert 19/04/2021

O livro é curtinho, mas traz uma narrativa bem interessante. Por trás desse conceito de fábula quase cômica, tem-se a discussão do homem moderno: esfacelado, dividido, partido ao meio. O homem que é dotado de contrastes, incertezas, dúvidas. E o ?partir ao meio? que evidencia essa sociedade polarizada, onde, muitas vezes, parece que tudo precisa ser A ou B.
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k.j. 23/07/2021

... "[...] as vezes a gente se imagina incompleto e é apenas jovem."

adorei o viés político, implícito, quando o visconde está ao meio, e, amei a reflexão sobre como devemos ser a amálgama da dicotomia da moralidade, nos tornando assim, o que somos: os falhos e imperfeitos seres humanos.
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Helô 30/07/2021

O Visconde Partido ao Meio
Tenho que confessar que eu achei uma leitura bem complicada e arrastada, eu só li por causa da escola mesmo, o livro não te prende em nenhuma parte e o final não é muito bom, acho que esda foi por enquanto a pior leitura do ano.
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Karla Marinelli 13/08/2021

Gostei
É um livro curtinho. Que fala sobre um homem que tava numa guerra e com uma bola de canhão foi repartido no meio. Ou seja , bem e o outro mal.
Bem interessante. É contada a história pelo sobrinho desse homem. Ele fala bastante das pessoas ao redor dele. Enfim , tirei frases boas. Gostei muito
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Gustavogl 18/12/2021

O visconde foi pra guerra contra os turcos e levou um balaço de canhão no peito que o dividiu ao meio. A metade direita passou a apresentar uma personalidade sórdida enquanto a outra, uma personalidade benévola. E a história passa a ser uma alegoria sobre o maniqueísmo e a índole. O Ítalo escreve de maneira cômica com muito cinismo e ironia do jeito que eu gosto. Foi massa que me levou a pensar que bondade demais também pode ser perversidade. E que temos que abraçar todas as nossas partes porque sem elas não somos inteiros.
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@li.varal 01/01/2022

A desumanidade do bom
O Visconde partido ao meio
#ItaloCalvino
?24.10.2021
?01h40min, 104 p.
@companhiadasletras

Um livro muito divertido e bem pensado. As reflexões iniciais do Calvino são muito interessantes e orientam a leitura. A ideia principal é a de quem ninguém é absolutamente bom ou mau; e que mesmo o bom tem seus defeitos.

?Nada atrai mais os homens do que ter inimigos e depois verificar se são exatamente como os imaginavam? (18)

?Eu, que sei o que significa ser metade de um homem, não posso deixar de sofrer por ele? (70)

?(?) entender de cada pessoa e coisa no mundo a tristeza que cada um e cada uma sente pela própria incompletude? (71)

?Esperar é próprio do homem, e do homem justo, esperar com confiança; do injusto, com medo? (76)

?(?) e os nossos sebtimentos se tornavam incolores e obtusos, pois nos sentíamos como perdidos entre maldades e virtudes igualmente desumanas? (86)

?Às vezes a gente se imagina incompleto e é apenas jovem? (95)
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Ellen 27/10/2023

O visconde partido ao meio (leitura obrigatória).
CALVINO, Ítalo. Visconde partido ao meio. 6ºed. São Paulo 1990 95p.
Calvino sempre lidou com símbolos e fábulas, e ?O Visconde Partido ao Meio? não é exceção. O autor é comunista há muito tempo, e não é por acaso que a metade direita do Visconde é ruim e a metade esquerda é boa. O autor também descreve cenas muito intuitivas, como quando conta como o pai de Medardo se ofereceu para começar a morar em um viveiro com seus pássaros. Esta passagem em particular poderia facilmente ter aparecido em outros livros fantasiosos.
Não há como negar que Ítalo Calvino é um contador de histórias incrível, mas ?O Visconde Partido ao meio? não é o melhor de sua famosa trilogia. A maldade de Medardo faz você rir da hipérbole, mas este livro, segundo algumas opiniões, não é tão divertido quanto ?O cavaleiro inexistente?. Além disso, a impressão é que algumas situações e personagens interessantes poderiam ter sido melhor desenvolvidos, como os huguenotes e a vila de leprosos conhecida como "Prado do Cogumelo". O final parece simples demais e previsível desde o início.
A leitura pode até valer a pena, mas nunca o teríamos lido este livro em um momento com mais opções. É um livro pequeno então de fácil leitura, a história tem um bom enredo, mas nos dá muita expectativa e um final incrível e não entrega muito isso talvez por não ter muito espaço em um livro tão pequeno para ser melhor desenvolvida.
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Isabela 30/08/2023

Li esse livro para escola, a ideia da história é muito boa, mas não gostei muito da leitura. Tinha uma linguagem já não tão usada, o que complicou um pouco. Mas a ideia foi bem executada e transmitiu muito bem a mensagem.
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Robson68 03/06/2022

Um quê de Machado?
Ouvindo o podcast de @book.ster, peguei a dica de
@socorroacioli e mergulhei nesse livro novelesco que traz um enredo muito interessante que nos faz
pensar: se fôssemos partidos ao meio, na vertical,
quão mal um lado seria e quão bom o outro seria? O Visconde que foi partido ao meio na guerra levanta
essas dúvidas e nos faz analisar de maneira cômica tal circunstância. É um livro curto, divertido, reflexivo e cheio de moral. Lembrou-me bastante Machado de
Assis!
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Erica.Regiani 24/08/2022

Na guerra dos cristãos contra os turcos, o nobre italiano Visconde Medardo di Terralba inexperiente, ja na sua primeira batalha leva um tiro de bala de canhão no peito, sendo partido ao meio. É socorrido e sobrevive.

A sua metade malvada volta para a Italia ... e aí a história realmente começa, contada pelo sobrinho do Visconde.

Mesquinho, Capenga, Manco, Aleijão, Arrebentado, são alguns dos apelidos dados pelos moradores do castelo e seus arredores. Também são muitas as malvadezas e peripécias cometidas pelo Visconde.

Quando todos já haviam se acostumado com o Mesquinho e suas afrontas, aparece o lado "Bom", a outra parte do Visconde, então a confusão é geral, surgem novos aborrecimentos e o final não foi nada previsível!

Gostei bastante da leitura!
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Christian.Tharlen 11/11/2022

Uma Análise Sobre O Bem e o Mal Que Habita em Cada Homem!
Quando chegaram a me indicar Ítalo Calvino e a mim relataram sua grandeza eu por um momento imaginei que era exagero. Então, peguei esse livro como minha primeira experiência com o autor e posso dizer sem exagero que deu pra perceber o quanto ele é grande, importante e pontual em suas análises sobre o homem.
Por um momento fiquei com medo do livro ser de escrita chata ainda mais por abordar viscondes,condes e condessas ( Coisas á qual não sou fã do gênero).
No entanto,esse livro é tão magnífico que me prendeu nas primeiras páginas. A história é de uma escrita tão simples e impactante que me apaixonei.
Eu me peguei rindo e amando até a parte mal do Visconde e em alguns momentos me peguei odiando a parte boa,isso eu acredito que se deve ao senso de moralismo da parte desse personagem.
Esse livro entrou pra uma das minhas melhores leituras do ano e esse autor entrou para aquela lista de obrigação de ler todos seus escritos.
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Sarah 17/11/2022

Uma escrita afloreada, recheada de pequenas reflexões.
Nesse livro vamos conhecer a história de Medardo di Terralba, um visconde que é persuadido pelos parentes a participar da guerra, e que acaba levando um tiro de canhão no peito, separando-o em duas partes: A boa e a ruim.

Terminado de ler esse livro achei que houvesse o entendido, mas foi só depois de ter assistido a um vídeo que realmente consegui captar a essência da história.

Basicamente essas duas partes - boa e ruim - viviam vagando por aí; uma assolando os demais com a sua maldade, e outra espalhando sua bondade por onde quer que fosse.

O curioso desse livro é que tanto a parte ruim quanto a parte boa são... iguais - apesar de ambos serem totalmente opostos um ao outro o seu extremismo acabava os interligando.

Apenas quando houve a união entre essas duas partes existiu serenidade; Pois enquanto essas duas partes se mantivessem em confronto e em de total desacordo, pessoas que dependiam de suas diligência continuariam a sofrer.

Enfim... A polarização.
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mari:) 29/12/2022

Bom
Li pela escola, mas na verdade foi legal. A história é como uma metáfora e achei muito interessante/inteligente
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