aninha 11/02/2022
Todo mundo tem um pouquinho da America em si!
Essa trilogia foi uma montanha russa de emoções! "A Escolha", especificamente, foca no relacionamento entre America e Maxon sendo moldado enquanto ele deve fazer sua decisão.
Abrangindo a trilogia, devo dizer que aclamo sem rodeios as referências aos próximos livros aos finais de cada um.
A repetição do nome "Elite" em "A Seleção"
A repetição de "Escolha" em "A Elite"
E a menção de "Felizes pra sempre" ao final de "A Escolha"
Mas vamos ao que realmente interessa: porquê dei 4 estrelas. Realmente, "A Escolha" é o melhor dos três livros, e não, não acredito que os problemas tenham se desenrolado de maneira apressada ou mal explicada. Consegui me conectar tão profundamente aos personagens a ponto de sentir o que a America foi incapaz no choque. Com tantas pessoas morrendo, ela ainda focou seus pensamentos em Maxon e Aspen, que estavam a pouco juntos. Essa dispersão em relação às outras pessoas que se machucaram (aquela em específico... me destruiu), na verdade, faz muito sentido. Tanto é que a America até desmaiou depois de tudo.
O amadurecimendo da America... as nuances deixadas pela autora de que nada é tão fácil de se desprender... os arrepios que sentia ao ver o Maxon sendo frio com a Meri...
Uau. Tanto pra dizer que prefiro ressaltar um fator: ficamos vermelhos de vergonha, raiva, medo e orgulho dessa mulher!!!! Ela surta, ela chora (e como chora), vai atrás do que ela quer, não leva desaforo pra casa e é feliz!
É humana!
Cada um de nós tem um pedacinho de America em si, embora seja difícil de admitir, pelos apuros que passamos com ela. Admito que, em várias das situações, também tentaria segurar o choroKKKKKKKK
Inclusive, fez muito sentido a briga entre a Anne e a Lucy, embora aquele ocorrido triste tenha sido um pouco forçado, pra que não tivessem barreiras entre aqueles dois. Mesmo assim, eles são fofos, lindos e tchuquinhos! Que bom que seguiram em frente!
O que realmente me incomodou e me fez pensar muito sobre foi a terrível falta de representatividade no livro. Antes de me xingarem, preciso passar o meu ponto:
Essa conclusão chegou a partir de um erro meu, não conseguir gravar as aparências de todo mundo. Afinal, 35 garotas e só tinha certeza de que a Meri era ruiva. Percebi que a autora não retomava essas características de forma adequada, o que me fez criar um perfil pra cada um com base nas pinceladas adquiridas na história. Nesse último livro, percebi a quantidade exacerbante de gente loiraKKKKKKKKKKKK não é pra ser uma resenha pra militar nem nada, só que isso atrapalhou bastante a minha leitura, já que a Kiera resolveu ressaltar a fisionomia de cada um em "A Escolha" (isso ajudou, então não foi um caso perdido). Enfim, mas achei isso bem irritante quando era conveniente, e em alguns momentos, sentia a sensação de estar em um episódio da Barbie.
Resolvi abordar a nota dada porque prefiro guardar todas as emoções que senti dentro do meu coração até sua última batida, até meu último suspiro. Até que alguém venha, parta meu coração e me faça sangrar como um buraco de bala faria no ato, mas não a ponto de me fazer esquecer do que foi ler esta história.
Leiam, leiam e leiam. Releiam, se necessário.
Não guardo arrependimentos dentro de mim. Esta leitura foi fantástica! Espero que entendam meu lado e compartilhem esses sentimentos comigo.