Marjory.Vargas 16/11/2021“Tantas pessoas são tão completamente voltadas para si mesmas, para o que elas querem, que não pensam em como isso pode afetar os outros.”
Mais um livro bizarro do Dexter 😂😂 Neste sétimo volume, o piloto de uma nova série policial está sendo rodado em Miami, e Deb e Dexter estão auxiliando os atores. Deb está ensinando as manhas de uma boa detetive para Jackie, e Dexter tenta explicar o que um faz analista de sangue para Robert.
Quando um corpo extremamente mutilado surge abandonado numa caçamba de lixo, as investigações de Deb apontam que a vítima final do novo serial killer é Jackie (a atriz do seriado). Mas, ela não é a detetive do caso, e o responsável não acredita na teoria dela. Então, Deb simplesmente pede que Dexter se torne segurança particular de Jackie. Do nada, o nerd de laboratório se torna segurança particular de uma super estrela. Ele deixa a esposa, a casa e os filhos e se aboleta no sofá da suíte de Jackie.
O “legal” desse livro é que todo esse fascínio que o mundo do cinema/tv exerce sobre nós também mostra seus encantos sobre Dexter. Ele se vê atraído pela Jackie, um sentimento tão mundano, algo que ele imaginava que estava imune, que logo fica confuso. Aos poucos, ele percebe que gosta dos holofotes. E então ele passa a se questionar se poderia deixar seu Passageiro das Sombras para trás e se acostumar com essa vida de luxo e glamour.
Mas, de novo, a leitura se torna maçante pelas páginas e páginas de pensamentos do Dexter em que nada acontece. Pela maneira irritante que o autor escolheu para caracterizar Rita (a legítima mulher chata, aporrinhadora). E, novamente, o vilão da história estava o tempo todo ao lado do Dexter e ele só percebeu nas últimas páginas (até eu já tinha notado antes da metade da história que tinha algo errado com aquela pessoa).
O lado bom é que só falta mais um livro pra terminar a leitura da série 🤣🤣