A Desumanização

A Desumanização Valter Hugo Mãe




Resenhas - A desumanização


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Sui30 05/01/2021

?
Sinceramente, não sei o que dizer a vocês..
O livro é intenso, leitura bem difícil mas de deixar a gente refletindo sobre milhares de assunto e vale lembrar que tudo contado por uma criança. Ela acaba com 13 anos, mas ainda assim, uma criança.
Temas fortes, que dificilmente sabemos lidar mas de uma forma muito verdadeira e sincera é observada.
Indico a leitura, mas coloquem um livro fofinho pra ler junto pra não ficar tão pesado.
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Guilherme2290 26/12/2020

??? ????ó??? ????? ? ?????.
creio que o maior trunfo desde livro seja mesmo a escrita ???????????????? única do VHM.

fora isso, a história não me cativou tanto, e eu não me importei muito com as personagens como em ? ????? ?? ??? ??????, do mesmo autor.

mas será que eu vou querer mais obras do VHM? ??? ???????.
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Camila W 21/12/2020

VHM lindo e melancólico
Beleza e melancolia caminham muito junto em A desumanização. Em vários momentos eu me senti muito angustiada com o rumo que a narrativa ia tomando, mas com o tempo você vai conhecendo mais os personagens e a dor que cada um carrega e as coisas começam a fazer mais sentido...
O livro é dor e poesia durante todo ele, no início achei difícil mas depois você consegue ir enxergando a beleza no tamanho daquela tragédia e vê como a personagem Halla consegue ir dando significado a sua perda...

?Repeti: a morte é um exagero. Leva demasiado. Deixa muito pouco.?

Lindo, lindo, lindo
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Catarina42 21/12/2020

O caso de dei 5 estrelas mas nao leia...
Atencao: gatilhos de violencia domestica e auto mutilacao, se voce nao consegue ler sobre isso NAO LEIA.
Que o Valter Hugo Mae sempre aborda historias voltadas a solidao ok, mas aqui tem um jeito diferencial sobre o tema abordado que pra mim e muito mais tocante e emocionante.

O livro se passa na na Islandia ( ambientacao perfeita, realmente me senti la) e conta a historia de uma menina que apos a morte de sua irma gemea se sente sozinha no mundo, ainda tentando lidar com o ocorrido e sente que precisa eternalizar a iamgem da sua irma. E lindo, muito forte e poetico como sempre.
um livro que desgracou tanto a minha cabeca, todas as paginas desse livro vale a pena, emocoes a mil,amei demais.
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sordeps 20/12/2020

arranque meu coração e use-o como trapo
?O pior amor é este, o que já é feito de ódio também.?
Um livro que descreve de forma complexa as dores da perda e como a vida se torna melancólica a cada partida não programada. ?Todos que morrem levam consigo parte dos vivos.?

?Sofro por ti, e sofrer por ti ainda é a felicidade que me resta.? O autor, com uma narrativa tão a seus modos, traz uma história tórrida, densa e profunda, difícil de compreender em certos momentos, mas capaz de tocar em muitos outros. Como Leandro Karnal diz no prefácio, ?o Nobel precisa de Valter Hugo Mãe.?

?Dizia-lhe que o amava para descobrir se o amor era bom para curas algumas. E o amor curava aqui e ali, mas nunca definitivo. Falhava demasiado como falhávamos nós a cada instante.?
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Lorena 19/12/2020

"Havemos de dezembrar. Dizia eu. Faltava pouco para o fim do ano. Era o meu pai, nos tempos de maior conversa, que pedia. Depois de cada dificuldade, esperava que dezembrássemos todos. Que era prometer que chegaríamos vivos e
salvos ao fim do ano, entrados em janeiro, começados de novo.
A resistir."
(A desumanização - Valter Hugo Mãe)

E, com esse trecho, finalmente entendi o motivo pelo qual não dei sequência na leitura desse livro 4 anos atrás, quando em uma viagem por SP, peguei da prateleira da amiga que lá morava.
Era para ser lido agora. Pois foi agora que fez sentido. No 2020 tenebroso. Em dezembro que se arrasta e faz subir as ondas de infecção.
Resistir. Está quase lá. Um novo ano! Melhor? Nem sei. Mas começado novo.

Mas que venha a resenha...

Contado por Halla, uma criança de 11 anos, gêmea de Sigridur , que acaba de falecer num quase não visitado lugar na fria Islândia, onde a história é ambientada.

É possível entender a dureza da narrativa nas primeiras linhas. Porém igualmente perceptível é a bela poética usada por Valter Hugo ao contar a história da irmã menos morta e da irmã morta e plantada.

A brutalidade da morte, da não aceitação dela, da fantasia para além túmulo, da transição da infância para uma vida adulta (?), o amadurecimento diante de tudo isso e a forma como ele se dá é descrito entre ilusões e uma realidade muito crua.

Um dos belos romances escrito por VHM. Um autor capaz de encantar e repelir o leitor numa mesma frase.
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Fer Paimel 06/12/2020

Triste e emocionante
VHM tem esse jeito tão humano de escrever, é muito emocionante ler suas histórias. Esse livro é bemmm triste, me deixou meio para baixo, mas é exatamente pelas habilidades do escritor de descrever tão bem emoções e sentimentos, que a gente se sente assim.
Pretendo ler mais obras do autor, essa é apenas a minha segunda leitura...
Recomendo!
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Thiarles 05/12/2020

Pesado mas poeticamente lindo
Este foi o livro mais difícil que li neste ano e um dos mais bonitos também. O conselho que dou a quem irá ler é: insista, apesar do choque a cada página. Ele é cru com os sentimentos, a história é pertubadora, mas a linguagem com que ele descreve tudo isso, é uma das mais belas que já li.
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Thiarles 05/12/2020

Pesado mas poeticamente lindo
Este foi o livro mais difícil que li neste ano e um dos mais bonitos também. O conselho que dou a quem irá ler é: insista, apesar do choque a cada página. Ele é cru com os sentimentos, a história é pertubadora, mas a linguagem com que ele descreve tudo isso, é uma das mais belas que já li.
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Maris 25/11/2020

Um livro cinza
O começo do livro foi extremamente pesado de ler. Uma tristeza relatada de forma bruta, seca. Como são de fato algumas realidades.
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Felipe.Protti 18/11/2020

Sem palavras para esse livro, apenas um momento de silêncio pera desumanização.
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Flavinha 08/11/2020

Um autor que gostei muito de conhecer e que economizo ao lê-lo. Um livro que traz uma bela reflexão sobre os sentimentos. Vale muito a leitura.
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João Pedro 05/11/2020

Gélido
"Foram dizer-me que a plantavam. Havia de nascer outra vez, igual a uma semente atirada àquele bocado muito guardado de terra. A morte de crianças é assim, disse a minha mãe."

"A desumanização" é um livro triste, frio, fazendo jus às gélidas paragens da Islândia, onde se passa a história. Nele acompanhamos as dores da menina Halla, que acaba de perder sua irmã gêmea, Sigridur, tendo que lidar não só com o luto, mas também com as dores do crescimento e conflitos familiares e comunitários. Apesar de narrada inteiramente do ponto de vista de Halla, uma criança, há passagens bem fortes e um tanto perturbadoras. É interessante acompanhar o crescimento de Halla enquanto tenta administrar seus pensamentos em relação à sua falecida irmã, abandonando aos poucos a imagem que tem de si mesma enquanto "criança-espelho".

Diria que é a escrita de Valter Hugo Mãe que, como uma chama sempre quente, aquece o leitor durante a leitura. Há trechos que tocam fundo na alma, como o seguinte:

"O inferno não são os outros, pequena Halla. Eles são o paraíso, porque um homem sozinho é apenas um animal. A humanidade começa nos que te rodeiam, e não exatamente em ti."

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Didi 02/11/2020

Uma leitura que me fez pensar na vida. Desentender aos poucos o que parece não ter explicação. Enxergar na morte a poesia de viver. Desprender a cada palavra a melancolia dá agonia, a profundidade da dor, contemplar a arte de apreciar o luto. Compreendendo a humanização ou a desumanização.
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