A Desumanização

A Desumanização Valter Hugo Mãe




Resenhas - A desumanização


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Pr.Thiago 08/08/2020

PRIMEIRO CONTATO COM MÃE
Meu primeiro contato com V.H.M. No início estranha-se o modo como escreve ... mas passado o nartex do livro a leitura flui. Às vezes confusa mas flui.
Final surpreendente... não esperava menos de um tão aclamado autor.
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Tuyl 01/08/2020

Meu primeiro contato com a obra do Valter Hugo Mãe. Com certeza não será a última!!!

Que livro!!! Que escritor!!!
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Brenda 23/07/2020

Foi instintivo conhecer o Valter Hugo Mãe através desta obra. Há um ano, me pareceu muito necessário - e eu mal havia lido uma resenha ou sinopse, julguei pelo peso de nomear. Hoje arrisco dizer que foi uma das minhas leituras mais significativas. Uma riqueza de simbolismo, de poeticidade, de verdade. A desumanização se dá nos nossos processos de humanizações, e há tanto a perceber nisto que somos, e também no não somos, que me abisma pensar nas palavras que nos possibilitam. A beleza é feia, inegavelmente, e, a melancolia, uma forma de não estar só.
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Flá Costa 11/07/2020

A beleza da melancolia
So VHM para conseguir transmitir tanta beleza sobre o luto. É um livro extremamente triste, com passagens difíceis que exigem dupla leitura. Alguns momentos me parecem desnecessários, mas me pergunto se eu que não soube compreende-los.
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Fabiana 06/07/2020

Um livro bem pesado e estimulante ao mesmo tempo. Mesmo sendo uma leitura um pouco difícil de ser feita o livro me cativou a continuar lendo. Recomendo.
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santainesense 05/07/2020

Uma gélida melancolia
São nas frias e solitárias paisagens da Islândia que "A desumanização" - meu primeiro contato com o escritor Valter Hugo Mãe - ambienta sua narrativa. Este cenário apresenta-se como o ideal para o desenvolver da temática central da história, uma vez que tudo que estas páginas transmitem é de uma gélida e elementar melancolia.

A melancolia presente nesta obra tem como ponto inicial a morte precoce da pequena Sigridur, irmã gêmea da protagonista Halla, de 11 anos. Consideradas pela percepção supersticiosa da aldeia onde vivem como metades uma da outra, o luto pela irmã instaura na criança que fica um sentimento de desamparo e de perda de identidade. Este sentimento é intensificado pela maneira com a qual sua família lida com a fatalidade, seja de maneira apática ou desesperadora.

Valter Hugo Mãe, por meio de sua linguagem poética, aprofunda-se nas emoções e concepções de uma criança diante à perda. Não apenas a perda de um ente querido, como também a perda da inocência, a perda da ingenuidade, a perda da infância. Em entrevista, Valter afirma que a desumanização trata-se do ato de, pouco a pouco, abandonarmos a nossa sensibilidade de modo a aguentarmos o fardo que é a vida. Paradoxalmente, é preciso nos desumanizarmos para nos tornarmos humanos.

Apesar de sua força, sinto que não me conectei o suficiente com a trama, principalmente em sua segunda parte. Foi com um grande esforço que consegui concluir a leitura, ainda que eu tenha me agradado com a escrita do autor. Talvez essa conexão surja em uma releitura, quando eu já me tornar uma outra pessoa. Enquanto isso, buscarei mais obras do escritor, na tentativa de me envolver ainda mais com seu universo.
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m3n3z3s 28/06/2020

Livro delicado e intenso
Bom começar a resenha dizendo que A Desumanização foi uma obra que me impactou muito e o seu autor, Valter Hugo Mãe, apresenta aqui o seu talento elevado à máxima potência. A escrita poética, presente em outros livros, aqui é parte necessária da leitura (existem trechos que causam o ímpeto de reler vàrias vezes, como o da ?criança bonsai?, talvez minha passagem preferida do livro), e, como dito por muitos, parece que cada palavra foi escolhida a dedo.
A Desumanização é fantástico por saber trazer a dor do luto de uma criança, mesclando uma certa sabedoria com a ingenuidade.
Outro ponto forte do livro é o retrato da Islândia, hostil, que vai de cenário a personagem da obra.
A Desumanização traz reflexões sobre a morte, sobre família, e muitas outras coisas que só podem ser descobertas lendo. Vale a leitura.
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Isadora.Volino 03/06/2020

Denso e Belo
Valter nesse livro faz a gente enxergar o belo em meio ao caos, achei bem denso e diferente das experiências de leitura que tive em outros livros dele, que sou fã por sinal. Porém, não posso deixar de falar, que não sei é porque li em um momento de quarentena, tudo pesou e se potencializou ainda mais, mas não deixou de ser um livro bom. Vale a pena a leitura. Ele deixa imagens marcantes da Islândia, uma cultura totalmente diferente da nossa, muito enriquecedora.
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Sara.Marques300 03/05/2020

Contexto geográfico: Islândia (Vilarejo de pescadores)
Impressão: poético e profundo

A desumanização, conta a história de uma menina que aos 11 anos, a Eudora, perde a sua irmã gêmea (Sigridur). Desolada pela morte de sua mais fiel companheira, tem que aprender a lidar com a "morte", e o caos que ela causa. Esse é seu maior desafio.

"O meu pai, que era um nervoso sonhador, abraçou-me brevemente e sorriu. Um sorriso silencioso, o modo de revelar ser tão imprestável quanto eu para o exagero da morte. Comecei a sentir-me violentamente só". 344

Dentro de casa, sua mãe entra em um processo de negação tão grande, que encontra na mutilação um meio para lidar com a dor da perda da filha. O pai meio aéreo a isso tudo, tenta a sua maneira ajudar sua esposa e sua filha, mais fica nítido ao longo da história que ele também precisava de ajuda.

"Devias morrer, dizia ela ao deitar. A tua irmã está sozinha e não te pode vir acompanhar. Mas tu podes. Tu podes chegar à morte com tanta facilidade... Se não te acautelares, morres distraída. E eu respondia: não me peça para morrer mãe... O único longe para ti há de ser a morte. Perto da sua irmã".

Outros personagens compõem a história, alguns até desnecessários. E um deles, é o Einar, que com o decorrer do livro você percebe que apesar de ser bem mais velho que a personagem principal, quase da idade do pai dela. Ele tem comportamentos meio infantilizados. É juntamente com Einar, que umas das cenas mais impactantes é narrada. Dá uma boa reflexão/discussão.

"Einar dizia: a menos morta gosta de mim. Eu tinha pena do Einar".

"Menos morta", era como ela era conhecida. "Sofro por ti, e sofrer por ti ainda é a felicidade que me resta".

O processo de DESUMANIZAÇÃO, narrado.
"Desumanização, porque por muitas vezes para sermos considerados mais humanos, precisássemos ser menos humanos". (Valter Hugo Mãe).

Curiosidades: significado do nome das meninas
Eudora: resto.
Sigridur: esposa, ou a noiva, amada e bela.
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Joao.Ricardo 23/04/2020

Livro complexo
A DESUMANIZAÇÃO, de Valter Hugo Mãe.
Terminei de ler na semana passada e nessa semana é possível perceber como a narrativa que se passa na Islândia, sob a perspectiva de uma criança se espelha com nossa realidade brasileira.
O ponto central é a identidade feminia e todos seus desdobramentos. Entretanto, várias outras camadas são denunciadas para percebermos como a sociedade nos desumaniza e como nos mesmos vamos sofrendo esse processo de desumanização.
A identidade humana e suas particularidades vão perdendo a importância. E é isso que ocorre no Brasil atualmente o processo de desumanização é tão severo e arraigado nas políticas e discursos do atual governo que chegamos ao ponto de comemorar eventos que não condizem com as franquias democráticas fundamentais e tampouco com nossas particularidades humanas.
O livro toca pontos estruturais da essencia social e nos envolve na genialidade das palavras do autor. Nesse conjunto a leitura flui como um devaneio distante que nos permite ver a nós mesmos em uma realidade inospeta e desconhecida.
Boas leituras.
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Fernando 20/04/2020

VHM é um fenômeno da literatura mundial. Sua capacidade de articular narrativas de maneira a fazer o leitor se sentir participante da história é digna de o considerar um clássico.
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Juliana.Kuster 17/04/2020

A dor narrada com a delicadeza de uma folha
Ambientado na Islândia com paisagens que evidenciam a magnitude da natureza, ao mesmo tempo que revelam uma sensação de impotência frente aos revezes da vida, A desumanização, contempla o luto e as rupturas que reverberam a partir disso.
Durante a leitura me senti afetada de diversas maneiras;
- fiquei extremamente sensibilizada com o sentimento de completude que Halla sentia pela sua irmã gêmea, Sigridur. Dessa maneira, com a morte dessa irmã, Halla se percebe questionando quem ela é. Sendo que esse vínculo afetivo era constitutivo para ela se apresentando como uma maneira de ver e entender o mundo. Além disso, essa ligação servia como um escudo para enfrentamento de fragilidades e negligências que o contexto das irmãs apresentava.
- A segunda situação que me atingiu foi a necessidade que senti de buscar assimilar as normas sociais do local em que se passa o livro, por exemplo: Halla é uma criança (quase adolescente) que se vê impelida a agir como uma pessoa adulta, isso na minha concepção de direito e proteção da infância é uma violência, mas nem todas as organizações sociais entendem a infância de um mesmo jeito, ademais, visto que isso é utilizado como um recurso narrativo importante para o enredo, obtendo um sentido para o livro, "eu que lute para lidar com isso", porém a sensação de incômodo é constante.
- A escrita do autor foi poética e seguiu uma cedência fluída contada através da percepção de Halla, acho que foi um equilíbrio lindo entre sutileza e carga emocional pesadíssima.
- Por último, mesmo antes de ler a nota do autor ao final do livro, é perceptível a intimidade que ele tem com o tema, durante a leitura fiquei pensando sobre a escolha de escrever algo assim, eis que chego ao final e leio a nota do autor, e bum tudo faz sentido.
Foi uma leitura maravilhosa, mesmo sendo muito melancólica.
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Gabriel 09/04/2020

Ótima escrita...
Sem dúvidas a escrita do autor é fabulosa, como se cada palavra fosse cuidadosamente escolhida para compor o seu raciocínio. Quanto a história em si, apresenta uma trama interessante, porém fica menos envolvente na segunda metade do livro. Este foi o meu primeiro contato com as obras do autor e em breve pretendo ler outra obra sua.
Milex 23/04/2020minha estante
lê o paraíso são os outros, é lindo


Cleuzita 03/05/2020minha estante
Já comecei a ler mas interrompi, nem sei o porquê, mas vou retomar.




Raphael Santos 01/04/2020

A poética de VHM
O livro é de um teor tão poético que não é possivel ler sem entrar em um novo mundo. A delicadeza e respeito ao feminino na obra é impecável, sem contar a imersão cultural que sofremos para com a Islândia.

Vi a peça no Teatro e ao ler me apaixonei uma segunda vez.
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