Limonov

Limonov Emmanuel Carrère
Emmanuel Carrère




Resenhas - Limonov


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Rafael.Martins 06/07/2017

Um livro interessante. Romance e biografia se misturam. O personagem, por muitas vezes odiado, também pode ser cativante e, ao final, compreendido: ele é uma criança que não cresceu.

As informações contidas nesse livro são riquíssimas: vão desde sugestões de livros (através de comparações, metáforas e indicações propriamente ditas) como também nos deixam a par da situação na atual Rússia e antiga URSS que fogem do senso comum dos livros de história ocidentais. São informações de pessoas que viveram na URSS e, apesar de todas as moléstias advindas do regime, entendiam e, eventualmente, gostavam daquela situação.

Livro mais que recomendado!
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Marcio 14/07/2017

Limonov
Eu acho que a vida do Limonov é muito interessante por se confundir com as profundas alterações pelas quais a união soviética passou no último século. É um personagem fascinante, embora as vezes parece que o Carrere força um pouco a barra para torná-lo interessante, sendo que pela própria carga do limonov isso não deveria ser necessário. Eu gostei de ler porque despertou o meu interesse pela história da Russia que eu sempre achei fascinante, e li e reli muita coisa sobre a revolução, os gulags, Lenin, Stalin, Putin e o comunismo.
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Aline 24/01/2018

Ruim
O pior livro que li hoje, e o pior livro recebido pela TAG. Chatíssimo e muito cansativo.
Nani 24/01/2018minha estante
Nossa, quando li também detestei... Até que peguei na biblioteca esses dias um livro que chama Trópico de câncer do Henry Miller, aí achei pior ainda (coisa que sempre achei impossível de acontecer) kkkkkk


Bruna 25/01/2018minha estante
Já leu o Zorbas de Janeiro de 2017? Vi algumas críticas devido ao ódio presente na obra contra as mulheres. Virei assinante depois... Ainda bem


Aline 25/01/2018minha estante
Nao Bruna. Vou ler hoje.


Mayara Tavares 27/01/2018minha estante
Disparado o pior dos piores.


Aline 27/01/2018minha estante
Tbm achei.


Bruna 28/01/2018minha estante
Boa Leitura




Vanessa Ferreira 14/11/2018

Uma experiência surrealista
surrealismo.
Exatamente por isso acredito em cada palavra.
Um personagem realmente extraordinario, que não poderia de forma alguma ser inventado. Apenas a realidade é capaz de criar as circunstâncias, os sentimentos e as experiências as quais Limonov se submeteu. Apenas uma pessoa real pode carregar tantos sentimentos conflituosos e tanta vontade de viver! A imaginação humana não seria capaz de tantas contradições para criar um personagem assim, mas a vivencia humana sim, criando um caráter como o de Limonov.
Limonov era sim uma péssima pessoa, indefensável. Mas era real. Era transparente. Era decente.
Carrère tem uma escrita fabulosa, envolvente, profunda e leve. Acredito que uma biografia de alguém tão no sense não poderia ser feita de outra maneira. Adorei tudo, necessito de mais leituras como esta!
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Gabriela 01/10/2017

Confesso que depois de ler uns comentários do pessoal no aplicativo da TAG eu fiquei com um pé atrás, achando que ia ser meio chato. O começo foi como estava esperando, mas depois fui fisgada, lia em todo momento que podia e acabei gostando bastante.

Primeiro, tenho que dizer que o fato de ter gostado do livro "Limonov", não quer dizer que gostei da pessoa Limonov. Achei Eduard Savenko, ou Limonov como ficou conhecido, um homem arrogante, egoísta, narcisista, etc. Eu o desprezei por boa parte do começo do livro e foi isso que não estava deixando a leitura engrenar. Só que quando me decidi não focar tanto no que pensava sobre o caráter de Limonov, mas na história que estava sendo contada, foi que tudo melhorou.

Quando a narrativa foi chegando em 1989, nos momentos em que a URSS começa a ruir, senti que o grande protagonista deixou de ser Limonov e passou a ser a própria Rússia. Foi legal acompanhar este momento histórico de um ponto de vista mais pessoal, na visão de Limonov que tentava encontrar uma forma de fazer história também, e na visão do próprio Carrère que, como a maioria, tentava entender o que estava acontecendo.

A segunda metade do livro foi a melhor por causa disso e também porque foi nela que se mostrou a melhor face de Limonov. Acho que seus melhores momentos foram na cadeia quando, segundo o autor, ele deixou o narcisismo um pouco de lado e foi ouvir os detentos ao seu redor, narrar a história deles, não só a própria, como ele vinha fazendo desde que começou a escrever. Então, terminei o livro não gostando de Limonov, mas sem achá-lo asqueroso, como no início. Deu até uma vontade de ler "O livro das águas" que ele escreveu durante a prisão.

Chamam o livro "Limonov" de romance de não-ficção, onde o autor retrata a vida, ou parte dela, de alguém real, fala de fatos que realmente aconteceram, mas sob sua própria perspectiva, talvez até sendo "criativo" ao narrar sentimentos ou pensamentos do "personagem". Emmanuel Carrère narra tudo em primeira pessoa, de maneira dinâmica e de fácil compreensão. Embora minha ignorância sobre literatura, e sobre a história mesmo, da Rússia tenha ficado bem evidente conforme lia.

Só não gostei muito dos momentos em que o autor narrou episódios da própria vida que nada tinham a ver com Limonov, achei meio despropositado. De qualquer forma, foi mais uma boa experiência que a TAG me proporcionou e que eu perderia, pois não compraria o livro por mim mesma.

site: https://bibliomaniacas.blogspot.com.br/
Onsli 25/01/2018minha estante
Parabéns pelo comentário. Gostei como você fala sobre as suas impressões. E obrigada pela dica em separar o Limonov pessoa, da historia para que a leitura flua.




Rai 22/07/2017

Lemonov
O livro aborda a vida de um escritor e ativista russo que viveu nos EUA e na França. O livro nos apresenta a história recente da Rússia por um ângulo particular, e com ela, a vida de Lemonov. É um ótimo livro. A dificuldade é gravar os vários nomes dos personagens russos que participaram da história mas que são anônimos para nós.
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Toni Nando 25/07/2017

Limonov sobrevivente
O anti-herói, subversivo, escroto e louco do Limonov, ganhou meu respeito pela autenticidade, se paga um auto preço pela verdade nua e crua, e Limonov pagou sem chiar.
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Victor Vale 01/08/2017

Foi revigorante ler Limonov, uma história nem um pouco pasteurizada pelo politicamente correto. Um personagem real, mas irreal em suas escolhas conturbadas. Um sobrevivente do grande destino que buscava. um miserável vencido, mas orgulhoso de sua trajetória. Não se tornou grande e nem escolheu o "lado bom", mas ainda sim, viveu (e vive) uma grande vida. Como a Rússia cruzou caminhos difíceis, grandiosos e miseráveis. Como a Rússia viveu como se não se importasse com a opinião alheia, mas viveu em satisfazê-la.
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Oseas.Carlos 13/08/2017

Limonov, a acidez e coragem de um homem
Livro que começa e se desenvolve explorando a vida desde a infância de um personagem real e vivo! Intercala - se com descrições e momentos históricos que aconteceram e influenciaram a vida de Eduard.

Apanhado de momentos que se desenvolviam na ex URSS até seu desmembramento, anos 70 em Nova York, anos 80 em Paris, além das passagens pecorridas pelo personagem nos conflitos de desmembramento dos estados da antiga Iuguslavia, da Chechênia e demonstrando a vida pessoal de Limonov com pitadas da vida e opinião do autor Carreré.

Livro esse que faz refletir sobre o ser humano e que o caminho que se escolhe é capaz de influenciar a vida daqueles que nos rodeiam.
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por Chrystiene Queiroz 09/12/2017

sapekaindica "Limonov" do autor Emmanuel Carrère
Este romance conta uma história real: a vida de uma figura polêmica cuja trajetória — de poeta russo/revolucionário, de celebridade/presidiário — acompanha a própria história da Europa no século xx. .
🍋O autor parte de fatos reais da vida de Eduard Limonov para construir uma história de não ficção em que acompanhamos a vida de um personagem marcante. Para colher informações realistas sobre o personagem, o escritor teve encontros diários durante duas semanas com Limonov. .
#quote
🍋“Limonov não é um personagem de ficção. Ele existe. Eu o conheço. Ele foi delinquente na Ucrânia, ídolo do underground soviético; mendigo, depois mordomo de um bilionário em Manhattan; escritor da moda em paris; soldado perdido nas guerras dos bálcãs; e agora, no imenso caos do pós-comunismo na Rússia, velho chefe carismático de um partido de jovens desesperados. Ele mesmo se vê como herói, podemos considerá-lo um tratante: suspendo neste ponto meu julgamento. É uma vida perigosa, ambígua: um verdadeiro romance de aventuras."

site: https://www.instagram.com/p/BbNWNgZF3-j/?taken-by=sapekaindica
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Hudson 19/01/2018

Propaganda é a alma do negócio.
Limonov é um bom livro, para quem gosta de boas historias, todavia penso que foi bastante superestimado, ou talvez seja bem realista.

A vida do protagonista é bem interessante, mas a chamada nos promete algo muito mais empolgante, mas ganha-se em compensação uma vida real, e interessante, não uma biografia fantástica.

Deste modo é um livro que vale a leitura, de uma figura ao mínimo curiosa, que arriscou e viveu tempos interessantes e ainda continua até hoje empenhado em seus planos.

Uma aula a parte sobre as questões soviéticas e seu período de queda acompanham lado a lado a trajetória do personagem, que sem dúvida é interessante, mais do que pelo seu anúncio glorioso de orelha de livro, mas sim pela realidade um homem que também perdeu bastante, denotando uma vida bem real e acima de tudo bem interessante.

Que sem dúvida vale a pena ler, pelo conteúdo e tanto pelos dados, um ponto negativo é que o autor muitas vezes se coloca na história, ou seja, insere episódios da sua vida que muitas vezes não tem a ver com o contexto, além é claro da chamada exagerada, mas que sem dúvida vale a leitura.
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Lilian 24/03/2018

História e mais história
Difícil descrever a experiência desse livro, pois não posso dizer que me apaixonei por ele afinal o gênero literatura histórica não faz meu tipo de leitura. Porém não é possível dizer que odiei o livro afinal conhecer um pouco mais sobre a história da União soviética através dos olhos de alguém que lá esteve é fascinante.
Limonov foi ativo e representativo em tudo que fez, não teve papas na língua ao descrever sua vida amorosa, política e social e, principalmente, esteve presente em muitos momentos importantes dessa história.
Mesmo não dando para o livro todas as estrelas necessárias reconheço que, para quem admira o gênero, é uma história boa para contar aos descendentes.
A escrita do autor realmente não foi cativante o suficiente para me fazer chegar ao fim com afinco suficiente.
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Cinti 28/04/2018

Personagem irritante, mas interessante!
Comecei a leitura desse livro um pouco com um pé atrás. Não tinha ideia do que iria encontrar. Carrère tem uma boa prosa, mas o personagem do livro, Limonov, primeiro me estarreceu, depois me irritou, me causou estranheza e ao final uma certa pena! Mas teve uma vida bem atribulada!
Apesar de não ser o tipo de leitura preferida, foi bastante instigante ter uma ideia da vida na antiga União Soviética e na atual Rússia e países ao redor. Teve vários trechos do livro que achei o Limonov detestável, mas compreendo suas ideias e atitudes levando-se em conta o tipo de vida que teve. Como diz no livro: As coisas não são tão simples, tão fáceis...
Gustavo 09/07/2018minha estante
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Fabio Shiva 12/06/2018

carrascos e vítimas
Uma obra envolvente sobre um personagem real e muito polêmico, que reflete com muita propriedade as contradições e complexidades do mundo contemporâneo. Em “Limonov”, Emmanuel Carrère intenta com muita propriedade sua versão do chamado “romance de não ficção” (que teve em “A Sangue Frio”, de Truman Capote, o seu marco inicial), contando de forma irresistível a inacreditável história de Eduard Limonov, de quem se pode dizer que fez de tudo um pouco na vida:

“Ele foi delinquente na Ucrânia, ídolo do underground soviético; mendigo, depois mordomo de um bilionário em Manhattan; escritor da moda em Paris; soldado perdido nas guerras dos Balcãs; e agora, no imenso caos do pós-comunismo na Rússia, velho chefe carismático de um partido de jovens desesperados. Ele mesmo se vê como um herói, podemos considerá-lo um tratante.”

A história de Limonov é tão louca que levei até mais ou menos a página 100 achando que no fundo ele era uma invenção do autor, uma sacada genial para falar da loucura dos tempos modernos. Até que não resisti e fui pesquisar na Internet. Não é que o cara existe mesmo!

Limonov na Wikipedia:
https://en.wikipedia.org/wiki/Eduard_Limonov

Vídeos:
https://youtu.be/JQFXkVY3-cs

https://youtu.be/CBE7wFe99qY

https://youtu.be/tH_v6aL1D84

A partir dessa confirmação, comecei a apreciar melhor o talento narrativo e a originalidade de Carrère, capaz de contar essa incrível biografia na primeira pessoa, colocando-se com muita propriedade sobre como episódios da vida de Limonov o fazem refletir sobre si mesmo e o mundo. Achei simplesmente magistral!

Muito marcante também foi o fato de ter lido esse livro paralelamente ao tijolo sombrio de “Arquipélago Gulag”, de Alexander Soljenítsin, que é citado inúmeras vezes em contraponto as peripécias de Limonov. Os livros conversam entre si, é um fato. É fascinante e perigoso escutar essas conversas... Falar sobre os cochichos que esses dois livros trocaram não cabe aqui, resta-me apenas torcer para que os ETs cheguem para nos salvar antes que a insensatez humana queira repetir o Gulag em escala global.

“Limonov” foi publicado no Brasil em edição primorosa da TAG – Alfaguara, com direito a dois bônus: um livreto com um contexto social e histórico dos eventos narrados no livro e uma espécie de dossiê fotográfico de Limonov, que por si só já mostram como ele é realmente uma figura impagável! Sou muito grato ao carinho lindo da querida amiga Maria Inês Menezes, que me presenteou com a enriquecedora oportunidade desta leitura!

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“É uma regra sinistra, porém raramente desmentida: os papéis se invertem entre carrascos e vítimas.”

http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2018/06/limonov-emmanuel-carrere.html


site: https://www.facebook.com/sincronicidio
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Ilmar 21/08/2018

Fim do calhamaço. Comecei fluindo bem mas lá pro meio o livro deu uma esfriada. Acaba ficando difícil de acompanhar por causa da densidade da política de lá. No final tive a impressão do jornalista e do protagonista. Foi uma vida de aventuras e uma vida de merda, com ele sempre do lado oposto de quem está no poder.
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