Resenhas - A Metamorfose

masoareszs 08/05/2024

Desempregado nem é gente
O livro utiliza de metáforas muito bem elaboradas para criticar justamente essa coisa de "utilidade", onde você só é útil e tem dignidade se você está trabalhando, é um livro muito fácil de se indentificar se você tem 18/19 anos e tá procurando emprego

enfim gente, leiam, é muito bom

Emanuella.Peres 08/05/2024

"Certa manhã, ao despertar de sonhos intranquilos..."
Gregor com certeza é um dos meus personagens favoritos quando se trata de literatura, um homem submisso a vontade de todos, com uma personalidade completamente moldada apenas no que os outros desejam.
Ao se tornar algo diferente do que ele sempre foi (uma pessoa passiva e vazia)
Os outros o vem como uma "aberração",o mesmo para gregor, vendo como o próprio se denomina: um "inseto monstruoso".
O "inseto" que com o passar da narrativa, traz apenas aborrecimento para sua família, que é a mesma que o despreza fortemente por algo que ele não tem controle (sua metamorfose)

Obrigada por ler!
(Se quiser comentar fique a vontade)

Tory! 08/05/2024

A metamorfose - Kafka
A história é agradável e interessante, mas tenho que admitir que a leitura não foi nada fluída pra mim. Por mais que eu quisesse continuar lendo e me sentisse envolvida na história, o ritmo de leitura foi muito lento e cansativo, tornando o livro a experiência maçantes e enfadonhos. Contudo, não deixa de ser um livro interessante e de uma leitura simples para passar o tempo. Quando você vai percebendo a inocência do gregor tudo fica pior ainda, muitas metáforas e simbolismos podem ser retirados do livro. Uma boa leitura definitivamente, ouso dizer até um pouco triste. Era possível sentir a aflição do Gregor a cada palavra.

FAbio909 08/05/2024

Gregor não deixou de ser humano por ter virado, literalmente, um inseto e sim por se tornado inútil.
No momento que Gregor vira um inseto, ele é vítima do quão cruéis as pessoas são com aquilo que interrompe as engrenagens. Gregor sustentava sua família, eles em dado momento aceitaram que aquilo era ele, entretanto, ele não era mais útil, era um empecilho. A reação final de seus parentes frente ao seu destino moribundo é muito cruel, senti como se Gregor fosse jogado no lixo. Acho que até certo ponto, Kafka temia já ser um inseto. O livro é estranhamento engraçado, bizarro mas ele me é, sei lá, "É isso mesmo". Acho que Gregor deixa de ser um humano não por de fato ter virado um inseto, mas por ser inviável continuar servindo às relações a qual ele vivia anteriormente.

Ana 08/05/2024

Fiquei com dó da barata
A leitura é bem fluida, no começo fiquei um pouco confusa, mas depois de ler algumas reviews meus olhos se abriram.
Tadinho do Gregor, quem precisa de inimigos quando se tem uma família dessas.

Matheus656 08/05/2024

A Metamorfose/O Veredicto
Gostei bastante das duas histórias, preferi a primeira mas não sei nem o porque. as duas têm mudanças como temáticas principais, uma fala da mudança do aspecto físico e como ele muda a relação com os familiares do Gregor e o outro fala sobre a personalidade de Georg, que o próprio pai falou que antes era uma criança inocente mas tinha um "demônio" dentro de si

duas leituras impactantes e bastante interessantes, recomendo

tinhosa 08/05/2024

Dor.
Eu quase morri lendo esse livro mds que incrível, eu queria dar um abraço nele queria entrar dentro da história, chorei horrores.

se você está se sentindo muito feliz, leia esse livro, ele vai te destruir, é uma delícia.

jani15 08/05/2024

Esse livro foi uma leitura muito fluida pra mim, é o tipo de livro que aguça muito sua curiosidade e principalmente te coloca pra pensar, amo livros que me fazem refletir e aqui eu vi reflexões e críticas a sociedade, trabalho, família, entre outras coisas, é uma história que cabe muitas interpretações. fiquei muito angustiada, triste e com raiva pelo personagem e como ele foi tratado e pela forma como era visto, realmente entrei em crise existêncial depois de terminar essa leitura, com certeza vou reler no futuro.

GustavoPorto 07/05/2024

Excelente Analogia
É interessante saber que Kafka, quando escreveu A Metamorfose, se sentiu muito incompreendido, coisa que é expressa até mesmo no próprio livro, no qual o eu lírico, um personagem obviamente muito pessoal para o autor, relata a mesma inquietação.
Mais de 100 anos depois, a maioria dos jovens que lêem esse livro, tendo a mesma idade de Kafka quando o escreveu, se identificam com ele e o entendem.
É uma analogia perfeita sobre a depressão e o burnout, tão discutidos hoje, e que na época de autor, eram muito pouco abordados.

Beatriz.Antun 07/05/2024

Não entendi patavitas de nada
Até entendi uma metáfora ou outra, mas como pode um livro tão pequeno ser tão cansativo? Como foi possível eu ter pena de uma barata???

Mariana 07/05/2024

Comecei a ler sem saber o que esperar e com receio de que fosse uma leitura difícil mas é muito fluida e rápida, ao mesmo tempo que densa, tensa e intensa! gostei muito. principalmente pela edição da antofagica, com os textos no final do livro.

?Além do fato de Gregor ser visto pelos outros ? e isso incluía sua própria família ? como um parasita, uma criatura repulsiva, nojenta, desagradável e indesejável. Eu sentia receber esse mesmo olhar dos que me rodeavam. Eu era essa mesma decepção.?

Yuukinaas 07/05/2024

Um misto de sensações. Me sinto angustiadas e com ansiedade lendo, li em todas as madrugadas durante uma semana. E meu deus, como a gente para e pensa na hipocrisia da vida,como nos tratam quando aparentemente estamos inválidos. É de ter empatia no final das contas

calliemsouza 07/05/2024

Atemporalmente surreal
"O que Kafka escreve é ele mesmo, o ser em si. Sua literatura é o 'eu' feito letra."

É um livro de simples leitura: o livro fala sobre um homem que repentinamente acorda na condição de inseto, tornando-se repulsivo aos próprios familiares e também incomunicável, narrando desde o momento da metamorfose até o seu fim. `

Porém, com menos de 100 páginas, essa história de Kafka ainda consegue ocupar um apartamento inteiro na mente de muitos leitores, sejam eles especialistas ou curiosos, com o questionamento do "por que?". O "como" nós já sabemos, já conhecemos a escrita de Kafka e sabemos de suas características de escrita singulares ao contar uma história. Mas ainda falta o porquê. Por que Kafka transformou Gregor Samsa em um animal? Por que ele nunca disse qual era o inseto que Gregor se tornou, afinal? Por que insistiu em pedir que os editores e ilustradores não fizessem nenhuma imagem da metamorfose de Gregor, reafirmando várias vezes que o livro fala sobre uma condição humana? Qual condição humana?

Talvez seja sobre viver alienado ao modelo de produção capitalista, talvez seja sobre uma vida após a morte... Acredito que nunca serei convencida de uma única verdade sobre o intuito dessa obra, mesmo que eu ja tenha elaborado minha forte convicção sobre do que se trata.

Uma grande breve obra, de um autor que tanto amo!

Sarah 06/05/2024

Ser barata parece difícil
A princípio, nota-se que o livro é escrito de forma bastante seca e direta, então é chocante o tratamento dos familiares para com Gregor, como o objetificaram e o desumanizaram. Assim, ao deixar de ser provedor, ao deixar de dar algo em troca, Gregor se torna insignificante aos olhos da família e passa a ser um peso morto em suas vidas. Logo, fica o questionamento que vale a pena ser analisado em nossos relacionamentos: Se deixasse de ser útil, se deixasse de viver obedecendo favores, se deixasse de dizer sim para tudo, ainda amariam/gostariam de você?

Luiza3351 06/05/2024

Desespero
Esse livro me passou a sensação de desespero, o livro em si não tem um objetivo além de fazer uma crítica ao quão substituíveis somos. Enquanto lia, a metáfora parecia ser de duas uma, alguém com depressão que tem dificuldades de se encaixar na sociedade e se isola, em sua cabeça se tornando um fardo e no final indo de arrasta. Ou, alguém que por algum acidente ou inconveniência do universo não tem mais como fazer coisas básicas, se isola e então se torna descartável.
De qualquer forma, uma ótima leitura, me fez chorar e refletir, recomendo demais.