Resenhas - A Metamorfose

Isabelly.Godoy 12/05/2024

Transformações
Quem nunca um dia acordou e tinha virado um bicho com várias pernas e antenas e agora está preocupado com o futuro da sua família já que você era o principal provedor dela porém acaba desprezado por eles agora que sua aparência não está mais conforme o que é esperado o que os leva a desassociar sua imagem antiga com sua nova imagem ao ponto do desprezo te deixando em um estado de solidão e conformismo que te leva à morte né?

Será que é tudo uma grande metáfora que eu ainda não compreendi ou é apenas a história de um homem-barata?

littlefreakisa 12/05/2024

?o medo da liberdade é parte fundamental do que somos.?
é uma obra melancólica e angustiante com um paleta composta por tons cinzas. Confesso que não me conectei completamente com a obra da forma que eu imaginava porém não consigo não reconhecer a profundidade e genialidade da mensagem/escrita do autor.
?Há esperança, mas não para nós?.

?E do que sufocamos? Sufocamos quando tudo o que parece nos incluir, nos ?globalizar?, nos unir acaba por nos apartar, separar, expulsar, impedir. Sufocamos quando não cantamos mais juntos. Quando não dançamos mais juntos. Quando não falamos mais juntos. Quando odiamos uns aos outros e não odiamos juntos o que nos aflige. Quando continuamos sem poder dizer verdadeiramente o que nos sufoca, sufocamos.?

?Gregor, inseto, esquecido ou esmagado. Com ele está um tanto das patas de todos nós.?

TheCrazyOficial 12/05/2024

A história até que é interessante, porém é muito difícil de entender. Contém palavras difíceis e metáforas (coisa que tenho um pouco de dificuldade pra entender).

Uma família que era feliz acaba sendo "destruída" após a metamorfose de Gregor, Gregor acaba se afastando e sendo abandonado por sua família até acabar morrendo.

uniaoelza 12/05/2024

Preocupação
Eu, na função de grande inseto, com todas as minhas características de repulsa, teria passado meu tempo me consolando. Ótimo livro, que posterguei a ler, pois também sou amaldiçoada com um corpo que não sei controlar.

Klist 12/05/2024

Eu comecei este livro imaginando que eu o odiaria.
E eu o terminei com a mesma conclusão do início. Porém, o motivo agora sendo outro: Esse livro, por mais experimental, estranho, e incômodo que seja em sua total composição, não deixa de ser uma metáfora real em nossa atual realidade. Conforme a primeira frase do livro, que diz que "Quando Gregor Samsa, certa manhã, despertou de sonhos intranquilos encontrou-se em sua cama metamorfoseado em um inseto monstruoso", repudiamos, e sentimos estranheza a tal ocorrido, mas, com o decorrer do livro, nos aprofundamos em uma melancolia completa que nos faz refletir, indiretamente, o parasita monstruoso que nós mesmo nos tornamos quando acordamos e enxergamo-nos ao espelho como uma casca vazia, como outro alguém que não somos capazes de reconhecer, onde tudo que desejamos é apenas um pontapé que nos permita voltar a normalidade.

(Essa análise, tal como o livro, não faz tanto sentido fora da minha mente, imagino que tenha ficado confuso, mas, eu precisava escrever um pouco sobre o meu entendimento mental, mesmo que só eu fosse ler isso um dia, novamente, desculpa kkkk).

Giovanna Hirai 11/05/2024

Realista
Esse livro é o meu primeiro contato com a escrita de Franz Kafka. Me impressionou sua criatividade por retratar de temas cotidianos com um toque de expressionismo, sendo uma leitura mais direta, crua e realista.

A metamorfose retrata Gregor Samsa, um caixeiro-viajante que sustenta a família e um dia como qualquer outro, acaba se transformando em um inseto e isso vira sua vida e de sua família de cabeça para baixo. O livro tem um ritmo agradável, escrita direta e até bastante..Cruel? É bem realista, mostra que nem sempre as pessoas são boas, só dão valor ou se importam com você se você tem utilidade ou serve algo em troca, caso contrário começam a tratar como se fosse um "inseto", insignificante e sem valor, ou seja, infelizmente acaba perdendo a importância... As pessoas são mutáveis, inconstantes, tanto os pensamentos quanto os sentimentos.. Em uma dia podem te amar e no outro podem te odiar, é uma linha tênue entre amor e ódio, valorização e desprezo.

Para alguém que escreveu A Metamorfose apenas em 20 dias, é uma obra e tanto! Vale a pena ler e refletir.

Gabriel.Balderramas 11/05/2024

Não rolou...
Já começa pelo clímax, não evolui, entendi a lição sobre darem valor somente enquanto é provedor de algo e tals, mas não me agradou, muita descrição de cada detalhe, minha maior motivação de continuar lendo era terminar logo...

Senti pena do Gregor.

Gabi 11/05/2024

Não sei ao certo
Demorei pra ler, apesar de ser um conto, um livro bem pequeno. Imagino que a história de Gregor, o homem que se transforma num inseto e sofre com a repulsa da família e com o ?fardo de ser um fardo? seja aberta para uma série de metáforas e analogias que podem ser alvo de discussão literária e mesmo filosófica/epistemológica. Entretanto, o ritmo da história é arrastado, e eu fico perturbada com a sensação de que ela já começa pelo clímax, pelo elemento chocante, e depois disso tudo o que acontece é um luto da família pelo membro morto em vida e o sofrimento silencioso do mesmo. Não há mais reviravoltas, nem uma explicação de por que isso aconteceu. No final, ele morre, já que é mesmo curta a vida de um inseto e isso é um alívio enorme para a família.

joysoftoy 11/05/2024

????????
Credo, que livro chato. Tinha muitas expectativas, mas achei a história sem graça demais. Demorei muito pra terminar pois a cada parágrafo ficava mais tedioso. Entendi qual era o propósito do livro, até porque tinha uma "explicação" no pós créditos, o que, pra mim, já implica que o livro não é bom pois se precisa ser explicado... Chato.

Maryna1 11/05/2024

A metamorfose
A metamorfose de Franz Kafka é um livro triste, sombrio e um tanto quanto melancólico, te pensar sobre como as pessoas o vêem e o quão longe elas chegariam para te ali sendo AMADO e não útil

Alice2484 11/05/2024

Bom demais!
Li esse livro 2x só esse ano.

A primeira vez, achei o livro chato, arrastado e sem impacto. Ao terminar, não consegui entender o motivo de tantas pessoas gostarem dessa obra. Comentando com meu namorado sobre a minha decepção, ele repetiu, mais uma vez, as seguintes constatações dele: Esse livro pode ter caído na graça de alguém que o público gosta muito e, por isso, tem esse ?sucesso? ou te falta CONTEXTO pra compreender as entrelinhas dessa história. Era isso que eu precisava ouvir! Fui pesquisar sobre Kafka, entender a origem das suas obras, o tempo em que ele escreveu? e comecei a releitura do livro.

Segunda vez lendo? me pareceu ser outro livro kkkk A metamorfose é denso, sombrio, te faz refletir muito sobre você, sobre a sua existência para as outras pessoas. Será que gostam mesmo de mim ou eu apenas sou útil para elas? Terminei A Metamorfose pelo segunda vez e chorei horrores. Como foi fácil me identificar com Gregor Samsa. Como era visível a sua dor. A metamorfose se tornou meu favorito desse ano!!! Quero reler ele em alguns anos e já me sinto ansiosa por isso :D

Mariah221 11/05/2024

A ideia que o livro quer passar em si é boa, mas a historia é muito ruim, um livro chato de se ler mas apresenta sim uma lição

Euclides23 10/05/2024

Ver a situação repentina que se encontrou Gregor numa manhã qualquer, foi uma experiência curiosa de tão bizarra, e às vezes irônica por ser irreal mas ainda pudesse simpatizar, sentir pena, e me ver naquela figura. Creio que com sorte nunca irei me transformar num inseto, mas a possibilidade de me sentir impotente como um me assuste agora.

meeowmel 10/05/2024

Cruel.
Ele descreve exatamente como pessoas que depois de chegar a certa idade, ou tem alguma deficiência que faz com que este ser tenha que depender de outra se sente. Incapaz.
Também por outro lado descreve o sentimento de algumas pessoas que as vezes se veem obrigadas e cuidar de outras.
Além de claro a forma como demonstra pessoas com dificuldades financeiras entre outras coisas.

Dalamur 10/05/2024

Diferente
O livro trás profundas reflexões sobre a nossa vida e a forma como somos tratados e como tratamos as pessoas que amamos, numa trilha bem heterogênea.