O ladrão do tempo

O ladrão do tempo John Boyne




Resenhas - O Ladrão do Tempo


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Eri.Kimura 24/06/2021

John Boyne, como sempre, nos entrega um espetáculo impresso em papel e tinta. O ladrão do Tempo é uma das poucas histórias mais descontraídas do autor (note que com descontraída eu não quero dizer feliz ?), mas que como de costume conta com aquela técnica de vai e vem no tempo para dinamizar ainda mais a leitura. É um daqueles livros que vc consome cada página pensando ?não quero que acabe!? E quando acaba, deixa um gostinho de quero mais, mesmo com um ótimo desfecho.
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Sheila 10/06/2014

O Ladrão do tempo
Por Sheila: Oi todo mundo! Como estão? Eu estou muito feliz,escrevendo no último dia de feriadão de páscoa e cumprindo com a minha meta de cinco-resenhas-no-feriado! Ok, eu ainda tenho outras nove resenhas para fazer, mas pelo menos agora não me sinto mais DESESPERADA. Como há um defasagem de tempo entre eu colocá-la em rascunho e ser publicada (quem decide isso é a Junny, a administradora e dona do blog) eu não sei de quando falo com vocês mas mesmo assim ... feliz páscoa! (de novo!)

(No fim das contas não consegui terminar essa resenha antes da sexta-feira, logo, 3 dias depois do prazo ...)

Li o livro que vou resenhar para vocês já há um tempinho, mas sofro da maldição como-é-difícil-falar-de-obras-que-nos-cativam, motivo pelo qual demorei para me animar a começar a escrever sobre este livro em particular. Mas vamos lá! Vocês se lembram do John Boyne? Aquele que escreveu “O garoto do pijama listrado”? Pois então, eu descobri que ele já escrevia antes deste livro “estourar”. Ou seja, “O ladrão do tempo” é um livro anterior.

Na trama, vamos conhecer as inúmeras vidas de Matthieu Zéla. Sim inúmeras. Não por que ele tenha de fato vivido inúmeras vidas, mas por que ele não envelhece, o que o faz viver um período muito superior ao de um ser humano normal, e viver um sem fim de experiências.
Eu não morro. Apenas fico mais e mais velho.
Se você me visse hoje, com certeza diria que sou um homem perto dos cinqüenta anos. Meço exatamente um metro e oitenta e quatro – uma estatura perfeitamente aceitável para qualquer homem, você há de concordar comigo (...) tive a sorte de meu cabelo – antes espesso, escuro e abençoado com uma ondulação sutil – ter resistido a tentação de cair todo de uma vez; ele só ficou um pouco mais ralo no alto da cabeça e assumiu um tom grisalho bastante atraente.
Atualmente, ele é um dos donos de uma emissora de televisão, e tem de dar conta da eminente demissão de uma de suas melhores repórteres e com seu sobrinho Tommy, uma celebridade juvenil que vem demonstrando um preocupante envolvimento com uso de entorpecentes.

Bom, na verdade ... não fica tão preocupado assim. Afinal, essa é a sina dos DuMarqué: nenhuma deles nunca consegue ultrapassar os vinte e poucos anos, como se uma maldição tivesse sido lançada sob a família.

Voltando no passado, Matthieu era francês, e vivia com a mãe e o pai em Paris, até que este morreu assassinado. Depois disso, a mãe casou-se novamente com Philippe DuMarqué. Só que ele não era um bom marido nem padrasto. Frequentemente, espancava a mulher e enteado, até o dia em que passou dos limites e matou a esposa. A ultima coisa que Matthieu viu da França, foi o enforcamento do padrasto, indo embora com as roupas do corpo e o meio-irmão Tomas.

Foi no barco que pegou para Dover, que conheceu Dominique Sauvet, uma adolescente como ele – só contava com 15 anos quando empreendeu essa jornada. Só que ela era mais velha. E mais experiente. E, após uma noite passada juntos, passaram a morar e viajar juntos, apesar de nunca mais terem compartilhado da mesma cama após aquela noite.
Naquela noite, porém, tive uma surpresa desagradável. Dominique ordenou que eu dormisse no chão com Tomas (...) Quis perguntar o que havia de errado, porque de repente ela me rejeitava daquela maneira, mas não consegui encontrar as palavras ... eu já pensava em como queria cuidar dela, ficar ao seu lado para sempre, mas hoje não tenho dúvidas de que ela achava que, como eu tinha apenas quinze anos, se quisesse algum futuro neste mundo, provavelmente não conseguiria comigo.
Assim, no restante da narrativa, vamos acompanhar Matthieu com as alegrias e tragédias envolvendo seu primeiro amor, as diversas outras vidas que viveu ao longo de seus mais de duzentos anos, seus inúmeros casamentos e, principalmente, a morte trágica de muitos Tomas e Tommys DuMarqué.

Sua vida atual e a primeira delas, junto com seu meu irmão Tomas e Dominique, vai sendo contada aos poucos, ao longo do livro, recheada por diversas histórias paralelas de sua vida pelo mundo, realizações, mas também algumas tragédias, da construção de grandes museus, à Revolução Francesa e a perda de um dos Tomas para a Guilhotina.

Para mim, foi impossível tirar os olhos das páginas do livro. John Boyle conseguiu construir uma narrativa cativante, com um ritmo absolutamente perfeito, fazendo com que todas as 560 páginas fossem prazerosas e proveitosas.

As reflexões de Matthieu, seus erros e acertos, tornaram a obra – ao menos para mim – cativante! Recomendo!

site: http://www.dear-book.net/2014/06/resenha-o-ladrao-do-tempo-john-boyne.html
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Nandearah 19/08/2014

No início do ano houve um surto e todo mundo estava a ler esse livro. Só ouvia elogios sobre ele, só sabia de pessoas que ficaram fascinadas nas linhas de John Boyne. Eu, como boa atrasada com lançamentos que sou, só tive acesso a ele agora - e por sorte.

O livro narra a história de Matthieu Zéla, um jovem rapaz cujo pai fora assassinado injustamente e a mãe, morta pelo padrasto em um de seus surtos violentos. Não tendo a quem recorrer em sua cidade de origem, Zéla decide ir para outra cidade, juntamente com seu meio-irmão, e ter uma nova vida. Durante sua viagem, o rapaz conhece a que se tornaria o amor de sua vida, Dominique, e convida-a para fazer parte da mudança que ele e seu irmão vivenciariam.

E não só isso. Enquanto o autor narra o que aconteceu com ele no início de sua vida, ele narra várias outras coisas, intercalando o foco da narração: vai de Dominique até o estado do atual Tommy - sim, atual Tommy, já explico - e conta algo que ocorreu entre um e outro (um encontro com Charles Chaplin, por exemplo). Aliás, o que não falta no livro é referência. Zéla cita datas históricas - como outubro de 1929 -, fatos históricos - como Revolução Francesa e Revolução Industrial - e vários, vários ícones que passaram por sua vida - Napoleão e Robespierre, por exemplo. Ou seja, o autor segue a risca o meio no qual insere seu protagonista, fazendo com que nós nos situemos no tempo e tornando a vida de Zéla mais palpável e "verídica".

O único parente vivo de Matthieu, seu meio-irmão Tomas, não passou dos vinte e cinco anos. Nem ele, nem as gerações de Tomas - Thommy, Tom e derivados - que vieram após ele. Zéla, após notar isso, formula uma teoria para o fato de ele não conseguir envelhecer e seus parentes não conseguirem chegar nem à terceira década de existência. Por isso, um de seus intuitos com relação ao atual Tommy é ajudá-lo a envelhecer mais do que todas as outras nove gerações que Zéla teve contato.

É maravilhoso. A narrativa é perfeita, a forma como o livro foi estruturado é perfeita, a linguagem... Tudo colabora para que o leitor tenha esse livro como um dos favoritos - ou, no mínimo, como uma das melhores leituras já feita. Pela ordem de narração ser intercalada, há conexões que você só fará após vários capítulos, conclusões que só notará nas últimas páginas e isso, meus amigos, é outro motivo que, na minha opinião, tornou o livro ainda mais perfeito e amável. Com certeza foi uma das minhas melhores leituras do ano.

Aliás queria dar maior atenção ao seguinte trecho do livro só porque essa foi umas das definições de personagem de mais amei na vida inteira: "Alexandra Jennings, pretensa portadora de uma letra escarlate, única habitante de um mundo que cria pra si mesma todos os dias."

site: http://ternatormenta.blogspot.com.br/
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Carol 07/01/2015

Magnífico
O ladrão do tempo, de John Boyne é o romance de estreia do autor e conta a história de Matthieu Zéla, um francês que parou de envelhecer no final do século XVIII quando se aproximava da meia-idade. Duzentos anos depois, ele rememora as muitas vidas que teve desde o assassinato de sua mãe, que o levou a fugir da França. Com apenas 15 anos, junto de seu meio-irmão mais novo, Tomas, e de Dominique Sauvet, seu primeiro amor, ele segue rumo à Inglaterra em busca de uma vida nova.

Não se sabe o porquê, mas Matthieu sobrevive ao tempo. Ele não morre, apenas fica mais e mais velho. De ladrão de carteiras nas ruas de Dover até executivo de televisão em Londres, ele passou por diversas profissões. Foi amante de muitas mulheres, mas nenhuma delas pode ser comparada à Dominique, seu verdadeiro amor. Tomas, o meio-irmão, deixará um estranho legado: ele morre quando está esperando seu primeiro filho e o bebê recebe seu nome; isto se repete por várias gerações, e Matthieu se vê na obrigação de proteger toda a linhagem de Tomas que nasce.

Em seu primeiro livro, Boyne já demonstrava ter bastante talento para a escrita. Matthieu é um personagem cativante e, o fato dele não morrer, o permite passar por diversos períodos na história do mundo. Da Revolução Francesa à quebra da Bolsa de Nova York, da Hollywood de 1920 ao renascimento dos Jogos Olímpicos, ele transita pelo globo vivenciando estes eventos e até contribui, indiretamente, para o acontecimento de alguns deles.

É uma narrativa que traz amor, mortes, lealdade, traição, esperança... Mesmo com a vida sendo cruel em muitos aspectos na história de Matthieu, ele nunca desistiu de buscar algo melhor e colaborar com o mundo à sua volta. A maneira como a história é contada não segue a ordem cronológica do tempo, a princípio ele conta sobre sua juventude, depois pula para sua vida atual, retorna à juventude e assim os capítulos vão sendo alternados entre passado e presente, o que aguça a curiosidade no decorrer de cada página. Leitura mais do que recomendada!

“Acredito que a aparência é a mais enganosa das características humanas e fico feliz por ser a prova viva da minha teoria.”
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Anna 08/06/2020

256 anos pelo mundo
Matthieu é um personagem impressionante, dos fins de 1700 até o 1999 contamos com sua experiência de ser um "ladrão do tempo" um homem que estagnou em uma idade madura e não envelheceu por mais de 250 anos, o qual você espera que seja um espertinho e rico, na verdade encontra um personagem extremamente honesto e precavido. O livro "O ladrão do tempo" de John Boyne corre através dos anos, em que o personagem principal não muda sua personalidade pacífica, mas sim o mundo entra em uma evolução frequente, é bem interessante todas as vivências de Matthieu e suas descobertas, decepções e pessoas que se envolve em todos esses anos.
De modo geral o livro é legal e tem alguns personagens da história mundial que enfeitam todo o enredo, contudo alguns momentos é preciso paciência porque algumas de suas vivências são carregadas de detalhes históricos que são um pouco cansativos.
Na minha opinião não é o melhor livro do autor, mas sim é um livro muito bom e vale a pena ser lido, principalmente os interessados em jornalismo, já que Matthieu tem forte inclinação a participar dessa área
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Sara 27/01/2015

O Ladrão do Tempo
Primeiro livro do John Boyne que li e primeiro livro que o mesmo escreveu a ser publicado.

O livro é sobre Matthieu Zéla, um homem que simplesmente parou de envelhecer ao chegar aproximadamente aos cinquenta anos. Agora, com 256, ele decide contar como sua vida desenvolveu-se aos longos dos anos.

Ele morou em muitos lugares, teve muitos empregos, esposas, etc e por isso a trama, apesar de conectada, às vezes passa a impressão de contos soltos, já que ele não segue exatamente a ordem cronológica dos fatos.

Além do fato de ele simplesmente não envelhecer, a linhagem da família do seu irmão caçula parece ter uma "maldição": todos nasciam homens, se chamam Tomas por tradição (ou variados, como Thomas, Tommy, Tom, etc) e logo após de terem um filho ou engravidarem suas namoradas, morrem, jovens.

Ele baseia-se principalmente em duas histórias: a "primeira história de sua vida", quando ele ainda era jovem, apaixonado por Dominique e responsável por seu irmão mais novo; e a "atual", onde ele basicamente foca em seu sobrinho, Tommy, e a tentativa de ajudá-lo. Entre essas duas histórias, Matt vai intercalando outros acontecimentos importantes ou interessantes da sua vida.

Achei o modo de escrita e a organização do livro criados por Boyne geniais. Sinceramente, fiquei um pouco presa na primeira metade do livro, mas na segunda fiquei completamente cativada.

Senti falta de mais explicação burocrática sobre como Matt lida com o fato de ter 256 anos. Segundo o livro, ele esconde isso de todos, mas em momento algum é explicado como. Falsificação de documentos? Provavelmente. Mas como? Quando ele começou a ver que isso seria necessário? Como e quando ele contava a suas esposas? Já que elas obviamente iriam perceber. Acho esse tipo de informação essencial e fez muita falta na minha opinião.

No geral, achei Matt um personagem extremamente bem feito e elaborado. Ele lida muito bem com a situação e, apesar de ter muitos anos de existência, continua com a mesma humanidade, aproveitando o fato de estar vivo e sem conflitos chatos. Achei o final apropriado e bem feito.

Uma boa leitura e pretendo ler livros mais aclamados do autor.
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Rafael.Teodoro 16/11/2015

O ladrão do tempo
Este livro é do cara#%$. Uma viagem incrível pela história. Um dos melhores livros que já li. Mas já era de se esperar, afinal, trata-se de John Boyne.
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Lucas.Ferreira 05/04/2019

Muito Bom!
O ladrão do tempo
A história é contada por Matthieu Zéla desde o século XVIII quando deixou sua cidade natal Paris acompanhado de seu irmão Tomas DuMarqué, até o século XX onde se encontra jantando com seu sobrinho Tommy, mais um dos descendentes do DuMarqué.
Para quem gosta de acontecimentos históricos e personagens que conseguem te levar do amor ao ódio em questão de capítulos, eu indico.

Ao decorrer da história, você poderá viajar por toda a Europa, conhecer grandes guerras, ver figuras históricas como Pierre de Frédy, o fundador dos Jogos Olímpicos que só ganhou esse título graças a ajuda de Matthieu, de acordo com o livro, e claro, ficar entre os séculos, pois em cada capítulo o protagonista viaja do século XX onde está atualmente para as suas lembranças dos séculos passados, de suas esposas, guerras, jornadas e do convívio com todos os "Tomas" que sempre acabaram com um final trágico diante de seus olhos.

Defino o livro com apenas histórico mais ao mesmo tempo intrigante, cansativo mais ao mesmo tempo fascinante e algumas partes engraçadas.

#recomendo
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Theu 30/01/2016

Então...
Este é o que menos gostei do John Boyne. Porém é bim ate então!
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liciahora 12/03/2016

O amor
O livro me prendeu. Gosto da maneira como Boyne relata os acontecimentos.
Constatei que a coisa mais justa é o tempo que Deus nos dá para viver. Também ajudou a me convencer, cada vez mais, que muitas vezes amamos quem não nos merece, e mesmo assim ainda criamos "vínculos inexplicáveis".
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Thalita Branco 14/12/2017

Resenha ~ O Ladrão do Tempo - John Boyne
Matthieu Zela parou de envelhecer, e mesmo com mais de duzentos anos ainda conserva o rosto e o físico de um homem de cinquenta. Eis que ele resolve contar sua história, de como saiu da França junto do meio irmão Thomas após o assassinato brutal da mãe, conheceu e se apaixonou por Dominique no navio até a Inglaterra e viveu ao longo do tempo. O curioso de tudo isso é que os descendentes do seu meio irmão nunca viveram mais que 25 anos de idade, e Matthieu também nos envolve na trágica história dos Thomas ao longo dos séculos.

O livro é dividido em três núcleos que vão se intercalando. O primeiro foca na fuga de Matthieu e Thomas da França, a reconstrução de suas vidas na Inglaterra e o romance com Dominique. No meio termo temos a vida de Matthieu em diversos momentos históricos, como a Revolução Francesa ou a quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, e por fim nos dias de hoje (1999 para ser mais precisa, o livro foi lançado em 2000) quando Matthieu trabalha em uma emissora de TV e decide de uma vez por todas que irá salvar o Thomas atual.

John Boyne é um autor que eu não perco um lançamento, mas sofro um caso de amor e ódio com suas obras. Enquanto algumas estão entre meus livros favoritos e devorei em questão de horas, vide O Palácio de Inverno ou Uma História de Solidão, outras foram sofríveis de terminar e eu realmente detestei como A Casa Assombrada ou Noah Foge de Casa. O Ladrão do Tempo é sua primeira obra publicada e fica no meio termo.

Gosto muito de livros que vão e vem no tempo e achei brilhante a ideia do autor, mas ela poderia ter sido melhor executada. O livro é excessivamente longo e as vezes se torna cansativo e repetitivo. Matthieu sempre nos lembra da sua idade e condição abastada, que aliás é mal explicada. Até sabemos sobre a fonte de renda do Matthieu bicentenário, mas não como ele chegou a sua fortuna inicial. Com exceção do núcleo Matthieu/Dominique, a parte histórica poderia ser mais interessante se fosse mais focada na história, não nos casos amorosos do protagonista.

O Ladrão do Tempo tem seus momentos interessantes, mas o excesso pesou o livro e o deixou desnecessariamente grande. Nele já é possível perceber as características da escrita de Boyne, o que o transformaria num excelente autor no futuro, e o que também faria alguns de seus livros menos agradáveis de se ler.

site: www.entrelinhasfantasticas.com.br
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21/07/2017

Não é explicado em nenhum momento o motivo, mas o personagem principal, Matthieu Zela, é imortal. Apesar de aparentar um senhor bem conservado de 50 anos, ele nasceu no século XVIII e contará momentos específicos – sempre pendendo para o lado amoroso – de seus 256 anos de vida. Tem uma pegada meio Forrest Gump, no sentido de que o personagem principal está sempre presente em acontecimentos históricos marcantes.

O livro é costurado por basicamente três partes principais: a dos 17 primeiros anos de vida de Matthieu com a sua musa Dominique, as histórias específicas de uma determinada época – Revolução Francesa, os Jogos Olímpicos da era moderna, a crise de 1929, a era de ouro de Hollywood, e assim por diante - e a história atual que no caso é 1999, já que o livro é de 2000.

Essas histórias específicas que citei acima são interessantes, mas acabam parecendo mais contos isolados. Da mesma forma que surge do nada, ela desaparece do nada e partimos para a próxima “aventura” de Matthieu. Isso não é ruim necessariamente, mas acaba passando a sensação de que elas foram pensadas em paralelo com o restante da história.

Por sinal, uma delas me divertiu muito. Era uma sobre a filha de um cara envolvido na Grande Exposição de Londres em 1851. A louca era uma espécie de mentirosa compulsiva – o autor prefere chama-la de ficcionista – e dizia um absurdo por dia. Um deles era que estava envolvida amorosamente com o príncipe, que na época tinha somente dez anos. No dia seguinte inventava uma história nova e acaba colocando o próprio Matthieu numa enrascada. Achei hilário, mas percebi que no fim do capítulo ele menciona uma coisa que achei que tivesse relação com a sua imortalidade, mas que não foi nem sequer mencionada mais adiante. Spoiler Alert: Matthieu diz que ela foi a única que conseguiu fazer o que nem Deus tinha conseguido: matá-lo. Seria uma espécie de metáfora? Fiquei sem entender.

No finzinho mesmo, na última página, fica a dica do que o prendeu por tantos e tantos anos aqui na Terra.

É um livro agradável de ler, principalmente pela habilidade do autor em contar histórias.
Thalita Branco 13/08/2017minha estante
Sobre o "spoiler alert", o personagem cita isso por conta de ser mais uma invenção da Alexandra. O artigo diz que ela era viúva de um Mattthieu, e dado o seu histórico, ela inventou que foi casada com ele e depois o matou em sua imaginação.


16/08/2017minha estante
Ahhh Thalita!!
Entendi agora!!!
Obrigada! ;)




Carla 06/06/2017

Para leitores exigentes!
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Danilo.Claudino 02/03/2017

Livro ótimo para passar o tempo
Livro gostoso. Daqueles de pegar e ler com prazer. Não dei 5 estrelas por causa dos furos da história, mas os conteúdos delas são memoráveis. O encontro com Charles Chaplin, com o Barão de Coubertin, a mistura do velho mundo e do novo mundo, são todas deliciosas. Apenas aos fatos, não sejamos assim tão rigorosos, ok?!
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Prof. Angélica Zanin 13/11/2016

Pode me chamar de Matthieu
Matthieu Zéla conta sua história de aproximadamente 200 anos, ele não morre. No século XVIII, na meia idade, ele percebeu que parara de envelhecer e que era imortal. O narrador descreve suas aventuras, na França, Inglaterra e Estados Unidos, sempre tendo como pano de fundo fatos marcantes da história da humanidade. Ele apresenta um comportamento ético e maduro, age com sabedoria e paciência. Este foi o primeiro livro de John Boyne que se celebrizou com "O menino do Pijama Listrado". Gostei, com muitos flash backs ele consegue envolver o leitor em uma saga interessante embora inverossímil.
"Paixões súbitas, sejam elas quais forem, quase sempre são transitórias". Por John Boyne em O Ladrão do Tempo.
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