Samarcanda

Samarcanda Amin Maalouf




Resenhas - Samarcanda


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Zelinha.Rossi 28/02/2022

?Que belo instante nos é dado viver!?
Esse livro é maravilhoso em inúmeros sentidos (não é à toa que foi favoritado): a trama é excelente e prende do início ao fim, a narrativa é impecável, a experiência cultural trazida por ele é muito rica, ele me permitiu conhecer a história de uma região (antiga Pérsia e atual Irã) da qual eu nada sabia e, além de tudo, seu personagem principal é um livro (o que me fez lembrar de outra obra que amo, ?Memórias do livro?): o Manuscrito de Samarcanda, contendo os Rubaiyat (poemas em quadras) do matemático e astrônomo Omar Khayyam, em que uma importante cópia acabou naufragando junto com o Titanic. Perfeito!

?Não se surpreenda. A realidade tem duas faces, os homens também.?

?As palavras, boas ou más, são como flechas: quando se atiram muitas, uma delas vai atingir o alvo.?

??as qualidades necessárias para governar não são as mesmas necessárias para chegar ao poder. Para bem gerir o Estado, é preciso esquecer-se de si, interessar-se apenas pelos outros, principalmente pelos que mais sofrem; para chegar ao poder, é preciso ser o mais ávido dos homens, pensar somente em si, estar pronto para destruir os amigos mais próximos.?

?Nenhuma causa é justa quando se alia à morte.?

?É com os sultões e juízes que é preciso falar com circunlocuções. Não com o criador. Deus é grande, não tem o que fazer com nossas pequenas aparências e nossas pequenas reverências.?

?Atualmente os viajantes são apressados demais, têm pressa de chegar, de chegar a qualquer preço, mas não se chega apenas no fim do caminho. A cada etapa chega-se a algum lugar, a cada passo é possível descobrir uma face escondida do nosso planeta; basta olhar, desejar, acreditar, amar.?

?Não posso fazer nada, você não pode fazer nada, há momentos em que não existe decisão boa, é preciso escolher o que se vai lamentar menos.?

?Triunfar contra um déspota não pode ser o maior objetivo; luto para que os persas tenham consciência de que são homens livres, ? que tenham fé neles mesmos, em sua força, que encontrem seu lugar no mundo de hoje? (esta citação me fez pensar imediatamente na situação da Ucrânia contra a Rússia de hoje)
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Fla 28/02/2022

Samarcanda
A história gira em torno de um manuscrito de poesias. Parece simples, mas relata uma Pérsia complexa e personagens intensos e verdadeiros em seus propósitos.
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Arielstrb 28/02/2022

Talvez pretensioso demais
Até o segundo livro de Samarcanda, eu estava totalmente apaixonada e envolvida pela história, crente que iria ser pelo menos um quatro estrelas. Mas depois disso a história se tornou confusa, enfadonha e eu ousaria dizer até mesmo um pouco fraca. O final foi completamente abrupto e tenho a impressão de que o autor tentou fazer coisas demais em um único livro. Talvez se fosse contando só uma das histórias, ele seria mais do meu agrado.
Apesar de tudo, eu gostei bastante da maioria dos personagens. Pude criar identificação com vários deles.
Uma pena não ter funcionado pra mim, pq realmente queria gostar desse livro.
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Vilamarc 28/02/2022

Pérsia Surpreendente
Excelente indicação para a TAG Curadoria do jornalista Guga Chacra, um profundo conhecedor da história, da política e da cultura do Oriente médio.
Um romance ambientado na Persia em dois momentos distintos e surpreendes.
Como fio da meada o livro de Omar Khayyam que atravessa quase um milênio e embala dois emocionantes romances.
Esse livro de Amin Maalouf é também uma aula para todos que desejam conhecer mais o oriente com suas peculiaridades e surpresas.
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davioved 27/02/2022

Rubayat
Um dos livros mais incríveis que já li! Pela maneira que se escreve e narra a história, de um (além de astrônomo, matemático, filósofo, cientista, sábio) escritor, me parece que o próprio Omar Khayyam escreve o livro. Que é lindo, traz lindas passagens, lindas descrições, lindas paisagens, as lindas cidades, e também a guerra. A disputa entre oriente e ocidente, domínio, território, poder, angústia, poesia, paixão. Que beleza nos traz Maalouf, Omar, Hassan, Nizam, Benjamin, Djahane... Que tanto conhecimento nos traz esse livro: toda uma cultura que não temos acesso, que não buscamos conhecer, tantas palavras, termos, moedas, objetos, vestimentas, comidas, literatura... um mundo desconhecido e cuja brilhante porta de entrada, sob o reluzir do Sol do Oriente, está em Samarcanda.
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Aninha 27/02/2022

Samarcanda
Uma viagem ao passado. Cultura, poesia e amor. Uma história que começa em Samarcanda e termina com o naufrágio do Titanic em uma linha do tempo impecável. Repleta de informações histórias. Grata surpresa da Tag Livros
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Monique | @moniqueeoslivros 27/02/2022

Samarcande
{Leitura 09/2022 - ?? Líbano}
Samarcanda - Amin Maalouf

Essa é a história de um livro. Um livro de poemas que atravessa a Ásia e os séculos, o tempo e o mundo. O Rubaiyát, de Omar Khayyam (1048-1131), na sua versão original e manuscrita.

Mas ele é muito mais que isso. Se fosse exclusivamente a história da perda e da busca por um livro, ouso dizer que o título da obra de Amin Maalouf não se chamaria Samarcanda. Até mesmo porque, segundo a história, os Rubaiyát de Omar Khayyam foram encontrados e publicados ainda em 1859.

Essa obra é a história da cidade de Samarcanda, escrita às margens do caderno original de Omar, a quatro mãos com o seu fiel ajudante. É a história de uma cidade crescendo às margens de algo maior e mais conhecido, pelas mãos do trabalhador, e que simplesmente naufraga quando tenta sair do seu "Ocidente Natal".

E numa semana como essa que vimos Rússia e Ucrânia travarem de fato batalhas sobre as suas respectivas posições e poderes no Oriente e no Ocidente, a gente entende melhor como a palavra tem poder, como a palavra é uma ponte, que pode transportar conhecimento, mas também armas e morte. Depende de quem a atravessa.

Samarcanda é uma história de cultura, tempo e buscas diferentes. Permeada pelas guerras, pelos conflitos, por personagens reais e fictícios. Afinal a obra nunca deixou de ser um romance.

E também nunca foi uma caricatura do Oriente Médio. Basta ver as mulheres desse livro: independentes, bem resolvidas, que escrevem e pensam, sendo donas dos seus narizes e de seus corpos inteiros. Mulheres assim existiam nesse recorte de tempo em que o livro foi escrito? Nem o narrador do livro tem certeza, mas eu quero acreditar que sim.

Numa semana em que a guerra na Ásia mais uma vez se tornou real, nunca fez tanto sentido ler Samarcanda.
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Kimberly30 27/02/2022

Samarcanda
Romances que bebem da fonte histórica tem essa vantagem de desvendar muito mais do que o passado. Constantemente ações no tempo presente nos jogam novamente em um ciclo... Interessante ler esse livro nesse período de conflito entre Rússia e Ucrânia.
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Andrea170 26/02/2022

Magico
Leitura magica que nos leva da Persia medieval ao Titanic embalados num manuscrito de poesias de Omar khayyam. Verdadeira viagem histórica.
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Nelise 25/02/2022

Incrível
Na primeira parte do livro, Samarcanda conta a história de Omar Khayamm, poeta, matemático e astrônomo que viveu na Pérsia (atual Irã) entre os séculos XI e XII. Em sua trajetória, escreveu um livro chamado Manuscrito de Samarcanda, onde reuniu seus poemas. Já na segunda parte do livro, nos séculos XVIII e XX, Sr. Lesage, um admirador de Omar Khayamm, recebe a a notícia de que o Manuscrito ainda existe e embarca para a Pérsia com o objetivo de encontrá-lo.

A escrita de Amin Maalouf é poética e encantadora. A história, que uni elementos da ficção e da não ficção, gera, sobretudo, um imenso interesse no Oriente, tão complexo e diverso mas ainda tão desconhecido aos ocidentais.
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Daniela Botelho 24/02/2022

Uma joia
O livro tem uma linguagem que vai mudando conforme muda o tempo em que se passa a história. Só isso p mim é de um talento artístico impressionante. A história em si é um mergulho em uma outra cultura, com relatos de diferentes alianças entre os personagens. Adorei o livro e fiquei com vontade de ler outras coisas do autor.
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Flavia 24/02/2022

Samarcanda
O livro retrata em sua primeira parte todos os personagens envolvidos na escrita do manuscrito de Samarcanda.
Depois entra na parte onde ele foi reproduzido já ocidente e uma busca pelos escritos originais.
Em toda a narrativa são detalhados episódios históricos que iam se desenrolando ao longo da vida de inúmeros personagens.
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Jefrodris 24/02/2022

Elos do Oriente de acordo com o Oriente
Com cada leitor/a a sua experiência de leitura. Diria uma viagem... E esta obra versa sobre a história da busca de um livro. O que querem os livros? Propor uma viagem? Por onde? Entre tempos e espaços na terra das mil e uma noites. Por esse caminho, estruturando-se nessa busca, a narrativa provoca o Orientalismo e sugere outros imaginários do Oriente. Agora é o Oriente de acordo com o Oriente: trocas, contatos, tensões entre povos e culturas, tanto dentro como fora, num movimento de elo e sugestão de que é possível viver em harmonia por meio dessa ponte. Um gesto de releitura, uma viagem.
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