Iracema

Iracema José de Alencar
José de Alencar




Resenhas - Iracema


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Lena ;) 25/01/2023

Tinha visto falarem mal desse livro mas quis tentar ler pro caso de gostar. Definitivamente sou mais Pocahontas
LarissaDa'Neer 29/01/2023minha estante
vc é besta




Lari 20/08/2022

quase não entendi, mas acho que entendi alguma coisa
Nossa, muito feliz em ter conhecido essa história. A edição da Panda books é incrível, só consegui entender um pouco por causa dos comentários. Como a historia veio de um poema, entendo o pq foi escrito cheio de metáforas, mas atrapalha demais a fluidez do livro. No final, é uma boa história, mas sem uma edição comentada acho difícil gostar/entender.
PS. O final me deixou muito triste ?
Lari 20/08/2022minha estante
Uma observação: Nem preciso dizer que, se tratando de um clássico, o livro é completamente datado e traz muitos problemas.




tw.ale 22/04/2023

é a mãe do Ceará? é.
mas a coitada tem o mesmo problema da Pocahontas, as duas são palmiteiras e cadelas de colonizador.
lilmxr 24/04/2023minha estante
mds a coitada da iracema?




clara950 07/03/2023

Eu entendo todo a questão histórias do livro, e os preconceitos da época em que ele foi escrito, e eu tentava me lembrar disso toda vez que lia algo absurdo
Beatriz 09/03/2023minha estante
Estou assim




Astérix 18/06/2023

É um bom livro apesar de ser bem machista por sempre abordar a virgindade de Iracema como uma de suas únicas qualidades que tornam ela uma boa mulher
Ronildo Abijaude 20/07/2023minha estante
Entendo que a virgindade de Iracema é mais uma obrigação, por que ela tem um papel especial na tribo




Monique 26/01/2023

Tudo passa sobre a terra.
Estou com um pouco de dificuldade para avaliar essa obra, pois ela vai contra tudo o que eu prezo em um livro. O ponto que é mais complicado para mim é a complexidade da linguagem, o que eu odeio, mas eu não posso deixar de comentar que é um fato inegável que é uma obra muito boa e muito interessante de ser lida.
juliasena 28/01/2023minha estante
tb achei meio difícil mas oq facilitou um pouco foi a comparação com as coisas da natureza




Marcelo_acs 02/06/2022

Resenha crítica
Iracema, é livro produzido por José de Alencar em 1865, tem o seu gênero romântico indianista com traços históricos. Este livro trabalha uma temática instigante, que é a formação do nosso povo, o povo brasileiro, essa temática tem sua narrativa alegórica, ou seja, uma narrativa que defende a ideia de que o povo brasileiro surgiu a partir da mistura entre brancos europeus e indígenas nativos.
A história deste livro se passa no Ceará, no século XVII, tem sua linguagem padrão tradicional com expressões indianistas e ritmo poético que perdura o livro inteiro. A idealização da mulher e principalmente da mulher indígena neste livro é evidente, isso que trás o gênero romance indianista e por outro lado, o fato de alguns personagens do livro terem sido figuras históricas reais, como o Martim, marido de Iracema no livro, que foi Martim Soares Moreno na vida real, um colonizador português que viveu entre os indígenas pitiguaras, evidência referências históricas no livro. Além de que Iracema, a indígena nativa brasileira, é um anagrama da palavra "América", e Marim o seu marido, o homem que segundo o livro a "descobriu", um colonizador português, já podemos perceber o que isso significa, concordam?
Por tanto, apesar do livro conter significados que eu não concordo, confesso que a história de amor de Iracema e Martim me prendeu a atenção e até me emocionou, é um ótimo livro, principalmente se você consegue analisar as referências históricas por trás dele.
Bruno 03/06/2022minha estante
Resenha nota 10 ;D




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meschiffler 10/10/2023minha estante
ufa, nem vou ler




Mylena.Paula 25/11/2023

Chato e colonizador
Nem eu que sou uma grande defensora da leitura de clássicos aguentei esse livro... linguagem chata, visão romantizada da colonização e uma grande balela romântica entre o indígena e o branco... mas como é clássico, é importante a leitura
JP_Felix 18/12/2023minha estante
Eu sou completamente contra passar a mão na cabeça de uma obra pq ela é importante. P mim a obra tem q se sustentar com as próprias pernas, justamente por ser um clássico é q p mim tem q ter um padrão de qualidade mais alto q o comum




soyumve 20/12/2023

Iracema
Um livro romantico e nacionalista sobre um amor entre uma indígena e um homem branco. Foi um livro bem mais ou menos, mas lendo ele eu tive vontade de ler Macunaíma.
paulaleblanc 29/02/2024minha estante
Macunaíma é simplesmente a obra mais bizarra existente




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Ana Bernhard 20/02/2024minha estante
e entregou crítica literária




Manoel 13/07/2023

Recomendo ler um resumo ou áudio book
Foi meu primeiro livro de José de Alencar e me atraiu o fato de ser a respeito de indígenas e se passar no nordeste. Um bom livro, mas eu não recomendo pra quem vai começar a ler Alencar ou clássicos em si. É recheado de descrições das paisagens e do ambientes onde a história se passa, o que acaba deixando alguns capítulos mais extensos do que o necessário e tornando o livro maçante. É baseado na ideia de um contato pacífico e até de amizade entre os indígenas e os europeus, o que foge totalmente da realidade. Foi uma leitura que eu não me arrependo, mas que eu tive que me esforçar pra continuar e terminar, vou buscar ler outras obras do autor afim de formar uma opinião mais concreta.
Ellie 19/07/2023minha estante
Exatamente o que me incomodou. Acho que ele usou muito de metáforas e uma escrita muito poética de coisas que não precisavam disso, aí fica cansativo e forçado. Até na nota do autor, nos agradecimentos, ele usa isso, não é direto no que ele quer dizer.




Luísa 09/04/2022

Não vale a experiência
Honestamente, a única parte boa desse livro é a estética da escrita, que é realmente bonita, só não achei mais enfadonho pq ficou alá Pocahontas. O livro é tão problemático, principalmente por ter sido escrito na fase indianista, que exalta o homem branco colonizador como bonzinho, racional, passa a ideia romantizada do colonialismo e etc. Se vc quer se aventurar pelos clássicos brasileiros com certeza tem outros muito melhores
Avner 10/04/2022minha estante
???




Rafaella 30/01/2010

A virgem dos lábios de mel
"Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte,
nasceu Iracema.
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos
mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de
palmeira."

Assim começa a lenda do Ceará e eu nunca esquecerei estas palavras. Todos parecem abominar a prosa poética e descritiva de José de Alencar e, infelizmente, o preconceito contra a obra já está disseminado entre o povo brasileiro. 'Iracema' é um livro característico do Romantismo brasileiro, com a busca de uma identidade nacional e a idealização dos personagens.

Deixo aqui a crítica do mestre Machado de Assis: “Tal é o livro do Sr. José de Alencar, fruto do estudo e da meditação, escrito com sentimento e consciência… Há de viver este livro, tem em si as forças que resistem ao tempo, e dão plena fiança do futuro…Espera-se dele outros poemas em prosa. Poema lhe chamamos a este, sem curar de saber se é antes uma lenda, se um romance: o futuro chamar-lhe-á obra-prima.”
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TrinityOhara 20/11/2010

O raso e o profundo.
Analisar um romance do romantismo brasileiro é algo que requer um cuidado todo especial. Porque não acredito que seus autores eram assim tão ingênuos, e sim, que queriam escrever uma obra inocente, quase ingênua, um quase dever-ser do mundo. No mundo romântico de José de Alencar e "Iracema", o branco fala a língua do índio que fala a língua do outro índio. Uma língua que é, em si, a razão do próprio livro, como o confessa o autor na carta ao Dr. Jaguaribe que fecha a primeira edição.

Mas até a própria língua é, de certa forma, idealizada. Não que seja falsa, não o é: o autor tomou o cuidado de pesquisá-la e transmiti-la o mais leve e belamente possível. É falsa na medida em que não tem o poder mágico de tornar o mundo mais belo como José de Alencar parece querer que assim o vejamos. Como se o carmim do pau-brasil fosse mais de um vermelho mais vivo que o de outro vermelho não tupiniquim. E é falsa também na medida em que sabemos que nem todos os índios falavam o tupi, que nem todos os índios eram amigos e que o bem e o mal não era tão simples como o homem branco o vê.

Por consequência, tudo o mais em "Iracema" é falso e a mensagem precisa ser bem entendida para não cair na óbvia mesmice puritana. É a mensagem verdadeira por detrás da falsidade que, para mim, faz de Iracema um livro extremamente interessante.

Não há amor no romance, muito menos um amor impossível, menos ainda uma luta por esse amor ou um amor pelo qual lutar. Iracema, a índia, se apaixonou pelo guerreiro branco que, por sua vez, foi por ela seduzido (e enganado). Não foi pelo sexo que Iracema traiu o segredo da Jurema, foi por levar ao bosque sagrado um guerreiro, ainda mais estrangeiro. E foi ao ouvir os sonhos do guerreiro sob o efeito da bebida sagrada que consumou essa traição. Por isso, e pela consciência disso, que Iracema morreu. Em português claro, a índia morre ao ver a besteira que fez e cair em profunda tristeza.

Todos os professores sempre me falaram da idealização do indígena no romantismo. Não sei se eu que sou amarga demais ou se eles não leram o mesmo livro que eu, mas eu vi exatamente o contrário. Ainda que se floreie um pouco a hospitalidade indígena e se romantize seus costumes, o único personagem que permanece íntegro do começo ao fim da história é o branco Martim. Ele que recebe por esposa a índia que se aproveitou da viagem astral para a ele se entregar, ele que recusa guerra na terra que o hospedou, ele que abandona a tribo amiga porque a esposa pediu, ele que sai em guerra e ao voltar recebe o filho e enterra a esposa que morreu porque parou de comer. Iracema, posto que mulher, morena e indígena é praticamente retratada como uma vaca caprichosa, com o perdão da palavra. A tribo dela até quase o final do livro, fica por incompreensiva. Poti é retratado praticamente como uma máquina de guerra, e sua tribo, índios de guerrear na praia...

Em resumo: um belo texto, sobre uma bonita história escrita por um homem branco que, muito provavelmente, entendia um pouco de mulheres, mas praticamente nada de índios. Quanto a mim, prefiro Machado.

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