Iracema

Iracema José de Alencar
José de Alencar




Resenhas - Iracema


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Zzeks 05/10/2009

A historia em si é boa, mas a linguagem é pessima, dificil e insuportavel. Levando só em conta a historia por tras da linguagem é bem interessante.
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Mari 24/10/2009

BOOOOOOOOOOOOORING!
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lucas 07/09/2010

Um clássico. Nada mais
"Um clássico é um livro que todos querem ler, e niguém quer ler" Essa frase de Mark Twain define bem Iracema, um livro pesado, que tem um vocabulário rebuscado e um irritante ufanismo. Porém é um livro que todos devem ler, faz parte do processo da leitura de clássicos ler clássicos que podem não ser agradáveis, mas são instrutivos de uma maneira ou de outra
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TrinityOhara 20/11/2010

O raso e o profundo.
Analisar um romance do romantismo brasileiro é algo que requer um cuidado todo especial. Porque não acredito que seus autores eram assim tão ingênuos, e sim, que queriam escrever uma obra inocente, quase ingênua, um quase dever-ser do mundo. No mundo romântico de José de Alencar e "Iracema", o branco fala a língua do índio que fala a língua do outro índio. Uma língua que é, em si, a razão do próprio livro, como o confessa o autor na carta ao Dr. Jaguaribe que fecha a primeira edição.

Mas até a própria língua é, de certa forma, idealizada. Não que seja falsa, não o é: o autor tomou o cuidado de pesquisá-la e transmiti-la o mais leve e belamente possível. É falsa na medida em que não tem o poder mágico de tornar o mundo mais belo como José de Alencar parece querer que assim o vejamos. Como se o carmim do pau-brasil fosse mais de um vermelho mais vivo que o de outro vermelho não tupiniquim. E é falsa também na medida em que sabemos que nem todos os índios falavam o tupi, que nem todos os índios eram amigos e que o bem e o mal não era tão simples como o homem branco o vê.

Por consequência, tudo o mais em "Iracema" é falso e a mensagem precisa ser bem entendida para não cair na óbvia mesmice puritana. É a mensagem verdadeira por detrás da falsidade que, para mim, faz de Iracema um livro extremamente interessante.

Não há amor no romance, muito menos um amor impossível, menos ainda uma luta por esse amor ou um amor pelo qual lutar. Iracema, a índia, se apaixonou pelo guerreiro branco que, por sua vez, foi por ela seduzido (e enganado). Não foi pelo sexo que Iracema traiu o segredo da Jurema, foi por levar ao bosque sagrado um guerreiro, ainda mais estrangeiro. E foi ao ouvir os sonhos do guerreiro sob o efeito da bebida sagrada que consumou essa traição. Por isso, e pela consciência disso, que Iracema morreu. Em português claro, a índia morre ao ver a besteira que fez e cair em profunda tristeza.

Todos os professores sempre me falaram da idealização do indígena no romantismo. Não sei se eu que sou amarga demais ou se eles não leram o mesmo livro que eu, mas eu vi exatamente o contrário. Ainda que se floreie um pouco a hospitalidade indígena e se romantize seus costumes, o único personagem que permanece íntegro do começo ao fim da história é o branco Martim. Ele que recebe por esposa a índia que se aproveitou da viagem astral para a ele se entregar, ele que recusa guerra na terra que o hospedou, ele que abandona a tribo amiga porque a esposa pediu, ele que sai em guerra e ao voltar recebe o filho e enterra a esposa que morreu porque parou de comer. Iracema, posto que mulher, morena e indígena é praticamente retratada como uma vaca caprichosa, com o perdão da palavra. A tribo dela até quase o final do livro, fica por incompreensiva. Poti é retratado praticamente como uma máquina de guerra, e sua tribo, índios de guerrear na praia...

Em resumo: um belo texto, sobre uma bonita história escrita por um homem branco que, muito provavelmente, entendia um pouco de mulheres, mas praticamente nada de índios. Quanto a mim, prefiro Machado.

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Thamyze 01/11/2010

Iracema -Resenha Thamy
O livro é regular ,tive que ler para literatura, praticamente minha mae ,minha tia , quase todos tiveram que ler esse livro.Fala de um romance entre a india e o brano , na época da colonização no Brasil.
Muito bom para quem gosta de literatura, mas nao sou fã destes livros,recomendo para quem quer se dar bem no vestibular cai muito isso,e para quem gosta de saber um pouco mais sobe os costumes da epoca da miscigenação no pais entre o indio e o branco, é um pouco de istória também.

:D

xoxo thamyy
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Lari 19/01/2011

AMERICA
Um enredo fascinante .Dependendo da Edição que você irá ler trará um epílogo e uma nota do autor relatando os fatos histórico que basearam ele nesse romance indianista/nacionalista.A base da nossa miscigenação,com uma visão ainda escravista do autor que exclui o negro de nossa história.
Apresenta uma linguagem poética em prosa nunca vista antes.
Tome só o cuidado de NÃO CONFUDIR A FICÇÃO COM OS FATOS HISTORICOS,que a todo momento gerará duvidas se Iracema existiu!
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Igor Henrique 07/08/2013

A Fantasia Indígena
"Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado. Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas."

Incomparável como obra literária, a obra-prima de José de Alencar apesar da dificuldade inicial na leitura tem o mérito de ser o maior expoente da literatura Indianista. Valendo-se de abundantes terminologias indígenas e grandes descrições comparativas de ambientes e personagens, Alencar nos insere dentro desse ambiente maravilhosamente selvagem, na figura do índio altruísta, que apesar de fantasioso, nos seduz página a página.
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Tatiely 10/08/2013

O único livro de leitura obrigatória que eu li e gostei.
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Aline 17/09/2013

Chato!!!
Li na adolescencia e achei horrivel, então decidi ler 10 anos depois e continuei com a mesma impressão.
Amo jose de Alencar, mas em Iracema ele não me conquistou. Li Iracema por causa de outros romances que li dele, se tivesse lido Iracema primeiro, provavelmente não lerias outros dele.

É a historia de Martin um português e uma india Iracema.
Se apaixonam a primeira vista, Iracema filha do Pajé e um indio chamado Arapuã é apaixonado por ela.
Então a unica solução para Martin e Iracema é a fulga.
Arapuã decide se vingar de Martin, porem ele tem amigos em outra tribo que vão defende - lo. Ai começa uma briga entre tribos.
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dan 30/10/2013

A virgem dos Lábios de Mel - Sem photoshop
Por que ler uma coisa dessas? É o questionamento mais frequente dos estudantes. E alguns deles, e mesmos professores, responde cm desdém: São clássicos da literatura nacional... O que são clássicos? Esmiuçar este assunto seria extremamente ambicioso, e, talvez o resultado não fosse de tudo satisfatório.
Mas de forma clara, rápida, sucinta e objetiva: Clássicos são obras que automaticamente se atualizam, nunca envelhecem. É simples assim. Olhemos Iracema:
Obra de Jose de Alencar publicada em 1865 cm temática do inicio do século XVI. Que trata basicamente do amor proibido. Proibido por quê? (Adentraremos na atualidade da obra) Diferenças culturais. Não posso amar o inimigo do meu povo. O meu deus me extirpará da terra dos viventes. Esses dogmas corrompiam o eu da bela virgem. O sentimento de culpa não foi imposto pelo cristianismo? É; o autor era cristão e também fruto de um amor proibido... Esperem: O amor conhece limites geográficos? Aliás, demarcações geográficas territoriais foi parte das primeiras insanidades criada pelo homem. Depois da cerca; são bárbaros. Como se a raça Humana não fosse única. Lembrando que a genética moderna provou esta unidade. E o rei Salomão nos primórdios da civilização escreveu com maestria: “O amor encobre todas as transgressões, mas a ira excita a contenda.” Cadê o amor da humanidade? Façamos amor e não guerras... Gritavam os descolados na década hype, sonhos frágeis em seus propósitos. Pluralidade. Diversas raças, credos, línguas vivendo harmoniosamente bem. Não é o que queremos? Entretanto quantos de nós relegamos nossos amores pra agradar alguém de nossa estirpe? Zombamos da cultura alheia... Iracema não, sendo respeitada e venerada por seus irmãos e escolhida de seu deus, abriu mão de tudo por um amor. Um branco em terras indígenas. Todo enredo rolava no Ceará, inclusive lugares citados na obra existem; rio Jaguaribe, serra do Ibiapaba, Camocim, Trairi... Hoje o destino turístico mais conhecido da região é Jericoacoara...
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Mica 15/11/2013

Lábios de mel: culturas em perigo
Eis um trecho:
- Estrangeiro, Iracema não pode ser tua serva. É ela que guarda o segredo da jurema e o mistério do sonho. Sua mão fabrica para o Pajé a bebida de Tupã.
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Lara 04/12/2013

Um dos melhores autores brasileiros antigos
Li este livro nos áureos tempos de colégio, assim como outros dos autores clássicos brasileiros, destacando-se "Senhora" do mesmo José de Alencar, autor pelo qual tenho predileção, dentre os nacionais. Os romances de Alencar tem um "gosto" de Brasil...e agrada-me a prosa que este escritor utiliza. Dentre os autores antigos e clássicos nacionais, os romances de Alencar, certamente, estão na lista dos melhores.
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Jossi 29/12/2013

Romance inter-racial, o que na época era raro...
Acho que "Iracema" é um bom livro, mas é claro, é preciso lê-lo por vontade própria, não por imposição. Como muitos aqui disseram, impor um determinado livro aos alunos, nas escolas, é torná-lo odioso. Infelizmente para muitos.

No meu caso, a sorte é que eu sempre fui uma 'rata-de-bibliotecas', que lia com prazer até os textos dos meus livros de escola (ciências, português, inglês, estudos sociais) - e quando a professora chegava na lição quatro, eu já tinha lido o livro inteiro, rs. Só não chegava ao absurdo de ficar "lendo" os livros de matemática, aí já era pedir demais, :D

Assim, quando a professora impôs a leitura de "A Mão e a Luva", na sexta série do ensino fundamental (ou ginasial), eu corri à biblioteca e li, sem franzir o nariz ou resmungar. E não é gostei desse e depois passei para José de Alencar? Até hoje, José de Alecar com seu indianismo é um dos meus autores clássicos brasileiros favoritos.

Para os leitores que reclamam da "enjoativa história de amor", vamos lembrar que, daqui a algumas décadas, muitos livros hoje considerados os 'best' das livrarias e bancas - Cinquenta Tons de Cinza, Trilogias de Nora Roberts, os melosos romances de Nicholas Sparks e Diana Palmer, o famigerado "Crepúsculo" e seus afins... serão considerados "porres românticos", água-com-açúcar de dar náuseas.

Li "Iracema" aos 13 anos e, pasmem, gostei muito. Consegui entender grande parte da linguagem e fiquei fã de nomes com origem indígena! 'Moacir', um nome bastante comum por aqui, passou a ter para mim um simbolismo enternecedor... Fiquei morrendo de pena da pobre moça e a história me fez pensar em outros clássicos (incluindo do cinema), como "Pocahontas" (filmado há pouco e que tem história bem similar), 'Duelo ao Sol' (um faroeste clássico, em que há uma história de amor e drama envolvendo uma filha de mexicanos pobres (quase "indígena" na época)e três americanos, todos loucamente apaixonados por ela... e outras histórias, de amores inter-raciais.

O que "dificulta" a leitura modernamente, é o excesso de metáforas e figuras de linguagem. Frases longas, excesso de adjetivos e muitos blablablas que, na época de Alencar eram não só importantes, mas indispensáveis ao bom escritor...

Mas a história em si é bela, comovente e dramática. A linguagem poética é exagerada, mas se levarmos em conta a época em que foi escrita, podemos relevar.



site: iracema, virgem, josé de alencar, romantismo, índios
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@fabio_entre.livros 03/01/2014

IRACEMA: Um romance poético
Extraído do blog "Metamorfose da Leitura"

Obra-prima de José de Alencar, correspondente à vertente indianista do Romantismo brasileiro, “Iracema” é, com certeza, um dos romances mais populares do nosso país. Na obra, o leitor se depara com o vigor narrativo alencariano sob uma perspectiva estruturalmente bem construída, na qual o autor entrelaça o fictício relacionamento amoroso da protagonista indígena Iracema, (a “virgem dos lábios de mel”) e o “branco” Martim, acrescendo a isto uma intensa pesquisa histórica, notável na própria tessitura do livro, que evidencia aspectos “reais”, como as referências constantes à colonização brasileira, sobretudo às lutas por conquista de terras nordestinas.
Um aspecto peculiar de “Iracema” é a sua linguagem extremamente elaborada, não apenas pelo rebuscamento característico de Alencar e, genericamente, do próprio período literário, mas no que se refere aos mecanismos linguísticos adotados pelo autor de maneira impressionante e não tão presente em suas outras obras (mesmo as demais indianistas “O Guarani” e “Ubirajara”). Alencar concilia a prosa do Romantismo com uma fluência poética rara, elevando o livro a um patamar superior ao de mero romance e já anunciando que é um autor visionário: em “Iracema”, ele escreve como se estivesse criando um poema lírico em prosa, demonstrando que é possível transpor o limite de que a prosa deve ser “organizada”, enquanto a poesia se permite maiores “liberdades” nos versos. Assim, ler “Iracema” é como contemplar um belo poema escrito com toda a idealização e lirismo pertinentes, por exemplo, à poesia de Gonçalves Dias; porém, a obra de Alencar consegue se adequar à prosa de maneira exemplar, constituindo um grandioso romance (apesar de sua brevidade em páginas). Outro elemento interessante, ainda referente à linguagem do livro, é a “indigenização” do vocabulário: Alencar teve o cuidadoso esforço de promover uma pesquisa acerca da linguagem indígena, crivando o romance de palavras e termos vernáculos, o que confere à obra uma maior nacionalização e verossimilhança na narração, ao mesmo tempo em que procura se distanciar de estrangeirismos.
Alguns leitores podem, contudo, encontrar certas dificuldades na leitura de “Iracema”, sobretudo aqueles que não têm muito contato com a literatura clássica, ou os que estão mais adaptados a livros cuja linguagem seja contemporânea. Na verdade, isto é bastante compreensível, uma vez que a leitura deste livro requer atenção redobrada até mesmo de quem está acostumado com as obras do período romântico. Duas observações podem ser de grande ajuda nestes casos: dar preferência às edições que possuam notas explicativas (as que contêm notas do próprio autor) e, a principal orientação, que chega a ser um clichê sem tamanho: ler por vontade própria e por iniciativa em querer conhecer o livro, não por pressão ou às pressas. No primeiro caso, a leitura será infinitamente recompensadora; no segundo, pode ser um ato desagradável e incompreensível – como, aliás, ocorre com qualquer outro livro, seja ele clássico ou não.


site: http://metamorfosedaleitura.blogspot.com.br/
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