lele cavalheiro 02/03/2024
Então o que dizem sobre o livro é verdade
O começo do livro é beeeem chato e arrastado e pra ser sincera eu só consegui ficar envolvida na história quando o torneio Tribruxo começou, o que foi lá pelas páginas 250, então foi uma caminhada de muito esforço até lá kkkkkkkk Foi difícil me manter concentrada 100% na leitura por causa do vocabulário complexo e talvez isso (a enorme quantidade de descrições rebuscadas) e o começo do livro tivessem interferido na minha nota se não fossem os acontecimentos futuros da história.
Sei que, pra começo de conversa, o coitado do Harry nem deveria ter participado do torneio, mas eu fiquei o livro todo esperando que ele fosse conseguir resolver alguma tarefa (ou pelo menos parte dela) sozinho, porque ele é inteligente e um bruxo muito talentoso, mas ver que ele ficou totalmente dependente de ajuda de terceiros foi um tanto decepcionante, admito. Eu fiquei ?? quando até a Murta precisou ir no lago contar pro Harry em que direção ele deveria ir, sério. Em contraponto com a lerdeza dele, eu senti que nesse livro Harry amadureceu muito mais e o humor sarcástico dele sem dúvidas também cresceu muito, o que me rendeu muitas risadas.
“– É, verdade, sim – Harry viu-se gritando, ao se virar no corredor, já cheio. – Morri de chorar pela morte da minha mamãezinha, e estou indo chorar um pouco mais…” sendo sincera?? EU ME RACHEI DE RIR (sem contar com ele xingando a mãe do Draco também)
Gostei muito de ver a Mione defender a liberdade dos elfos domésticos com unhas e dentes, mesmo vendo que eles não querem nada disso, mas mostrou muito do caráter dela. E gostei do fato de que as cenas em que ela se mostra mais sensível e frágil no filme não existem no livro (tipo quando ela e o Rony brigam no baile). Não sei, senti que nesse livro ela parecia mais forte, bem mais segura de si, mais solta. E o Rony, sinceramente, parece que ele ficou mais chato, mais mal humorado e resmungão que o normal… Poréemmm, é nesse livro que fica MUITO ÓBVIO que os 2 se gostam, aquele ciuminho do Rony e da Mione, sério, é muito fofo.
O pobi do Hagrid parece não ter nenhum dia de paz em Hogwarts né? Todo ano alguém querendo acabar com o emprego e a vida do coitado KKKKKKKKKK
Isso me lembra de mencionar a Rita Skeeter. Ôoo mulherzinha INTRAGÁVEL de ruim, ridícula, chata, pentelha, !@#$... Adorei o Harry ter xingado ela de v@c@ também, e ter descoberto que ela é um animago clandestino fez meu cérebro explodir um pouquinho, gostei bastante.
Agora falando sobre o final… eu chorei demais. Chorei o que eu não chorei no filme. Quando o Voldemort ressurge, ele parece bem mais assustador nos livros. Na verdade, toda a atmosfera parece ser mais assustadora, o Harry preso, amordaçado e muito machucado, o Rabicho com a mão amputada se corroendo de dor, o sadismo e a maldade do Voldemort, a ambientação do cemitério, o duelo, TUDO, tudo é muito melhor do que no filme. Chorei quando o Cedrico e os pais do Harry apareceram, quando a sra. Weasley abraçou o Harry como se fosse a mãe dele…
E aquele discurso do Dumbledore em homenagem ao Cedrico? PQP, que velhote sábio. Como diz o Hagrid: Grande homem o Dumbledore... grande homem…
“Amortecer a dor por algum tempo apenas a tornará pior quando você finalmente a sentir.”
Então o que dizem sobre o livro é verdade. Mesmo começando num ritmo extremamente arrastado (na minha opinião), ele se torna incrível e sombrio, traz a virada de chave na saga para uma atmosfera muito mais tenebrosa com a volta do Lorde das Trevas. Agora parece que vou precisar preparar as lágrimas para os próximos…
Lembrem-se de Cedrico Diggory.
ps.: fiquei num ódio daquele Fudge que não tava escrito, espero que ele tenha o que merece depois do que fez >:@