fl.gil 11/04/2020
A bibliotecária de Auschwitz
Este é um romance baseado numa história real, a obra trata das crueldades que o ser humano é capaz de fazer, mas trata, principalmente, de como a esperança e a força de vontade supera qualquer perigo, por maior que ele seja.
Mesmo num lugar tão desolador, um corajoso judeu alemão, Alfred Hirsch, convenceu a alta direção de Auschwitz a instalar no campo familiar um bloco aonde as crianças pudessem passar o tempo, explicando-lhes que assim seus pais poderiam trabalhar melhor. Assim se constituiu o bloco 31. O que os alemães não sabiam era que o bloco 31 na verdade era uma escola. Ali se amontoavam mais de 500 crianças, que se reuniam todos os dias para assistir aulas. A principal questão-problema era como dar aulas a mais de 500 crianças sem livros? Pensando nisso que Hirsch consegue uma pequena quantia de livros, constituindo assim, uma biblioteca.
Se já se mostrava uma ideia descabida dar aulas num campo de concentração, ter livros era algo totalmente insano e perigoso. Livros são perigosos, eles fazem pensar. Se apenas um livro fosse encontrado, todo o plano de Alfred Hirsch iria por agua abaixo, o bloco seria fechado e todos os envolvidos naquela façanha pagariam com o preço da vida.
Para se ter uma biblioteca é necessário que exista um bibliotecário, nesse caso, uma bibliotecária. A responsável por tarefa tão perigosa se chama Dita Adlerova, umaa garota de apenas 14 anos, que deveria distribuir e guardar os 8 livros em um lugar diferente ao término de cada aula, e jamais deixar que a pegassem com os livros. Dita não deveria deixar que esses livros jamais fossem encontrados, seria o fim de tudo. Neste bloco, no lugar de tristeza e cansaço, sob um curto período de tempo, era devolvida às crianças sua infância, e a outras, era dada a experiência de ser criança pela primeira vez.