tayna.hiroko 28/05/2020
Mais que um médico, um humanitário
Foi um choque de realidade para mim. Percebi o quanto vivo numa bolha social de uma jovem classe média.
Ao percorrer os espaços da Casa de Detenção, a qual Drauzio ofereceu trabalho voluntário como médico, adentramos a realidade da ?malandragem?, como o próprio autor nomeia, e cada história contada surpreende, ora pela naturalidade da morte, ora pela barbárie do espaço.
Possibilitou-me conhecer o cárcere de perto e me questiono se essa é a melhor forma de reintegrar o indivíduo marginalizado.
Drauzio se mostra um humanitário por exercer a medicina em um dos espaços mais esquecido da sociedade.