A vegetariana

A vegetariana Han Kang




Resenhas - A Vegetariana


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Aline 31/08/2020

Comecei a ler o livo sem muita expectativa, mas nossa, que livro impactante.
A palavra que encontro para descrever esse livro é desconforto.
O livro é dividido em 3 partes e em todos eles tem umas cenas extremamente desconfortáveis.
Um livro que vale a pena ler e discutir.
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Barbara M Giolo 02/09/2020

Yeong parece ser a personagem mais sã de nossa sociedade desorientada
Estou enrolando pra fazer a resenha já tem 3 semanas, tá difícil organizar as ideias e reflexões que o texto traz, é muito conteúdo que dá pra tirar. O título é muito pouco e ao mesmo tempo muito sugestivo. A história é contada em 3 capítulos sendo que originalmente cada um era um conto escrito independentemente e que foram adaptados para compor o livro que leva o nome de um deles. Cada um é narrado por uma pessoa diferente e próximo da personagem principal Yeong. Cada conto traz um aspecto muito diferente do outro e diferentes pontos de vista de uma situação complicada que movimenta toda a família.
Yeong decide se tornar vegetariana depois que começa a ter sonhos muito perturbadores sobre carne e que são relatados de forma descontextualizada dentro do primeiro capítulo no meio da narração em primeira pessoa do seu marido. Ninguém dá ouvidos a ela e durante todo o tempo ela é apresentada apenas como alvo de críticas e repressão, muitas vezes até com violência. A situação vai piorando quando ela decide que quer se tornar uma árvore, uma planta e não quer mais se alimentar. Ela então passa a ser taxada de louca e chega a ser internada mais de uma vez, aqui temos a metáfora mais forte pra mim: o desejo de Yeong de se tornar planta pode ter surgido de tanto ser podada pela família e sociedade, ficou louca pois foi tão invadida que mataram sua essência, seu ser e suas vontades. Sua liberdade era tão impossível que decide deixar sua humanidade para trás.
O segundo capítulo tem um conteúdo erótico e o mostra a Yeong de forma mais normal, seu cunhado possui um fetiche em uma mancha de nascença dela e é o único que acaba de lhe concedendo um pouco de liberdade. O final é trágico com os dois sendo taxados por malucos e internados, ela pela segunda vez. Participei de um roda de discussão sobre a leitura desse livro e esse foi o capítulo que trouxe mais desconforto e debate, as sensações foram bem divididas em positivas e negativas. Isto me trouxe uma reflexão muito interessante de como o sexo ainda é um assunto muito tabu na nossa cultura, possuímos muitas amarras ao tradicionalismo nesse aspecto. Fiquei perplexa sobre algumas opiniões expressadas no grupo por pessoas tão jovens quanto eu.
O final não é feliz e o último ato de Yeong parece uma grande intervenção artística e que nos joga numa infindável espiral de reflexões. Não é uma história bonita de ler, a autora aborda muitas verdades difíceis de engolir de maneira bastante crua e por fim eu acabei amando o livro. A leitura é fácil e fluída, ele te prende de tal maneira que eu não conseguia parar de ler até terminar um capítulo. Por fim a história me deixou pensando que nossa personagem é julgada passivamente o tempo todo pelas pessoas consideradas normais nos padrões sociais mas que no fundo eram todas infelizes com vidas muito vazias e superficiais. Pessoas sem liberdade de ser. Yeong apesar de ser pintada como insana segue uma linha de raciocínio muito mais lógica para mim do qualquer outro personagem, enxerguei uma mulher buscando sua empoderação. Um livro perfeito em todas as milhares de críticas que faz a nossa sociedade atual, em sua forma de chocar e impactar o leitor e na sua construção muito irônica. O conteúdo é tamanho que é difícil de organizar as ideias. Recomendo muito mas digo que é preciso ir de mente aberta. Virei fã da autora com certeza.


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Lucas Lima 03/09/2020

original
indicação de um amigo que você confia e sabe que tem um bom gosto é melhor. esse livro te deixa intrigado do começo ao fim. mostra a confusão e tensão de maneira muito clara. original asian style. parecia que eu estava assistindo a um filme numa sala de cinema cult.
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Elidia 05/09/2020

A linha tênue entre loucura e sanidade
PARA TUDO E VAI LER A VEGETARIANA da editora @todavialivros, romance escrito pela coreana Han Kang, tradução Jae Hyung Woo

ESSE LIVRO PODE CONTER GATILHOS!

Em uma dessas promoções de e-book me deparei com a sinopse de “A vegetariana”, me interessei, comecei a ler pela tal curiosidade que a sinopse me proporcionou, e me conectando com sua personagem acabei lendo o livro inteiro – curto, visceral e intenso em um dia, o mais difícil foi conseguir alguém que tivesse lido essa obra pra compartilhar todas as reflexões que esse livro causou em mim.

Eu tive um sonho”, diz Yeonghye, e desse sonho de sangue e escuros bosques nasce uma recusa vista como radical: deixar de comer, cozinhar e servir carne. É o primeiro estágio de um desapego em três atos, um caminho muito particular de transcendência destrutiva que parece infectar todos aqueles que estão próximos da protagonista. A vegetariana conta a história dessa mulher comum que, pela simples decisão de não comer mais carne, transforma uma vida aparentemente sem maiores atrativos em um pesadelo perturbador e transgressivo. Narrado a três vozes, o romance apresenta o distanciamento progressivo da condição humana de uma mulher que decidiu deixar de ser aquilo que marido e família a pressionaram a ser a vida inteira.

Com uma escrita que consagra a autora entre o terror poético, cru, regado a insanidade em poucas palavras. A linha tênue entre sanidade e loucura do óptica do cotidiano social em que vivemos, Yeong para de comer carne, toda noite tem pesadelos, aos poucos não se sente mais a vontade com seu marido, e nessa recusa, ,busca de fato, se afastar na natureza animalesca da violência humana, a reação da família autoritária é de mais violência e autoritarismo, preparem-se para cenas chocantes e fortes!

Em 176 páginas, tantas, mas tantas camadas, não tem lado certo ou errado, é tudo tão humano, onírico, sonoro, a busca pela paz em simplesmente não aceitar mais toda violência sofrida, descaso a sua volta, o entendimento do desistir, resistindo à vida encarceradora de sujeito do sexo feminino e o silêncio do aceite aos leitores – existiria de fato a inocência?

Ficaria meses escrevendo sobre todos tabus da originalidade desse livro, explora temas como o controle social do corpo, a degradação provocada pela luxúria, as intersecções de erotismo e violência, consumo ético na atualidade, comunicação, como falhamos como sociedade...
Você, já leu? Me conta!!!

site: https://www.instagram.com/1paginapordia
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Stefannye 06/09/2020

Totalmente fora do usual
Diria que é uma leitura para um nicho bem específico ou você irá amar ou irá odiar, a narrativa me surpreendeu, me tirando da minha bolha literária por um tempinho, com algo tão diferente.
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Fabi 09/09/2020

Não é lá dos mais fáceis...
Não sei se é por falta de conhecimento sobre a cultura coreana ou consumir poucas coisas deste país, mas este foi um dos livros mais esquisitos que já li.
É difícil classificá-lo como bom ou ruim, porque acho que ele não é nem um, nem outro.

Quem quiser ler, peço para que mergulhe na escuridão e comece sem procurar muito sobre a história (se possível). Só vai. Pois assim, você não é induzido a interpretações de terceiros e pode criar as suas próprias. Um livro que da margem para várias interpretações (ou não).
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Vexvee 09/09/2020

Desobediência civil? Loucura? Doença?
Depende da maneira que queira ver. A violência se manifesta em tantas formas diferentes. O que parece ser uma história de uma mulher poderosa que finalmente resolver gritar e usar sua voz para dizer não, logo vai assumindo contornos muito mais complexos e delicados.
"Eu acredito que os humanos deveriam virar plantas"
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Lucas.Mello 12/09/2020

Interessante
É um livro diferente de todos que ja li.

A história é bem densa e pesada mas acho uma leitura valida, interessante...gera algumas reflexões.

Livro curto, leitura rapida.
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bea 13/09/2020

Interessante
Diferente de qualquer outro livro que já tenha lido. Uma leitura rápida e intensa.
Difícil por em palavras o que eu achei.
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Bia Ponti 14/09/2020

Perturbador.
Por mais que eu tenha gostado da leitura desse livro, acho que entrei com muita expectativa. Me senti desconfortável em varias partes e isso é ótimo já que foi o intuito da autora, mas em algumas partes senti que algumas coisas não tinham necessidade de estar ali.
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Vivian Ramos 21/09/2020

Um livro intenso e bem escrito, que oferece diversas perspectivas de análise do mesmo problema. É interessante observar como cada personagem é único e vivencia a história de forma diferente. O questionamento que fica, é justamente se há um ponto de vista ?correto?, ou, melhor, que se encaixa no que chamam de ?normalidade?. No final, é notável que a autora se esforçou para deixar essa dúvida e, até mesmo, respondê-la: de forma negativa...
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Alexandre Melo @livroegeek 22/09/2020

Valeu a leitura
A narrativa de A Vegetariana é curta, mas visceral e perturbadora. Fiquei o tempo todo esperando o pior, pois as situações vão em um vórtice ascendente entre perturbações psicológicas e desejos sexuais obscuros, em que não sabemos o que mais esperar dos personagens desta família, formada diga-se de passagem, por homens medíocres. Yeonghye, a protagonista, de certa forma vai sofrendo um espécie de "desumanização" enquanto vive um misto de vigilância, esquizofrenia e violência durante a história. O final foi talvez a estrela que faltou na avaliação do livro... abrupto. Mas ao mesmo tempo, ao concluir a leitura, ela ficou martelando na mente, e esse sentimento é impagável quando se trata de literatura. Adoro.
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Y a s 22/09/2020

A vegetariana
Orgánico. Direto, descritivo e meio doido, eu não tenho certeza se captei a mensagem do livro só sei que gostei da escrita crua, quero mais livros do autor e mais livros na atmosfera asiática
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