Pulp

Pulp Charles Bukowski




Resenhas - Pulp


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allanzanetti 26/03/2017

Leitura prazerosa
"Pulp" é bastante divertido, com o cativante detetive Nick Belane se envolvendo em casos inusitados e lidando com eles de maneira peculiar, utilizando uma linguagem um tanto cômica. As personagens não são menos inusitadas, haja vista que tem uma Dona Morte bonitona e até mesmo alienígenas na história. Bukowski se despediu em grande estilo com o livro e, se existir alguma justiça, encontrou o seu Pardal Vermelho também.
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albert4 01/01/2017

Belane é o único detetive possível. Sherlock Holmes é pra quem tem mente fértil.
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Thomas 17/07/2015

Em seu último romance, Bukowski faz uma homenagem às histórias policiais das antigas revistas de polpa. Perfeita homenagem! "Pulp" tem tudo que um romance "noir" precisa: um detetive malandro e imoral, homens perigosos e mulheres sedutoras, entre outras coisas. Um dos melhores romances que o velho safado escreveu. Entre uma ida ao hipódromo e um copo de vodca, acompanhamos Nick Belane tentando resolver casos que podem parecer impossívels. No entanto, nada é impossível em "Pulp", onde há alienígenas, escritores que se recusam a morrer e até a própria morte, que, aliás, está bem gostosa.

"Pulp" está ao nível de grande romances do "noir", como "O falcão maltês", de Hammett, e "O longo adeus", de Chandler.
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Gabriel Failde 07/04/2015

Sou fã declarado de Charles Bukowski. Dos considerados “escritores malditos”, é de longe o que mais me agrada. Talvez seja por isso que senti um vazio ao ler a última publicação do velho Buk. Como todas as outras, ela é brilhante em seu modo de ser coloquial, desestruturada e marginal. O livro, inteiramente dedicado à subliteratura, é uma reflexão sobre o fim da vida. Na obra, Bukowski conta a história de Nick Belane, que poderia ser mais um entre tantos outros detetives miseráveis e de segunda classe que perambulam pelas ruas de Los Angeles. Entre uma bebida e outra, Belane entra em missões confusas e “impossíveis” que ultrapassam o limite da imaginação. Banhado pela incerteza e a mesmice cotidiana, ele encontra desde mulheres inacreditáveis a seres de outro mundo. Bukowski morreu em 1994, aos 73 anos, pouco tempo após publicar “Pulp”. Coincidência ou não, uma das personagens principais de "Pulp" é uma mulher incrivelmente linda e persuasiva, chamada de “Dona Morte”. Como diz na contra capa do livro “tomara que a morte estivesse linda, gostosa e sexy – como está nessa história – quando encontrou o velho Buk poucos meses depois de ter posto o ponto final nesta pequena obra-prima”.
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Luciano Luíz 10/10/2014

PULP foi a última jornada do velho BUK.
Uma aventura de detetive com o melhor do humor desse escritor que produziu uma das melhores obras da literatura norte-americana de todos os tempos.
Aqui você vai encontrar alienígenas, situações de corrupção, violência física, verbal e emocional. Foi uma despedida em grande estilo.
Apesar de ter produzido apenas seis romances, alguns livros de contos e crônicas, uma quantidade enorme de livros de poesia fazem a obra não parecer ter fim. Mas só é uma pena que com relação aos poemas, pouco tenhamos disponível aqui no Brasil.
PULP não é uma despedida, mas um começo viciante caso você jamais tenha lido nada do velho safado que escrevia melhor que qualquer outro, colocando a realidade (e muita fantasia) de um jeito que muitos outros autores tentaram imitar, mas nunca conseguiram se igualar.

Nota: 10

L. L. Santos
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SG1 11/05/2014

Uma história sem história...
Este é o primeiro livro que leio de Bukowski. Não desistirei, mas se o próximo que eu ler tiver o mesmo estilo que este, será difícil (pra não dizer impossível) de eu ler o terceiro.

Não há dúvidas de que a irreverência de Bukowski não tem limites e que as risadas são imperiosas com a leitura deste livro. Contudo, o que mais me incomodou foi a falta de história. Ok, ok, muitos podem me dizer que há história, afinal de contas Nick Belane é, na sua própria concepção, o melhor detetive de L.A., mas seus casos são sem pé nem cabeça e isso me irritou um pouco.

Não tive nada contra Nick Belane, pelo contrário, fiquei curiosa pelo fato dele achar as mulheres tão gostosas e, ao mesmo tempo, recusar-se a transar com elas. Acho que três casamentos arruinados acabaram com o tesão dele.

Bom, não achei o livro propriamente ruim, até mesmo porque dei três estrelas para ele, porém não o leria de novo, nem pelas boas rizadas.

É um livro que não possui uma história que te prende. Na verdade, ao meu ver, o que prende é a curiosidade da próxima besteira que será dita. Nick Belane filosofava umas coisas bens verdadeiras de vez em quando, tipo essa, que eu gostei:

"Esperamos e esperamos. Todos nós. Não saberia o analista que a espera é uma das coisas que faziam as pessoas ficarem loucas? Esperavam para viver, esperavam para morrer. Esperavam para comprar papel higiênico. Esperavam na fila para pegar dinheiro. E se não tinham dinheiro, precisavam esperar em filas mais longas. A gente tinha de esperar para dormir, e esperar para acordar. Tinha de esperar para se casar, e para se divorciar. Esperar pela chuva e esperar pelo sol. Esperar para comer e esperar para comer de novo. A gente tinha de esperar na sala de espera do analista com um monte de doidos, e começava a pensar se não estava ficando doido também" (p. 90).

Mas, mesmo com esses pensamentos diferenciados, não consegui entender qual era a do Nick Belane. Talvez, e muito provavelmente, essa era a intenção: ele não tem nada de mais e é o melhor detetive de L.A., na sua concepção, é claro. Na verdade, o que posso dizer, é que senti pena dele muitas vezes, por causa de sua solidão.

Bom, vamos ver o que Bukowski me diz da próxima vez.
Elton Luz 17/12/2019minha estante
É bem isso mesmo. Ler os contos do velho Buk é certamente uma opção mais interessante. Li-os quase todos e também considero Pulp como decepcionante de certo modo.




Evandro 05/05/2014

Pulp
Está é a ultima obra do Bukowski e eu acredito que, enquanto ele escrevia Pulp, ele sabia que ele estaria chegando ao "fim da linha".

O contexto de Pulp gira em torno do detetive, cinquentão, chamado Nick Belane, um homem que se auto-considera o melhor detetive de L.A. Mas nem tudo é confiança neste homem, ele possuí momentos de depressão, reflexões entre ele e a sociedade a sua volta, sobre o fracasso dos relacionamentos conjugais. Ele é um homem solitário, que vai de bar em bar para tomar um "pileque", porém, sempre acaba entrando em confusão.

Existe muito de Bukowski em Nick, porém, acredito que existe muito de Nick dentro de Bukowski. Talvez Nick seja um sonho de Bukowski. Quem sabe? Só encontrando a Dona Morte e o Pardal Vermelho para saber.
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MarcosQz 12/03/2014

Pulp
O livro é cruel, sem rodeios, sem lenga lenga, é direto, cru, sarcástico, e Belane é o tipo incomum de homem, o tipo vulgar que chega a ser sexy, sim, na minha opinião é.
O livro é bem fantasioso e chega a ser mesmo bem pulp, o título é uma verdadeira dica sobre todo o livro, mas estamos falando de Bukowski, mestre da profundidade vulgar e barata.
E o final? Bem, confesso que ri muito porque não era bem o que esperava, não da forma como foi.
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Ernane 28/02/2014

Pulp o melhor dos romances policias americanos
O velho Bukowski nos deixou uma obra prima dos romances policiais uma verdadeira odisséia marginal. Eu estou falando do livro dos detetives de segunda categoria Pulp esse pequeno romance de quase duzentas paginas é um verdadeiro ensinamento de o que é o mundo na sua maldita essência e o que buscar dele quando se sabe que está perto da morte.
Nick Belane um detetive que não tem o charme de Marlowe ou o intelecto de Holmes é de longe um dos personagens mais reais que já foram criados no mundo dos romances policias, e por conta disso, ele se torna um romântico, talvez, um solitário na maioria das vezes. Nick Belane um ser humano cansado da vida e do mundo não é um bom detetive poucos batem na porta de seu escritório, mas ele tem uma coisa que poucos detetives têm; um senso de humor lúcido meio ao perigo. Ele vai apostando na vida e nos cavalos como sempre para esquecer de que ele teria que acabar com alguns casos ainda não resolvidos.
Alienígenas, charlatões, uma mulher que trai o marido, portas arrombadas, poucos tiros e muitas mais muitas doses de sarcasmo e pernas cruzadas. Esse livro não se trata de mais um livro que você tem que ler por que é um romance policial que tudo se explica no final, e sim, de algo que te deixa na dúvida se tudo aquilo faz sentido no fim ou se a vida acaba quando uma mulher de nome Dona Morte sussurra no seu ouvido e diz que você conseguiu resolver o caso do Pardal Vermelho. O velho safado já é conhecido por ser cômico em seus livros, mas nesse livro eu garanto que ele fez o melhor final possível para uma velha piada dos romances policias americanos.

site: http://www.diariovapor.blogspot.com.br/
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Alexandre 12/01/2014

o livro mais melancolico do velho
breve sinopse:Nick Belane, o melhor detetive de LA. Ele tem que resolver problemas com um sujeito que driblou a morte. Tem que descobrir se a garota está traindo o marido. Tem que livrar o agente funerário de uma aproveitadora alienígena. Tem que achar o “pardal vermelho” e ainda por cima tem que se livrar de seus credores. Ao sobrar um tempinho, rola algumas apostas no hipódromo! Essa é a vida do protagonista de Bukowski em PULP.
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resenha:Parece que a cada capitulo, o detetive está regredindo invés de resolvendo seus casos. E as soluções surgem quando menos se espera. Algumas vezes por pura sorte ou acaso, de um modo que nem o próprio detetive espera que se resolvam. Assim como as outras narrativas de BUKOWSKI, onde deixa que os personagem tomem suas proprias direções na historia fugindo de qualquer clichê, mesmo quando tenta ser clichê. Isso dá um “humor acido”, como muitos dizem. numa linguagem crua e sem formalidades, este livro apresenta o quotidiano de um detetive que é o alter ego do escritor nos seus últimos meses de vida! Com um final melancólico e inesperado...
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Luiz819 16/12/2013

Saindo do politicamente correto
Para quem já está do saco cheio do politicamente correto esse é o livro ideial. Com bastante humor negro, machismo, perversão, etc.. ou seja, o livro é muito bom e vai garantir boas risadas.
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Audy 09/12/2013

Resenha de Pulp
Foi o último livro do velho safado, publicado em 1994, meses antes dele morrer.

A história é focada no detetive particular Nick Belane, de Los Angeles. Belane não valoriza seu trabalho, é pessimista, com tendencias suicidas, beberrão, gosta de brincar com a morte, é fumante e adora um belo par de pernas. Nick passa a maior parte do tempo em seu escritório ou em bares, arranjando confusões.

A primeira missão do detetive gorducho é pedida pela Dona Morte, a mulher do qual é definição de A Mulher Perfeita para Nick: uma voz sexy - que já o excita desde a primeira troca de palavras -, conjunto físico bonito e o jeito impecável em que sempre aparecia frente à ele. A Dona Morte é um dos personagens mais marcantes do Ao decorrer da história, Nick Belane recebe outras missões não muito bem sucedidas.

Pulp é diferentemente fantástico de todos os livros que eu já li. Começa um pouco confuso e em seguida são abertas os portais para que você sofra as desventuras junto com Nick e ria da sua falta de sorte e incompetência em alguns casos irreais que lhe são pedidos. Li os 51 capítulos que, apesar de pequenos, me prenderam até o final.

Com mulheres, brigas inúteis, bares estranhos, garçons irritantes, palavrões, sexo, alucinações, álcool e casos inusitados, é possível ver o reflexo do velho Busk por trás da história toda e principalmente o seu olhar sobre a vida humana, do qual considera totalmente inútil. É uma história fantástica rondada de personagens marginais, bem do jeito "bukowskiano" de ser. A única crítica que tenho foi do final da história, que deixou à desejar, mas não se pode esperar muito um final feliz dos livros do Charles Bukowski.

É, definitivamente, um livro que eu recomendaria para quem gosta de uma escrita sem muitas delongas. Pulp é direto e sem papas na língua.


Link do download abaixo. xx

site: http://www.4shared.com/office/VV5zV5K-/Pulp_-_Charles_Bukowski_Leia_O.html
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Leonardo 28/01/2013

Pulp, o último romance de Charles Bukowski, completamente a oeste de tudo o que escreveu, foi redigido nos últimos dias de vida deste grande romancista, poeta, boêmio e sonhador.

Uma nova personagem principal, um novo narrador, um novo alter ego do escritor californiano, o super detetive hollywoodesco Nick Belane. Vários casos por resolver, várias personagens marginais, a trilha pela razão de tudo isto, a procura do significado para uma vida preenchida e reduzida a nada a poucos dias do fim.

Como se pressagiasse o futuro, Bukowski cria uma personagem brilhante, central para todo o enredo, a Dona Morte. Esta figura é transversal a todo o romance e aparece precisamente em forma de mulher. Qual femme fatale.

Uma despedida em forma de livro. Um romance noir. Uma comédia “bukowskiana”. O fim é o princípio de tudo.

Romance essencial para quem gosta de ler.
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