Pulp

Pulp Charles Bukowski




Resenhas - Pulp


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Angel 15/01/2013

Pulp é engraçado, você começa a ler achando que Nick Belane não passa de um maluco e no meio da história já se vê enlouquecendo gradativamente junto com ele. É uma mistura de conto sem-pé-nem-cabeça com uma realidade-inventada que no fundo faz um puta sentido se você consegue mergulhar no modo do velho safado de ver o mundo. É o meu segundo Bukowski, que aliás, só vem me surpreendendo.
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Aline 20/12/2012

A melhor novela que eu já li
Puro Bukowski, do jeito que eu gosto. Tenho grande simpatia com o pessimismo literário, Pulp é muito isso, um detetive fracassado, e um final inesperado. Vejo em todo o livro o próprio Charles usando da história para falar de si nas entrelinhas, se colocar em uma personagem que está quase sempre à beira da morte, com um escritor no fim de sua vida.
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Jefferson 14/11/2012

Velho Buko
É impossível ler esse livro e não imaginar o velho Buko rindo enquanto o escrevia. É uma obra prima e passível de arrancar boas gargalhadas. O jeito como o autor descreve a morte, ou melhor, a Dona Morte é muito incrível, pois de qualquer forma iremos encontrar essa mulher de vestido vermelho ou preto, linda, gostosíssima como o livro a descreve (não necessariamente igual como o livro a descreve). Além do mais, todos nós buscamos um "pardal vermelho", uma coisa que não sabemos se existe, mas que nos vai completar de alguma maneira.
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Yury 15/10/2012

Sobre Pulp
Mulheres, brigas, bebidas, alucinações, bebidas, casos bizarros e mais mulheres. Essa é a vida de Belane, um dos melhores detetives de Los Angeles - segundo o próprio. Fim de carreira... cinquenta e tantos anos, cheiro de umidade e sempre acompanhado de seu calibre 32, o detetive ainda é procurado pelos mais estranhos sujeitos querendo resolver casos mais estranhos que os próprios. Ninguém melhor que o sacana do Belane. Afinal, pagando bem, que mal tem?
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Arsenio Meira 28/09/2012

Charles Bukowski, em seu estado mais puro e original. Pulp é reflexo de um estilo deflagrado por Hammett e Chandler. A geração Beat nao se fez de rogada, e deixou seu recado.

Nick Belane é um raro exemplo desse legado. Há os que enxergam Belane com um detetive chinfrim, porém, no retrovisor embaçado de fracassos que se espalham pelo submundo da cidade de Los Angeles, alguns conseguem entender a grandeza desse personagem.
Ulisses 06/02/2016minha estante
Arsenio, grande amigo ! RIP




Ricardo 21/09/2012

O último romance do Bukowski!Algumas resenhas que li desse livro, na verdade, a maioria das resenhas, o descreve como um dos livros mais fracos do Bukowski. Mas não acho isso; ao contrário, depois do Misto Quente, acho esse o melhor livro dele. É, com certeza, dos romances do Velho Safado, o mais diferente, o mais fora do padrão, mas talvez por isso mesmo seja um dos melhores. Não que o jeitão de sempre do Bukowski de escrever não seja formidável, mas é bom o ver percorrer um caminho um pouco diferente do habitual.O final é realmente de partir o coração.
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Super 23/08/2012

pagina17.blogspot.com
[Resenha de minha autoria, para o blog: pagina17.blogspot.com]

Sabe quando você lê a obra certa, para o momento certo da sua vida? Foi mais ou menos isso o que ocorreu com PULP. Não! Calma lá. Não tem nada a ver com bebidas, prostitutas ou corridas de cavalo. Mas isso não é da sua conta, ok?

Prosseguindo...

Esta foi a primeira obra que li de Bukowski, e posso dizer que gostei bastante. Em PULP ele emprega muitos clichês, mas indiscutivelmente trata-se de uma escolha estilística, o próprio nome nos dá a dica. As Pulp Fictions eram revistas baratíssimas, feitas com papel de baixa qualidade, chamado de polpa (ou pulp em inglês). Estas revistas ou livros vendidos em bancas de jornal traziam principalmente histórias de fantasia e ficção científica. Contos rápidos, divertidos e sem nenhuma pretensão literária.

Aqui o autor explorou de forma muito sagaz os lugares-comuns da literatura pulp, principalmente dos romances Noir, estilo que se popularizou no cinema na década de 50. Essencialmente são: filmes em preto e branco, com um detetive particular falido, que é contratado por uma mulher voluptuosa, para investigar o marido adúltero, ele faz suas investigações enquanto narra a própria vida com muitos trocadilhos e ironia. No meio da investigação ele descobre que existe uma trama maior por trás de tudo.

Um dos arquétipos mais recorrentes nas histórias noir é a Femme Fatale, aquela mulher com olhar matador, cujo movimento dos quadris ao andar traçam um desenho sinuoso e hipnótico. Apesar de toda a beleza esta garota é muito perigosa, se envolver com ela é encrenca certa. E que nome mais fabuloso para uma Femme Fatale, que Dona Morte?
Bukowski brinca com outros gêneros literários, da ficção cientifica pop da década de 50, simplório e sem fundamentos científicos ao western fanfarrão e fortuitamente agressivo.

Essa escolha no estilo parece ter irritado bastante a galerinha do: “Eu li Clarisse Lispector com 13 anos de idade”, não entenderam bem a piada. Essa gente bem mimada com literatura de qualidade desde cedo, nunca vai saber o que é ler por diversão.

Mas tudo bem, essa é só a primeira camada do livro, no fundo ela é uma obra carregada de existencialismo. Retratando bem o vazio de ser uma peça que não se encaixa no mundo. E a despeito de toda amargura e podridão, o texto é bem divertido, com uma dose pesada de ironia. Se me permitem a máxima popular: “A gente tem que rir pra não chorar”.
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Tatiane Buendía Mantovani 28/05/2012

Primeira novela que leio do velho safado, até então, tinham sido somente contos. Livro curtinho, li inteiro na espera pelo atendimento médico (tá fiquei umas cinco horas naquele raio de hospital!)
Este tem o clima daqueles filmes noir, de detetives para quem sempre acontecem as coisas mais inusitadas, num ritmo vertiginoso. Nosso querido Nick Bolane deve ser o campeão. Todos os ingredientes do Bukowiski: bebida, femmes fatales (outras nem tanto), cavalinhos, peidos, perseguições a bordo de um Fusca que pede penico ao atingir os 120 km/h, hemorróidas, bares, brigas, absurdos como alienígenas e até a Dona Morte.


"Gente chata da porra. A Terra está cheia deles. Propagando mais gente chata. Um espetáculo de horror. A terra botando chatos pelo ladrão."
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Eloy 04/02/2012

A narrativa de Bukowski é sempre muito boa, mas achei que o final não ficou tão bom como o desenvolvimento. Mesmo assim, o livro conseguiu me prender até o fim.
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Piatã 04/11/2011

Em busca da porra do "Pardal Vermelho"
Simplesmente o "Velho Safado" aplicou uma peça para o seu leitor. Eu fiquei muito puto com o final do livro, principalmente porque o principal protagonista, o detetive particular Nick Belane, não comeu nenhuma mulher, só foi zoado e ainda por cima se fudeu.

Durante a leitura, me pareceu alguns devaneios do Bukowski sobre o seu fim, que estava próximo.
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Gabriel 08/10/2011

Tenho buscado esse livro desde que em um avião voando da Letônia para a Lituânia me recomendaram esse clássico de Bukowski. Comecei então uma busca pelos países aos quais ia passando até que, sem querer, o encontrei em uma barraca de livros a uma quadra de casa.
Bokowski mostra-se extremamente irônico, uma vida deprimente e regada ao álcool. Chama a atenção o fato de mesmo o livro possuindo uma quantidade tão grande de capitulos, em todos, com exceção do ultimo, este descreva algum consumo de bebida.
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Tito 30/08/2011

Nicky Belane, detetive: o elogio da subliteratura.
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Fábio Vermelho 31/07/2011

Livro estranho se comparado aos demais de Bukowski: Dona Morte, alienígenas, Nick Belane, etc. Não que o livro seja ruim, mas se for para ler uma boa história de detetive, prefiro Raymond Chandler.
Mas valeu ter lido pelo fato de ser o último trabalho do velho safado, por ser uma homenagem às revistas pulp e por ser bem diferente dos livros anteriores. Para quem gosta da obra toda de Bukowski, recomendo que leia. Para quem tem interesse em um leve romance noir, recomendo. Para quem quer começar a ler Bukowski, não recomendo - não agora. Deixe Pulp para o final; comece com Misto-Quente, Factótum ou Hollywood, mas é melhor deixar esse mais para o final, talvez.
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pedroxadai 11/06/2011

Pulp - Charles Bukowski
Esse foi o último livro escrito por Bukowski. Publicado em 1994, poucos meses antes da morte do autor. E foi a tentativa de mudar um pouco o estilo dos livros que ele estava acostumado a escrever. Pra começo de conversa: O PERSONAGEM PRINCIPAL NÃO É O Henry Chinaski! O livro fala da vida do detetive particular Nicky Belane. E tenho que admitir, o Bukowski não deveria ter mudado o estilo. Se esse for o seu primeiro livro do Bukowski, você não vai estar lendo a essência do autor. E o estranho é que PULP é o livro do Bukowski no Brasil mais disponível. Sério, já cansei de ver cópias de PULP em supermercados populares aqui em Maceió. Eu até posso entender. Quase não tem sexo, diferente dos outros livros do Bukowski, então, apesar de toda bebedeira, que continua regando esse livro, podemos considerar esse um livro mais “família”(?). Bom, não sei, mas recomendo a começar com outro livro do Bukowski. Outra critica que eu tenho do livro é a mudança brusca de linhas de pensamentos e a repetição de cenários. O livro é todo assim: CLIENTE ESTRANHO – MULHER GOSTOSA LIGADO A AQUELE CLIENTE – BAR. Quem já está acostumado com livros do Bukowski também vai achar estranho que o livro está recheado de ficção cientifica e eventos sobrenaturais. Como a “DONA MORTE”, escritores mortos andando por ai e alienígenas. Resumindo: se você já leu pelo menos uns outros três livros clássicos do Bukowski, passe para Pulp, se não, comece com outro.
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